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4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

5.4 TRABALHO OU TRAJETÓRIA PROFISSIONAL

Esta seção tem o intuito de analisar a situação profissional dos egressos e a forma como o curso de Administração interferiu na vida pessoal e profissional do mesmo. O Gráfico 16 evidencia a percepção do respondente sobre o mercado de trabalho do administrador.

Gráfico 16 – Percepção sobre o Mercado de Trabalho do Administrador

Fonte: Elaborado a partir dos dados da pesquisa (2015).

Conforme revela o Gráfico 16, 39,38% dos respondentes acreditam que o mercado de trabalho do administrador está bem posicionado, enquanto 34,38% mencionaram que está em ascensão. Apenas 4,38% responderam que o mercado está em decadência. Pode se inferir, desta forma, que os respondentes estão satisfeitos com o mercado de trabalho.

O Gráfico 17 demonstra a atual situação do respondente no mercado de trabalho.

Gráfico 17 – Atual Situação do Egresso no Mercado de Trabalho

Fonte: Elaborado a partir dos dados da pesquisa (2015).

A maioria dos respondentes, aproximadamente 71%, está atualmente empregada, com carteira assinada, seguido de 15,63% de empresários. Verifica-se,

39,38% 34,38% 4,38% 20,00% 1,88% Bem posicionado Em ascensão Em decadência Estagnado Não sei opinar

2,50% 1,88% 1,25% 71,25% 15,63% 6,25% 1,25% Aposentado Autônomo Desempregado

Empregado, com carteira assinada

Empresário

Funcionário Público

desta forma, que a estabilidade financeira proporcionada pelo emprego com carteira assinada ainda é considerada mais vantajosa do que empreender e ter seu próprio negócio. Também, evidencia-se um número considerável de funcionário público nas três esferas: federal, estadual e municipal, com 6,25% dos respondentes. Estas observações estão em consonância aos resultados obtidos pela pesquisa de Bones (2015), onde a autora identificou que, 54% dos egressos são empregados com carteira assinada e 23% são empresários.

No item “outros”, com 1,25%, estão os estudantes que são bolsistas de mestrado.

A natureza da organização onde o egresso trabalha atualmente ou o mais recente está apresentado no Gráfico 18.

Gráfico 18 – Natureza da Organização onde o Egresso Trabalha

Fonte: Elaborado a partir dos dados da pesquisa (2015).

Existe, de acordo com o Gráfico 19, a predominância de o egresso trabalhar em indústria, com 28,13%, seguido de comércio com 27,50%. A região Fronteira Noroeste do estado do Rio Grande do Sul apresenta condições naturais específicas que favorecem o desenvolvimento do ramo industrial, principalmente voltada a máquinas e equipamentos agrícolas. Esse fato pode explicar o número de egressos que trabalham na indústria e comércio, uma vez que, a maioria dos respondentes, mais de 68%, reside na região, conforme o Gráfico 6.

3,75% 27,50% 28,13% 7,50% 8,75% 20,00% 4,38% Agropecuária Comércio Indústria Instituição de Ensino Órgão Público Serviços Outros

No item “outros”, apresentam um percentual de 4,38%, onde foram mencionados instituições financeiras, instituições sem fins lucrativos e cooperativas.

O Gráfico 20 apresenta a posição funcional do egresso na organização onde trabalha.

Gráfico 19 – Posição Funcional do Egresso na Organização

Fonte: Elaborado a partir dos dados da pesquisa (2015).

Por meio do Gráfico 19, observa-se que 33,75% dos respondentes ocupam cargo de presidência, proprietário ou sócio, empresário ou gerência. A função de técnico na organização é ocupada por 14,38%. Os “outros” se referem a engenheiro, analista, bolsista, coordenador de setor e administrativo, aposentado, desempregado etc. Esta observação vai ao encontro do resultado obtido por Marafon (2012), onde menciona que 24% declararam estar ocupando cargos de gerência e 18% declaram serem proprietários.

De acordo com o CFA (2011, p. 19), os “Administradores continuam sendo bem aceitos como Gerentes. O cargo de Técnico alcançou um significativo aumento, passando de 3,65% para 6,94%”. Os resultados da pesquisa do CFA corroboram com os achados deste estudo, pelo fato da gerência apresentar o percentual de 20%. E, ainda, os técnicos possuírem um número que pode ser considerado relevante. 12,50% 1,88% 2,50% 20,00% 5,63% 13,75% 10,63% 14,38% 9,38% 9,38% Auxiliar Consultoria Docência Gerência Operacional Presidência / Proprietário/ Empresário/ Sócio Supervisão Técnico Vendas/Comercial Outros

O tempo do egresso na função atual na organização é apresentado no Gráfico 20.

Gráfico 20 – Tempo do Egresso na Função

Fonte: Elaborado a partir dos dados da pesquisa (2015).

Os egressos que estão ocupando a mesma função na organização entre 1 e 10 anos representa aproximadamente 70%. Observa-se que entre 3 e 5 anos na mesma função se encontram 30%. Infere-se neste resultado que a maioria dos respondentes, de acordo com o Gráfico 10, podem ser considerados recém- formados, o que poderia justificar o percentual de 56% na função até 5 anos. Ainda, é interessante mencionar que 5% dos egressos estão exercendo a mesma função a mais de 20 anos.

O Gráfico 21 evidencia a quantidade de empregos que os respondentes já tiveram.

Gráfico 21 – Quantidade de Empregos

Fonte: Elaborado a partir dos dados da pesquisa (2015). 6,25% 20,00% 30,00% 20,63% 12,50% 5,63% 5,00% Menos e 1 ano De 1 a 2 anos De 3 a 5 anos De 6 a 10 anos De 11 a 15 anos De 16 a 20 anos Mais de 20 anos 58,75% 33,75% 5,63% 1,88% De 1 a 2 De 3 a 5 De 6 a 10 Mais de 10

Nota-se, por meio do Gráfico 21, que aproximadamente 59% dos respondentes estão no primeiro emprego ou trocaram apenas uma vez, seguido de 33,75% de 3 a 5 empregos.

O Gráfico 22 apresenta a área funcional de maior dedicação do egresso.

Gráfico 22 – Área Funcional de Maior Dedicação

Fonte: Elaborado a partir dos dados da pesquisa (2015).

Observa-se que 19,38% dos respondentes se dedicam a todas as áreas da empresa. Acredita-se que esse resultado se deve aos cargos de presidência, proprietário ou sócio, empresário ou gerência (Gráfico 19). Ainda, que 13,75% de vendas estejam associados a trabalhar em comércio (Gráfico 18). 2,5% dos respondentes mencionaram se dedicar a área da Contabilidade (auditoria e contábil), acredita-se que esse percentual esteja atrelado ao egresso que além do curso de Administração também cursou Ciências Contábeis.

Foi questionado ao egresso se ele exercia outra atividade profissional. Apenas 15,63% responderam que sim. Estas outras atividades foram elencadas como: docência, agricultura, consultor (Sebrae, agrícola e negócios), empresário do

3,75% 1,25% 4,38% 1,25% 9,38% 9,38% 6,88% 1,25% 1,88% 3,13% 3,13% 11,88% 0,63% 1,88% 19,38% 13,75% 6,88% Assessoria Auditoria Compras Contábil

Financeira Gestão de Pessoas

Gestão de Processos Licitações

Logística Marketing

Planejamento Estratégico Produção/Operações/Manutenção

Qualidade Tecnologia/Informática

Todas as áreas da empresa/ organização Vendas Outros

segmento de transporte e beleza e estética, atividades públicas (vereador e vice- prefeito), representante comercial, técnico em engenharia, entre outros.

No Gráfico 23 estão contempladas as dificuldades encontradas após a formação dos respondentes. Ressalta-se que os respondentes podiam marcar mais de uma alternativa, desta forma, totalizou 226 respostas.

Gráfico 23 – Dificuldades Encontradas Depois de Formado

Fonte: Elaborado a partir dos dados da pesquisa (2015).

Os dados obtidos apontam que, aproximadamente 27% dos respondentes não obtiveram dificuldades depois de formados, 15,49% mencionam que tiveram falta de oportunidade e 14,16% sentiram alta concorrência na área desejada. Ainda, 13,72% apontam falta de experiência profissional e 8,85% pouca/ausência de especialização como dificuldades encontradas depois de formados. No que se refere a pouca ou ausência de especialização acredita-se que o percentual apresentado pode ser um dos motivos pelo qual 53,13% dos egressos não realizaram curso extra (Gráfico 14 evidenciam os cursos realizados pelos egressos além do curso de Administração). 3,10% 13,72% 15,49% 6,19% 6,19% 26,99% 14,16% 8,85% 5,31%

Falta de Conhecimento teórico Falta de experiência profissional Falta de oportunidades

Falta de conhecimento sobre as exigências no mercado de trabalho Não atuo na área administrativa

Não tive dificuldade

Alta concorrência na área desejada Pouca/Ausência de especialização Outros

No que se refere a falta de experiência profissional e falta de conhecimento sobre exigências no mercado de trabalho, Bones (2015) apresentou o valor de 13% e 11%, respectivamente. Esses percentuais diferem deste estudo, onde foram encontrados os percentuais de 26,99% e 6,19%, respectivamente. Com isso, observa-se que quando se analisa as regiões do COREDE “Celeiro” e “Fronteira Noroeste” apresenta-se uma percepção diferenciada; os respondentes deste estudo (Fronteira Noroeste) percebem em um grau maior a falta de experiência profissional.

A pesquisa procurou conhecer as dificuldades encontradas na profissão do aluno egresso, essas dificuldades são apresentadas no Gráfico 24.

Gráfico 24 – Principais Dificuldades Encontradas na Profissão

Fonte: Elaborado a partir dos dados da pesquisa (2015).

Os egressos apontaram como dificuldades encontradas na sua profissão: motivação de equipes (32,50%), apresentações em público (23,13%) e vendas (13,75%). Ainda, 18,13% mencionaram outras dificuldades como: domínio de outra língua, além do português, falta de cursos relacionados à sua atividade de trabalho, falta de tecnologia da informação, falta de profissionais comprometidos etc.

No Gráfico 25, evidencia-se o número de inscritos no Conselho Regional de Administração (CRA). 23,13% 4,38% 8,13% 32,50% 13,75% 18,13% Apresentações em público

Contato com clientes

Liderança

Motivação de equipes

Vendas

Gráfico 25 – Inscrição no Conselho Regional de Administração (CRA)

Fonte: Elaborado a partir dos dados da pesquisa (2015).

Nota-se, por meio do Gráfico 25, que 60% dos respondentes não estão inscrito no Conselho Regional de Administração (CRA).

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