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5. CONCLUSÕES

5.3 Sugestões de Trabalhos Futuros

Este trabalho carece de um maior aprofundamento na caracterização de aspectos pedagógicos para a estruturação do comportamento informacional de busca nos AVAs utilizados como apoio ao ensino presencial. Sugere-se assim, uma pesquisa feita sobre o mesmo tema sob a ótica da Educação.

A partir de um estudo sob essa perspectiva, alinhado com este trabalho, acredita-se que um modelo pedagógico que explore os estilos de aprendizagem dos alunos a partir de suas estratégias de comportamento informacional de busca possam ser desenvolvidos. Para esse modelo, sugere-se que sejam levados em conta os mapas conceituais de aprendizagem desenvolvidos. Sugere-se também desenvolver estratégias a partir das ações do professor e aluno citados na seção 4.4, de forma a promover maior interação entre os elementos mediadores e usuários da informação no ambiente virtual, favorecendo também a aprendizagem colaborativa.

Um dos desafios do professor no ambiente de estudo é promover o interesse pela pesquisa e discussão. Isso porque, o grupo de pessoas que compõem este ambiente são alunos cujo objetivo principal é ser aprovado na disciplina cursada. Este porém deveria ser o objetivo secundário e o foco deveria estar em adquirir conhecimento. Ser aprovado e formar-se são resultados naturais do processo de aprendizado.

Nesse contexto, identificar os perfis dos alunos, ou no caso, os estilos de aprendizagem, mostra-se uma forma interessante de identificar as dimensões do problema abordado: os grupos de interesse possuem necessidades que variam de acordo com seu estilo. Saber estimular a busca da informação através de ferramentas que valorizem esses perfis é uma excelente estratégia.

Como evidenciado, os fóruns são ferramentas que auxiliam os quatro estilos de aprendizagem. O que se percebe é que esses perfis vão se tornando mais perceptíveis com o desenrolar das discussões: alguns alunos gostam de expor novas idéias, enquanto outros gostam de criticá-las. Há aqueles que gostam de compartilhar links multimídia que complementam o assunto, e há os que sugerem materiais bibliográficos.

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ANEXO A – Questionário Honey-Alonso de Estilos de

Aprendizagem

Autores: Catalina M. Alonso, Domingo J. Gallego e Peter Honey Tradução e adaptação: Thiago Guimarães Moraes

Instruções para responder ao questionário:

 Este questionário está sendo aplicado para identificar seu estilo preferido de aprendizagem;

 Não existem respostas corretas nem erradas. Será útil na medida em que seja sincero(a) em suas respostas;

 Se seu estilo de aprendizagem está mais de acordo que em desacordo com o item, marque com um X;

 Para fins de análise do estudo, favor colocar seu nome completo no campo abaixo (nenhum nome será divulgado no resultado final da pesquisa):

Nome: ______________________________________________ ITEM

1. Tenho fama de dizer o que penso claramente e sem rodeios.

2. Estou seguro(a) do que é bom e do que é mau, do que está bem e do que está mal.

3. Muitas vezes faço, sem olhar as conseqüências.

4. Normalmente, resolvo os problemas metodicamente e passo a passo. 5. Creio que a formalidade corta e limita a atuação espontânea das pessoas. 6. Interessa-me saber quais são os sistemas de valores dos outros e com que critérios atuam.

7.Penso que agir intuitivamente pode ser sempre tão válido como atuar reflexivamente.

8. Creio que o mais importante é que as coisas funcionem. 9. Procuro estar atento(a) ao que acontece aqui e agora.

10. Agrada-me quando tenho tempo para preparar meu trabalho e realizá-lo com consciência.

11. Estou seguindo, porque quero, uma ordem na alimentação, no estudo, fazendo exercícios regularmente.

12. Quando escuto uma nova idéia, em seguida, começo a pensar como colocá-la em prática.

13. Prefiro as idéias originais e novas mesmo que não sejam práticas. 14. Admito e me ajusto às normas somente se servem para atingir meus objetivos.

15. Normalmente me dou bem com pessoas reflexivas, e me custa sintonizar com pessoas demasiadamente espontâneas e imprevisíveis.

16. Escuto com mais freqüência do que falo.

17. Prefiro as coisas estruturadas do que as desordenadas.

18. Quando possuo qualquer informação, trato de interpretá-la bem antes de manifestar alguma conclusão.

19. Antes de fazer algo, estudo com cuidado suas vantagens e inconvenientes.

20. Estimula-me o fato de fazer algo novo e diferente.

21. Quase sempre procuro ser coerente com meus critérios e escala de valores. Tenho princípios e os sigo.

22. Em uma discussão, não gosto de rodeios.

23. Não me agrada envolvimento afetivo no ambiente de trabalho. Prefiro manter relações distantes.

24. Gosto mais das pessoas realistas e concretas do que as teóricas. 25. É difícil ser criativo(a) e romper estruturas.

26. Gosto de estar perto de pessoas espontâneas e divertidas. 27. A maioria das vezes expresso abertamente como me sinto. 28. Gosto de analisar e esmiuçar as coisas.

29. Incomoda-me o fato das pessoas não tomarem as coisas a sério. 30. Atrai-me experimentar e praticar as últimas técnicas e novidades. 31. Sou cauteloso(a) na hora de tirar conclusões.

32. Prefiro contar com o maior número de fontes de informação. Quanto mais dados tiver reunido para refletir, melhor.

33. Tenho tendência a ser perfeccionista.

34. Prefiro ouvir a opinião dos outros antes de expor a minha.

35. Gosto de levar a vida espontaneamente e não ter que planejá-la. 36. Nas discussões gosto de observar como atuam os outros participantes. 37. Sinto-me incomodado(a) com as pessoas caladas e demasiadamente analíticas.

38. Julgo com freqüência as idéias dos outros, por seu valor prático.

39. Angustio-me se me obrigam a acelerar muito o trabalho para cumprir um prazo.

40. Nas reuniões apoio as idéias práticas e realistas.

41. É melhor aproveitar o momento presente do que deleitar-se pensando no passado ou no futuro.

42. Incomodam-me as pessoas que sempre desejam apressar as coisas. 43. Apoio idéias novas e espontâneas nos grupos de discussão.

44. Penso que são mais consistentes as decisões fundamentadas em uma minuciosa análise do que as baseadas na intuição.

45. Detecto freqüentemente a inconsistência e os pontos frágeis nas argumentações dos outros.

46. Creio que é preciso transpor as normas muito mais vezes do que cumpri- las.

47. Freqüentemente, percebo outras formas melhores e mais práticas de fazer as coisas.

48. No geral, falo mais do que escuto.

49. Prefiro distanciar-me dos fatos e observá-los a partir de outras perspectivas.

50. Estou convencido(a) de que deve impor-se a lógica e a razão. 51. Gosto de buscar novas experiências.

52. Gosto de experimentar e aplicar as coisas.

53. Penso que devemos chegar logo ao âmago, ao centro das questões. 54. Procuro sempre chegar a conclusões e idéias claras.

55. Prefiro discutir questões concretas e não perder tempo com falas vazias. 56. Incomodo-me quando dão explicações irrelevantes e incoerentes.

57. Comprovo antes se as coisas funcionam realmente.

58. Faço vários borrões antes da redação final de um trabalho. 59. Sou consciente de que nas discussões ajudo a manter os outros centrados nos temas, evitando divagações.

60. Observo que, com freqüência, sou um(a) dos(as) mais objetivos e ponderados nas discussões.

61. Quando algo vai mal, não dou importância e trato de fazê-lo melhor. 62. Desconsidero as idéias originais e espontâneas se não as percebo práticas.

63. Gosto de analisar diversas alternativas antes de tomar uma decisão. 64. Com freqüência, olho adiante para prever o futuro.

que ser o(a) líder ou o(a) que mais participa.

66. Me incomodam as pessoas que não atuam com lógica. 67. Me incomoda ter que planejar e prever as coisas. 68. Creio que o fim justifica os meios em muitos casos. 69. Costumo refletir sobre os assuntos e problemas. 70. O trabalho consciente me trás satisfação e orgulho.

71. Diante dos acontecimentos trato de descobrir os princípios e teorias em que se baseiam.

72. Com o intuito de conseguir o objetivo que pretendo, sou capaz de ferir sentimentos alheios.

73. Não me importa fazer todo o necessário para que o meu trabalho seja efetivado.

74. Com freqüência, sou uma das pessoas que mais anima as festas. 75. Me aborreço, freqüentemente, com o trabalho metódico e minucioso. 76. As pessoas, com freqüência, crêem que sou pouco sensível a seus sentimentos.

77. Costumo deixar-me levar por minhas intuições.

78. Nos trabalhos de grupo, procuro que se siga um método e uma ordem. 79. Com freqüência, me interessa saber o que as pessoas pensam.

80. Evito os temas subjetivos, ambíguos e pouco claros.

APÊNDICE A – Filmagem/Entrevistas da Aula Prática

Segue a filmagem e entrevistas realizadas na aula prática em laboratório observada. O texto transcrito resume algumas observações em intervalos de tempo, usando a notação (’) para o minuto da gravação, e (’’) para o segundo. Comentários sobre alguns trechos da gravação são apresentados em colchetes [ ].

Os alunos foram numerados de 1 a 41, de acordo com a notação utilizada na extração dos relatórios do Aprender (ver 4.1), de modo a não identifica-los. Falas do professor foram identificados pela abreviação “prof.” e falas do pesquisador pela abreviação “pesq.”.

As reticências “...” foram utilizadas para representar pausas nas falas. Se colocadas entre colchetes “[...]”, elas representavam trechos de falas que não puderam ser corretamente captadas devido a ruídos na filmagem.

0’00’’ a 1’15’’: [Observação. Alunos discutindo sobre as atividades. Bastante ruído]

1’15’’ a 2’00’’: [Professor tirando dúvida de alguns alunos]

Prof. “127.0.0.1 [...] Não, não tem nada a ver com isso. Tem a ver com o apache que não levantou. Para você ver se o aparelho está no ar, você vê as conexões TCP/IP. Vamos dar uma olhada no... [...] Não tem não? Você não botou a turma AB e BB juntos?

2’03’’ a 4’00’’: [Aluno 4, que se encontra na prática 4, recebe ajuda de Aluno 38, que começara a prática 5, a resolver uma questão da tarefa anterior.]

Aluno 38: “Quê isso?”

Aluno 4: “Eu não sei o que é.” Aluno 38: “Você já tava aí?”

Aluno 4: “Já... quando terminou a última aula eu não consegui terminar...” Aluno 38: “Tá, mas você que colocou isso?”

Aluno 4: “Não, eu fui no último comando, aí apareceu essa tela. Aluno 38: “Esse é o vi ou o aa?”

Aluno 4: “Acho que é o aa.” Aluno 38: “Você acha?”

Aluno 4: “Acho...”

Aluno 38: “Então vamos colocar esse comando aqui... [digita] Coloca sua senha, por favor.” Aluno 4: “[digita senha] Agora você sabe minha senha, né. Hehe.”

Aluno 38 [digita séries de comandos] “Ta aí!”

4’00’’ a 4’30’’: [Aluno 3 realiza a prática individualmente. Ao fundo, Aluno 19, que já finalizou a prática 5, ajuda Aluno 9 na prática 4.]

4’30’’ a 4’50’’: [O professor percorre a sala tirando dúvidas eventuais de alunos.]

4’50’’ a 5’08’’: [Aluno 6 tira dúvida com Aluno 38] Aluno 6: “Aluno 38.”

Aluno 38: “Oi?”

Aluno 6: “Esqueci como é que cria... o array mesmo?” Aluno 38: “Como assim?”

Aluno 6: “Comando para criar o array.”