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TRÊS TIPOS FORMATIVOS: O HOMEM DA NATUREZA DE ROUSSEAU, GOETHE E SCHOPENHAUER.

NIETZSCHE E O PROBLEMA DA EDUCAÇÃO

2.7 TRÊS TIPOS FORMATIVOS: O HOMEM DA NATUREZA DE ROUSSEAU, GOETHE E SCHOPENHAUER.

Nietzsche ao pensar a sua época percebera que só há fragmentos de homens, eruditos e servidores do momento presente, sintoma de uma “humanidade híbrida” onde “tudo está a serviço da barbárie, tudo, aí incluídas a arte e a ciência desta época” (SE. §4, p. 194). Segundo o filósofo, é preciso encontrar seres inteiros e coerentes que possam superar a imagem que é feita do homem. Tal imagem está imersa em um período denominado pelo filósofo de “período dos átomos, do caos atômico” 43. É

inegável que o século XIX passou por grandes guerras, mudanças sociais, econômicas e de novos valores44. Ao perceber o “caos” que passava seus

contemporâneos, mergulhados em uma cultura utilitarista e dominada pelos interesses egoístas e de total insegurança, Nietzsche alerta que este é um movimento de “forças antagônicas” que em alguns períodos da história o homem tentou conter45.

Em sua época, assevera Nietzsche, as forças antagônicas mais grosseiras e mais nefastas são determinadas pelo “egoísmo dos proprietários e pelos déspotas

42 Na parte II desta pesquisa desenvolve-se com maior aprofundamento como se relaciona a vida como

vontade de potência que sempre quer ampliar-se, apropriar e criar novas condições e como este movimento contínuo das forças possibilita estímulos que intensifica corpo e pensamento: a experimentação.

43Cf. SE, § 4, p. 19.

44As conquistas e revoluções do período marcaram profundas mudanças nas estruturas da sociedade,

no pensamento e na organização social, tais como: Guerras Napoleônicas (1792-1815), Guerras do Ópio (1839-1842), (1856-1860), Guerra austro-prussiana (1866), Guerra franco-prussiana (1870), Comuna de Paris (1871), a Revolução Industrial que se iniciou no século XVIII e estendeu-se até meados do século XIX, entre outras.

45Na Idade Média, por exemplo, esclarece Nietzsche, “as forças antagônicas eram mais ou menos

contidas pela igreja” (SE, §4, p. 195) ou eram assimiladas conforme a pressão que a própria Igreja exercia. Ao passo que a entidade religiosa ao perder seu poderio e influenciada com o advento da Reforma, tivera que aceitar as posições contrárias e assim continuar a existir, porém sem toda força com a qual outrora mantinha e governava o mundo.

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militares” (SE, §4, p. 195-196). O Estado na mão dos déspotas militares passa a organizar e conter todas as pressões contrárias aos seus desígnios e interesses, tal como o egoísmo dos proprietários. O Estado então substitui a Igreja, passando a ser o soberano em relação a quem os homens em suas obrigações e cargos ocupacionais tornam-se dependentes, manifestando a mesma ligação de prestígio que outrora era destinada à Igreja.

A cada momento de rompimento e na proximidade de tais períodos, alerta Nietzsche, o que é humano corre sempre perigo, pois surgem expectativas ansiosas na exploração voraz de cada instante em que o homem se vê mergulhado em todo tipo de covardia frente à mudança geradora de todos os tipos de “pulsões egoístas da alma”. Este é o cenário observado por Nietzsche e vivenciado pela sociedade de sua época. Neste sentido, questiona o filósofo:

Ora, no meio destes perigos da nossa época, quem agora consagrará seus serviços de sentinela e cavalheiro à ideia de humanidade, ao tesouro do tempo sagrado e inatingível que várias gerações pouco a pouco acumularam? Quem erguerá ainda a imagem do homem, se todos só percebem nele o verme do egoísmo e um medo sórdido, e se desviam tanto dessa imagem, que acabam caindo na animalidade, ou seja, numa rigidez mecânica? (SE, §4, p. 196).

A este respeito, Nietzsche nos apresenta três imagens formativas de homem que é visível em sua época: o homem da natureza de Rousseau, o homem de Goethe e o homem de Schopenhauer. O homem de Rousseau, segundo Nietzsche, seria uma imagem de efeito popular. É a figura do homem oprimido que se degenerou em meio aos processos educacionais e religiosos, vivendo em meio à nostalgia de sua antiga natureza, gritando para si: “Somente a natureza é boa, somente o homem natural é bom” (SE, §4 p. 197). Vive utilizando-se de imagens que se tornaram ultrapassadas e de aparente de refinamento, tanto nas artes como nas ciências.

O homem de Goethe é contemplativo, espectador de grande estilo, é como um “viajante do mundo”. Este homem não é movido pela ação, como explicita Nietzsche, “este insaciável espectador vê pairar sobre sua cabeça todos os domínios da vida e da natureza, todos os passados, as artes, as mitologias, todas as ciências; o desejo mais profundo é excitado e acalmado” (SE, §4, p. 198). A imagem do homem de

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Goethe não é tanto ameaçadora, segundo Nietzsche, seria como um sedativo ou até mesmo corretivo de todas as emoções desvairadas pelas quais é acometido o homem de Rousseau. Esta segunda imagem de homem é feita para o pequeno número, pois sendo uma força conservadora tenta conciliar tudo a sua volta, daí porque este homem poderá se degenerar tornando-se um “filisteu da cultura” por estar em conformidade com ordem estabelecida.

A terceira imagem, o homem de Schopenhauer, “exige, para aqueles que a contemplam, os homens mais ativos: [...] ela esgota os contemplativos e apavora a massa” (SE, §4, p. 197). Diferentemente do homem de Goethe, o homem de Schopenhauer, ao mesmo tempo em que pretende preservar-se, deseja extraviar-se em meio às multiplicidades das coisas, “ele é a primeira vítima que se oferece em sacrifício de si mesmo”. Não há espaço para receios ou conformidade, este homem despreza todas as convicções alheias, quaisquer que sejam a manifestação de uma força de degeneramento da cultura de sua época, e pouco lhe interessa o seu próprio bem-estar ou mal-estar. Pois “sua força reside no esquecimento de si, e se ele pensa em si, compreende a distância que há entre ele e o seu objetivo mais elevado vendo abaixo de si um pequeno monte miserável de escórias” (SE, §4, p. 203-204). O homem de Schopenhauer, segundo Nietzsche, assume para si o “sofrimento voluntário da veracidade”, um espírito negador do próprio Schopenhauer que em sua época está ligado a todo tipo de malignidade:

Mas há uma maneira de negar e destruir que é precisamente um extravasamento desta poderosa aspiração à santificação e à salvação, da qual Schopenhauer foi para nós, homens profanos, homens seculares no sentido próprio do termo, o primeiro mestre filosófico. Toda existência que pode ser negada merece também ser negada; e ser verídico significa crer numa existência que não poderia absolutamente ser negada, crer numa existência que é ela própria verdadeira e sem mentira. É por isso, que o homem verídico sente que sua atividade tem um sentido metafísico (SE, §4, p. 200).

Este olhar sobre a existência que a imagem do homem de Schopenhauer produz sobre os demais homens denuncia que a vida é uma luta da vontade, e como tal, ela é produtora de uma dor incurável, a partir daí se busca preparar uma

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subversão, ou seja, a possibilidade de “total transformação do seu ser, alvo que constitui o objetivo e o sentimento verdadeiro da vida” (SE, §4 p. 199). Segundo Nietzsche, esta proposição é encarada pela maioria dos homens como uma malignidade, pois a maioria prefere viver em suas “ninharias” e ilusões sem perceber que a partir destas desilusões poderão encontrar não uma verdade que possa arquitetar, mas, segundo as próprias leis da vida, perceber uma vida superior e distinta. Um sentido que lhe seja afirmativo, mesmo que tudo a sua volta pareça destinado a destruir e quebrar as leis da vida atual.

Segundo a autora Sobrinho (2009), podemos tirar da imagem do homem de Schopenhauer duas grandes lições, a primeira é que segundo o filósofo Schopenhauer, o mal é parte essencial do mundo e “o horror e a injustiça [...] eram produto da vontade cega da natureza: esta era sua ‘veracidade’” 46. A segunda lição

foi a afirmação de que o sofrimento educa, e a dor teria uma função pedagógica e não podendo ser negada: aí estaria o seu heroísmo. Porém, segundo Sobrinho é preciso ressaltar que:

Nietzsche certamente não pretendeu e realmente não apresentou como alternativa à condição trágica do homem no mundo um paraíso nirvânico alcançável através da negação da vontade, como parecia ser a posição de Schopenhauer, mas antes quis apontar que através da cultura era possível compensar o homem desta sua condição irrecusável, a exemplo do que fizeram os antigos Gregos. Em outras palavras, somente a cultura pode redimir a natureza, transfigurando-a em obra humana, isto é, humanizando a physis, pacificando a relação do homem com a natureza (SOBRINHO, 2009, p. 22).

Conforme observado acima, o pessimismo schopenhaueriano ao afirmar a ausência de sentido metafísico da existência, não levará Nietzsche a um pessimismo na sua formulação de educação, mas o leva a afirmar convictamente a vida em sua tragicidade, o seu vir-a-ser. Neste sentido, a cultura é inconformismo e transfiguração contrária à barbárie do Estado como finalidade e bem supremo da humanidade. A cultura é a possibilidade de o indivíduo dar por si mesmo um sentido à vida.

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As três imagens formativas de homem apresentadas nos mostram a tentativa de Nietzsche encaminhar uma resposta à questão do sentido da vida humana. É necessário que ao mergulharmos nos infinitos oceanos de nossa existência, respondermos uma série de questões que estremecem nossos lábios: “Por que é que vivo? Que lição devo aprender da vida? Como me tornei o que sou e por que devo eu sofrer por ser assim?” (SE, §4 p. 202).

Viver é estar em constante transformação e em incessante luta consigo mesmo, por isso, inventamos e criamos imagens nas quais produzimos e interpretamos o mundo. Ao extrair de Schopenhauer um “ideal que educa”, Nietzsche mostra aquilo no qual é possível perceber nos grandes mestres, a “força central” que os motivaram a continuar criando e embelezando o mundo em que viveram.

Os grandes gênios, filósofos e artistas de Nietzsche não possuem a mesma finalidade desses tipos em Schopenhauer, pois, para o filosofo das conferências, a natureza sempre os produzirá. Segundo Weber (2009) para Nietzsche interessa realçar o que há neles de extraordinário, o que neles atesta a força imperiosa de vitória sobre o banal, sobre a moda e a padronização, o que neles há de afirmativo. Favorecer o alimento que nutrirá essas potencialidades é cuidar da elevação da cultura, e sendo papel da cultura ser o solo da sua gestação é preciso fazer crítica e ter sempre o inconformismo frente à sua época utilitária. Portanto, a imagem de Schopenhauer ou o “vir a ser” de Nietzsche como exemplo de vida e educador não pretende receitar uma fórmula e regra a serem seguidas47. O exemplo de um

educador, une vida e pensamento, visa possibilitar ao jovem - no qual a natureza é cega e desmedida - a orientação e a educação, despertar sua “força central” para assim realizar a natureza em si própria.

É preciso favorecer e criar instituições de ensino que tenham o objetivo de possibilitar o desenvolvimento de todas as forças e energias que advém nos indivíduos, “de modo a criar nos jovens uma harmonia tal que neles façam crescer as forças ainda imberbes que carregam e façam por outro lado diminuir as forças

47Referimo-nos aqui, a uma passagem no livro Ecce Homo no qual Nietzsche expressa que “em

Schopenhauer como educador” está inscrita [sua] história mais íntima, meu vir a ser. (EH, As Extemporâneas, §3 p, 67).

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predominantes que os contaminam” 48. O indivíduo busca a partir da experimentação,

não só um processo de formação determinado e pronto, mas a autoafirmação. Afirmando a sua existência, valorizando a singularidade e a criatividade no enfrentamento de tudo aquilo que se opõe a uma formação a serviço da vida, pois “viver é inventar” 49 e o homem não é um ser estático, mas em devir mundo.

Segundo Nietzsche, o homem moderno está em seu processo educativo mergulhado em uma educação que o capacita exclusivamente para a ocupação em uma posição social no mercado de trabalho e, assim, descaracteriza a dimensão do sentir e do criar. Segundo Souza (2011) todo o corpo humano precisa se conhecer, sentir a si mesmo e tudo que o envolve, é preciso conhecer suas relações. “Neste sentido, conhecer é um afeto, um sentimento, e não somente uma abstração da pequena razão. É necessário, pois, que essa pequena razão conheça sua grande razão, o corpo” (SOUZA, 2011, p. 62). A formação deste homem moderno é influenciada por um movimento que aspira à necessidade de um pensamento cada vez mais lógico e abstrato, e pela promulgação de uma moral, que em seus aspectos nega a existência em si mesma em prol de valores além-mundo.

Percebemos que em nossa atualidade, no sistema neoliberal em que aglutinam nossas instituições de ensino, o modelo de educação voltado para a não utilidade [mercadológico] do ensino –, defendido por Nietzsche, seria ultrapassado. Por outro lado, as críticas levantadas à massificação do ensino de nossa modernidade e pela superficialidade dos currículos permanecem pertinentes. Interrogar-nos-íamos todo o sistema de educação e formação deveria ser extinto, restringindo-se os espaços de formação apenas àqueles de formação da cultura? Neste ponto estaríamos distantes da concepção de Nietzsche. Diz o filósofo, no início da quarta conferência:

Não vão com isso crer, meus amigos, que eu quero mitigar os elogios às nossas escolas técnicas e às nossas escolas primárias importantes: eu honro os lugares onde se aprende a calcular

48 Cf. SOBRINHO, 2009, p. 34

49Segundo Rosa Dias: “Viver, para Nietzsche, é inventar. Uma invenção que não se pensa a partir da

soberania de um sujeito capaz de criar-se a si próprio, mas a partir da experiência, ou melhor, da experimentação. O grande inventor experimentador de si mesmo é o sujeito sem identidade real ou ideal. [...] Esse sujeito não se concebe como substancia dada, mas como forma a compor, como permanente transformação de si, como o que está sempre por vir” (2011, p. 128).

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adequadamente, onde se domina a língua, onde se leva a sério a geografia, onde se é instruído pelos conhecimentos admiráveis que nos dão as ciências naturais. Estou também inclinado a concordar de bom grado que os estudantes que se instruem nas melhores escolas técnicas da nossa época estão perfeitamente autorizados a ter os mesmos direitos que se tem o costume de atribuir aos alunos dos ginásios no final dos seus estudos; e não está longe o dia em que se abrirão, para as pessoas que receberam este ensino, as portas das Universidades e da administração pública, com a mesma largueza com a qual se beneficiou exclusivamente até agora os alunos do ginásio – bem entendido, do ginásio atual! No entanto, não me posso furtar de acrescentar este codicilo: se é verdade que a escola técnica e o ginásio, nos seus fins atuais, são em tudo tão semelhantes e não se distinguem senão por detalhes mínimos, de modo que podem contar com um tratamento igual diante do fórum do Estado – isto ocorre porque nos falta completamente um certo tipo de estabelecimento de ensino: o estabelecimento da cultura! Isto não é de maneira nenhuma uma recusa dirigida às escolas técnicas que perseguiram até agora, com tanta felicidade e honestidade, tendências bem mais modestas, mas altamente necessárias (EE, IV, p. 106).

É preciso percebermos o pano de fundo das críticas nietzschianas para não sermos levados a habituais acusações de posicionamento elitista. O que Nietzsche exige, já em 1872, é que se chamem as coisas pelos devidos nomes; afinal, escolas técnicas, necessárias para a sociedade, não são escolas de cultura, de formação (Bildung). Para Nietzsche o sistema do mercado é distinto do sistema da cultura. Seguindo este imperativo nietzschiano, caso chamássemos as coisas pelo devido nome, por exemplo, muitas de nossas instituições de ensino, universidades atuais, na sua maioria pressionadas pelo Estado, detém forte atenção com a formação para o mercado, para uma profissão, e não preocupada com a formação no sentido forte do termo. A exigência de Nietzsche mostra o quanto ele ainda está vinculado neste período aos princípios do neo-humanismo alemão. Nietzsche insiste que uma instituição de cultura ou o ginásio, enquanto instituição de cultura, não deveria ter nenhuma relação com a profissionalização. Segundo Nietzsche existe “[...] os estabelecimentos para a cultura e os estabelecimentos para as necessidades da vida” (EE, III, p. 107). A incompreensão é confundir o que seja uma instituição de cultura.

As críticas de Nietzsche ao artifício do Estado em produzir especialistas com a promessa de felicidade para o lucro são anúncios oraculares de nossa atualidade; uma vez que observamos a desumanização do trabalho, a produção em larga escala

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de pesquisas e conhecimentos sem um tempo necessário de maturação, ocorrendo assim, uma diminuição do tempo versus aceleração da produção acadêmica. Todos estes fatos levam o ser humano, frente ao salário ao fim do mês, negar toda ação que escape os limites previstos para sua atividade50.

Percebe-se que Nietzsche não pensa uma produção/padronização serial do humano, mas uma educação da experimentação. Porém, como ocorre esse processo de criação de si buscando tornar-se o que sé é? Fazer de si uma obra de arte é a possibilidade de encontramos o “produto de uma situação que predomina a abundância de vida” 51. É preciso dizer um “sim” a tudo aquilo que intensifica o

humano, o que se encontra em trânsito, seja a dor, o sofrimento, a alegria, o conflituoso, o instável, efêmero e estranho à nossa existência.

Nietzsche nos diz que vida é vontade de potência e como tal criadora de formas de vida que manifesta em exuberância ou negação da vida. Neste sentido, Nietzsche se empenha em reabilitar o corpo como campo de experimentação e crítica aos valores e interpretações que imperam como verdades, pois o homem está inserido na vida pelo corpo52 e é preciso entender que a natureza labiríntica corporal detém

percursos abissais.

Voltar-se ao corpo como fio condutor é termos claro em Nietzsche que “o corpo não pode ser adequadamente tomado apenas como registro físico-somático, ou biológico, mas tem a implacável concretude de um campo de forças, de uma superfície de múltiplos cruzamentos”53. O alvo de toda educação deve ser o homem cultivado e

criador, mesmo tendo atingido seu objetivo continua mudando e desenvolvendo novas possibilidades de reinterpretações de si e do mundo, assim como, o artista com sua obra de experimentação. Porém, como o processo de experimentação culminará passando pelo corpo como fio condutor, o qual foi forjado a um projeto de humanidade que tem o tipo homem como meta a ser atingida? Quais as travessias serão

50Cf. CASTRO, 2014, p. 133. 51Cf. DIAS, 2011, p. 54. 52 Cf. DIAS, 2011. P. 50. 53Cf. GIACÓIA, 2007, p. 178.

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necessárias realizar54, quais as terras e solos serão preciso fecundar para que a

“planta homem” possa desenvolver-se?

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