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Por outro lado, a Sociedade observará, no que diz respeito aos activos líquidos de cada subfundo, as restrições seguintes de investimento por emitente:

Anexo II – Restrições de Investimento

C. Por outro lado, a Sociedade observará, no que diz respeito aos activos líquidos de cada subfundo, as restrições seguintes de investimento por emitente:

(a) Regras de Repartição dos Riscos

Para o cálculo dos limites descritos nos pontos (1) a (5) e (8) a seguir, as sociedades do mesmo Grupo de Sociedades devem ser consideradas como um único emitente.

Dado que um emitente é uma entidade jurídica com subfundos múltiplos em que os activos de um subfundo estão em perfeita adequação com os direitos dos investidores relativos a esse subfundo e aos dos credores cujo crédito nasceu no momento da constituição, do funcionamento ou da liquidação desse subfundo, cada subfundo deve ser considerado como um emitente distinto para a aplicação das regras de repartição dos riscos.

Valores Mobiliários e Instrumentos do Mercado Monetário

(1) Um subfundo não pode adquirir Valores Mobiliários e Instrumentos do Mercado Monetário adicionais de um só e mesmo emitente quando essa aquisição tiver as seguintes consequências:

(i) mais de 10 % dos seus activos líquidos corresponderem a Valores Mobiliários ou Instrumentos do Mercado Monetário emitidos por essa entidade.

(ii) o valor total dos Valores Mobiliários e Instrumentos do Mercado Monetário possuídos junto dos emissores em cada um dos quais investe mais de 5%, ultrapassar 40% do valor dos seus activos líquidos. Esse limite não se aplica aos depósitos junto dos estabelecimentos financeiros sendo objecto de uma supervisão prudencial nem às transacções em instrumentos derivados de mercado de balcão com esses estabelecimentos.

(2) O limite de 10 % fixado no ponto (1)(i) ascende a 20 % se os Valores e Instrumentos do Mercado Monetário são emitidos pelo mesmo Grupo de Sociedades.

(3) O limite de 10 % fixado no ponto (1)(i) ascende a 35 % se os Valores e Instrumentos do Mercado Monetário forem emitidos ou garantidos por um Estado membro da União Europeia, pelas suas colectividades públicas territoriais, por um Estado fora da União Europeia ou por organismos públicos internacionais dos quais um ou mais Estados membros da União Europeia façam parte.

(4) O limite de 10 % fixado no ponto (1)(i) ascende a 25 % para determinadas obrigações, quando estas forem emitidas por uma instituição de crédito que tenha a sua sede estatutária num Estado membro da União Europeia e que esteja legalmente sujeita a uma supervisão especial das autoridades públicas destinada a proteger os titulares de tais obrigações. Nomeadamente, os montantes resultantes da emissão de tais obrigações deverão ser investidos, de acordo com a lei, em activos que, durante todo o período de validade das obrigações, irão cobrir os créditos provenientes das obrigações e que, no caso de falência do emitente, venham a ser utilizados em prioridade para o reembolso do valor principal e para o pagamento dos juros. Se um subfundo investir mais de 5 % dos seus activos em tais obrigações, emitidas por um mesmo emitente, o valor total desses investimentos não poderá ultrapassar 80 % do valor dos activos líquidos desse subfundo.

(5) Os valores anteriormente referidos nos pontos (3) e (4) não são a levar em conta para o cálculo do limite máximo de 40 % previsto no ponto (1)(ii).

(6) Não obstante os limites supracitados, cada subfundo está autorizado a investir, segundo o princípio de repartição de riscos, até 100 % dos seus activos em diferentes emissões de Valores Mobiliários e Instrumentos do Mercado Monetário emitidos ou garantidos por um Estado membro da União Europeia, pelas suas colectividades públicas territoriais, por um Estado membro da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), tal como os Estados Unidos, ou por organismos internacionais de carácter público dos quais fazem parte um ou mais Estados membros da União Europeia, sob reserva de que (i) esses valores pertençam, pelo menos, a seis emissões diferentes e que (ii) os valores pertencendo a uma mesma emissão não ultrapassem 30 % dos activos líquidos do subfundo.

(7) Sem prejuízo dos limites impostos sob a secção (b) a seguir, os limites fixados no ponto (1) elevam-se no máximo a 20 % para os investimentos em acções e/ou obrigações emitidas por uma mesma entidade, quando a política de investimento da Sociedade tiver por objecto a reprodução da composição de um índice específico de acções ou de obrigações reconhecido pela CSSF, com as seguintes bases:

- a composição do índice é suficientemente diversificada,

- o índice constitui um padrão representativo do mercado ao qual se refere, - é objecto de uma publicação apropriada.

O limite de 20 % ascende a 35 % quando isso for justificado por condições excepcionais nos mercados, nomeadamente em mercados regulamentados onde determinados Valores Mobiliários ou determinados Instrumentos do Mercado Monetário são amplamente dominantes. O investimento até este limite só é permitido para um único emitente.

Depósitos Bancários

(8) A Sociedade não pode investir mais que 20 % dos activos líquidos de qualquer subfundo em depósitos investidos junto da mesma entidade.

Instrumentos Derivados

(9) O risco da outra parte numa transacção em instrumentos derivados de mercado de balcão não pode exceder 10 % dos activos líquidos do subfundo quando essa outra parte for um dos estabelecimentos de crédito referidos na secção A (6) supracitada, ou 5 % de activos nos outros casos.

(10) Os investimentos em instrumentos financeiros derivados podem ser realizados se, globalmente, os riscos aos quais estão expostos os activos subjacentes não excederem os limites de investimento fixados nos pontos (1) a (5), (8), (9), (13) e (14). Quando a Sociedade investe em instrumentos financeiros derivados baseados num índice, esses investimentos não fazem necessariamente parte dos limites fixados nos pontos (1) a (5), (8), (9), (13) e (14).

(11) Quando um Valor Mobiliário ou um Instrumento do Mercado Monetário incluir um instrumento derivado, este último deve ser levado em conta para aplicação do disposto na Secção C, ponto (14) e na Secção D, ponto (1) assim como para a apreciação dos riscos associados às transacções de instrumentos derivados, apesar do risco global ligado aos instrumentos derivados não exceder o valor total dos activos. • Unidades de participação em Fundos de Investimento Abertos

(12) A Sociedade não pode investir mais de 20 % dos activos líquidos de cada subfundo em unidades de participação da mesma OICVM ou outra OIC, tais como definidos na Secção A, ponto (5).

• Limites Combinados

(13) Não obstante os limites individuais fixados nos pontos (1), (8) e (9) supracitados, um subfundo não pode combinar:

- investimentos em Valores Mobiliários ou Instrumentos do Mercado Monetário emitidos por uma mesma entidade,

- depósitos junto de uma mesma entidade, e/ou

- riscos decorrentes de transacções de instrumentos derivados de mercado de balcão com uma única entidade,

que sejam superiores a 20 % dos activos líquidos.

(14) Os limites previstos nos pontos (1), (3), (4), (8), (9) e (13) supracitados não podem ser combinados; por conseguinte, em conformidade com os pontos (1), (3), (4), (8), (9) e (13), os investimentos de cada subfundo em Valores Mobiliários ou Instrumentos do Mercado Monetário emitidos pela mesma entidade, em depósitos junto dessa entidade ou em instrumentos derivados negociados com essa entidade não podem ultrapassar, no total, 35% dos activos líquidos desse subfundo.

(b) Limitações em Relação ao Controlo

(15) A Sociedade não pode adquirir acções com direito de voto e que lhe permitam exercer uma influência relevante na administração de um emitente.

(16) A Sociedade não pode adquirir (i) mais de 10 % de acções sem direito de voto de um mesmo emitente; (ii) mais de 10 % de obrigações de um mesmo emitente; (iii) mais de 10 % em Instrumentos do Mercado Monetário emitido por um mesmo emitente; ou (iv) mais de 25 % das unidades de participação de um mesmo OICVM e/ou outro OIC.

Os limites fixados nos pontos (ii) a (iv) poderão não ser respeitados ao proceder-se à aquisição se, no momento da aquisição, for impossível calcular o montante bruto dos títulos de dívida ou dos Instrumentos do Mercado Monetário ou, ainda, o montante líquido dos títulos emitidos.

Os limites máximos previstos nos pontos (15) e (16) não são aplicados no que diz respeito a:

- Valores Mobiliários e os Instrumentos do Mercado Monetário emitidos ou garantidos por um Estado membro da União Europeia ou pelas suas colectividades públicas territoriais;

- Valores Mobiliários e os Instrumentos do Mercado Monetário emitidos ou garantidos por Estados que não façam parte da União Europeia;

- Valores Mobiliários e os Instrumentos do Mercado Monetário emitidos por organismos internacionais de carácter público do qual façam parte um ou mais Estados membros da União Europeia;

- As acções possuídas no capital de uma sociedade de um Estado fora da União Europeia, sob reserva de que (i) esta sociedade invista os seus activos essencialmente em títulos de emitentes oriundos desse Estado quando, (ii) em virtude da legislação desse Estado, tal participação constituir para a Sociedade a única possibilidade de investir em títulos de emitentes desse Estado, e (iii) essa sociedade respeitar, na sua política de investimento, as regras de diversificação do risco e de limitação do controlo referidas na Secção C, pontos (1), (3), (4), (8), (9), (12), (13), (14), (15) e (16) e na Secção D, ponto (2);

- As acções possuídas no capital das empresas filiais que exerçam única e exclusivamente para a Sociedade todas e quaisquer actividades de gestão, de consultoria ou de comercialização no país onde a filial está situada no que diz respeito ao resgate de unidades de participação a pedido dos accionistas.

D. Além disso, a Sociedade deverá respeitar as restrições de investimento pelos instrumentos seguintes: