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4 O MINISTÉRIO PÚBLICO E A SEGURANÇA PÚBLICA

2. A SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLIC

Delegacias de sua Polícia Civil, remeterá ao MINISTÉRIO PÚBLICO, por intermédio da CENTRAL DE INQUÉRITOS DO CENTRO DE APOIO processual acusatório, em que não devem ser acessadas as provas pelo julgador diretamente no IP, sem que houvesse ação proposta ou promoção de arquivamento pelo órgão de persecução penal, no caso, o Ministério Público.

Fluxos de tramitação dos IP em Salvador no Estado da Bahia antes e depois do termo de convênio

Fonte: elaboração própria.

Isso não obsta que a autoridade judiciária possa conhecer de processos cautelares relativos à quebra de sigilos constitucionalmente amparados, cerceamento provisório de liberdade ambulatorial e outros, inclusive questionamento orpus da falta de justa causa para realização da investigação, instruídos ou não com cópias de peças do IP.

foram reduzidos para dois os fluxos da entrada ao retorno de um IP a uma DPC para realização de diligências complementares requisitadas pelo

passando o IP a ser remetido diretamente da DPC para a CIC,

um ganho significativo de tempo na conservação do interesse público de esclarecimento dos fatos, sem a participação do Poder Judiciário, conforme

, estatuindo esse termo de convênio (BAHIA, 1992a):

CLÁUSULA I – DO OBJETO [...]

2. A SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA, através das respectivas Delegacias de sua Polícia Civil, remeterá ao MINISTÉRIO PÚBLICO, por intermédio da CENTRAL DE INQUÉRITOS DO CENTRO DE APOIO das as provas pelo julgador diretamente no IP, sem que houvesse ação proposta ou promoção de arquivamento

Fluxos de tramitação dos IP em Salvador no Estado da Bahia antes e

Isso não obsta que a autoridade judiciária possa conhecer de processos cautelares relativos à quebra de sigilos constitucionalmente amparados, outros, inclusive questionamento da falta de justa causa para realização da investigação,

foram reduzidos para dois os fluxos da entrada ao retorno de um IP a uma DPC para realização de diligências complementares requisitadas pelo passando o IP a ser remetido diretamente da DPC para a CIC, o que na conservação do interesse público de esclarecimento dos fatos, sem a participação do Poder Judiciário, conforme

esse termo de convênio (BAHIA, 1992a):

A, através das respectivas Delegacias de sua Polícia Civil, remeterá ao MINISTÉRIO PÚBLICO, por intermédio da CENTRAL DE INQUÉRITOS DO CENTRO DE APOIO

OPERACIONAL ÀS PROMOTORAS CRIMNAIS, independente de distribuição, todos os inquéritos policiais e demais peças de informação criminal, tão logo seja concluída a inquisição [sic], ainda que se trate de inquérito iniciado por auto de prisão em flagrante, sem prejuízo, neste caso, da comunicação preliminar a que se refere o artigo 5º, inciso LXII, da Constituição Federal e de ser observada a regra de prevenção do Juízo.”

Com isso, aproximou-se a PCBA do MPBA, ao menos formalmente quanto à tramitação dos IP, viabilizando o início de um CEAP difuso, não pertinente à atividade jurisdicional, além de desafogar o órgão de distribuição judicial da Capital, Seção de Controle, Distribuição e Informação (SECODI) e as Varas Criminais do Judiciário baiano, fortalecendo-se o sistema acusatório, sem que isso represente qualquer obstrução ao exercício do direito fundamental disposto no art. 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal61.

Contudo, não se deu acesso ao Poder Judiciário Estadual ao estado de tramitação dos IP entre a PCBA e o MPBA, o que seria muito relevante no caso de investigados presos, posto que cabe ao Judiciário relaxar prisão provisória por excesso prazal.

Cerca de três anos depois, a Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais (BRASIL, 1995), como já visto no capítulo anterior, para os chamados crimes de menor potencial ofensivo, isto é, aqueles cuja pena máxima cominada em abstrato não ultrapasse 2 anos, instituiu o termo circunstanciado como instrumento de formalização da investigação desses crimes muito mais simples que o IP.

Assim, por força do convênio de cooperação técnica em exame (BAHIA, 1992a) e do art. 69 da Lei nº 9.099/95 (BRASIL, 1995), em Salvador, passaram a existir dois fluxos ordinários de encaminhamento de feitos investigatórios da PCBA, conforme se pode ver no fluxo simplificado exposto na Figura 15 adiante apresentada, ao:

- MPBA, especificamente para a CIC, quanto aos IP, e

61 “Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: [...]

- TJBA, especificamente aos Juizados Especiais Criminais de Salvador, conforme competência territorial regulada pelos arts. 1º e 2º Decreto Judicial nº 329/2015 do TJBA (BAHIA, 2015c)62, quanto aos TC.

Noutro ponto, a necessidade de acompanhamento de inquéritos policiais, de certa repercussão por promotores de justiça, já era sentida anteriormente pela SSP- BA à existência daquele termo de convênio (BAHIA, 1992a):

CLÁUSULA I – DO OBJETO [...]

3. A SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA, mediante prévia solicitação, poderá colocar à disposição do CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS CRIMINAIS [hoje CAOCRIM] policiais militares do batalhão de Guarda, cabendo, por sua vez, ao Ministério Público, a pedido das Autoridades Policiais, designar Promotores Públicos

62 “Art. 1º. As Varas do Sistema dos Juizados Especiais Criminais da Comarca da Capital passam a ter a sua competência territorial correspondente às áreas de circunscrição das seguintes Delegacias Policiais:

I - 1ª e 2ª Varas do Sistema dos Juizados Especiais Criminais de Nazaré: 1ª Delegacia Territorial (Barris, Tororó, Nazaré, 2 de Julho, Gamboa, Politeama); 14ª Delegacia Territorial (Barra, Barra Avenida, Ondina); 6ª Delegacia Territorial (Brotas, Acupe, Daniel Lisboa, Alto do Saldanha, Campinas de Brotas, Jardim Castro Alves, Horto Florestal, Candeal, Cidade Jardim, Santiago de Compostela); 7ª Delegacia Territorial (Rio Vermelho, Vila Matos, Lucaia, Parque Cruz Aguiar); 16ª Delegacia Territorial (Pituba, Caminho das Árvores, Itaigara e Amaralina);

II - 3ª e 4ª Varas do Sistema dos Juizados Especiais Criminais de Itapuã: 8ª Delegacia Territorial (CIA; distritos CIA II, Coroa da Lagora, Cristo Rei, Góes Calmon, Pitanguinha, Ponto Parada); 9ª Delegacia Territorial (Boca do Rio, Baixa Fria, Caxundé, Curralinho, Baixa, Jardim Armação, Aeroclube, Alto do São Francisco); 10ª Delegacia Territorial (Pau da Lima, São Marcos, Colina Azul, Jardim Cajazeiras); 11ª Delegacia Territorial (Tancredo Neves, Arenoso, Beirú, Cond. Arvoredo); 12ª Delegacia Territorial (Itapuã, Praias do Flamengo, Stella Maris, Aeroporto, Abaeté, Alto do Coqueirinho, Sereia, Nova Brasília de Itapuã); 13ª Delegacia Territorial (Cajazeiras, Castelo Branco, Cajazeiras IV, Fazenda Grande, Cajazeiras VIII, Fazenda Grande II e III, Cajazeiras X e XI); e 28ª Delegacia Territorial (Nordeste de Amaralina, Vale das Pedrinhas);

III - 5ª e 6ª Varas do Sistema dos Juizados Especiais Criminais do Largo do Tanque: 2ª Delegacia Territorial (Liberdade, Curuzu, Sieiro, B. Guarani, Largo do Tanque, Lapinha); 3ª Delegacia Territorial (Bonfim, Ribeira, Mont Serrat, Caminho de Areia); 4ª Delegacia Territorial (São Caetano, Boa Vista de São Caetano); 5ª Delegacia Territorial (Periperi, Praia Grande, Mirante de Periperi) e 17ª Delegacia Territorial (Madre de Deus).

§ 1º. Nos casos de dúvidas ou indeterminação do local da infração, adotar-se-ão, no que couber, as disposições do Código de Processo Penal, Livro I, Título V.

§ 2º. As regras de distribuição de processos criminais previstas neste artigo não se aplicam aos processos em curso.

Art. 2º. Nas Vara do Sistema dos Juizados Especiais Criminais que funcionem em regime de turno, os termos circunstanciados oriundos das Delegacia Territoriais, de Varas Criminais ou de outros órgãos competentes, ou ainda os gerados nos próprios Juizados, serão distribuídos igualitariamente entre os turnos, pelo Sistema Informatizado do Tribunal-PROJUDI.

Art. 3º. Os Termos Circunstanciados e os feitos criminais relativos a delitos de menor potencial ofensivo deverão ser encaminhados pelas Delegacia Territoriais de Polícia Circunscricionais e/ou Especializadas, pelas Vara Criminais, pelo Ministério Público e outros órgãos, diretamente às Vara do Sistema dos Juizados Especiais Criminais competentes, e conforme estabelecido no art. 1º, deste Decreto.

§ 1º. Na distribuição das Cartas Precatórias, será observada a competência do Juizado Criminal do domicílio do suposto autor do fato, da vítima ou da testemunha a ser inquirida.

§ 2º. Para as hipóteses não previstas no parágrafo anterior, a distribuição será feita equitativamente entre os Juizados Criminais da Capital.”

[Promotores de Justiça], para acompanhamento de inquéritos policiais, de certa repercussão, devendo o representante do Ministério Público assistir aos seus termos mais significativos.

Anote-se que não ocorre a informação do MPBA para as DPC sobre a destinação final dada à investigação.

Na Capital, o CEAP difuso é exercido por 8 Promotorias de Justiça Criminais relacionadas com a atividade de análise de IP e propositura de ações penais pertinentes, num total de

Figura 15 – Fluxo simplificado de tramitação dos fe

Salvador, conforme a natureza da gravidade da infração penal

Fonte: elaboração própria

63Sobre a estrutura das promotorias, vide explicação adiante sobre o art. 4 Estadual nº 11/96 (BAHIA, 1996).

[Promotores de Justiça], para acompanhamento de inquéritos policiais, de certa repercussão, devendo o representante do Ministério Público assistir aos seus termos mais significativos.

não ocorre a informação do MPBA para as DPC sobre a destinação final dada à investigação.

Na Capital, o CEAP difuso é exercido por 8 Promotorias de Justiça Criminais relacionadas com a atividade de análise de IP e propositura de ações penais

ntes, num total de 56 Promotores de Justiça (BAHIA, 2017d)

Fluxo simplificado de tramitação dos feitos investigatórios da PCBA em Salvador, conforme a natureza da gravidade da infração penal

Fonte: elaboração própria.

Sobre a estrutura das promotorias, vide explicação adiante sobre o art. 4 stadual nº 11/96 (BAHIA, 1996).

[Promotores de Justiça], para acompanhamento de inquéritos policiais, de certa repercussão, devendo o representante do Ministério Público assistir

não ocorre a informação do MPBA para as DPC sobre a

Na Capital, o CEAP difuso é exercido por 8 Promotorias de Justiça Criminais relacionadas com a atividade de análise de IP e propositura de ações penais

, 2017d) 63.

itos investigatórios da PCBA em Salvador, conforme a natureza da gravidade da infração penal

Esses promotores de justiça criminais atuam de forma não coordenada, embora haja a previsão da existência de um coordenador de promotoria no art. 43, inciso II, da LC nº 11/96 (BAHIA, 1996), que deveria ser designado pelo Procurador- Geral de Justiça conforme o art. 15, inciso X, da citada lei:

Art. 15 - Ao Procurador-Geral de Justiça compete: [...] X - designar membros do Ministério Público para: [...]

b) exercer a função de Coordenador de Promotoria, pelo prazo de 1 (um) ano, nas Promotorias com mais de um cargo de Promotor de Justiça; [...] Art. 43 - As Promotorias de Justiça serão organizadas por ato do Procurador-Geral de Justiça, mediante proposta aprovada pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, observadas as seguintes disposições: [...]

II - nas Promotorias de Justiça com mais de 1 (um) integrante serão escolhidos Promotores de Justiça para exercer, durante o período de 1 (um) ano, permitida uma recondução consecutiva, as funções de Coordenador e respectivo suplente, com incumbência de responder pelos serviços administrativos da Promotoria e demais atribuições constantes da lei e do regimento interno;

Entre as promotorias, em analogia ao que ocorre com as Promotorias de Justiça Regionais, embora fosse recomendável haver um regramento explícito, poderia haver um coordenador geral (BAHIA, 1996):

Art. 268 - Poderão ser criadas, mediante decisão do Conselho Superior do Ministério Público, Promotorias de Justiça Regionais, destinadas a coordenar e prestar auxílio material e técnico às atividades das Promotorias de Justiça locais especificadas no ato de criação, sem prejuízo da independência funcional que lhes é própria.

§ 1º - Os membros do Ministério Público que integram cada Promotoria de Justiça Regional elegerão Promotores de Justiça para exercer, durante o período de 1 (um) ano, permitida uma recondução consecutiva, as funções de Coordenador e respectivo suplente, com incumbência de responder pelos serviços administrativos da Promotoria de Justiça e demais atribuições que lhe forem compatíveis.

§ 2º - Na falta de candidatos, a coordenação e a suplência serão exercidas pelos Promotores de Justiça mais antigos da sede regional, revezando-se anualmente, segundo o mesmo critério.

Nas Promotorias de Justiça Criminais, que têm mais de um promotor integrante, não existindo Coordenadores de Promotoria, não poderão ser observadas efetivamente as seguintes disposições, inclusive atinentes a divisão

interna dos serviços, a um plano geral de atuação no CEAP difuso com respectivos programas de atuação da promotoria e programas de atuação integrada (BAHIA, 1996, grifos nossos):

Art. 43 - As Promotorias de Justiça serão organizadas por ato do Procurador-Geral de Justiça, mediante proposta aprovada pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, observadas as seguintes disposições:

I - as Promotorias de Justiça poderão ser especializadas, criminais, cíveis, cumulativas ou gerais;

II - nas Promotorias de Justiça com mais de 1 (um) integrante serão

escolhidos Promotores de Justiça para exercer, durante o período de 1 (um) ano, permitida uma recondução consecutiva, as funções de Coordenador e respectivo suplente, com incumbência de responder pelos serviços administrativos da Promotoria e demais atribuições constantes da lei e do regimento interno;

III - cada Promotoria de Justiça encaminhará ao Procurador-Geral de

Justiça a sugestão de divisão interna dos serviços, processuais e extraprocessuais, bem como suas alterações, para deliberação pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça;

IV - cada Promotoria de Justiça deverá manter os livros, pastas e arquivos obrigatórios, bem como registro e controle permanente dos procedimentos e expedientes, findos ou em andamento;

V - as Promotorias de Justiça realizarão reuniões mensais para tratar de assunto de seu peculiar interesse e, especialmente, para:

a) encaminhar à Procuradoria-Geral de Justiça sugestões para a elaboração do plano geral de atuação do Ministério Público;

b) definir, de acordo com o plano geral de atuação, os respectivos

programas de atuação da Promotoria e os programas de atuação integrada;

c) propor ao Procurador-Geral de Justiça a escala de férias individuais de seus integrantes, a de substituição automática para atuação em procedimentos ou processos judiciais, observados os critérios de proximidade e facilidade de acesso, e a de plantão, sempre que o exigirem as necessidades da Promotoria ou os serviços judiciários;

d) propor ao Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça a

constituição de grupos de atuação especial, para consecução dos objetivos e diretrizes definidos nos planos gerais de atuação e nos respectivos programas de atuação no Planejamento Estratégico do Ministério Público, ou sempre que se demonstrar conveniente a atuação conjunta e coordenada de diversos órgãos de execução em áreas específicas;

e) solicitar ao Procurador-Geral de Justiça a designação de estagiários do Ministério Público para a Promotoria de Justiça, definindo as respectivas funções;

f) sugerir a organização administrativa de seus serviços auxiliares internos; g) sugerir as atribuições a serem desempenhadas por funcionários e estagiários.

Internamente no MPBA, diversamente da previsão acima, ainda há o exercício de uma imprópria e histórica coordenação criminal finalística pelo Centro de Apoio Operacional Criminal (CAOCRIM), como se vê nos termos do próprio convênio (BAHIA, 1992a):

CLÁUSUA I – DO OBJETO [...]

1. O TRIBUNAL DE JUSTIÇA e a CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA, através dos Cartórios das Varas Criminais, remeterão ao MINISTÉRIO PÚBLICO, por intermédio do CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS CRIMINAIS [CAOCRIM], atualmente denominada COORDENADORIA CRIMINAL, situada à Av. Joana Angélica, 149, todos os autos das ações penais, que se encontram com despachos de intimação, ciência e/ou pronunciamento. [,,,]

4.O MINISTÉRIO PÚBLICO, através do Centro Operacional às Promotorias Criminais [CAOCRIM], devolverá os autos das ações penais às respectivas Vara Criminais, após a necessária manifestação, e remeterá os autos de inquéritos policiais, acompanhados das peças de informação e respectivas denúncias, ou pedido de arquivamento, se for o caso, nos termos da lei processual, ao TRIBUNAL DE JUSTIÇA e à CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA, através do Setor de Distribuição.

Na verdade, em que pese poder e dever atuar como estimulador da integração e do intercâmbio entre órgão de execução e entre esses e outros órgãos públicos e privados que atuem nas áreas finalísticas, segundo a Lei Complementar Estadual nº 11/96 (BAHIA, 1996, grifos nossos), é expressamente vedado aos Centros de Apoio Operacional, órgãos integrantes da estrutura do Gabinete do PGJ, exercer qualquer atividade de órgão de execução, quanto mais coordenar a atuação de Promotores de Justiça de um mesmo órgão de execução:

Art. 46 - Os Centros de Apoio Operacional, órgãos auxiliares da atividade funcional do Ministério Público, integram o Gabinete do Procurador-Geral

de Justiça.

I - estimular a integração e o intercâmbio entre órgãos de execução que atuem na mesma área de atividade e que tenham atribuições comuns; [...] III - estabelecer intercâmbio permanente com entidades ou órgãos públicos ou privados que atuem em áreas afins; [...]

IX - exercer outras funções compatíveis com suas finalidades, definidas em ato do Procurador-Geral de Justiça, vedado o exercício de qualquer

atividade de órgão de execução, bem como a expedição de atos normativos a estes dirigidos.

Em Salvador, diversamente do que ocorre no Interior do Estado, quanto ao CEAP difuso, o órgão que exerce essa função dentro do CAOCRIM, é a Central de

Inquéritos da Capital, segundo o Ato Normativo nº 020/2010 (BAHIA, 2010a) modificado pelo Ato Normativo nº 019/2014 (BAHIA, 2014, grifos nossos):

Art. 2º. O CAOCRIM terá a seguinte estrutura administrativa:

I. Coordenação;

II. Unidade de Apoio Técnico e Administrativo; III. Unidade de Estudos e Projetos;