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5 DISCUSSÃO

5.7 SIGNIFICADO DO CUIDADO DOMICILIAR

Para os profissionais, o significado do cuidado domiciliar aos idosos dependentes está associado ao sentimento de dignidade e respeito como forma de humanização da assistência e ao compromisso de cumprir o seu papel ligado à obrigação do exercício profissional, como apontaram:

[...] é uma troca, e é uma experiência de cuidado, de amor com essas pessoas (TE 71)

[...] olhando o bem estar deles, a qualidade de vida e a gente ta ajudando, é muito bom saber que eles recebem bem a gente, e como que a gente fala pra eles, a atenção com a gente, eu acho que é isso (E 54).

[...] Eu não faço nada de especial com isso não, eu faço o que tenho que fazer, só isso. Pra mim é meu trabalho, minha obrigação eu ir lá fazer, meu significado é, esse é o meu trabalho e eu tenho que ir lá e fazer, não tenho que botar nada de superior nisso não (M 31)

[...] significa muito assim eu acho muito bom, acho muito enriquecedor pra mim e pra eles também, eu porque aprendo muito, igual eu te falei há várias realidades, coisa que a gente nem imagina que existe, a gente presencia, e pro idoso porque ele se sente importante, se sente querido, ver a equipe de saúde, enfermeiro, médico, técnico de enfermagem sair da unidade pra ir lá na casa dele, ele se sente importante, se sente valorizado com isso [...] (E 3)

Apontam a sua impotência frente a situação do idoso no domicilio e sentimento de pena por considerar a irreversibilidade desse processo e manifestam pesar pela condição do idoso:

Esse cuidado é necessário e é muito importante, porque a pessoa já ta ali e ás vezes não tem ninguém, e a gente tem que ir lá prestar o cuidado pra pessoa se sentir segura, se sentir confortada, então a gente ás vezes também se sente com as mãos atadas, é meio frustrante, porque você tenta fazer e muitas vezes a coisa não ta no seu alcance o que você pode fazer você faz, o resto não dá continuidade (E 14)

Eu vejo uma assistência muito ruim, eu não consigo nem ver assim se tem algum resultado significativo do que a gente faz (M 43)

Néri e Jorge (2006) apontam em sua pesquisa que o desconhecimento das necessidades dos idosos se configura como preconceito em relação a eles, associado à avaliação de que não são dignos de merecer atenção e tratamento, por serem socialmente dependentes, e de que não compensa o investir nessas pessoas. Ainda, segundo esses autores, é comum os idosos serem atendidos por profissionais inexperientes e pouco qualificados para esse cuidado e essa pesquisa identificou a mesma situação.

A atitude desejável dos profissionais é que sejam co-responsáveis pelo cuidado, sensibilizando os familiares e dando apoio ao grupo com o intuído de construir uma relação de ajuda (DUARTE; DIOGO, 2005).

Considerando as atitudes em relação à velhice, Néri (2006) apresenta nas suas reflexões que os profissionais de saúde tem opiniões muitas vezes preconceituosas, mesmo que sem a intenção, reduzindo as oportunidades e prejudicando a dignidade dos idosos. Essas atitudes se manifestam quando atribuem previamente que os idosos são dependentes, tem depressão e outras doenças pela idade; utilizam-se de instrumentos, instruções, equipamentos e ambientes de avaliação inadequados e confundem os efeitos da velhice com os da pobreza, da doença ou do baixo nível educacional. Desta forma, comprometem a eficácia de suas práticas.

O preconceito é aceito naturalmente nos serviços de saúde e os idosos são submetidos a tratamento superprotetor, que estimula a sua dependência comportamental quando são tratados, por exemplo, com termos que os infantiliza ou manifestam o sentimento de piedade que são prejudiciais para sua autoestima (PAVARINI; NÉRI, 2006). Em outros momentos, a velhice é medicalizada ou medicada de maneira insuficiente, principalmente para dor; ou ainda recebem medicamentos impróprios para sua condição (NÉRI, 2006).

As recomendações são que os profissionais devem conhecer a diversidade do processo de envelhecimento, conhecer os avanços tecnológicos da área; reconhecer a importância da ação interdisciplinar; contribuir com programas de educação para o envelhecimento; assumir os desafios na promoção da saúde, do bem estar e da qualidade de vida do idoso e promover ações educativas para mudanças de atitudes sobre a velhice e o envelhecimento, diretrizes que são enunciadas na Política Nacional do Idoso (BRASIL, 2006b; NÉRI; JORGE, 2006).

Evidenciou-se na pesquisa a necessidade do investimento em educação gerontológica e o contato com os idosos para favorecer o desenvolvimento de atitudes positivas e práticas eficazes nos serviços de saúde.

6 CONCLUSÃO

O objetivo da pesquisa foi de apreender o significado do cuidado domiciliário a partir da percepção dos profissionais de saúde da família e das suas interações com a família cuidadora de pessoas idosas dependentes, identificando as relações estabelecidas entre esses cuidadores domiciliares e a ESF; como os profissionais de saúde têm apoiado e favorecido o cuidado familiar domiciliário de pessoas idosas dependentes e ainda investigar quais as possibilidades que os profissionais de saúde têm para fortalecer o grupo familiar nas situações de cuidados familiares.

Considera-se oportuno lembrar que no período da coleta de dados os municípios de Ipatinga e Timóteo, que apresentaram o maior número de ESF, se encontravam em situação de instabilidade política devido a processos na justiça eleitoral, e portanto, interferindo negativamente no gerenciamento dos diversos setores da Prefeitura Municipal, incluindo a saúde.

Constatou-se que a atuação dos profissionais, que são preparados durante a graduação e pós-graduação para o cuidado no modelo da UBS tradicional, está voltada para o desenvolvimento de ações de caráter curativista, segmentado e com o foco nas patologias agudas ou crônicas apresentadas pelos idosos.

Os profissionais incluem no cuidado domiciliario os idosos que já se encontram com dependência avançada, por se apresentarem na condição de acamados, fazendo esta correlação direta. E foi identificado que há um reduzido investimento em medidas de prevenção de agravos como a fragilidade, na promoção da saúde e na reabilitação dos idosos que já estão acometidos pela síndrome. O termo fragilidade não é abordado pelos profissionais de saúde da família, demonstrando o desconhecimento desse conceito por parte dos sujeitos da pesquisa.

Observou-se que os profissionais consideram as relações com os idosos e familiares no domicílio como positivas, sem, no entanto, atender às necessidades dessas pessoas, como abordado por eles.

Os profissionais se sentem despreparados e com restrições na atualização e no preparo técnico para a execução do cuidado domiciliar aos idosos dependentes. Ainda ressaltam a não utilização dos instrumentos e protocolos recomendados pela geriatria e gerontologia, para atender essa população.

Na organização do trabalho da equipe para essa atividade, percebe-se a repetição do modelo tradicional de atendimento, embora se configurem como estratégia de saúde da família. Houve uma apresentação de maior número de aspectos dificultadores para esse cuidado correlacionados às condições de vida da população, considerando a baixa condição socioeconômica e ao modelo estabelecido pelos gestores sobre a atuação das equipes de saúde da família. A prática das equipes é de dar respostas à pressão feita pela população na demanda espontânea da unidade.

O significado apreendido denota uma acomodação dos profissionais perante a realidade encontrada e abordagem preconceituosa em relação aos sentidos que dão a esse cuidado, por considerarem a irreversibilidade das condições dessas pessoas. A percepção da violência integrada a pobreza, com sentimento de impotência para interferir nessa realidade, aponta para a necessidade de aprofundamento no modelo teórico da atenção a saúde e nas metodologias essenciais para a consolidação de um sistema de saúde que considere o usuário como corresponsável neste processo.

Há necessidade de investimento na organização do apoio às equipes garantindo sua mobilidade e acessibilidade para o cuidado domiciliar, bem como disponibilizar qualificação permanente para os profissionais, instrumentalizando-os para o exercício de suas competências técnicas no atendimento à população idosa.

Recomenda-se a utilização da avaliação multidimensional rápida para captação dos idosos na atenção básica, porta de entrada do SUS. A partir de então, referenciá-los para o atendimento de suas necessidades, almejando intervir precocemente nas alterações que podem comprometer sua capacidade funcional e sua autonomia com vistas a identificação precoce e ou prevenção da fragilidade . Incluir o cuidado domiciliar, com sistematização da assistência e com a organização do trabalho da equipe permitindo acompanhamento regular dos idosos e seus familiares e adequação desses profissionais aos pressupostos da concepção do modelo de cuidado domiciliar.

Reverter esta situação torna-se urgente, considerando o aumento significativo da parcela dos muito idosos que poderão necessitar da modalidade do cuidado domiciliar, pois apresentam o risco mais elevado do desenvolvimento da síndrome clínica de fragilidade. Deve-se reportar às pesquisas que comprovaram o seu potencial para prevenção e a necessidade do reconhecimento dos sinais e sintomas para o diagnóstico precoce e intervenção em tempo hábil, garantindo a qualidade de vida dessas pessoas idosas.

Espera-se que os resultados possam suscitar nos profissionais das equipes de saúde da família o desejo de aprimoramento neste conhecimento, com vistas na promoção do

envelhecimento saudável e ainda a inclusão do cuidado domiciliar para os idosos fragilizados. Desta forma, espera-se desonerar o sistema de saúde, considerando que o idoso será captado antes que apresente uma condição crítica, como acontece nos dias atuais, atendendo as suas necessidades e aos seus direitos como cidadão.

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