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Emily B Ribeiro 1* , Lenilson S Santos 1 , Jessica M Carvalho 1 , Janyeliton A Oliveira 1 , Antônio S Júnior 1 , Ramon C Montenegro

ARTIGOORIGINAL | ORIGINALARTICLE

RESUMO

O objetivo do presente estudo foi comparar a água intracelular, água extracelular, água corporal total e conteúdo mineral ósseo de idosas praticantes de ginástica aeróbica (GA) e treinamento de força (TF). Trata- se de uma pesquisa descritiva, comparativa e transversal. Constituída por 32 idosas praticantes de treinamento de força e ginasticas aeróbica residentes da região metropolitana de João Pessoa-PB, com faixa etária de 60 a 70 anos. Foram mesurados os valores referentes à massa magra esquelética, massa magra dos braços, massa magra das pernas, massa magra do tronco, massa livre de gordura, massa de gordura corporal, água intracelular, água extracelular, água corporal total e conteúdo mineral ósseo por meio do Bioimpedanciômetro InBody 720®. Tanto o grupo TF quanto o GA apresentaram resultados semelhantes

para água intracelular (TF- 18,54 ±2,70; GA- 18,31 ±1,68), água extracelular (TF- 11,68 ±1,66; GA- 11,44 ±1,09), conteúdo mineral ósseo (TF- 2,37 ±0,34; GA- 2,34 ±0,26), massa muscular esquelética (TF- 38,75 ±5,57; GA- 38,15 ±3,5) e massa de gordura corporal (TF- 26,78 ±8,02; GA- 25,39 ±5,45). Conclui-se que idosas submetidas ao treinamento de força ou à ginástica aeróbica, apontam uma tendência semelhante na manutenção da composição corporal, água intracelular, água extracelular, agua corporal total e conteúdo mineral ósseo.

Palavras-chave: idosos, composição corporal, treinamento de força, ginástica.

ABSTRACT

The aim of the present study was to compare the intra- and extracellular water, body water and bone mineral content of elderly women practitioners of aerobic gymnastics (AG) and strength training (ST). This was a descriptive, comparative and transversal research. The sample was composed by 32 elderly women practitioners of strength training and aerobic gymnastics, residents of the metropolitan area of João Pessoa- PB and aging between 60 and 70 years. Were assessed the values related to skeletal lean mass, lean body mass, lean leg mass, lean body mass, fat free mass, body fat mass, intra- and extracellular water, total body water and bone mineral content using the InBody Bioimpedanciometer 720®. Both ST and AG showed similar results for intracellular water (TF-18.54 ± 2.70, GA-18.31 ± 1.68), extracellular water (TF-11.68 ± 1.66, GA- 11.44 ± 1.09), bone mineral content (TF-2.37 ± 0.34, GA-2.34 ± 0.26), skeletal muscle mass (TF-38.75 ± 5.57, GA- 38.15 ± 3.5) and body fat mass (TF-26.78 ± 8.02, GA-25.39 ± 5.45). It is concluded that the elderly submitted to strength training or aerobic gymnastics, show a similar trend in the maintenance of body composition, intra- and extracellular water, total body water and bone mineral content.

Keywords: elderly, body composition, strength training, gymnastics.

INTRODUÇÃO

O envelhecimento, como fator fisiológico, traz diversas alterações, dentre elas pode-se destacar o acúmulo de gordura corporal por desequilíbrios

hormonais e, redução de massa magra e conteúdo mineral ósseo (CMO) proveniente da sarcopenia e má nutrição apresentando assim, relação positiva entre a composição corporal e o conteúdo

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mineral ósseo na população idosa (Coin et al., 2001; Bedogni et al., 2006). Essa redução do CMO quando analisados por meio da absorciometria de raios-x de dupla energia (DXA) tem sido associada a fatores de alta relevância em fraturas ósseas de pessoas idosas (Nguyen et al., 2005; Isanejad et al., 2016).

Em idosos os treinamentos de força (TF) e aeróbicos com acompanhamento induzem modificações favoráveis na composição corporal (Almeida & Silva, 2016). No TF as principais alterações estão relacionadas a autonomia, força, massa muscular e conteúdo mineral de forma positiva (Mariano et al., 2013; Nogueira et al., 2009). Já em exercícios aeróbicos, as principais alterações estão relacionadas a composição hídrica, massa de gordura e peso corporal por consumir uma quantidade significativa de calorias, estimulando o metabolismo lipídico (De melo & Giavoni, 2008; Kavouras et al., 2012).

O músculo esquelético contém um grande volume de água, representando até 70% da massa muscular (Mingrone et al., 2001). Estudos observaram a correlação significativa entre a água intracelular (AIC) e extracelular (AEC) com a força muscular dos membros inferiores, e demonstraram a influência hídrica AIC e AEC sobre a força e o desempenho da marcha. Tais fatores resultaram na identificação de sintomas como a diminuição no desempenho da marcha em 22% e o consumo máximo de oxigênio em 10%, além do aumento da frequência cardíaca e diminuição do debito cardíaco (Yamada et al. 2010; Carvalho, T & Mara, L. S., 2013). Além disso, Segundo Jesus et al., (2016) os idosos são mais suscetíveis a desidratação.

A água corporal total (ACT) pode ser medida pela impedância, pois os eletrólitos na água são excelentes condutores de corrente elétrica. Segundo Bedogni et al (2002), o tecido adiposo possui apenas 10% de água, tornando a gordura um mau condutor de corrente elétrica, o oposto ocorre com a massa muscular, possuindo até 73,2% (Medici et al., 2005; Sartorio et al., 2004).

Diversos estudos procuram analisar os índices de água intracelular e extracelular em atletas adolescente e de alto rendimento esportivo. Contudo, poucos estudos procuram comparar os índices de água intracelular e extracelular entre

idosas. Assim o objetivo do presente estudo foi comparar os índices de água intracelular e extracelular e composição corporal em idosas praticantes de ginástica aeróbica e musculação.

MÉTODO

O presente trabalho foi desenvolvido por meio de uma pesquisa descritiva, comparativa e transversal (Thomas; Nelson & Silverman, 2012).

Participantes

A amostra foi constituída por 32 idosas (16 praticantes de ginasticas aeróbica – GA e 16 idosas praticantes de treinamento de força com pesos), com faixa etária entre 60 e 70 anos, residentes da região metropolitana de João Pessoa-PB.

Foram excluídas do processo da pesquisa as idosas que não frequentassem as aulas de ginástica aeróbica ou treinamento de força três vezes por semana, entre 45min e 1h cada aula, há pelo menos 3 meses; não estivessem na faixa etária exigida; não apresentassem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE; não concordassem com os termos de compromisso assumidos com o pesquisador; estivessem em algum tratamento medicamentoso que influenciasse na execução ou interpretação dos testes; ter problemas físicos que impedissem a participação nas avaliações; recusassem a participação do estudo como voluntárias, sem retorno ou vantagem financeira; e não comparecessem no local no dia da coleta dos dados.

O presente trabalho atendeu as normas para a realização de pesquisa em seres humanos, resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, sendo aprovado com o CAAE 49897515.4.0000.5176 e 44731615.0.0000.5176, como também, seguiu as recomendações do Estatuto do Idoso, Lei n° 10741/2003.

Instrumentos e Procedimentos

Os A Estatura foi medida através do Estadiômetro Standard Sanny® - ES 2030, com

campo de uso de 0,80m a 2,20m. Resolução em milímetros e tolerância de + / - 2mm em 2,20m.

A composição corporal foi avaliada por meio do Sistema InBody 720® que utiliza a tecnologia de

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Análise da Impedância Bioelétrica (BIA). Tal instrumento analisou a composição corporal através de uma corrente elétrica muito leve que passou pelo corpo das idosas com método de medição direta segmentar multifrequência, por meio do sistema de eletrodos tetra polar com 8 pontos táteis sendo 2 em cada pé e 2 em cada mão. A medição dos valores de impedância de cada segmento corporal, (braço direito, braço esquerdo, tronco, perna direita e perna esquerda), utilizou as frequências de 1KHz, 5 KHz, 50KHz, 250KHz, 500KHz, 1000KHz. Tal instrumento pode ser utilizado com indivíduos com faixa de idade de 6 a 99 anos e faixa de peso de 10 a 250 Kg. (Gibson et al., 2008).

Foram mensurados à Massa Magra (MM) Esquelética, MM dos Braços, MM das Pernas, MM do Tronco, Massa Livre de Gordura, Massa de Gordura Corporal, AIC, AEC, ACT e CMO por meio do Bioimpedanciômetro InBody 720®, em

idosas praticantes de treinamento de força e ginastica aeróbica.

Antes do teste de bioimpedância, as idosas passaram pelos seguintes procedimentos: realizaram o teste após 4h da última refeição e ingestão de líquidos; utilizaram o banheiro antes do teste para diminuir os volumes de urina e fezes; não realizaram exercícios intensos antes do teste nem nas ultimas 24h antecedentes; permaneceram de pé por cerca de 5min antes do

teste; ficaram descalças e utilizaram para avaliação um Short lycra com top (Gibson et al., 2008).

Análise estatística

Para interpretação e identificação das diferenças entre os subgrupos amostrais utilizou- se a estatística inferencial. A não normalidade foi identificada com o teste de Shapiro Wilk e, posteriormente foi realizada a comparação dos dados por meio do teste de Mann Whitney "U" para duas amostras independentes. Em todos os procedimentos utilizou-se o nível de significância de P<0,05, por meio do Programa Statistical

Package for the Social Science - SPSS®, Versão 20.0.

RESULTADOS

Na tabela 1 são apresentados os dados das variáveis da composição corporal dos grupos de idosas praticantes de TF e de GA.

Apesar dos treinamentos serem considerados concorrentes, os grupos TF e GA apresentaram resultados semelhantes para a massa magra e de gordura, assim como o conteúdo mineral ósseo (P>0,05).

Na composição hídrica também não foram encontradas diferenças significativas (P>0,05), não havendo assim, diferenças significativas para toda a composição corporal, após aplicados treinamentos distintos.

Tabela 1

Dados Analise comparativa (Mann Whitney, "U") da composição corporal de idosos praticantes de musculação e de ginástica aeróbica. Variáveis Praticantes de Musculação (N=16) Praticantes de Ginástica Aeróbica (N=16) Mann Whitney Effect size Média +DP Mín_Máx Média +DP Mín_Máx Idade 65,19 ±2,81 61_69 62,5 ±2,83 60_69 ,010 1,5

Massa Corporal Total (Kg) 67,9 ±12,5 45,6_78,3 65,9 ±7,5 50,2_90,3 ,897 0.203

Estatura (cm) 155,3 ±6,52 144_169 157 ±6,21 141_168 ,239 0.333

Água Intracelular (l) 18,54 ±2,70 13,4_21,4 18,31 ±1,68 13,8_23,1 ,956 0.00 Água Extracelular (l) 11,68 ±1,66 8,5_13,3 11,44 ±1,09 8,6_15 ,809 0.00 Água Corporal Total (l) 30,23 ±4,35 21,9_34,7 29,75 ±2,75 22,4_38,1 ,897 0.316 onteúdo Mineral Ósseo (Kg) 2,37 ±0,34 1,74_2,85 2,34 ±0,26 1,77_3,08 1,000 - MM Esquelética (Kg) 38,75 ±5,57 28,1_44,5 38,15 ±3,5 28,8_48,7 ,926 0.000 ML de Gordura (Kg) 41,11 ±5,90 29,8_47,4 40,5 ±3,75 30,5_51,7 ,897 0.242 MG Corporal (Kg) 26,78 ±8,02 14,7_36,9 25,39 ±5,45 16,6_43,2 ,897 0.149 MM do Braço Direito (Kg) 2,2 ±0,46 1,31_2,6 2,15 ±0,28 1,46_2,99 ,669 - MM do Braço Esquerdo (Kg) 2,18 ±0,45 1,34_2,51 2,13 ±0,28 1,43_2,99 ,669 - MM do Tronco (Kg) 19,07 ±2,94 13,27_21,93 18,93 ±1,91 13,88_24,47 1,000 0.632 MM da Perna Direita (Kg) 6,03 ±1,14 3,98_7,18 5,9 ±0,69 3,97_8,77 ,809 - MM da Perna Esquerda (Kg) 5,95 ±1,15 3,99_9,00 5,88 ±0,71 3,87_7,87 ,897 -

Legendas: MM Esquelética: Massa Magra esquelética; ML de Gordura: Massa Livre de Gordura; MG Corporal: Massa de Gordura Corporal; MM do Braço Direito: Massa Magra do Braço Direito; MM do Braço Esquerdo: Massa Magra do Braço Esquerdo; MM do Tronco: Massa Magra do

Tronco; MM da Perna Direita: Massa Magra da Perna Direita; MM da Perna Esquerda: Massa Magra da Perna Esquerda; (-): tamanho do efeito insignificante.

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DISCUSSÃO

O presente trabalho objetivou comparar a massa de gordura corporal, MM, CMO, AIC, AEC, ACT de idosas praticantes de diferentes modalidades. Isanejad et al. (2016), analisaram a relação dietética de proteínas em 554 mulheres idosas com a densidade mineral óssea (DMO) e CMO os principais achados indicaram que não há uma associação direta com a ingestão de algumas proteínas, pressupondo que a atividade física combinada pode ter a maior relação com as variáveis citadas. O presente estudo não obteve diferenças significativas no CMO nas modalidades de ginástica e musculação, porém não foi analisado as mesmas variáveis em idosas sedentárias onde poderia relaciona-las de igual maneira e verificar a influência da atividade física no CMO.

Souza & Mendes (2013), compararam a composição corporal e aptidão física de 32 idosas divididas em grupo controle, musculação e exercícios aeróbicos em 12 sessões e como resultado não obteve alterações significativas na composição corporal, porém os grupos treinados apresentaram melhores índices quando comparados grupo controle. Theodorou et al. (2016) compararam a composição corporal, força e o perfil lipídico de 60 idosos com doença arterial coronariana divididos em grupo controle, de exercícios aeróbicos, exercícios resistidos e combinados (aeróbicos e resistidos) e para o percentual de gordura os grupos treinados (exceção do grupo controle) obtiveram diminuição significativa em um percentil semelhante ao longo de 4 e 8 meses de treinamento além disso os resultados demonstraram melhores comportamentos no grupo de exercícios combinados.

Chen et al. (2017), em um estudo semelhante, compararam a composição corporal de 60 idosas divididas em quatro grupos (controle, musculação, exercícios aeróbicos e combinados) no período inicial e após 8 e 12 semanas, como resultado, na massa de gordura corporal, os grupos treinados não obtiveram diferenças significativas entre si, porém foi significantemente menor quando comparados ao grupo controle. Corroborando com o presente

estudo onde também não apresentou diferenças significativas entre as modalidades.

Em análise feita por Vaché et al. (1998) em 31 idosas saudáveis por meio de bioimpedância a quantidade média de água extracelular foi de 12,8L, Sergí et al. (2004) encontrou uma média de 13,4L nas idosas saudáveis e os valores mais elevados estiveram relacionados as patologias analisadas. No presente estudo essa mesma variável tem uma média de 11,68L para praticantes de musculação e de 11,44L para praticantes de ginástica aeróbica. Segundo Yamada et al. (2016) o acúmulo de líquidos extracelulares no musculo está relacionada a uma menor qualidade muscular no envelhecimento. Podendo assim relacionar ao treinamento o menor índice dessa variável e considerar mais um benefício dos exercícios físicos.

O presente estudo obteve valores de 30,23L para o grupo TF e 29,75L para o grupo de GA na composição hídrica. O estudo de Ritz e colaboradores (2001), constataram uma redução de 17% na ACT em sujeitos com idades medias de 66 anos (G2), comparados aos de 38 anos (G1), no mesmo estudo, indivíduos com ≥80 anos (G3) obtiveram uma redução da ACT de 28%, sugerindo que a composição hídrica se altera de acordo com idade. A hidratação é um dos fatores mais influenciais na saúde do ser humano, o equilíbrio hídrico e dos eletrólitos são essenciais para o funcionamento dos órgãos, manter o volume sanguíneo, regular a temperatura corporal e auxiliar na contração muscular (Kavouras et al., 2012).

CONCLUSÕES

Conclui-se que idosas submetidas ao treinamento de força e de ginástica aeróbica, apresentam uma tendência semelhante para a manutenção da massa magra, massa gorda, água intracelular, água extracelular, agua corporal total e conteúdo mineral ósseo. Podendo assim ser utilizados em programas de treinamentos para idosos.

Recomenda-se novos estudos com característica longitudinal, avaliações de força e aspectos cardiorrespiratórios a fim de observar distinções na caracterização, para uma melhor

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prescrição de exercícios para o objetivo individual do idoso. Agradecimentos: Nada a declarar Conflito de Interesses: Nada a declarar. Financiamento: Nada a declarar REFERÊNCIAS

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