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5.1.Descrever, quantitativa e qualitativamente, os principais riscos de mercado a que o emissor está exposto, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxas de juros

Os principais fatores de risco a que a Companhia e suas controladas estão expostas refletem aspectos econômico-financeiros. Tais riscos refletem, principalmente, o comportamento de variáveis macroeconômicas, como de juros, bem como as características dos instrumentos financeiros que a Companhia e suas controladas utilizam e as suas contrapartes. A administração dos riscos envolvidos nessas operações é efetuada através de mecanismos do mercado financeiro que minimizam a exposição dos ativos e passivos da companhia, protegendo seu patrimônio.

Riscos relacionados à instabilidade e volatilidade nos mercados financeiros globais: A instabilidade nos mercados financeiros globais poderá afetar materialmente a capacidade da Companhia de acesso ao crédito em condições financeiras aceitáveis. Se a volatilidade do mercado financeiro causar saída de capital e/ou significativas variações cambiais, poderão ocorrer pressões inflacionárias e, por consequência, nossas despesas operacionais, que são em Reais, poderão ser afetadas.

A Companhia considera que não existem riscos inerentes relevantes em relação a: (i) créditos, uma vez que os mesmos estão associados a operações canceláveis, caso não sejam liquidados nos termos contratados, e são pulverizados; e (ii) risco de perdas com sinistros retidos, visto que os valores segurados estão sempre dentro dos limites operacionais determinados pelas normas da SUSEP.

A Companhia não tem por política operar com instrumentos derivativos, dirigindo os seus investimentos e aplicações a instrumentos financeiros de baixo risco, exceto no que se refere às aplicações de renda variável (ações de outras Companhias). Estas são direcionadas às empresas de primeira linha.

Riscos de mercado

A Companhia não possui riscos de mercado relacionados a riscos cambiais, tendo em

5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado

exceção do investimento na controlada Compañia de Seguros Aliança da Bahia Uruguay S.A.

Com relação à taxa de juros, a Companhia tem aplicado em CDB/DI visando a uma melhor remuneração. Apesar da política de investimentos da Companhia ser bastante conservadora, com aplicação em CDB de bancos de primeira linha e em ações de empresas absolutamente sólidas, tais como, Banco Bradesco, Banco do Brasil, Petrobras e Vale, a política de juros tem sido de redução, fazendo com que o investimento em ações oscilasse negativamente. No exercício findo em 31.12.2013 o montante de aplicação atingiu o valor de R$ 86.783.000,00(oitenta e seis milhões setecentos e oitenta e três mil reais).

A Companhia, por força da determinação da SUSEP, diversifica suas aplicações também em títulos de renda variável sujeitos a oscilação de mercado. Em 31.12.2013 o total de aplicações em ações atingiu o valor de R$ 25.725.000,00 (vinte e cinco milhões setecentos e vinte e cinco mil reais). As demais aplicações substanciais são quotas de fundos de investimentos de renda variável não exclusiva, administradas pelo Consórcio DPVAT. Em 31.12.2013 o montante foi de R$ 35.050.000,00 (trinta e cinco milhões e cinquenta mil reais).

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado

5.2. Descrever a política de gerenciamento de riscos de mercado adotada pelo emissor, seus objetivos, estratégias e instrumentos, indicando:

a. Riscos para os quais se busca proteção

Os riscos para os quais a Companhia busca proteção são aqueles relacionados às atividades do setor de seguros.

b. Estratégia de proteção patrimonial (hedge)

Os recursos da Companhia são aplicados nos segmentos de renda fixa, variável e imóveis, na forma da regulamentação expedida pelo Conselho Monetário Nacional.

c. Instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge)

Para a cobertura das provisões técnicas a Companhia diversifica suas aplicações em CDB/DI, ações, quotas de fundos de investimentos e imóveis.

d. Parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos

A Companhia direciona suas aplicações e resgates em função do desempenho dos índices de mercado, com a definição de estratégias conservadoras, observando a regulamentação aplicável.

e. Se o emissor opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos

A Companhia não opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial.

f. Estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos

Os responsáveis pela área financeira acompanham as oscilações, as tendências e as melhores taxas. A Companhia não adota uma política formal de controle de gerenciamento de risco, cabendo aos responsáveis pela área financeira o monitoramento e avaliação periódica dos riscos, com o objetivo de diminuir ao máximo a exposição de tais riscos e desenvolver da melhor maneira seus negócios.

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado

g. Adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política adotada

A Companhia não adota uma estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos, conforme exposto acima. Isto porque, por ter a Companhia uma estrutura compacta, a administração da Companhia acredita que as práticas internas mencionadas acima, voltados para o gerenciamento de riscos de mercado, são adequadas e efetivas, e estão sendo adotados correta e continuamente.

5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado

5.3. Informar se, em relação ao último exercício social, houve alterações significativas nos principais riscos de mercado a que o emissor está exposto ou na política de gerenciamento de riscos adotada

Não houve alterações significativas nos principais riscos de mercado ou na política de gerenciamento de riscos adotada.

5.4 - Outras informações relevantes

5.4. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes

Não existem outras informações que a Companhia julgue relevantes sobre este item.

6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM

Data de Constituição do Emissor

País de Constituição

Prazo de Duração Data de Registro CVM

Forma de Constituição do Emissor

20/07/1977 14/05/1870

Sociedade Anônima Brasil

Prazo de Duração Indeterminado

6.3 - Breve histórico

6.3. Breve histórico

A Companhia de Seguros Aliança da Bahia, fundada em 15 de janeiro de 1870, pelo emérito Comendador José Pinto da Silva Moreira, que exerceu a sua direção pelo período de 36 anos.

A partir de 1906, a Presidência da Companhia foi ocupada pelo Diretor, Comendador José Rodrigues Pedreira, que durante o período de 44 anos, ocupou o cargo de Diretor Presidente.

Em seguida, a Presidência da Companhia foi assumida pelo Dr. Pamphilo Dutra Freire de Carvalho, que a exerceu até o ano de 1951. Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada na data de 29 de janeiro de 1952, foi eleito o seu sucessor, sendo escolhido o Dr. Pamphilo Pedreira Freire de Carvalho, reconduzido para a Presidência da Diretoria por vários mandatos, sendo, também, o primeiro a assumir o cargo de Presidente do Conselho de Administração da Companhia, órgão criado pela Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, vindo a ser reeleito sucessivamente até o ano de 1996. Através da Assembleia Geral Ordinária/Extraordinária realizada em 26 de março de 1997, foi eleito o Sr. Paulo Sérgio Freire de Carvalho Gonçalves Tourinho, Diretor da Companhia desde 1964, para assumir o cargo de Presidente do Conselho de Administração da Companhia de Seguros Aliança da Bahia. Ressaltamos que todas essas administrações, foram e vêm sendo conduzidas com profícua sabedoria, desfrutando de credibilidade nos meios sociais, comerciais e financeiros.

Organizada sob o nome de “Companhia Aliança da Bahia”, foi autorizada a operar em Seguros Marítimos e Terrestres pelos Decretos 4.529 e 4.785 de, respectivamente, 30.05.1870 e 06.09.1871. Tais autorizações foram confirmadas pela Carta Patente nº 16, de 17 de junho de 1903. A Companhia obteve a sua atual denominação em 17 de maio de 1948, constante do Decreto nº 24.972.

Em 1973, foi concedida pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP a Carta Patente nº 462, com o objetivo de ampliar suas operações em seguros do ramo Vida. A Companhia possui sucursais nos estados de Rio de Janeiro e São Paulo, além da Bahia e representações nos estados do Ceará e Minas Gerais, também, conta com uma

6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 6.5 - Descrever os principais eventos societários, tais como incorporações, fusões, cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário, aquisições e alienações de ativos importantes, pelos quais tenham passado o emissor ou qualquer de suas controladas ou coligadas

Com relação à Companhia:

Em 2012, a Companhia alienou o investimento representando pela quantidade de 1.751.460 ações ordinárias, de emissão da Imobiliárias Seguradoras Reunidas, amparada em laudo de avaliação BNI 2411/2011, conforme ata de RCA de 12.12.2012, disponibilizada no site da Companhia (www.alba.com.br), da CVM (www.cvm.gov.br) e BM&FBovespa (www.bovespa.com.br), gerando um lucro de R$ 5.180 mil.

Em dezembro de 2013, a Companhia alienou a totalidade da participação que detinha no IRB – Brasil Resseguros S/A. gerando um ganho de R$ 6.280 mil.

Com relação às sociedades controladas:

Não houve, nos três últimos exercícios sociais, nenhum evento societário, tais como incorporações, fusões, cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário, aquisições e alienações de ativos importantes, pelos quais a sociedade controlada da Companhia tenha passado.

Com relação às sociedades coligadas:

Não houve, nos três últimos exercícios sociais, nenhum evento societário, tais como incorporações, fusões, cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário, aquisições e alienações de ativos importantes, pelos quais as sociedades coligadas à Companhia tenham passado.

6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial

6.6. Indicar se houve pedido de falência, desde que fundado em valor relevante, ou de recuperação judicial ou extrajudicial do emissor, e o estado atual de tais pedidos

Não houve pedido de falência, de recuperação judicial ou extrajudicial da Companhia

6.7 - Outras informações relevantes

6.7. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes

Não existem outras informações que a Companhia julgue relevantes sobre este item.

7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas