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CAPÍTULO V DOS RECURSOS

SERVIÇOS COMUNS

recursos públicos da União, decorrentes de convênios ou instrumentos congêneres, ou consórcios públicos, devendo ser procedido, prioritariamente, sob a forma eletrônica.

O Decreto nº 3.555/2000 traz, em seu anexo II, com a redação modificada pelos Decretos nº 3.693/2000 e nº 3.784/2001, um rol de categorias de bens e serviços considerados comuns, e, portanto, cujas aquisições e contratações são possíveis por meio de pregão:

BENS COMUNS Bens de Consumo:

Água mineral; combustíveis e lubrificantes; gás; gêneros alimentícios; materiais de expediente; materiais hospitalares, médicos e de laboratório; medicamentos, drogas e insumos farmacêuticos; materiais de limpeza e conservação; oxigênio; e uniformes (incluído pelo Dec. nº 3.784/2001).

Bens Permanentes:

Mobiliário; equipamentos em geral, exceto bens de informática; utensílios de uso geral, exceto bens de informática; veículos automotivos em geral; e (incluídos pelo Dec. nº 3.693/2000) microcomputadores de mesa ou portáteis (notebooks), monitores de vídeo e impressoras (quanto a estes itens acrescentados ao rol original, o § 3º, do art. 3º, do Dec. nº 3.555/2000, devem ser fabricados no país, com significativo valor agregado local, conforme disposto no art. 3º da Lei nº 8.248/1991, e regulamentado pelo Dec. nº 1.070/1994.

SERVIÇOS COMUNS

Serviços de Apoio Administrativo

Serviços de Apoio à Atividade de Informática:

Digitação e manutenção

Serviços de Assinaturas:

Jornais; periódicos; revistas; televisão via satélite; e televisão a cabo.

Serviços de Assistência:

Hospitalar; médica; e odontológica

Serviços de Atividades Auxiliares:

Ascensorista; auxiliar de escritório; copeiro; garçom; jardineiro; mensageiro; motorista; secretária; e telefonista.

Serviços de Confecção de Uniformes Serviços de Copeiragem

Serviços de Eventos Serviços de Filmagem Serviços de Fotografia Serviços de Gás Natural

Serviços de Gás Liqüefeito de Petróleo Serviços Gráficos

Serviços de Hotelaria Serviços de Jardinagem Serviços de Lavanderia

Serviços de Limpeza e Conservação Serviços de Locação de Bens Móveis Serviços de Manutenção d e Bens Imóveis Serviços de Manutenção d e Bens Móveis Serviços de Remoção de Bens Mó veis Serviços de Microfilmagem

Serviços de Reprografia Serviços de Seguro Saúde Serviços de Degravação Serviços de Tradução

Serviços de Telecomunicações de Dado s Serviços de Telecomunicações de Imagem Serviços de Telecomunicações de Voz Serviços de Telefonia Fixa

Serviços de Telefonia Móvel Serviços de Transporte Serviços de Vale Refeição

Serviços de Vigilância e S egurança Ostensiva

Serviços de Fornecimento de Energia Elétrica (incluído pelo Dec. nº 3.693/2000)

Serviços de Apoio Marítimo (incluído pelo Dec. nº 3.693/2000)

Serviço de Aperfeiçoamento, Capacitação e Treinamento (incluído pelo Dec. nº 3.784/2001)

Quadro 12 – Bens e serviços comuns

Fonte: Decreto nº 3.555/2000; Decreto nº 3.693/2000; Decreto nº 3.784/2001

O pregão presencial tem por característica fundamental o sistema de disputa presencial por meio de propostas de preços escritas e lances verbais em sessão pública. O critério para julgamento das propostas, portanto, é o menor preço, atendidas às exigências de prazo para fornecimento, especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade especificadas no edital.

Segundo Silva e Pamplona (2006), o pregão tem por características principais a inversão das fases licitatórias; a possibilidade de lances verbais e negociação de valores; o incremento da competição; a desburocratização; a simplificação da habilitação; a redução do número de recursos e de seus prazos; a garantia de transparência; a ampliação das oportunidades de participação; e a aplicação de novas tecnologias.

5.2.1 Procedimento

A própria Lei nº 10.520/2002 propõe uma divisão do procedimento do pregão em duas fases – preparatória e externa – correspondentes à clássica divisão dicotômica dos procedimentos licitatórios em fases interna e externa. Além do mencionado diploma legal, o procedimento do pregão é objeto do regulamento aprovado pelo Decreto nº 3.555/2000.

A) FASE PREPARATÓRIA

A fase preparatória do pregão, denominação dada pelo art. 3º da Lei nº 10.520/2002 à fase interna, abrange, como esta, os atos preparatórios à realização do procedimento, mencionando-se, inicialmente, a designação, pela autoridade competente, dentre os servidores da organização que promove a licitação, do pregoeiro28 e da equipe de apoio, os quais têm por competência, entre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, o julgamento da habilitação, e a adjudicação do objeto ao vencedor do certame.

A autoridade requisitante do bem ou serviço deve elaborar, em conjunto com o setor de compras, o termo de referência, documento com elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela Administração, diante de orçamento detalhado, considerando os preços praticados no mercado, a definição dos métodos, a estratégia de suprimento e o prazo de execução do contrato, e encaminhá-lo à autoridade competente para a aquisição do(s) objeto(s).

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O exercício da função de pregoeiro, nos termos do art. 7º, parágrafo único, do Decreto nº 3.555/2000, é restrito a servidores que tenham realizado curso de capacitação específica.

À autoridade competente, ou, por delegação, o ordenador de despesas ou mesmo o gestor responsável pelas compras no âmbito da organização, incumbe, ainda, as seguintes providências preliminares:

- elaboração de planilhas contendo a especificação – precisa, suficiente e clara – do objeto (evitando detalhamentos limitadores, ou mesmo impeditivos, à competição, exemplificando-se, entre estes, as especificações desnecessárias, irrelevantes) e seus valores, tudo em conformidade com o termo de referência e as definições usuais de mercado;

- elaboração de justificativa da necessidade das aquisições ou contratações; - estabelecer: (1) critérios de aceitação das propostas; (2) exigências de habilitação; (3) sanções administrativas; (4) prazos de fornecimento; e (5) cláusulas do contrato.

Os autos do procedimento devem conter a motivação e a justificativa de cada um dos elementos ora mencionados, conforme determinam o art. 8º, inciso IV, do Decreto nº 3.555/2000 e o art. 3º, inciso III, da Lei nº 10.520/2002, bem como na documentação técnica na qual se fundamentam.

B) FASE EXTERNA

A fase externa tem início com a convocação dos interessados em participar do certame por meio da publicação de aviso de licitação – um resumo do edital, que deve conter, no mínimo a definição do objeto, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lido ou obtido o edital em sua forma integral, e local, dia e horário da sessão pública (que deverá ocorrer, no mínimo, após oito dias úteis da publicação do aviso), conforme abaixo demonstrado:

Valor estimado do bem ou serviço

Órgãos não-participantes do

SISG Órgãos participantes do SISG

Até R$ 160.000,00 1. Diário Oficial da União; e

2. Internet.

1. Diário Oficial da União; 2. Internet; e

3. Íntegra do edital no site www.comprasnet.gov.br

De R$ 160.000,00 Até R$ 650.000,00

1. Diário Oficial da União; 2. Internet; e

3. Jornal de grande circulação local.

1. Diário Oficial da União; 2. Internet;

3. Jornal de grande circulação local; e 4. Íntegra do edital no site

www.comprasnet.gov.br

Acima de R$ 650.000,00

1. Diário Oficial da União; 2. Internet; e

3. Jornal de grande circulação regional ou nacional.

1. Diário Oficial da União; 2. Internet;

3. Jornal de grande circulação regional ou nacional; e

4. Íntegra do edital no site www.comprasnet.gov.br

Quadro 13 – Valor do objeto e meios de divulgação – Pregão Presencial Fonte: Decreto nº 3.555/2000

O edital, além dos itens que constarão do aviso de licitação, deve conter, ainda, a justificativa da contratação, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções, a fixação dos prazos para fornecimento, as normas que disciplinam o procedimento e, conforme o caso, a minuta do contrato.

Qualquer pessoa pode solicitar esclarecimentos, providências ou impugnar o ato convocatório do pregão até dois dias úteis antes da data estabelecida para o recebimento das propostas, devendo o pregoeiro decidir sobre o mérito do recurso em 24 horas. Caso procedente a impugnação, será marca nova data para a sessão pública.

B.1) SESSÃO PÚBLICA

A sessão pública segue a seguinte o seguinte inter procedimental:

- identificação dos interessados ou de seus representantes – neste caso, faz- se necessária a comprovação de disposição dos poderes para a formulação de propostas e prática dos demais atos da sessão;

- abertura da sessão;

- entrega, pelos interessados, de declaração de pleno cumprimento dos requisitos de habilitação;