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C ULTURA DE ESCOLA FACE À INTEGRAÇÃO DAS TECNOLOGIAS

Contexto redes socias/comunidades educativas

4. A PRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

4.1. R ESULTADOS DO QUESTIONÁRIO APLICADO AOS CEPTE

4.1.4. C ULTURA DE ESCOLA FACE À INTEGRAÇÃO DAS TECNOLOGIAS

Por último, mas não menos importante, no que diz respeito à cultura de escola face à integração das TIC (Gráfico 12), os dados fornecidos pelos CEPTE indicaram que o regulamento interno, na maioria das escolas (55%), não prevê ou autoriza a utilização de dispositivos tecnológicos pessoais dos alunos na sala de aula; nas restantes (36%) prevê ou autoriza, tendo-se registado uma não resposta – “não sei responder”. As respostas dos CEPTE mostraram também que na maioria das escolas (64%) a avaliação das competências TIC dos alunos está definida nos critérios gerais de avaliação como competência transversal e que tal não acontece nas restantes (27%), tendo-se registado uma não resposta – “não sei responder”. Acerca da definição desta avaliação como competência específica no âmbito de cada disciplina ou área disciplinar, as respostas indicaram que existe em algumas escolas (36%), mas que tal não ocorre nas restantes (45%), tendo-se registado duas não respostas - “não sei responder”.

A maioria dos CEPTE (73%) considerou que o projeto educativo da escola promove a integração das TIC nas práticas educativas, os restantes (18%) consideraram que tal não acontece, tendo-se registado uma não resposta - “não sei responder”. A nível do projeto curricular, as respostas dos CEPTE indicaram que a maioria das escolas (55%) integra as TIC como área transversal a todas as disciplinas/áreas curriculares e que tal não acontece nas restantes (27%), tendo-se registado duas não respostas - “não sei responder”. Por último, as respostas mostraram que apenas algumas escolas (27%) preveem a disciplina de TIC como oferta de escola e que tal não acontece na maioria das escolas (64%). Neste item registou-se uma não resposta - “não sei responder”.

No que concerne ao controlo da utilização da internet na escola pelos alunos, fora da sala de aula, os dados indicaram que, na maioria das escolas (73%), este controlo é feito e que em três escolas (27%) tal não ocorre.

Gráfico 12 – Cultura de escola face à integração das TIC (percentagem) O regulamento interno prevê/ autoriza a utilização de dispositivos

tecnológicos pessoais dos alunos em contexto de sala de aula (ex. portáteis, smartphones, telemóveis, mp3, consolas de jogos)

A avaliação das competências TIC dos alunos está definida nos critérios gerais de avaliação em vigor na escola/agrupamento como

competência transversal

A avaliação das competências TIC dos alunos está definida nos critérios gerais de avaliação em vigor na escola como competência

específica no âmbito de cada disciplina/área disciplinar

O projecto educativo promove a integração das TIC nas práticas educativas

O projecto curricular da escola/ agrupamento integra as TIC como área transversal a todas as disciplinas/ áreas disciplinares

O projecto curricular da escola/ agrupamento prevê a existência da disciplina de TIC como oferta de escola

Existe monitorização da utilização da Internet na escola pelos alunos, fora da sala de aula

Existe um défice de competências TIC na maioria dos professores

Os horários dos professores contemplam tempo para o desenvolvimento de competências TIC em contexto informal

(grupos de partilha e de aprendizagem, criação de recursos, planificação de utilização de recursos – ex. Quadro Interactivo, …

É estimulada a utilização das TIC (contexto administrativo e educativo)

É valorizada a utilização educativa/ pedagógica das TIC na avaliação dos professores

As necessidades de formação dos professores são identificadas regularmente 36,4 63,6 36,4 72,7 54,5 27,3 72,7 45,5 9,1 100,0 45,5 63,6 54,5 27,3 45,5 18,2 27,3 63,6 27,3 54,5 90,9 18,2 27,3 9,1 9,1 18,2 9,1 18,2 9,1 36,4 9,1 Sim Não Não sei responder

Em termos comparativos entre escolas básicas e secundárias, os indicadores relativos à cultura de escola face às TIC (Gráfico 13) revela semelhança ao nível do estímulo à utilização das TIC pelos professores em contexto administrativo e educativo.

Gráfico 13 – Comparação dos indicadores relativos à cultura de escola face às TIC nas escolas básicas/secundárias (percentagem) O regulamento interno prevê/ autoriza a utilização de dispositivos

tecnológicos pessoais dos alunos em contexto de sala de aula (ex. portáteis, smartphones, telemóveis, mp3, consolas de jogos)

A avaliação das competências TIC dos alunos está definida nos critérios gerais de avaliação em vigor na escola/agrupamento como competência

transversal

A avaliação das competências TIC dos alunos está definida nos critérios gerais de avaliação em vigor na escola como competência específica no

âmbito de cada disciplina/área disciplinar

O projecto educativo promove a integração das TIC nas práticas educativas

O projecto curricular da escola/ agrupamento integra as TIC como área transversal a todas as disciplinas/ áreas curriculares

O projecto curricular da escola/ agrupamento prevê a existência da disciplina de TIC como oferta de escola

Existe monitorização da utilização da Internet na escola pelos alunos, fora da sala de aula

Existe um défice de competências TIC na maioria dos professores

Os horários dos professores contemplam tempo para o desenvolvimento de competências TIC em contexto informal (grupos de partilha e de aprendizagem, criação de recursos, planificação de utilização de recursos –

ex. Quadro Interactivo, Plataforma de apoio a

É estimulada a utilização das TIC (contexto administrativo e educativo)

É valorizada a utilização educativa/ pedagógica das TIC na avaliação dos professores

As necessidades de formação dos professores são identificadas regularmente 36,4 63,6 36,4 72,7 54,5 27,3 72,7 45,5 9,1 100,0 45,5 63,6 28,6 85,7 42,9 85,7 71,4 42,9 57,1 42,9 14,3 100,0 57,1 85,7 50,0 25,0 25,0 50,0 25,0 100,0 50,0 100,0 25,0 25,0 Geral Básico Secundário

Esta comparação revela igualmente diferenças que fazem ressaltar, ao nível das escolas básicas, a definição dos critérios gerais de avaliação das competências TIC como competência transversal, bem como, ainda que em termos menos relevantes, como competência específica no âmbito de cada disciplina/área disciplinar. A promoção da integração das TIC é inclusa nos projetos educativos e a integração das TIC como área transversal nos projetos curriculares. Com menor relevância ocorre a existência da disciplina de TIC como oferta educativa de escola. Finalmente, é reconhecida a valorização da utilização educativa/pedagógica das TIC na avaliação dos professores e é dada importância à identificação regular das suas necessidades de formação. Nas escolas secundárias é dado destaque moderado à previsão no regulamento interno da utilização dos dispositivos tecnológicos pessoais dos alunos em contexto sala de aula. Por último, é atribuída grande importância à monitorização da utilização da internet pelos alunos fora da sala de aula.

No que diz respeito às competências TIC dos docentes (Gráfico 14), a maioria dos CEPTE (55%) referiram que não existe um défice de competências, enquanto os restantes (45%) consideraram que tal acontece. Comparando a situação, constata-se que os CEPTE das escolas básicas referiram maioritariamente (57%) que os professores não têm défice de competências e os CEPTE das escolas secundárias têm uma opinião dividida (50%-50%).

Gráfico 14 – Perceção de défice de competências TIC dos professores pelos CEPTE

Apenas um CEPTE (9%) de uma escola básica referiu que os horários dos professores contemplam tempo para o desenvolvimento de competências TIC em contexto informal (grupos de partilha e de aprendizagem, criação de recursos, planificação de utilização de recursos – ex. Quadro Interativo, Plataforma de apoio ao ensino e aprendizagem, etc.). No que diz respeito às necessidades de formação dos professores, os CEPTE indicaram que na maioria das escolas (64%) estas são identificadas regularmente, nas restantes (27%) tal não ocorre e registou-se uma não resposta – “não sei responder” (9%). Esta situação é clara ao nível das escolas básicas: apenas um CEPTE refere que o levantamento das necessidades não é feito. Já ao nível das escolas secundárias, os CEPTE (50%) referiram que tal não acontece, tendo apenas um CEPTE indicado a

45% 55%

Sim Não

existência desse levantamento e outra optado pela resposta “não sei responder”. Finalmente, os CEPTE consideraram que é valorizada a utilização pedagógica das TIC na avaliação dos professores (45%), os restantes (18%) consideraram que não e registaram-se quatro (36%) não respostas – “não sei responder”. Esta tendência de valorização parece ser maior nas escolas básicas (57%) do que nas escolas secundárias (25%).