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Sincronização entre os ciclos do PIB e da taxa de desemprego

4. ASSOCIAÇÃO ENTRE OS CICLOS DO PRODUTO E DA TAXA DE DESEMPREGO

4.5. Sincronização entre os ciclos do PIB e da taxa de desemprego

com o da taxa de desemprego, é importante conhecer o relacionamento entre estas duas variáveis, nomeadamente o seu grau de sincronização.

Com a finalidade de saber se na sua evolução o ciclo do produto é acompanhado pelo ciclo da taxa de desemprego, quer seja esse acompanhamento contemporâneo, avançado ou desfasado, calculamos as correlações contemporâneas, leads e lags entre as duas variáveis em estudo, para os doze países descriminados anteriormente, durante o período 1970 a

2012. Para se perceber se a introdução do euro foi um marco importante relativamente a esta questão, também se apresenta o grau de sincronização antes e após a criação da área do euro.

Considera-se Xt como o ciclo do PIB em t, para cada país e Yt+i como o ciclo do

desemprego em t+i, para cada país, com i= -2,-1,0,1,2, indicando desta forma os ciclos das séries face ao PIB real. Assim temos:

 Para i < 0, por exemplo, i = -1, uma correlação máxima significa que a taxa de desemprego tende a avançar-se do ciclo do produto em 1 ano;

 Para i > 0, por exemplo, i = 1, uma correlação máxima significa que a taxa de desemprego tende a desfasar-se do ciclo do produto em 1 ano.

Nesta análise, o coeficiente de correlação utilizado é o de Spearman (ρ), uma vez que este é menos sensível do que o de Pearson para valores muito distantes do esperado, dado não ser sensível à distribuição de frequências das variáveis, isto é, não necessita que as variáveis tenham uma relação linear entre si (Pestana e Gajeiro, 2003). Na realidade, o coeficiente é interpretado como um indicador que descreve a interdependência entre as duas variáveis. Quando o coeficiente é igual a um (ρ=1) assume-se que existe uma correlação linear perfeita positiva entre o ciclo do PIB real e o ciclo da taxa de desemprego. Quando o coeficiente é igual a menos um (ρ= -1), existe uma correlação linear perfeita negativa. Para um coeficiente igual a zero (ρ=0), significa que não existe correlação linear entre as duas variáveis, ou seja, existe um comportamento acíclico (Maroco, 2007).

Logo, este coeficiente toma valores entre -1 e 1. Nesta análise, os critérios de leitura adotados dos coeficientes de correlação são os descritos em Pestana e Gajeiro (2003), nomeadamente:

 ρ ≤ 0,2: correlação muito baixa;  0,21 ≤ ρ ≤ 0,39: correlação baixa;  0,40 ≤ ρ ≤ 0,69: correlação moderada;  0,70 ≤ ρ ≤ 0,89: correlação elevada;  0,90 ≤ ρ ≤ 1,00: correlação muito elevada.

O quadro 4 contempla os respetivos coeficientes de correlação, leads e lags entre o ciclo da taxa de desemprego de cada país com o respetivo ciclo do produto.

Quadro 4.

Coeficientes de correlação entre o ciclo do PIB (Xt) e o ciclo da taxa de desemprego (Yt+i), filtro BK

Todo o período (1970 - 2012) Antes do euro (1970 - 1998) Depois do euro (1999 - 2012)

C. Contemp. C. Máxima Lead/lag C. Contemp. C. Máxima Lead/lag C. Contemp. C. Máxima Lead/lag

Alemanha -0,70*** -0,70*** 0 -0,70*** -0,70*** 0 -0,75*** -0,75*** 0 Áustria -0,54*** -0,54*** 0 -0,45** 0,49** 2 -0,73*** -0,73*** 0 Bélgica -0,55*** -0,55*** 0 -0,46** -0,46** 0 -0,64** -0,64** 0 Espanha -0,79*** -0,79*** 0 -0,74*** -0,74*** 0 -0,88*** -0,88*** 0 Finlândia -0,76*** -0,76*** 0 -0,74*** -0,83*** 1 -0,80*** -0,80*** 0 França -0,60*** -0,60*** 0 -0,63*** -0,63*** 0 -0,56** 0,76*** -2 Grécia -0,43*** -0,44*** 1 -0,58*** -0,58*** 0 -0,20 -0,74*** 2 Holanda -0,47** -0,47** 0 -0,39** -0,39** 0 -0,57** -0,82*** 1 Irlanda -0,66*** -0,66*** 0 -0,45** -0,45** 0 -0,93*** -0,93*** 0 Itália -0,23 -0,47*** 1 0,10 -0,57*** 1 -0,82*** -0,82*** 0 Luxemburgo -0,51*** -0,51*** 0 -0,41** -0,47** 1 -0,71*** -0,71*** 0 Portugal -0,69*** -0,69*** 0 -0,65*** -0,71*** 1 -0,70*** -0,70*** 0

Fonte: Cálculos próprios

Nota: *, ** e *** designam, respetivamente, significância estatística ao nível de 10%, 5% e 1%,

O grau de sincronização ao longo de todo o período amostral revela que o ciclo da taxa de desemprego tem um comportamento contracíclico e sincronizado relativamente ao ciclo do produto em praticamente todos os países, apenas com exceção do caso da Grécia e da Itália, em que existe um desfasamento de um ano23.

Observa-se, também, que o grau de correlação entre o ciclo da taxa de desemprego e o ciclo do produto de cada país tem uma variação considerável. Os países que ostentam uma associação mais elevada são, respetivamente, a Espanha, a Finlândia e a Alemanha. Pelo contrário, a Grécia é o país que exibe uma sincronização menor. Para o primeiro grupo de países o nível de correlação, segundo os parâmetros adotados, é elevado. Já no caso da Grécia o grau de correlação entre as duas variáveis é moderado.

Comparando estes resultados com os obtidos antes da entrada do euro notamos algumas divergências. Observamos que a Finlândia, França, Grécia, Itália e Portugal atingem

23

De salientar que neste estudo estamos a trabalhar com dados anuais, sendo esta uma das razões para os níveis de desfasamento obtidos. Com a utilização de dados trimestrais seriam obtidos ciclos mais curtos e, portanto, obter-se-ia um maior número de desfasamento nos vários países.

correlações máximas superiores neste período. Apenas Espanha, Finlândia e Portugal são detentores de níveis elevados de associação, tendo os restantes países um grau de sincronização moderado, com exceção da Holanda que tem uma associação baixa, registando-se um desfasamento de dois anos na Áustria24 e de um ano na Finlândia, Itália, Luxemburgo e Portugal.

No período após a adesão ao euro, todos os países (com exceção da Finlândia, França e Portugal) atingem um grau de correlação bastante mais elevado do que nos períodos anteriormente estudados. Apenas a Bélgica apresenta um nível modesto de associação. Por outro lado, a Irlanda atinge um nível de associação muito elevado, com ρ a atingir valores superiores a 0,90, sendo que os restantes países ostentam um grau de sincronização elevado. Porém, é de salientar que estes resultados são obtidos num período amostral mais curto. Ainda assim, a Grécia revela um desfasamento de dois anos e a Holanda de um ano. Neste período a correlação máxima obtida para a França para além de demostrar surpreendentemente uma relação procíclica entre taxa de desemprego e PIB revela-se uma variável avançada. Este resultado não está de acordo com o abordado na literatura, e isto cumulativamente ao facto das correlações neste período se revelarem superiores está diretamente relacionado com o facto de estarmos a trabalhar com dados anuais para um curto espaço de tempo.25

Resumindo, de entre as três fases de análise a que consubstancia um maior número de vezes a variável da taxa de desemprego como sendo uma variável desfasada é o período antes da entrada do euro.

Na generalidade os valores são mais elevados para o filtro HP, tal como é visível no quadro III.2 do anexo III, havendo, no entanto, um menor número de desfasamentos, e assim sendo, a taxa de desemprego correlaciona-se, maioritariamente, contemporaneamente com o PIB. No entanto, é de realçar que não existem diferenças qualitativamente significativas nos resultados obtidos com a aplicação deste filtro.

24

A Áustria neste período apresenta uma relação procíclica entre a taxa de desemprego e o PIB. Tal relação não é comum, e pode ser justificada pelo reduzido número de anos em análise (14 anos).

25

Seria importante no futuro estudo abordar este assunto com dados trimestrais para comparação dos valores obtidos.

4.6. Considerações Finais

Ao longo deste capítulo analisamos a evolução cíclica do produto e da taxa de desemprego e o seu grau de sincronização para os doze países da área do euro. Concluímos que as oscilações mais suaves relativamente à taxa de desemprego dizem respeito à Áustria, Itália, Portugal e Luxemburgo. O PIB tem uma variação bastante superior à da taxa de desemprego em todos os países. No ano de 1973, e depois em 2009, todos os países registaram uma forte queda do produto interno bruto, primeiramente devido à crise do petróleo e depois devido à crise económica.

A análise da volatilidade dos ciclos das duas variáveis revelou que o Luxemburgo é o país que tem flutuações mais suaves na taxa de desemprego. A maior amplitude no produto interno bruto foi registada na Finlândia e na Grécia.

A estimação do grau de correlação entre as duas variáveis mostrou que o seu grau de associação oscila bastante de país para país. Os países com uma correlação mais elevada são a Espanha, Finlândia e Alemanha. Pelo contrário, a Grécia é o país com uma interdependência menor.

Outro resultado importante diz respeito ao comportamento contracíclico da taxa de desemprego e sincronizado relativamente ao ciclo do produto, para a maioria dos países da área do euro. As exceções são a Grécia e Itália, em que o ciclo da taxa de desemprego está desfasada em um ano comparativamente ao ciclo do PIB.

5. CONCLUSÃO

A constituição da União Europeia e da área do euro foi baseada num conjunto de princípios e objetivos. O desemprego não foi assumido inicialmente como sendo um dos pilares fundamentais, talvez por não ser nessa altura um problema tão grave como o é na atualidade.

Apontar as reais razões da tendência crescente do aumento do desemprego não tem sido tarefa fácil e apontar as soluções para resolver este problema europeu mais difícil tem sido. Não obstante, é defendido que a ascensão da taxa de desemprego iniciada na década de 1970, tal como já foi referido anteriormente no capítulo 2, se deve essencialmente a duas razões: primeiramente com o aumento do preço do petróleo e depois com a diminuição no crescimento da produtividade total dos fatores.

Para tentar minimizar os problemas do desemprego europeu foram criados apoios sociais para apoiar quem ficava desempregado, que tinham o intuito de servir de alavanca, para se passar do estado de desempregado para empregado novamente. Contudo, tais apoios tiveram efeitos controversos na grande maioria dos países, o que culminou na década de oitenta com a continuação do aumento do desemprego. Nesta altura, a principal razão evocada era precisamente o papel das instituições e os efeitos adversos do “estado social”.

Com a chegada da década de noventa constatou-se que o aumento do desemprego europeu continuou e com carácter de persistência, sendo os choques adversos e as instituições do mercado de trabalho apontados como os principais responsáveis.

Ao observar a evolução da situação para os países membros da área do euro, notamos que, na sua maioria, eles têm vindo a registar um número crescente de pessoas desempregadas. Esta situação piorou ainda mais em 2010, aquando da crise da dívida soberana que afetou a Irlanda e a Grécia. Com o rebentar da crise, os diversos governos tomaram medidas drásticas para alcançarem uma redução no défice e na dívida pública, e, com tais medidas, o desemprego agravou-se ainda mais, principalmente nos países com défices públicos mais elevados. No entanto, o foco europeu continuou a ser a consolidação das contas públicas, através de políticas económicas contracionistas.

Torna-se, assim, necessário que os líderes europeus, que estão atualmente a manifestar maior preocupação com os valores que o desemprego está a alcançar, incentivem e

aprovem medidas e apoios de combate ao desemprego que se adequem à real situação de cada país. E os decisores políticos de cada país devem, por sua vez, reestruturarem as políticas existentes de apoio ao desemprego, uma vez que, as divergências existentes são provocadas pela diferença que existe nas instituições do mercado de trabalho. Cada país tem a sua autonomia para decidir como vai prestar apoio aos desempregados e como vai gerir a sua rede de apoio e, por vezes, uma má gestão – que normalmente acontece quando os apoios são demasiadamente generosos quer em termos de tempo quer em termos de quantidade – resultam em mais desemprego e em desemprego mais duradouro.

Na análise conduzida no presente trabalho resulta que a dinâmica da taxa de desemprego não foi uniforme nos países europeus, assim como não foi o desenvolvimento económico e social. Houve Estados membros que conseguiram manter sempre uma taxa de desemprego baixa, como é o caso do Luxemburgo. Existiram outros que passaram por períodos em que o desemprego aumentou mas que implementaram medidas, como maior flexibilização salarial e menor poder sindical, e que conseguiram baixar o desemprego novamente para valores aceitáveis. É o caso da economia alemã que, com as profundas reformas implementadas entre 2002 e 2005 no mercado de trabalho, alteraram o panorama político- partidário e permitiram a este mercado resistir melhor à crise, uma vez que o desemprego caiu. Apesar disto, todas estas alterações foram alvo de muitas críticas por terem originado “miniempregos” e aumentado o trabalho temporário significativamente (Knuth, 2014). E, existiram países, como foi o caso de Portugal, que viram a sua taxa de desemprego progredir consecutivamente, atingindo na atualidade valores máximos históricos.

Em Portugal, as alterações implementadas no mercado de trabalho português ao longo dos anos culminaram em mais trabalhadores com contrato a prazo e, havendo maior rotação entre empregos, consequentemente salários mais baixos, e, logo, uma maior passagem pelo desemprego (Centeno, 2013). Esta característica de segmentação é grave na medida em que condiciona o crescimento da economia porque reduz o investimento nos recursos humanos e conduz a uma menor produtividade. Os valores atuais tão elevados do desemprego penalizam maioritariamente o grupo dos jovens com instrução superior, perfazendo um desperdício de recursos humanos qualificados, criando consequências negativas e persistentes e conduz a um maior incentivo à emigração.

Registaram-se progressos importantes no ajustamento macroeconómico e melhorias na confiança dos mercados durante 2013. O BCE (2014) menciona que o consumo privado na

área do euro está finalmente estabilizado. Contudo continuamos com altas taxas de desemprego, elevada dívida pública, fraco investimento, hiatos persistentes e fragmentação da área do euro. Assim, a recuperação económica poderá estar em causa. Impõe-se, desta forma, mais ação política para reduzir o desemprego. A fim de estimular a economia e a criação de emprego, a UE desenvolveu uma estratégia global para o crescimento e para o emprego, designada como “Europa 2020”. De forma a criar bases sólidas de crescimento, esta estratégia assenta em cinco pontos essenciais: emprego, investigação e desenvolvimento, alterações climáticas, educação e inclusão social.

Face ao exposto, espera-se alcançar nos próximos anos uma recuperação económica com diminuição da taxa de desemprego. Contudo, é necessário introduzir medidas no mercado de trabalho, que ao mesmo tempo fomentem também a coesão dos países europeus de forma a se tornar uma comunidade mais competitiva e resistente a eventuais crises económicas.

Este estudo não está de todo completo e abrangente. No futuro seria importante estudar as consequências do atual desemprego elevado. Nomeadamente, para além dos já mencionados problemas económicos, sociais e demográficos, seria conveniente analisar os efeitos da atual emigração vivida no nosso país. São recursos humanos, na sua maioria altamente qualificados e jovens, que saem do país e que vão contribuir para a produtividade de outros países, sendo que dificilmente regressarão ao nosso país em idade ativa. Tudo isto acarreta fortes problemas de longo prazo, a diversos níveis, que necessitam de ser estudados para se tomarem medidas assertivas nesse sentido. Seria também muito vantajoso realizar uma abordagem econométrica e perceber de forma mais fundamentada e aprofundada a relação existente entre o ciclo do produto e o da taxa de desemprego. Outro tema objeto de estudo da maior relevância seriam os custos económico-sociais do desemprego de longa e muito longa duração.

Durante o estudo várias foram as limitações que foram sendo sentidas. Este é um tema que tem suscitado a atenção por parte dos académicos. Têm sido elaborados diversos trabalhos com inúmeras abordagens diferentes, tornando-se difícil seguir a linha de pensamento inicial e não divergir do objetivo principal de estudo. Outra dificuldade foi ao nível da obtenção dos dados, uma vez que não foi possível construir os ciclos com dados trimestrais para todos os países da área do euro.

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