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A área de Comunicação Visual é focada na comunicação sob a manipulação do relacionamento entre texto e imagem. Camargo (1995) cita que a relação texto e imagem pode ser chamada de relação intersemiótica, uma vez que estes elementos, quando presentes dentro de um livro, não estão desassociados entre si. O sistema de conteúdo coletado contempla os seguinte tópicos:

• Assunto • Título • Tags15

15

Tags tem o mesmo sentido de palavra chave na língua portuguesa, ou o termo associado a uma informação.

• Horário de funcionamento • Endereço

• Foto • Descritivo • Ícones

• Notas (campo em aberto para o leitor/usuário)

8.4.1 Tags

As tags são palavras-chave específicas que serão incluídas. Elas resumem basicamente as informações mais relevantes de um determinado local. É um apanhado de palavras, gerando um consolidado objetivo sobre o assunto indicado que torna mais rápida e fácil a leitura do usuário. As regras gerais das tags:

• As tags contemplarão a organização dos pontos por suas características principais.

• Não existem tags pré-estabelecidas.

• Cada ponto/assunto receberá tags para facilitar a leitura de forma objetiva.

Seguem alguns exemplos de tags a serem utilizados como exemplo para a Igreja Matriz Nossa Senhora das Graças:

• Igreja Católica

• Museu de Arte Sacra (MAS) • Construído em 1699 • Escravos • Óleo de Baleia • Estátua de 1553 • Órgão de 1823 8.5 ORGANIZAÇÃO DO CONTEÚDO

Para finalizar a coleta e seleção dos dados, criou-se uma proposta de capítulos para organizar o conteúdo, da forma a ser explorada nas alternativas como uma visualização em capítulos. Dessa maneira, é possível criar estruturas gráficas para cada capítulo, alinhadas com o conteúdo, e com as outras diretrizes já discursadas.

Os capítulos contemplam a seleção de conteúdo elaborada nesta pesquisa e fazem parte da interpretação da seleção de dados do guia, com o propósito de informar da maneira aqui proposta, através de fotos, tags, ícones e informações úteis acerca de cada ponto, além dos mapas. A estrutura por capítulos e assuntos:

1. Cidade de São Francisco do Sul:

• A cidade • Localização Geográfica • Dados Sociais • Centro Histórico • Porto e Pesca • Compras • Eventos • Sambaquis 2. Guia de Mapas:

• Localização - Mapa do Brasil

• Localização - Mapa do estado de Santa Catarina • Localização - Mapa da Ilha de São Francisco do Sul • Mapa - Centro Histórico

• Mapa - Praias 3. Guia de Praias: • Balneário do Paulas • Balneário de Capri • Praia do Forte • Itaguaçu/Ubatuba • Enseada

• Prainha • Praia Grande

4. Centro Histórico:

• Mercado Municipal • Museu Histórico

• Museu Nacional do Mar • Terminal Marítimo

• Parque Ecológico Municipal • Igreja Matriz

5. Festas & Eventos:

• Festilha

• Festa do Camarão • Carnaval de Rua • Festival Gastronômico

9 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS

9.1 CONCEITO

Para amparar as alternativas no processos de design, cito a metodologia proposta nos procedimentos já citados, de Archer que consideram em etapas: analíticas, criativas e de execução, ou exemplificadamente na ordem proposta: o problema, que envolve os esforços analisados na justificativa desta pesquisa e a obtenção de dados relevantes, que são utilizados na fundamentação teórica e na análise de similares (parte analítica). A partir daí pode-se sintetizar as propostas, desenvolvendo modelos (etapa criativa) aptos a se tornarem protótipos (parte de execução).

Ainda anteriormente ao processo de geração de alternativas, a pesquisa com o público pode estabelecer alguns atributos ao projeto. Dessa maneira, foi possível convergir conceitos junto aos objetivos:

• Ter em mente a ideia de produzir um guia acessível ao público (distribuição), de fácil leitura (linguagem) e aquisição (custo).

• Ser portátil, permitindo o transporte e o manuseio;

• Ser adaptável, modular, reaplicável, extensível, atualizável.

• Possuir alguma forma de humanizar, ou, fazer com que o receptor interaja na mensagem e a altere, como notas escritas a mão, por exemplo.

9.1.1 Estrutura do Conceito

O triângulo dos Gráficos, proposto por Kostelnick (1998, p.4), contemplado na fundamentação teórica, é utilizado também para identificar as prioridades dos conteúdos gráficos e textuais. Pode-se identificar através da ferramenta, o cunho do projeto num âmbito técnico e delimitar a informação. Desta identificação, criam-se bases para estudos envolvendo as áreas de “Design de Informação” e “Design Educacional”. Logo:

Figura 31: o triângulo dos gráficos e o guia Fonte: autoria própria.

• Design de Informação: identificação e hierarquia da informação do conjunto de dados da cidade, transformados em palavras representativas (tags) e ícones dentro de um sistema gráfico.

• Design Educacional: Valores explicativos eficientes ao proposto, baseando-se em conceitos do Design e sustentando o comprometimento da informação com o referencial utilizado.

A partir destes, foi possível classificar alguns pontos técnicos utilizando como base para levantamento, a Matriz de Linguagem Visual proposta por Kostelnick & Roberts, delimitando as alternativas quanto a processo textual, espacial e gráfico aqui relevante:

1. Elementos Gráficos:

a. Fotografia: foto real do local e quando possível de autoria própria, com uso de filtros de cores relacionado aos assuntos, posicionados no leiaute das páginas.

b. Cores: uso de cores para delimitar os assuntos. além de utilizar o círculo cromático como base, o estudo de as cores pretende facilitar o processos gráficos de impressão.

c. Ícones: pictóricos e funcionais, numa tentativa de eliminar alguma forma de expressão artística, atribuindo um valor universal. Conceito fundamentado pelo triângulo dos gráfico proposto por Brown aqui citado no vértice do Design de Informação, que se sustenta como impessoal e neutro.

a. Tipografia: sem serifa, com uso de caixa alta e caixa baixa, além de cores em corpos maiores ou em negrito, para trabalhar hierarquias. b. Entrelinha/Espaçamento: simples, padrão.

c. Tamanho: seguindo o padrão de guias analisados, e levando em consideração as requisições do público e projeto.

d. Linguagem: resumida, simplificada e objetiva.

3. Elementos espaciais:

a. Elementos: título em destaque, sub títulos, listas, ícones explicativos e pouco texto.

b. Alinhamento: alinhamento seguindo leiaute da página, analisado e elaborado com uso da ferramenta para elaboração da simetria dinâmica.

c. Formatos: em relevância quanto a proposta de guia de bolso.

A partir desta determinação, foi iniciada a geração de alternativas gráficas e espaciais com a confecção de alguns esboços tanto em meios físicos como digitais, já que com cada um é possível análise de determinadas características.

9.2 FORMATO

Apos o estudo dos formatos possíveis, foram levadas em consideração duas alternativas de formatos principais: Um guia de bolso simplificado e um guia folders. A alternativa final desenvolvida para o formato, tratou de jutar estas duas propostas. Como a tentativa foi a de manter um fluxo de leitura similar à um livro (para não discrepar quanto ao fluxo de leitura habitual de livros) e facilitar quanto a seu uso foi utilizado um sistema de dobras, que ainda eliminaria por completo o uso de colas, costuras, ou qualquer outra forma de aglutinar os papéis, facilitando quanto a produção. Segue uma estrutura editorial proposta

Figura 32: Estrutura Editorial Fonte: Autoria própria, 2015.

Levando em consideração o aspecto técnico da produção, cada capítulo é impresso em apenas uma folha. Possuindo capa, contracapa, introdução do tema e o corpo do livro. O estilo "sanfona" proposto neste protótipo, pode possuir até 10 páginas ou 4 dobras ou 8 páginas e 3 dobras, podendo ainda ser ampliado ou diminuído, dependendo do tamanho da folha disponível na produção gráfica. As dobras desta forma, aplicado a estrutura editorial acima proposta, pode ser exemplificada assim:

Figura 33: Formato - Folder 10 páginas com dobras. Fonte: Autoria própria, 2015.

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