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9. FASE 3 VERIFICAÇÃO

9.4 Processo CONTROLAR MUDANÇAS

9.4.3 SAD Sistemas de Apoio à Decisão

O termo “Sistema de Apoio à Decisão”, após a década de 80, tem sido utilizado de diferentes formas e tem recebido diferentes definições de acordo com o ponto de vista de cada autor. Finlay (1994) e outros autores definem o SAD, de um modo geral, como “um sistema computacional que auxilia o processo de tomada de decisão”. Turban (1995) define mais especificamente como um interativo, flexível e adaptável sistema de informação,

especialmente desenvolvido para apoiar a solução de um problema gerencial não estruturado para aperfeiçoar a tomada de decisão. Utiliza dados, provê uma interface amigável e permite ao tomador de decisão ter sua própria percepção”.

Existe uma outra definição que se encontra entre estes dois extremos. Para Keen e Scott Morton (1978), um SAD concilia os recursos intelectuais individuais com a capacidade do computador em melhorar a qualidade da decisão (“SAD são sistemas computacionais que apóiam os gerentes tomadores de decisão que são direcionados com problemas semi- estruturados”). Para Sprague e Carlson (1982), SAD são “sistemas computacionais interativos que auxiliam os tomadores de decisão utilizarem dados e modelos solucionados de problemas não-estruturados”.

Em contraste, Keen (1980) diz que é impossível dar uma definição precisa incluindo todas as facetas do SAD (“Não há definição de sistemas de apoio à decisão, somente de apoio à decisão”). No entanto, de acordo com Power (1997), o termo sistema de apoio à decisão é muito desgastado devido à sua utilização para definir muitos tipos de sistemas que dão apoio à tomada de decisão. Ele ironicamente diz que muitas vezes nem sempre um sistema computadorizado é um sistema transacional on-line (OLTP), algumas vezes você será tentado em chamá-lo de um SAD. Como podemos ver, não há uma definição universal aceita de SAD.

Portanto, no Modelo DIVAS®

ANA CLAUDIA, a auto-gerente, poderá tomar suas decisões baseando-se tanto em determinações do PMBoK

, iremos tratar SAD – Sistema de Apoio às Decisões, como uma ferramenta dentro do Processo CONTROLAR MUDANÇAS, pois necessitamos não só, avaliar alternativas, como gerar um meio de escolher entre elas.

®

Os exemplos de técnicas de coleta de informações usados na identificação de riscos podem incluir:

2004, através da ferramenta Técnicas de Coleta de Informações, apresentada no Processo de Identificação de Riscos.

1. Brainstorming.

A meta do brainstorming é obter uma lista abrangente de riscos do projeto. A equipe do projeto normalmente realiza o brainstorming, freqüentemente com um conjunto multidisciplinar de especialistas que não fazem parte da equipe. Idéias sobre o risco do projeto são geradas sob a liderança de um facilitador. Em seguida, os riscos são identificados e categorizados por tipo de risco e suas definições são refinadas.

2. Técnica Delphi.

A técnica Delphi é um meio de alcançar um consenso entre especialistas. Nesta técnica, os especialistas em riscos de projetos participam anonimamente. Um facilitador usa um questionário para solicitar idéias sobre os riscos importantes do projeto. As respostas são resumidas e então redistribuídas para os especialistas para comentários adicionais. O consenso pode ser alcançado após algumas rodadas desse processo. A técnica Delphi ajuda a reduzir a parcialidade nos dados e evita que alguém possa indevidamente influenciar o resultado.

3. Entrevistas.

As entrevistas com participantes experientes do projeto, partes interessadas no projeto e especialistas no assunto podem identificar os riscos. As entrevistas são uma das principais fontes de coleta de dados sobre identificação de riscos.

4. Identificação da causa-raiz.

Esta é uma investigação das causas essenciais dos riscos de um projeto. Ela refina a definição do risco e permite o agrupamento dos riscos por causas. É possível desenvolver respostas a riscos eficazes se a causa-raiz do risco for abordada.

5. Análise dos pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças (SWOT).

Esta técnica como já apresentada na fase de DEFINIÇÃO – Processo ANALISAR (pagina 14), garante o exame do projeto de cada uma das perspectivas da análise SWOT, para aumentar a amplitude dos riscos considerados.

6. Bem como ainda, o sistema personalizado “SAD-DIVAS” (Sistema de Apoio a Decisões do Modelo DIVAS®

O sistema personalizado SAD-DIVAS obedece a seguinte ordem de ações: )

“Estabeleça-se em uma posição o mais confortável possível. Feche seus olhos, respire profundamente por três vezes e perceba todas as partes de seu corpo. Inicie pelos pés e vá subindo pelos calcanhares, pernas, joelhos, coxas, membros, barriga, coluna, peito, pescoço, cabeça, rosto, cabelos... Relaxe-se. Reveja sua respiração e “ouça seus batimentos cardíacos”. Agora “chame” da forma que quiser, seja por meio de imagens, sons, frases, conversas, ou outras, a questão que quer decidir como resolver. Fique em estado meditativo por quanto tempo desejar, deixe agora que sua mente fique o mais livre possível para que você possa estar apta a receber em pensamentos, apresentados sob quaisquer aspectos, sejam sob a forma de palavras ou frases soltas, alguém ditando-as, ou imagens sendo mostradas, filmes sendo rodados, sensações corporais, cheiros

diferentes ou outras formas, informações que venham ao seu encontro até o momento que achar conveniente “acordar”. Tais “novos” pensamentos- informações que sua “intuição” ou “o nome que quiser dar”, lhe recomenda fazer quanto às mudanças a serem empreendidas, deverão ser anotados em uma folha de papel (prepare-a antes), mesmo que sejam informações, a princípio, incoerentes. Leia em voz alta para seu ouvido ouvir o que se apresentou e comece a produzir idéias sobre essas informações até que lhe seja apresentada uma opção indicativa de resultado adequado à tomada de decisão que precisa fazer”.

Em seguida, execute também o SPC Sistema de Prospecção de Cenários (figura 38), outro meio utilizado para certificar-se de que a decisão a ser tomada será realmente a sua melhor escolha.

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