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C. Perspectivas de Evolução das Actividades do Grupo

II. Serviços Automóvel – Brasil

Há uma expectativa muito positiva em relação a 2005 para a Sag do Brasil e todas as suas áreas de negócios em face de todo o trabalho que vem sendo realizado para impulsionar e reposicionar a companhia como a “melhor empresa de serviços automotivos do Brasil”. Dando continuidade ao plano de acção iniciado em Abril de 2004 temos para 2005, igualmente, um grupo de desafios e prioridades que irão suportar os objectivos previstos. Dentre os principais destaques estão:

- A implantação de um novo modelo de franquias para o negócio Rent-a-Car que permitirá a rápida expansão da Rede,

- A consolidação do negócio de vendas no retalho de veículos semi-novos. Até Maio serão 10 lojas no total.

- A conversão de 20% do grupo de prospects em grupo de clientes efectivos.

- O reposicionamento da marca Unidas no mercado e o lançamento do seu novo Portal de Internet e de um Programa de Relacionamento que irá contemplar todos os tipos e perfis de clientes.

III. Serviços Financeiros

Interbanco

O Interbanco encerrou o exercício de 2004 num cenário em que, apesar de algum grau de incerteza decorrente da situação política nacional e das perspectivas de estabilização do nível de emprego e de recuperação do poder de compra das famílias, com impactos positivos na sua capacidade de endividamento e de cumprimento da dívida, se mantêm positivas as perspectivas de crescimento económico para 2005, sugerindo que o mercado automóvel poderá vir a registar um padrão de crescimento ligeiramente superior ao verificado no ano findo.

Será num contexto de grande competitividade que em 2005 o Interbanco se propõe reforçar a sua posição no mercado, potenciando as relações de parcerias existentes com marcas e grupos de retalho multimarca, sustentar a rendibilidade do actual modelo de negócio e racionalizar e adaptar as suas plataformas, reduzindo simultaneamente custos, mantendo- se como instituição de referência no sector do financiamento automóvel.

8. IMPLEMENTAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE RELATO FINANCEIRO (IFRS)

Com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2005, passou a ser obrigatório que as Empresas cotadas em Bolsas de Valores situadas na União Europeia preparem e apresentem as suas Demonstrações Financeiras Consolidadas periódicas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS).

Para assegurar o pleno e integral cumprimento desta obrigação, o Grupo SAG desenvolveu, durante o exercício de 2004, o processo de adopção iniciado em 2003, com o estudo das eventuais alterações requeridas para que as Demonstrações Financeiras Consolidadas pudessem ser preparadas de acordo com as IFRS.

Com efeito, as divulgações trimestrais de informação financeira efectuadas durante o ano de 2004 incluíram, de forma consistente, a apresentação de Demonstrações Financeiras (Balanço e Demonstração de Resultados) ajustados pelos impactos identificados decorrentes da adopção das IFRS, excepto no que respeita à consideração dos valores relativos ao Interbanco, cujas Demonstrações Financeiras foram ainda determinados em obediência aos critérios do Plano de Contas do Sector Bancário. Esta prática teve por objectivo a preparação de Demonstrações Financeiras de forma a que se pudesse, desde logo, construir uma base de comparação consistente para as divulgações periódicas que irão ocorrer durante o exercício de 2005. Este procedimento foi igualmente seguido em relação às Demonstrações Financeiras referidas a 31 de Dezembro de 2004, pelo que o presente Relatório e Contas inclui, como anexo, o Balanço e a Demonstração de Resultados ajustados pelos impactos identificados que decorrem da adopção das IFRS (não auditados).

Para além dos impactos que foram reportados trimestralmente durante o ano de 2004 - eliminação das Amortizações de Goodwill, alteração do critério de consideração do Interbanco e reconhecimento dos warrants - foram também identificadas, no âmbito dos trabalhos de adopção acima referidos, as seguintes situações com impactos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas do Grupo e que se encontram incluídas nas Demonstrações Financeiras Ajustadas:

- Imobilizações Incorpóreas: estes valores que no caso do Grupo, se referem essencialmente a despesas de instalação e despesas com aumento de capital, são consideradas como custo do exercício em que ocorrem, de acordo com as IFRS. O correspondente ajustamento reflecte a eliminação destes valores e suas amortizações;

- Reconhecimento do eventual compromisso de re-compra de acções próprias de acordo com o referido na Nota 24 das Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas.

As IFRS determinam também a alteração dos procedimentos utilizados no registo de determinadas transacções realizadas pelas subsidiárias SIVA e Usado OK a respeito do fornecimento de veículos, com obrigação de re-compra, a entidades não incluídas no perímetro de consolidação. Esta alteração - que se encontra em processo de valorização - irá requerer que sejam excluídos os proveitos e os custos associados a este tipo de transacções, sendo os correspondentes efeitos ao nível do EBIT apropriados durante o período em que se subsistir a referida obrigação de re-compra. O Balanço Consolidado será igualmente afectado pelo registo como Existências, das viaturas objecto destas transacções, bem como pela correspondente obrigação de re-compra.

Da mesma forma, encontram-se ainda em fase de valorização, e não estão reflectidos nas Demonstrações Financeiras Ajustadas, os impactos que poderão resultar da avaliação ao justo valor dos instrumentos financeiros e dos instrumentos financeiros derivados que se encontram em vigor. Adicionalmente, foi tomada a decisão de, já em relação às Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2004, proceder à divulgação do Anexo às Demonstrações Financeiras já de acordo com os requerimentos de divulgação estabelecidos nas IFRS. Entendeu-se que, objectivamente, as divulgações exigidas pelas IFRS excediam os requisitos mínimos estabelecidos nas normas Portuguesas aplicáveis pelo que o seu cumprimento implicaria necessariamente o cumprimento dos imperativos legais em vigor em Portugal. No entanto, e porque da mesma forma se entendeu que seria conseguida uma maior clareza e transparência na informação disponibilizada, a numeração seguida nas Notas encontra-se directamente referenciada para as rubricas das Demonstrações Financeiras, pelo que na sua apresentação não é seguida a numeração estabelecida

Alfragide, 28 de Fevereiro de 2005