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SUMÁRIO 

SEGUNDA ETAPA Auto-

administrado TDO 3xsemana TDO 5xsemana TOTAL Modalidade do tratamento N % N % N % N % Auto-administrado (1) 11 18,6 0 0,0 0 0,0 11 19,0 TDO 3xsemana (2) 5 8,5 2 3,4 0 0,0 7 12,0 TDO 5xsemana (3) 7 11,9 6 10,2 28 47.0 41 70,0 TOTAL 23 39,0 8 13,6 28 47,0 59 100,0

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RESULTADOS

Quanto à apresentação de dificuldades na realização do tratamento em virtude dos medicamentos, 37,0% (22) dos sujeitos mencionaram não ter na primeira etapa da coleta de dados. Destes, 17,0% (10) passaram a apresentar dificuldades

sempre e 20,0% (12) passaram a apresentar dificuldade algumas vezes na segunda

etapa da coleta. Por outro lado, 15,3% (9) relataram dificuldade no início do tratamento, mas no segundo momento da coleta de dados relativizaram tal opinião, referindo que isto ocorria somente algumas vezes; um (1,7%) dos sujeitos que não apresentava dificuldade na primeira entrevista, mudou sua opinião na segunda ocasião, para algumas vezes; e, outro (1,7%) passou a sentir sempre. Esse marcador apresentou mudança estatísticamente significativa(p < 0,001) (Tabela 24).

Tabela 24 – Distribuição da frequência do marcador Dificuldade no Tratamento em Relação aos Medicamentos entre a primeira e a segunda etapas da coleta de dados. Unidades Básicas de Saúde, São Paulo-SP, Brasil, 2010-2012 PRIMEIRA ETAPA SEGUNDA ETAPA Sempre apresenta Algumas vezes apresenta Nunca apresenta dificuldades TOTAL Dificuldade no tratamento em

relação aos medicamentos N

% N % N % N %

Sempre apresenta (1) 2 3,4 9 15,3 10 17,0 21 36,0 Algumas vezes apresenta (2) 1 1,7 6 10,2 12 20,0 19 32,0 Nunca apresenta dificuldades (3) 0 0,0 1 1,7 18 30,0 19 32,0

TOTAL 3 5,1 16 27,2 40 68,0 59 100,0

p-valor do teste de McNemar: <0,001.

A melhora da evolução da doença foi expressa por 33,9% (20) dos sujeitos na segunda fase da coleta de dados. No entanto, identificou-se que, mesmo com a continuidade do tratamento, 1,7% (1) afirmou ter piora da doença e 1,7% (1) que havia opinado, na primeira etapa que tinha piorado, mesmo após o início do tratamento, passou a referir que não houve alteração, por ocasião da segunda etapa da coleta de dados. Esse marcador apresentou mudança estatísticamente significativa (p < 0,001) (Tabela 25).

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RESULTADOS

Tabela 25 – Distribuição da frequência do marcador Dificuldade no Tratamento em Relação à Evolução da Doença entre a primeira e a segunda etapas da coleta de dados. Unidades Básicas de Saúde, São Paulo-SP, Brasil, 2010-2012 PRIMEIRA ETAPA SEGUNDA ETAPA Apresenta piora, mesmo após início de tratamento Nada se alterou (sinais e sintomas) Manifesta melhora da enfermidade, após o início do tratamento TOTAL Dificuldade no tratamento em relação à evolução da doença N○ % N○ % N○ % N○ %

Apresenta piora, mesmo após

início de tratamento (1) 0 0,0 1 1,7 2 3,4 3 5,1 Nada se alterou (sinais e

sintomas) (2) 0 0,0 2 3,4 18 30,5 20 33,9 Manifesta melhora da

enfermidade, após o início do tratamento (3)

1 1,7 0 0,0 35 59,3 36 61,0

TOTAL 1 1,7 3 5,1 55 93,2 59 100,0

p-valor do teste de McNemar: <0,001.

Quanto à eventual dificuldade, no que se refere à falta de apoio por parte de familiares, identificou-se que, 5,1% (3) dos sujeitos afirmaram que tiveram apoio da família no decorrer do processo saúde-doença, tendo mudado de opinião. Entretanto, para dois sujeitos (3,4%) que relataram ter apoio dos familiares na primeira etapa, no segundo momento isto se modificou, sendo que; 1,7% (1) se posicionou não ter apoio e outro que isto ocorria apenas algumas vezes (1,7%). Esse marcador apresentou mudança estatísticamente significativa (p < 0,001) (Tabela 26).

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RESULTADOS

Tabela 26 – Distribuição da frequência do marcador Dificuldade no Tratamento em Relação ao Convívio com a Família entre a primeira e a segunda etapas da coleta de dados. Unidades Básicas de Saúde, São Paulo-SP, Brasil, 2010-2012 PRIMEIRA ETAPA SEGUNDA ETAPA Familiares não apóiam no tratamento/não tem família/ mora na rua Familiares algumas vezes o apóiam no tratamento Familiares sempre o apóiam no tratamento TOTAL Dificuldade no tratamento em relação ao convívio com a família N○ % N○ % N○ % N○ %

Familiares não apóiam no tratamento/não tem família/ mora na rua (1)

9 15,3 0 0,0 3 5,1 12 20,0 Familiares algumas vezes o

apóiam no tratamento (2) 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Familiares sempre o apóiam

no tratamento (3) 1 1,7 1 1,7 45 76,2 47 80,0

TOTAL 10 17,0 1 1,7 48 81,3 59 100,0

p-valor do teste de McNemar: <0,001.

Em relação às dificuldades sentidas pelos sujeitos no trabalho, decorrentes da falta de apoio, identificou-se que 16,6% (6) dos sujeitos que anteriormente mencionaram não ter apoio no primeiro momento, passaram a recebê- lo algumas vezes (2) ou sempre (4). O oposto ocorreu com 5,6% (2) dos sujeitos que mencionaram, inicialmente, ter apoio no trabalho e passaram a afirmar, na segunda etapa, que já não dispunham ou o tinham apenas algumas vezes. Ressalta-se que foram excluídos 23 sujeitos que não receberam escore, pois estavam desempregados no primeiro momento do tratamento ou eram autônomos e, portanto, não tinham relação de trabalho configurada com a presença de chefia e colegas. Esse marcador não obteve mudança estatísticamente significativa (p= 0,572) (Tabela 27).

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RESULTADOS

Tabela 27 – Distribuição da frequência do marcador Dificuldade no Tratamento em Relação ao Apoio no Trabalho entre a primeira e a segunda etapas da coleta de dados. Unidades Básicas de Saúde, São Paulo-SP, Brasil, 2010-2012 PRIMEIRA ETAPA SEGUNDA ETAPA Não há apoio no trabalho/não mencionou aos colegas e chefia Alguns colegas e chefia o apóiam no tratamento Sempre o apóiam TOTAL Dificuldade no tratamento em

relação ao apoio no trabalho N

% N % N % N %

Não há apoio no trabalho/não

mencionou aos colegas e chefia (1) 5 13,9 2 5,6 4 11,0 11 30,6 Alguns colegas e chefia o apóiam no

tratamento (2) 1 2,8 0 0,0 0 0,0 1 2,8 Sempre o apóiam (3) 2 5,6 1 2,8 21 58,0 24 66,6

TOTAL 8 22,3 3 8,4 25 69,0 36 100,0

p-valor do teste de McNemar: 0,572.

Quanto às dificuldades para o tratamento, advindas do serviço de saúde e relacionadas ao apoio dos profissionais de saúde e recebimento de incentivos, verifica-se que 5,1% (3) dos sujeitos, que consideravam não receber apoio do serviço de saúde por ocasião da primeira etapa da coleta de dados, mencionaram, na segunda etapa, que sempre recebiam. Identificou-se, ainda, que dois sujeitos que antes recebiam apoio, relataram não receber e receber algumas vezes, respectivamente com 1,7% (1), no segundo momento da coleta de dados. Esse marcador não obteve mudança estatísticamente significativa (p= 0,572) (Tabela 28).

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RESULTADOS

Tabela 28 – Distribuição da frequência do marcador Dificuldade no Tratamento em Relação ao Apoio no Serviço de Saúde entre a primeira e a segunda etapas da coleta de dados. Unidades Básicas de Saúde, São Paulo-SP, Brasil, 2010-2012 PRIMEIRA ETAPA SEGUNDA ETAPA Não há apoio no serviço para o tratamento Alguns profissionais de saúde o apóiam no tratamento Sempre o apóiam no tratamento TOTAL

Dificuldade no apoio no serviço de

saúde N

% N % N % N %

Não há apoio no serviço de saúde

para o tratamento (1) 0 0,0 0 0,0 3 5,1 3 5,1 Alguns profissionais de saúde o

apóiam no tratamento (2) 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Sempre o apóiam no tratamento (3) 1 1,7 1 1,7 54 91,5 56 94,9

TOTAL 1 1,7 1 1,7 57 96,6 59 100,0

P– valor do teste de McNemar: 0,572.

Quanto ao fato de manifestarem desejo de desistir do tratamento, identificou-se que, entre os sujeitos que não o apresentavam na primeira coleta de dados, posteriormente, 15,3% (9) posicionaram-se declarando que já haviam pensado em fazê-lo. Ao contrário, 6,8% (4) dos sujeitos que se posicionaram que já tinham apresentado desejo de desistência do tratamento, no segundo momento referiram que isto não mais ocorria. Esse marcador não obteve mudança estatísticamente significativa (p= 0,589) (Tabela 29).

Tabela 29 – Distribuição da frequência do marcador Desejo de Desistência em Relação à Continuidade do Tratamento entre a primeira e a segunda etapas da coleta de dados. Unidades Básicas de Saúde, São Paulo-SP, Brasil, 2010-2012 PRIMEIRA ETAPA SEGUNDA ETAPA Pensou em desistir do tratamento Já pensou em desistir do tratamento Não apresenta desejo de desistência TOTAL Desejo de desistência em relação à

continuidade do tratamento N

% N % N % N %

Pensa em desistir do tratamento (1) 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Já pensou em desistir do tratamento (2) 0 0,0 2 3,4 4 6,8 6 10,0 Não apresenta desejo de desistência (3) 0 0,0 9 15,3 44 74,5 53 90,0

TOTAL 0 0,0 11 18,7 48 81,3 59 100,0

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RESULTADOS

Com relação à capacidade de formulação de projetos de vida, verificou-se que 20,0% (12) do total dos sujeitos admitiram ampliar tal motivação, para outros motivos além da própria saúde e 17,0% (10) passaram a restringir a menção sobre a continuidade do tratamento, apenas em virtude da necessidade de melhorar a saúde. Esse marcador não obteve mudança estatísticamente significativa (p=0,831) (Tabela 30).

Tabela 30 – Distribuição da frequência do marcador - Capacidade de Formular Projetos de Vida para Concretização após o Tratamento, entre a primeira e a segunda etapas da coleta de dados. Unidades Básicas de Saúde, São Paulo-SP, Brasil, 2010-2012

PRIMEIRA ETAPA SEGUNDA ETAPA Apresenta motivação relacionada à necessidade de melhorar a saúde Apresenta motivação relacionada à necessidade de melhorar a saúde e por ter outros motivos

TOTAL

Capacidade de formular projetos de

vida N

% N % N %

Apresenta motivação relacionada à

necessidade de melhorar a saúde (2) 6 10,0 12 20,0 18 30,0 Apresenta motivação relacionada à

necessidade de melhorar a saúde e por ter outros motivos (filhos, trabalho, dentre outros) (3)

10 17,0 31 53,0 41 70,0

TOTAL 16 27,0 43 73,0 59 100,0

p-valor do teste de McNemar: 0,831.

Quanto aos marcadores relativos aos serviços de saúde, buscou-se identificar se os sujeitos sentiam que seus problemas eram objeto de escuta dos profissionais de saúde. Identificou-se que 8,5% (5) dos sujeitos, que anteriormente apontavam que seus problemas de saúde não eram objeto de escuta, passaram a considerar que sempre eram ouvidos, por ocasião da segunda etapa da coleta de dados. Verificou-se que, 3,4% (2) dos sujeitos que manifestaram ser ouvidos sempre, passaram a relatar que algumas vezes eram ouvidos. Situação oposta ocorreu com um (1,7%) sujeito, que considerou que não era mais ouvido pelos profissionais. Esse marcador não obteve mudança estatísticamente significativa(p=0,198) (Tabela 31).

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RESULTADOS

Tabela 31 – Distribuição da frequência do marcador - Vínculo e Acolhimento na UBS: Sentir-se Ouvido, entre a primeira e a segunda etapas da coleta de dados. Unidades Básicas de Saúde, São Paulo-SP, Brasil, 2010-2012

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