4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
5.6 TABULAÇÃO CRUZADA COM A VARIÂNCIA SEXO
Esta seção tem por objetivo analisar algumas questões que foram apresentadas nas seções anteriores de forma cruzada por sexo. A Tabela 7 apresenta a idade e sexo.
Tabela 7 – Idade x Sexo
Idade Feminino Masculino
20 a 25 anos 14,52% 6,12% 26 a 30 anos 41,94% 12,24% 31 a 35 anos 12,90% 28,57% 36 a 40 anos 11,29% 21,43% 41 a 45 anos 11,29% 17,35% 46 a 50 anos 8,06% 6,12% Mais de 50 anos 0,00% 8,16%
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2015).
Observa-se que, a idade entre 20 a 30 anos quando analisada em relação ao sexo feminino apresenta um percentual de 56,46% e em relação ao sexo masculino um percentual de 18,36%. Já, a idade entre 31 a 40 anos, 24,19% são do sexo feminino e 50% são do sexo masculino. Ainda, com idade acima de 41 anos, 19,35% refere-se ao sexo feminino e 31,63% ao sexo masculino. Percebe-se, desta forma, que os egressos respondentes mais jovens são na maioria do sexo feminino e os da faixa etária acima de 30 anos são do sexo masculino.
A Tabela 8 apresenta o estado civil dos egressos em relação ao sexo.
Tabela 8 – Estado Civil x Sexo
Estado Civil Feminino Masculino
Casado/União Estável 56,45% 66,33%
Separado/Divorciado 3,23% 5,10%
Solteiro 40,32% 28,57%
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2015).
O estado civil dos egressos em relação ao sexo na condição de casados/união estável apresentou um percentual de 66,33% para os homens. Na condição de separados/divorciados também se destaca os homens com 5,10% em relação às mulheres, com 3,23%. Observa-se, ainda que na condição solteiros 40,32% predomina as mulheres e 28,57% homens.
Tabela 9 – Número de Dependentes x Sexo
Dependentes Feminino Masculino
Nenhum 59,68% 45,92%
De 1 a 2 37,10% 48,98%
De 3 a 5 3,23% 4,08%
Acima de 5 0,00% 1,02%
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2015).
Quanto ao número de dependentes, aproximadamente 60% das mulheres não possuem filhos em relação aos homens, 46%. Outro fato a se destacar são que os homens possuem um número maior de dependentes quando comparado às mulheres.
Referente à renda individual, pode ser observado na Tabela 10 à diferença entre os ganhos dos homens e mulheres.
Tabela 10 – Renda Individual x Sexo
Renda Feminino Masculino
Até R$ 1.449.99 17,74% 5,10%
De R$ 1.450,00 a R$ 2.899,99 46,77% 18,37%
De R$ 2.900,00 a R$ 7.249,99 27,42% 51,02%
De R$ 7.250,00 a R$ 14.499,99 8,06% 20,41%
De R$ 14.500,00 ou mais 0,00% 5,10%
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2015).
Evidencia-se, por meio da Tabela 9 que, a renda individual do homem é superior a da mulher, pois apresentou um percentual de 51,02% que ganha entre R$ R$ 2.900,00 a R$ 7.249,99, enquanto a mulher demonstrou ganhar entre R$ 1.450,00 a R$ 2.899,99.
A Tabela 11 apresenta quanto tempo o egresso levou para se formar no que se refere ao sexo feminino e masculino.
Tabela 11 – Tempo que levou para se Formar x Sexo
Tempo Feminino Masculino
De 1 a 5 anos 43,55% 38,78%
6 anos 35,48% 24,49%
7 anos 11,29% 16,33%
De 8 a 10 anos 8,06% 15,31%
De 11 a 15 anos 1,61% 5,10%
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2015).
Observa-se que, 43,55% dos respondentes do sexo feminino estão dentro dos 5 anos para a conclusão do curso, já em relação ao sexo masculino esse
percentual cai para 38,78%. Ainda, pode ser observado que, de forma geral, as mulheres demoram menos tempo para concluir o curso.
A Tabela 12 apresenta se o egresso possui outro título além da graduação do curso de Administração em relação ao sexo.
Tabela 12 – Possui outro Título x Sexo
Possui Outro Título Feminino Masculino
Não 56,45% 51,02%
Sim 43,55% 48,98%
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2015).
Nota-se que a diferença entre possuir outro título e o sexo não apresenta valor significativo.
A Tabela 13 evidencia a percepção do mercado de trabalho entre o homem e a mulher.
Tabela 13 – Percepção do Mercado de Trabalho x Sexo
Percepção do Mercado de Trabalho Feminino Masculino
Bem posicionado 38,71% 39,80%
Em ascensão 37,10% 32,65%
Em decadência 3,23% 5,10%
Estagnado 19,35% 20,41%
Não sei opinar 1,61% 2,04%
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2015).
Quanto à percepção do mercado de trabalho as mulheres assim como os homens acreditam que o mercado está bem posicionado 38,71% e 39,80%. Segundo Chiavenato (2005), o mercado de trabalho é dinâmico e sofre contínuas mudanças. Isso acontece, pois os avanços tecnológicos exigem que os profissionais se adaptem as mudanças, direcionando para a competitividade entre as pessoas e as empresas.
Apresenta-se, na Tabela 14, a situação que o egresso se encontra no mercado de trabalho em relação ao sexo.
Tabela 14 – Situação no Mercado de Trabalho x Sexo
Situação no Mercado de Trabalho Feminino Masculino
Aposentado 1,61% 3,06%
Autônomo 0,00% 3,06%
Desempregado 0,00% 2,04%
Empregado, com carteira assinada 72,58% 70,41%
Empresário 17,74% 14,29%
Funcionário Público 6,45% 6,12%
Outros 1,61% 1,02%
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2015).
Observa-se que, a situação no mercado de trabalho 72,58% das mulheres trabalha com carteira assinada, assim como os homens com 70,41%. Nota-se, uma pequena diferença entre os mesmos. Os homens se diferenciam nos itens, aposentado, autônomo e desempregado, já as mulheres se diferenciam no item empresário, funcionário público entre outros.
A Tabela 15 refere-se aonde o respondente trabalha atualmente em relação ao sexo.
Tabela 15 – Natureza da Organização Aonde Trabalha x Sexo
Aonde Trabalha Feminino Masculino
Agropecuária 6,45% 2,04% Comércio 30,65% 25,51% Indústria 14,52% 36,73% Instituição de Ensino 9,68% 6,12% Órgão Público 9,68% 8,16% Serviços 24,19% 17,35% Outros 4,84% 4,08%
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2015).
No que se refere à natureza da organização aonde trabalha, 36,73% dos homens evidencia o setor industrial, já as mulheres se evidencia no setor do comércio 30,65%. Acredita-se que, o percentual baixo de 14,52% das mulheres em relação aos homens no setor da indústria, seria porque ainda há certa restrição em determinados setores industriais e em alguma ocupação especifica com a inserção das trabalhadoras no mercado.
A posição funcional atual do egresso em relação ao sexo pode ser visualizada na Tabela 16.
Tabela 16 – Posição Funcional Atual x Sexo
Posição Funcional Atual Feminino Masculino
Auxiliar 24,19% 5,10%
Consultoria 4,84% 0,00%
Docência 4,84% 1,02%
Gerência 17,74% 21,43%
Operacional 4,84% 6,12%
Presidência / Proprietário/ Empresário/ Sócio 11,29% 15,31%
Supervisão 6,45% 13,27%
Técnico 4,84% 20,41%
Vendas/Comercial 11,29% 8,16%
Outros 9,68% 9,18%
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2015).
Quanto à posição funcional, se destacam as mulheres nos itens de auxiliar 24,19%, gerência 17,74%, presidência/proprietário/empresário/sócio e vendas/comercial com 11,29%. Já os homens se destacam nos itens gerência 21,43%, presidência / proprietário/ empresário/ sócio 15,31%, supervisão 13,27% técnico 20,41%.
Na Tabela 17 apresentam-se quantos empregos os egressos do sexo feminino e masculino passaram.
Tabela 17 – Por quantos Empregos já passou x Sexo
Por quantos Empregos já passou Feminino Masculino
De 1 a 2 54,84% 61,22%
De 3 a 5 38,71% 30,61%
De 6 a 10 4,84% 6,12%
Mais de 10 1,61% 2,04%
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2015).
Observa-se que, 61,22% dos homens passaram entre 1 a 2 empregos em relação às mulheres com 54,84%. Entre 3 a 5 empregos destaca as mulheres 38,71% e os homens com 30,61%. Pode-se evidenciar que as mulheres permanecem menos tempo no emprego do que os homens.
A Tabela 18 refere-se à inscrição no Conselho Regional de Administração (CRA) quanto ao sexo.
Tabela 18 – Inscrição no Conselho Regional de Administração (CRA) x Sexo
Inscrição no CRA Feminino Masculino
Não 58,06% 61,22%
Sim 41,94% 38,78%
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2015).
Evidencia-se que na Tabela 17, as mulheres 41,94% possui inscrição no Conselho Regional de Administração e apenas 38,78% dos homens. Já não estar inscrito CRA se inverte o resultado os homens aparece com 61,22% e as mulheres com 58,06%.
A Tabela 19 evidencia os resultados da relação sexo e se os egressos escolheriam novamente o curso de Administração.
Tabela 19 – Escolheria o Curso de Administração Novamente x Sexo
Escolher o curso De Administração Feminino Masculino
Não 20,97% 28,57%
Sim 79,03% 71,43%
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2015).
Observa-se que, a grande maioria dos egressos tanto do sexo feminino (79,03%) quanto do sexo masculino (71,43%) escolheriam novamente o curso de Administração. Isso corrobora com Drucker (2001a), no momento que o mesmo afirma que na sociedade o conhecimento continua sendo o recurso básico para os indivíduos e para a economia em geral. O conhecimento adquirido por um indivíduo traz grandes benefícios para o seu ser, pois é um instrumento em que a sociedade não pode tirar.
Ainda, segundo Drucker (2001b), os trabalhadores do conhecimento, quer seu conhecimento seja primitivo ou avançado, quer o possuam em grande ou pequena quantidade, irão se especializar, e quanto maior seu grau de especialização, mais eficaz ele se tornará.