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Relativo ao conhecimento sobre os riscos oriundos dos seus trabalhos, por exemplo, riscos associados ao equipamento, aos materiais, aos instrumentos, à qualidade do ar, à acústica do local de trabalho, aos produtos utilizados, entre outros, 99% dos trabalhadores inquiridos consideram ter informações a respeito dos mesmos. Sobre o nível de informação disponibilizada, 46% indicam que há muita informação, 35% bastante, 18% moderada, 0% pouca e para 1% não há informação. Esta informação é complementada pela análise das respostas dos inquiridos sobre se consideram que nos seus espaços de trabalho existe preocupação com a segurança dos mesmos, buscando a

Farias, Sacha 43 minimização de riscos, principalmente através da disponibilização de equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva. A Tabela 23 apresenta tais dados, verificando-se que os trabalhadores consideram de forma moderada (23%), bastante (42%) e muito (33%), que no trabalho existe a preocupação em minimizar-se os riscos físicos profissionais. Com relação aos equipamentos, 99% afirmaram ter à sua disposição equipamentos de proteção individual, e 90%, de proteção coletiva.

Tabela 23 - Consideração da amostra em função das medidas para minimização de riscos.

Relação do meu trabalho com a minimização de riscos % Considero que no meu trabalho, existe preocupação em minimizar os riscos profissionais

Muito 33

Bastante 42

Moderado 23

Pouco 1

Nada 1

No meu local de trabalho tenho à disposição, proteção individual

Sim 99

Não 1

Não se aplica 0

No meu local de trabalho tenho à disposição, proteção coletiva

Sim 90

Não 9

Não se aplica 1

Para os trabalhadores inquiridos que relataram já terem sofrido algum acidente e/ou lesão de trabalho, foi solicitado que os descrevessem, sucintamente. As lesões informadas foram: apenas ferimentos superficiais, lesão na mão, dor na lombar, hematomas, fratura no punho, fratura do dedo anelar esquerdo, fissura no braço, queda, unha roxa, lesão na mão, lesão ombro/ coluna, corte no dedo, cortes e queimaduras nas mãos, ferimentos, leves torsões e inflamações, pequenos ferimentos, contusões, cortes, pancadas, perda da unha e em outro dedo fraturo, entre outras. Com relação ao reconhecimento por incapacidade, em decorrência de algum acidente de trabalho, apenas 2,4% da amostra o referiram. As incapacidades listadas pelos inquiridos foram bursite e artrose no joelho.

Atendendo ao intuito de investigar sobre as condições saúde da amostra, questionou-se aos trabalhadores se estes já haviam sido diagnosticados com alguma doença profissional. Apenas 5,3% dos inquiridos afirmam ter este diagnóstico, sendo as doenças referidas: varizes, epicondilite, depressão, transtorno de ansiedade e travamento da coluna. Verificou-se que durante os últimos meses, 7% dos inquiridos tiverem a necessidade de se ausentar do trabalho por mais de 3 dias consecutivos por motivo de doença.

Os motivos do afastamento por mais de três dias seguidos estão relacionados em: 44,4% a problemas de saúde variados, 22,2% a problemas de saúde relacionado ao trabalho, 22,2% às doenças profissionais e 11,1% a problemas de saúde dos filhos ou familiares. Identificou-se que

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44 Resultados e Discussão

no período referente aos últimos 12 meses, 37% dos trabalhadores inquiridos tiveram a necessidade de trabalhar, mesmo estando doentes.

Observa-se que as principais lesões sofridas pelos inquiridos ocorreram nas mãos, dedo, braços, coluna, e são considerados acidentes típicos no país, por ocorrerem em grandes números, de acordo com os dados da Previdência Social. Segundo o Anuário Brasileiro de Proteção (Bossle, 2019), no ano de 2011, relativamente a ferimentos e lesões que acometeram os membros superiores registaram-se 250.321 casos, destes as lesões no ombros contabilizaram 20.120 casos, ferimento do punho e da mão, 72.043 casos, traumatismos superficiais do punho e da mão, 34.355 casos, e ferimentos envolvendo queimaduras e corrosão do punho e da mão, 4.694 casos (Bossle, 2019). Com relação a traumas sofridos nas mãos, quando se compara com outras partes do corpo, este tipo de trauma acarreta diversas implicações que provocam o afastamento do trabalho (Lopes, 2000), devido o fato de que por menor que seja a lesão na mão, está gera uma incapacidade funcional, podendo limitar, temporariamente ou permanentemente, o indivíduo de realizar as atividades básicas do dia-a-dia, como por exemplo alimentar-se ou higienizar-se, impactando negativamente na sua qualidade de vida (Sirit-Urbina, 2002 citado por Souza, Cabral, Sampaio, & Mancini, 2008).

A partir do conhecimento acerca da importância e do papel de se disponibilizar equipamentos de proteção individual e coletiva para a prevenção dos mais diversos acidentes nos ambientes de trabalho, observou-se o quanto o grande percentual de equipamento disponibilizado interferiu positivamente na quantidade de trabalhadores que já haviam sofrido algum tipo de acidente de trabalho, seja um traumatismo grave ou mesmos pequenos ferimentos gerados durante a realização do trabalho. No resultado deste questionamento, apenas 18% afirmam já ter sofrido um acidente e/ou lesão. Ressalta-se que quatro das doenças profissionais apresentadas pelos inquiridos estão presente no quadro das seis principais doenças ocupacionais registadas no país, sendo elas: Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), Problemas de coluna, Depressão e ansiedade, Problemas articulares, Varizes e Problemas auditivos (Tosmann, 2018).

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7 CONCLUSÕES

Este estudo teve como objetivo principal caracterizar os principais riscos profissionais do transporte marítimo e analisar a influência que os constrangimentos de trabalho têm na saúde e bem-estar destes trabalhadores. O estudo serviu, sobretudo, para dar a conhecer uma atividade de trabalho que tem grande expressão no Brasil por ser um país extrator de petróleo.

Através da abordagem metodológica privilegiada, foi possível apontar as principais causas de insatisfação e insalubridade no trabalho marítimo, como: elevada carga horária de trabalho, demanda constante de atenção total ao serviço, a necessidade de muito esforço físico e a baixa qualidade de sono, entre outros fatores, o trabalho vai se tornando insustentável. A maior parte dos trabalhadores atuais da empresa possui entre 23 e 37 anos e está há menos de cinco anos na empresa. Embora se demonstrem satisfeitos com a suas funções, pela perceção de estarem a fazer um trabalho bem feito e por se sentirem reconhecidos pela empresa, esses trabalhadores, de acordo com Carvalho (2010), possuem o desejo de fazer uma carreira breve, acumulando recursos financeiros e em seguida voltarem para “vida em terra”.

As mulheres estão presentes em menor número na empresa (27%), sendo que no cenário mundial se tem verificado uma evolução no setor marítimo. Através do inquérito INSAT, verifica-se que a maioria das mulheres (70%) considera que não será possível continuar nesta atividade de trabalho quando atingirem os 60 anos de idade, dado que as condições de trabalho não permitem garantir a sustentabilidade da atividade ao longo de todo o período de vida ativa.

Verificaram-se algumas particularidades associadas à especificidade de riscos físicos, nomeadamente a exposição a gases, agentes químicos, ruído nocivo, vibrações, e variações térmicas. Ainda no âmbito dos constrangimentos físicos, constatou-se que os trabalhadores são obrigados a subir e descer escadas com muita frequência, têm que adotar posturas penosas, efeturar esforço físicos intensos, e permanecer muito tempo de pé na mesma posição, sendo todos eles sentidos em maior escala pelos homens. Mas, o impacto do trabalho na saúde destes trabalhadores chama a atenção à sua interferência na saúde: para 40,8% o trabalho tem interferido, sobretudo de modo negativo sobre a sua saúde, e 13,3% percebem uma interferência positiva.

Relativamente ao ritmo e intensidade de trabalho constata-se que os trabalhadores têm que trabalhar a um ritmo intenso, têm que cumprir normas e/ou prazos rígidos, dependem de colegas para poder realizar o seu trabalho, e estão expostos a situações em que têm que ultrapassar o horário normal de trabalho e têm que dormir a horas poucos usuais.

A respeito ao estado de saúde dos trabalhadores, há uma elevada prevalência de sintomas músculo- esqueléticos e neuro-psíquicos, que a maioria considera estarem associados ao trabalho, nomeadamente, dores nas costas, dores musculares e articulações, e ansiedade e irritabilidade. No entanto, quando indagados sobre a sua autoperceção face ao seu estado de saúde, 17% consideram razoável, 28% muito boa e 55% boa.

A recompensa salarial demonstrou ser um fator motivador, pois 70% dos inqueridos sentem que a remuneração permite ter um nível de vida satisfatório.

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46 Conclusões e perspetivas futuras

Os riscos mais destacados pelos participantes foram: contato com substâncias tóxicas, acidentes com equipamentos, incêndios, explosões, escorregamento e quedas de altura, choques. Pesquisas científicas associam esses riscos, entre outros efeitos, a problemas reprodutivos, cardíacos e cancro. Além dos riscos físicos, químicos e biológicos relatados, os fatores psicossociais, como distanciamento da família, isolamento, exposição constante a um ambiente stressante por longos períodos de tempo, sentimento de solidão, dificuldade para manter uma vida social em terra, são os principais responsáveis por agravos no estado de saúde, como: ansiedade, depressão, insónia, stress, entre outros relatados.

Além de todos os constrangimentos referidos, existe ainda a discriminação sentida por alguns tripulantes, bem como o assédio moral e sexual no ambiente de trabalho. São aspetos muito importantes e consideráveis – o assédio sexual é referido por mais de um quarto dos tripulantes e o assédio moral por quase metade dos inquiridos.

As peculiaridades inerentes ao trabalho marítimo, desde as condições austeras, aos longos períodos longe de casa e da família, tornam evidente que tal categoria profissional precisa ser amparada por normas claras e aplicáveis além das fronteiras nacionais. Devem ser promovidas melhorias que atuem para diminuir os impactos psicossociais, pois os resultados demonstraram que a empresa preocupa-se com os riscos físicos, químicos, mas os impactos psicossociais sentidos pelos trabalhadores não são devidamente considerados e valorizados.

Sobre a empresa, um aspeto significativo e que importa realçar é a inexistência de internet a bordo, sempre disponível, que permita aos trabalhadores manterem um contacto constante com os seus familiares e amigos mais próximos. Esta situação foi, também, limitante para a realização desta pesquisa, uma vez que dificultou o contacto com os inquiridos e não permitiu um acompanhamento mais próximo dos mesmos por parte da investigadora. A pandemia COVID-19 foi também uma limitação, uma vez que condicionou o estudo e impossibilitou a realização da restituição dos dados aos trabalhadores.

Em termos de perspetivas futuras de investigação, destaca-se a importância de prosseguir um estudo em que se incluisse a observação no local de trabalho e a realização de entrevistas, tanto aos tripulantes como a responsáveis pela empresa, num período de tempo mais longo. As questões do género, como a discriminação e assédio, são também temas que merecem uma investigação profunda e carecem, urgentemente, de uma análise mais consubstanciada.

A realização deste trabalho permitiu a obtenção de um conhecimento mais aprofundado sobre a percepção das condições de trabalho e de saúde neste contexto de trabalho, destacando a importância de se envolver os principais protagonistas da atividade e de, pelo seu ponto de vista aqui retratado, se atribuir uma maior visibilidade aos riscos a que se veem confrontados para a saúde física e mental.

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