• Nenhum resultado encontrado

7.2 A percepção ambiental dos usuários: o que as falas revelaram

7.2.4 Tema 4: Lembranças

“Recordar é viver”, diz o ditado popular. Lembrando dele, reuni as falas de usuários que trouxeram memórias de outras épocas ou lugares, cujos espaços naturais servem de elo com o aqui-e-agora, espaço-tempo no qual as ressignificações acontecem. As lembranças são por si afastamentos conceituais, imagens mentais que permitem imersão em um mundo particular e amplo, capaz de conter os temas anteriores.

Lembrança da infância, da época assim do sítio que eu falei pra você*. Lembro muito (leve riso) (...) Aí de vez em quando vem a lembrança: ah, no sítio era assim, assim... Ah, naquela época era assim, hoje já é outra coisa... (*) No dia que a gente entrava de férias, a gente tinha que ir pra esse sítio... Só voltava pra cidade quando acabava as férias (risos)

(Funcionário 3)

Árvore [faz lembrar], sim. Árvore, porque nos interiores, vamos dizer, na casa de meu pai, que era o sítio, sempre tinha juazeiros, onde a gente ficava embaixo, mesmo com os adultos (...) Pra conversar. Todo mundo colocava a cadeira e a gente batia um papo sempre embaixo de árvores

(Paciente 4)

[Lembra] Baía Formosa. Principalmente aquela parte lá, que é onde tem mais árvores. E aí lá o pessoal, principalmente na infância, frequentei muito, né, esses lugares? Com muita árvore e tal

(Funcionário 2)

Os participantes acima resgataram lembranças da infância, demonstrando que os espaços naturais inspiraram a viagem no tempo. Ao mesmo tempo, a capacidade de resgatar e reconstituir as cenas marcantes revelou que elas carregam valor afetivo, seja em relação aos lugares, às atividades ou às pessoas com quem compartilharam as experiências. Assim, as memórias podem alternar entre consequência ou causa dos efeitos restauradores dos espaços naturais visitados.

Lembra assim, da minha casa, o espaço é muito grande, a gente só vê coisas verdes, capoeira... Lá livre, solto, sem ter... Sem ter nada que... Como é... De... De repente, né? Tudo solto, tudo livre... (...) Criação, tudo que a gente vê... A vista é... A vista é muito linda, o lugar da gente, só vê coisas verdes (...) A gente... Nós vive da agricultura. Feijão, roça, macaxeira, batata, jerimum, de tudo (riso)

(Acompanhante 1)

Ah, árvore... Não tem coisa melhor do que você tá debaixo de uma árvore, não, pra pedir perdão aos pecados (...) Você tá debaixo de um pé de árvore é melhor do que tá numa igreja (...) A gente morou na barragem. Logo quando a gente chegou na barragem, a gente não tinha como construir uma casa (...) Aí a gente morou debaixo de um pé de juazeiro (...) A gente morou debaixo um bocado tempo, enquanto a gente construía um cantinho pra gente (...) Se eu pudesse, eu só morava no mato

(Acompanhante 2 e seu esposo, paciente, que chegou durante a entrevista e se inseriu no diálogo)

Ah, eu me sinto tão bem. Juro! Porque desde pequena que eu fui criada na roça, debaixo dos pés de pau... (...) Quando a gente não tinha onde ficar, a gente terminava de trabalhar e ía sombrar [sic] debaixo de um pé de juá, que tem bem grande lá (...) Eu me sinto muito bem... É um sossego... Eu me sinto assim, tão sossegada (...) Ao ar livre (...) Faz lembrar lá de onde eu trabalho porque lá... Como não tem uma casinha lá, pra gente fica debaixo, aí tem uns pés de árvore, a gente arma uma rede lá...(...)

Na mei dia [sic], aí a gente fica deitado lá, é um vento tão bom... Vigi Maria... Eu só me lembro de lá (...) quando eu tô aqui, só me lembro de lá porque lá a gente fica à vontade... Assim... Não vê barulho, só os cantos dos passarinhos e pronto... Aí, eu, quando... Pronto, eu aqui, eu me lembro muito

(Paciente 5)

Os acompanhantes e pacientes entrevistados relataram lembranças de seus ambientes interioranos, de residência ou de trabalho. Foi possível perceber que as falas transmitiram saudade de algo vivenciado ou deixado longe, homenagem à própria história de vida, expectativa de voltar a fazer algo ou um sonho a ser alcançado. Curiosamente, uma das falas remeteu à religiosidade ou espiritualidade, que dificilmente seria exercitada ou sensibilizada em um meio tumultuado. Aliás, a árvore foi citada em relação a uma igreja, tradicionalmente um local de paz e inspiração. E se estar “debaixo de um pé de árvore é melhor do que tá numa igreja”, aquele deve proporcionar ainda mais serenidade e sintonia com o sagrado que o

templo; ou, para o participante, uma árvore pode ser um templo mais compatível com suas expectativas, ou affordance à expressão de sua espiritualidade.

Ainda sobre este último tema de análise, as lembranças funcionaram como janelas no espaço-tempo de cada um, por onde puderam saltar e reviver aspectos reunidos pelos temas de análise anteriores, enquanto sentem os efeitos positivos em seus organismos. Um ciclo virtuoso entre memória e restauração é estabelecido; só interrompido pelo horário de “bater o ponto” ou pela chegada do transporte, mas que pode ser retomado em outros momentos, como recurso de enfrentamento ao desgaste físico e mental.

Quanto à análise das entrevistas em geral, a divisão nos quatro temas apresentados foi uma tentativa didática de conduzir o leitor através das percepções, pois, inevitavelmente, todos os temas guardaram interseções e se comunicaram, como o último explicitou, pois socializar também distrai; distração descansa, etc. Mas, antes, o primeiro ponto de interseção foi o próprio entrevistado, autor das experiências.

Falando nelas, saliento que apenas uma participante não mencionou experiência com o meio rural. Todos os demais entrevistados relataram episódios ou fases da vida no campo, com o qual ainda mantêm contato, direta ou indiretamente, frequente ou esporadicamente. Diante disso, ratificando Ittelson (1973, 1978), dois aspectos merecem destaque: 1) as experiências de vida dos indivíduos junto à natureza influenciaram suas percepções sobre os espaços naturais do hospital, algo evidenciado ao confrontar as lembranças com as compatibilidades reveladas; 2) a relevância da percepção ambiental na compreensão das relações entre as pessoas e seus espaços, dada a complexidade do sistema indivíduo-ambiente, especialmente no contexto hospitalar.

Cada indivíduo trouxe referenciais fundados em valores, significados, lembranças, expectativas e experiências. E quanto maior a compreensão sobre essa complexidade, maior a chance de sintonia entre a instituição e as pessoas que a movem, colaboradores e pacientes,

com consequências na qualidade de vida e na gestão estratégica, enquanto diferencial organizacional e de atendimento.

A análise indicou que os espaços naturais acessados viabilizaram restauração aos usuários entrevistados. Ou, tais espaços são affordances (Gibson, 1979/1986) de restauração aos usuários que os utilizam, e cada indíviduo percebe isso a seu modo. Porém, isso não anulou a possibilidade de vários indivíduos terem percepções afins, por já compartilharem contextos socioculturais ou serem dotados dos mesmos tipos de aparatos sensoriais, enquanto humanos, como defenderam Tuan (1974/2012) e Okamoto (2002).

Vale salientar ainda que, a exemplo de estudos anteriores (Gressler & Günther, 2013; Hartig, Evans, Jamner, Davis, & Gärling, 2003; Velarde, Fry, & Tveit, 2007), foi possível observar, em diferentes falas, a concomitância e a complementaridade dos processos de restauração segundo as duas perspectivas teóricas predominantes; bem como a convergência de respostas positivas em relação ao contato com os ambientes naturais, em oposição aos construídos.

8 Considerações finais

Este trabalho teve como objetivo investigar como os espaços naturais de um hospital da cidade do Natal/RN são percebidos pelos seus usuários. A análise dos dados permitiu compreender como os usuários experienciam os espaços naturais do CECAN e constatar que tais ambientes viabilizaram experiências restauradoras a quem os utilizou. Os aspectos envolvidos na percepção ambiental dos usuários entrevistados influenciaram o reconhecimento de affordances restauradoras, as quais funcionaram de elo entre o indivíduo e o ambiente. Isso reforçou o sistema indivíduo-ambiente, defendidos por Ittelson (1978) e J. J. Gibson (1979/1986), mas explicitou também seu tríplice aspecto, affordance-percepção-ação: 1) a affordance é percebida; 2) a percepção guia a ação; 3) esta é viabilizada pela affordance (E. J. Gibson, 1982; 1988). Os temas de análise remeteram também à literatura sobre ambientes restauradores e os conteúdos das falas ratificaram as categorias comportamentais mapeadas nos espaços naturais.

Assim, a combinação de métodos foi apropriada ao objeto de estudo e essencial à execução do trabalho, pois, além de ter fornecido visões horizontal e vertical sobre o fenômeno estudado, trouxe reflexões e adequações ao contexto escolhido. Ademais, foi congruente com complexidade das relações humano-ambientais, especialmente no contexto escolhido.

Destaco a importância da familiarização com a unidade hospitalar e seu público. O conhecimento prévio facilitou a compreensão da dinâmica daquele serviço, a aproximação juntos aos colaboradores e evitou que este pesquisador alimentasse “pensamentos mágicos” quanto à abordagem dos usuários em geral, adequando os instrumentos de pesquisa. Todo esse aprendizado se traduziu em sensibilidade na condução do estudo e no contato com as pessoas. Com isso, defendo que a construção do conhecimento não deve se limitar ao cuidado

metodológico, temendo a perda de credibilidade. Aliás, procedimentos “frios” podem inviabilizar a coleta de dados. O cuidado do pesquisador com o outro deve ser o primeiro crivo metodológico e ético, antes de qualquer agente externo.

Falando em sensibilidade e método, ironicamente, “perdi” dois participantes (pacientes ou acompanhantes) porque me preocupei em ler na íntegra o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Isso causou receio, por um fator cultural da vida no campo. Grande parte dos pacientes e acompanhantes, vinda do interior, está habituada a confiar na pessoa, e não no papel. Muitas vezes, conduzem suas vidas, realizam transações e assumem compromissos com base em acordos verbais - a palavra tem valor, reflete o caráter, e isso basta! Então “esta ética” prevaleceu, e não a do Comitê, distante da realidade daquelas pessoas e crente no método.

Diante disso, passei a apresentar o conteúdo de cada TCLE com uma linguagem mais acessível e menos político-burocraticamente correta, mas que abrangesse todos os pontos e transmitisse segurança ao potencial participante, além de deixá-lo à vontade para que se apropriasse do conteúdo e me questionasse. No código de ética centrado na pessoa, em oposição ao centrado no papel, muita precaução significa coisa suspeita; por outro lado, “se você está tranquilo, eu não tenho motivo para desconfiar”.

Ainda sobre ironias, realizei a pesquisa no contexto hospitalar, mas não consegui entrevistar profissionais da medicina ou da enfermagem. Constatei que esse grupo de usuários não utiliza os espaços naturais da unidade hospitalar escolhida. As pausas de 15 minutos ou de almoço desse grupo são usufruídas em ambientes construídos, seja na lanchonete (interna), no refeitório, no próprio setor ou no de outros colegas, nos corredores, no quarto de repouso da enfermagem, ou simplesmente fora da unidade. Os espaços naturais são acessados apenas para trânsito. Isso é, no mínimo, intrigante e ensejaria outra pesquisa na mesma unidade hospitalar, e nas demais da Liga.

Bom, voltamos à contradição da natureza distanciada da saúde. Diante dos efeitos positivos dos ambientes naturais, do pleonasmo em afirmar que o contexto hospitalar é estressante, e das queixas psicofisiológicas que presenciei durante as observações assistemáticas, por que os profissionais da saúde não frequentam aqueles espaços, a exemplo dos outros colaboradores? Seria falta de tempo, de hábito, de cultura organizacional? Norma, ceticismo ou preconceito? Como promover a qualidade de vida dos pacientes se não a pratica? Seja por uma questão de coerência ou sustentabilidade do serviço, é necessário cuidar de quem cuida. Faz-se necessário uma bateria de pesquisas antes de fechar um diagnóstico.

Mesmo assim, acredito que o trabalho contribuiu para o intercâmbio de áreas de conhecimento, algo coerente com a PsiAmb e com a visão sistêmica de saúde. Os saberes são complementares e a pesquisa pode ser útil ao projeto de ampliação do CECAN, o qual deveria promover, ou ao menos preservar, os ambientes naturais existentes, para fins terapêuticos e estratégicos. O hospital deve ouvir aqueles que o fazem e aqueles para quem ele foi feito. Análogo ao organismo humano, deve cuidar de seus sistemas, tecidos e células; ser sadio, consciente e buscar o equilíbrio. Sem isso, pode sucumbir por uma incoerência autoimune.

Enquanto pesquisador, o mestrado foi desafiador e gratificante, não necessariamente nesta ordem. Tive o prazer de ser apresentado à Psicologia Ambiental no último ano da graduação. Esse despretensioso e sutil toque entre saberes no espaço-tempo disparou o processo de conversão de energia potencial em cinética. Apenas deixei fluir o então latente interesse pelas relações pessoa-ambiente, pelo pensamento sistêmico e pela saúde. Obviamente, apesar da inércia, existe atrito, outras forças interferindo no sistema e doação de energia a fenômenos simultâneos, mas o movimento ocorreu, pelo tempo necessário, e me trouxe até aqui-e-agora, um novo ponto inicial. Por tudo, e todo o aprendizado envolvido, serei sempre grato!

9 Referências

Adolph, K., & Kretch, K. S. (2015). Gibson's theory of perceptual learning. In H. Keller (Ed.),

International encyclopedia of social and behavioral sciences (2 ed., Vol. 10, pp. 127-

134). New York: Elsevier.

Alves, S. M. (2011). Ambientes restauradores. In S. Cavalcante, & G. A. Elali (Orgs.). Temas

básicos em psicologia ambiental (pp. 44-52). Petrópolis: Vozes.

Berto, R. (2014). The role of nature in coping with psycho-physiological stress: a literature review on restorativeness. Behavior science, 4(4), 394-409.

Bird, C. M. (2005). How I stopped dreading and learned to love transcription. Qualitative

Inquiry, 11(2), 226-248.

Bonnes, M., & Bonaiuto, B. (2002). Environmental psychology: from spatial-physical environment to sustainable development In R. B. Bechtel, & A. Churchman (Eds.).

Handbook of environmental psychology (pp. 28-54). New York: John Wiley & Sons.

Bonnes, M., & Secchiaroli, G. (1995). Environmental psychology, a psycho-social

introduction. London: Sage

Braun, V., & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative research

in psychology, 3(2), 77-101.

Brooks, C. (2010). Embodied transcription: a creative method for using voice-recognition software. The qualitative report, 15(5), 1227-1241.

Bruce, C. (2007). Questions arising about emergence, data collection, and its interaction with analysis in a grounded theory study. International journal of qualitative methods, 6(1), 1- 12.

Capra, F. (1986). O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix.

Capra, F. (1996). A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix.

Clarke, V., & Braun, V. (2013). Teaching thematic analysis. The psychologist, 26 (2), 120- 123

Cruz, M.M. (2011). Concepção de saúde-doença e o cuidado em saúde. In: R. Gondim, V. Grabois, W. V. Mendes Junior (Orgs.). Qualificação dos Gestores do SUS (pp. 21-33). Rio de Janeiro: Fiocruz/ENSP/EAD. Recuperado em X de Y, Z, de: http://www4.ensp.fiocruz.br/biblioteca/home/exibedetalhesBiblioteca.cfm?ID=12542&Ti po=B

Duarte, R. (2004). Entrevistas em pesquisas qualitativas. Educar em revista, 24, 213-225. Elali, G. A. & Pinheiro, J. Q. (2013). Investigando a experiência do habitar: algumas

estratégias metodológicas. In S. B. Villa & S. W. Ornstein (Orgs.), Qualidade ambiental

na habitação: avaliação pós-ocupação (pp. 15-35). São Paulo: Oficina de Textos.

Galotti, K. M. (2013). Perception: Recognizing patterns and objects. In K. M. Galotti (Ed.).

Cognitive psychology in and out of the laboratory (5th edition) (pp. 38-64). Thousand

Gibson, E. J. (1982). The concept of affordances in development: the renascence of functionalism. In: W.A. Collins (Ed.), The concept of development: the Minnesota

symposia on child Psychology (vol. 15, pp. 55–81). Hillsdale: Lawrence Erlbaum

Associates. Recuperado em 4 de junho, 2017, de: https://books.google.com.br/books?hl=en&lr=&id=Cr-

JAMLWf0sC&oi=fnd&pg=PA55&dq=the+concept+of+affordances+in+perceptual+deve lopment&ots=7iw4PmwW31&sig=FtEoa-

HeUcXDY9IN5q_QTGmro44#v=onepage&q=the%20concept%20of%20affordances%2 0in%20perceptual%20development&f=false

Gibson, E. J. (1988). Exploratory behavior in the development of perceiving, acting, and the acquiring of knowledge. Annual review of psychology, 39, 1–41.

Gibson, J. J. (1986). The ecological approach to visual perception. New York: Taylor & Francis.

Goldstein, E. B. (2013). Sensation and perception. Belmont: Wadsworth Pub.

Gressler, S. C. & Günther, I. A. (2013). Ambientes restauradores: Definição, histórico, abordagens e pesquisas. Estudos de psicologia, 18 (3), 487-495.

Gross, H., & Lane, N. (2007). Landscapes of the lifespan: Exploring accounts of own gardens and gardening. Journal of environmental psychology, 27, 225-241.

Gulwadi, G. B. (2006). Seeking Restorative Experiences: Elementary School Teachers' Choices for Places That Enable Coping With Stress. Environment and behavior, 38(4), 503-520.

Günther, H., Elali, G. A., & Pinheiro, J. Q. (2008). A abordagem multimétodos em estudos pessoa-ambiente: Características, definições e implicações. In J. Q. Pinheiro & H. Günther (Orgs.), Métodos de pesquisa nos estudos pessoa-ambiente (pp. 369-396). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Günther, I.A. (2008). O uso da entrevista na interação pessoa-ambiente. In J. Q. Pinheiro, & H. Günther. (Orgs.). Métodos de pesquisa nos estudos pessoa-ambiente (pp. 53-74). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Hartig, T., & Staats, H. (2003). Guest editors' introduction: Restorative environments. Journal

of environmental psychology, 23(2), 103-107.

Heimstra, N. W., McFarling, L. H. (1978). Psicologia ambiental. São Paulo: EPU/EDUSP. Ittelson, W. H. (1973). Environment and cognition. Nova York: Seminar Press.

Ittelson, W. H. (1978). Environmental perception and urban experience. Environment and Behavior, 10 (2), 193-213.

Ittelson, W. H., Proshansky, H. M., Rivlin, L. G., & Winkel, G. H. (1974). An introduction to

environmental psychology. Nova York: Holt, Rinehart & Winston.

Joye, Y., van den Berg, A. E. (2012) Restorative environments. In: L. Steg, A. E. van den Berg, & J. I. M de Groot (Eds), Environmental psychology: an introduction (pp. 57-66). Wiley-Blackwell

Kaplan, S. (1992). The Restorative Environment: Nature and human experience. In D. Relf. (Ed.). The role of horticulture in human well-being and social development (pp. 134-142). Portland: Timber Press.

Kaplan, R. (1993). The role of nature in the context of the workplace. Landscape and urban

planning, 26, 193-201.

Kaplan, S. (1995). The restorative benefits of nature: Toward an integrative framework.

Journal of Environmental Psychology, 15(3), 169-182.

Kaplan, R., & Kaplan, S. (1989). The experience of nature: a psychological perspective. New York, NY: Cambridge University.

Kaplan, R., Kaplan, S., Ryan, R. L. (1998). With people in mind: design and management of

everyday nature. Washington: Island Press.

Kaplan, R. (2001). The nature view from home: psychological benefits. Environment and

behaviour, 33, 507-541.

Kaplan, S., Bardwell, L. V., & Slakter, D. B. (1993). The museum as a restorative environment. Environment and behavior, 25(6), 725-742.

Kaplan, S., and M. G. Berman. 2010. Directed attention as a common resource for executive functioning and self-regulation. Perspectives on psychological science, 5, 43-57.

Kaymaz, I.C. (2012). Landscape Perception. In M. Ozyavuz (Ed.). Landscape planning (pp. 251-276). Rijeka, Croatia: InTech. Recuperado em 4 de maio, 2017, de: http://www.intechopen.com/books/landscape-planning/landscape-perception

Knopf, R. C. (1987). Human behavior, cognition, and affect in the natural environment. In D. Stokols, & I. Altman (Eds.). Handbook of environmental psychology (pp. 783-825). New York: John Wiley & Sons.

Korpela, K. M. (1989). Place-identity as a product of environmental self-regulation. Journal

of environmental psychology, 9(3), 241-256.

Korpela, K. M. (1992). Adolescents’ favorite places and environmental Self-regulation.

Journal of environmental psychology, 12, 249-258.

Korpela, K. M., Hartig, T., Kaiser, F. G., & Fuhrer, U. (2001). Restorative experience and self-regulation in favorite places. Environment and behavior, 33, 572-589.

Korpela, K., Kytt, M., & Hartig, T. (2002). Restorative experience, self-regulation, and Children’s place preferences. Journal of environmental psychology, 22, 387-398.

Kuhnen, A., & Higuchi, M. I. G. (2011). Percepção Ambiental. In S. Cavalcante, & G. A. Elali (Orgs.). Temas básicos em psicologia ambiental (pp. 250-266). Petrópolis: Vozes. Lee, T. (1977). Psicologia e meio ambiente. Rio de Janeiro: Zahar.

Louv, R. (2005). Last child in the woods: Saving our children from nature-deficit disorder. Chapel Hill, North Caroline: Algonquin Books.

Marcus, C. C., & Barnes, M. (1995). Gardens in healthcare facilities: uses, therapeutic

benefits, and design recommendations. Martinez: Wayne Ruga.

Marcus, C. C., & Sachs, N. (2014). Therapeutic landscapes: An evidence-based approach to

Marin, A. A. (2008). Pesquisa em educação ambiental e percepção ambiental. Pesquisa em

educação ambiental. São Paulo, 3(1), 203-222.

Mayer, F. S., Frantz, C. M., Bruehlman-Senecal, E., & Dolliver, K. (2009). Why is nature beneficial? The role of connectedness to nature. Environment and Behavior, 41(5), 607- 643.

McAndrew, F. T. (1993). Environmental Psychology. Pacific Grove, California: Brooks/Cole. Ministério da Saúde (2015). Cartilha da Humaniza SUS: Ambiência. Recuperado em 14 de

setembro, 2015, de

http://www.redehumanizasus.net/sites/default/files/ambiencia_2ed.pdf.

Nightingale, F. (1859). Notes on Hospitals. Recuperado em 4 de junho, 2017, de: https://archive.org/details/cu31924012356485

Okamoto, J. (2002). Percepção ambiental e comportamento: visão holística da percepção

ambiental na arquitetura e na comunicação. São Paulo: Mackenzie.

Osborn, J., & Derbyshire, S.W.G. (2010). Pain sensation evoked by observing injury in others.

PAIN®, 148(2), 268-274.

Ouellette, P., Kaplan, R., & Kaplan, S. (2005). The monastery as a restorative environment.

Journal of environmental psychology, 25, 175-188.

Oxford (2017). Oxford Dictionaries - Dictionary, Thesaurus, & Grammar. Recuperado em 6 de junho, 2017, de: https://en.oxforddictionaries.com

Pick, H. L. (1992). Eleanor J. Gibson: Learning to perceive and perceiving to learn.

Developmental psychology, 28 (5), 787-794.

Pinheiro, J. Q. (1997). Psicologia ambiental: A busca de um ambiente melhor. Estudos de

Psicologia (Natal), 2(2), 377-398.

Pinheiro, J. Q. (2004). Experiência ambiental de ambientes representados. In H. Günther, J. Q. Pinheiro, & R. S. L. Guzzo (Orgs.), Psicologia Ambiental: entendendo as relações do

homem com seu ambiente (pp. 169-180). Campinas, SP: Alínea.

Pinheiro, J. Q., Elali, G. A., & Fernandes, O. S. (2008). Observando a interação pessoa- ambiente: Vestígios ambientais e mapeamento comportamental. In J. Q. Pinheiro & H. Günther (Orgs.). Métodos de pesquisa nos estudos pessoa-ambiente (pp. 75-104). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Pomerantz, J. R., & Portilo, M. C. (2011). Grouping and emergent features in vision: toward a theory of basic gestalts. Journal of experimental psychology: human perception and

performance, 37(5), 1331-1349.

Rechel, B., Buchan, J., McKee, M. (2009). The impact of health facilities on healthcare workers' well-being and performance. International journal of nursing studies, 46, 1025- 1034.

Remen, R. N. (1993). O paciente como ser humano. São Paulo: Summus.

Ribeiro, W. C., Lobato, W., Liberato, R. de C. (2009). Notas sobre fenomenologia, percepção e educação ambiental. Revista sinapse ambiental, 1, 42-65.

Roe, J. (2008). The restorative power of natural and built environments. Doctoral dissertation. Edinburgh: School of Built Environment, Heriot-Watt University. Retrieved from http://www.ros.hw.ac.uk/bitstream/10399/2250/1/RoeJ_0908_sbe.pdf

Schiffman, H. R. (2005). Sensação e percepção. Rio de Janeiro: LTC.

Schultz, D. P., & Schultz, S. E. (2009). História da psicologia moderna. São Paulo: Cengage learning.

Sommer, R., & Sommer, B. (1997). A practical guide to behavior research: tools and

Techniques. New York: Oxford University Press.

Tuan, Y. (2012). Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo:Difel.

Ulrich, R. S. (1983). Aesthetic and affective response to natural environment. Human

Documentos relacionados