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Uma reflexão sobre caso concreto: o homicídio de Isabella Nardoni

3 MÍDIA E SUA INFLUÊNCIA NAS DECISÕES PROFERIDAS PELO CONSELHO

3.3 Uma reflexão sobre caso concreto: o homicídio de Isabella Nardoni

Em 29 de março de 2008, a noite, no Edifício London, localizado na Vila Guilherme, cidade de São Paulo, a menina Isabella Nardoni então com 05 (cinco) anos de idade foi encontrada já com parada cardiorrespiratória no jardim do edifício, onde veio a óbito, após sofrer uma queda do apartamento de seu genitor, localizado no 4º (quarto) andar.

Em depoimento, o genitor declarou que, na data dos fatos, chegou a sua residência acompanhado de sua mulher Anna Carolina Jatobá e de seus três filhos adormecidos. Assim,

levou a vítima ao apartamento, onde a colocou na cama e, posteriormente, retornou à garagem a fim de ajudar sua esposa à subir com seus outros filhos, contudo, ao retornar ao seu apartamento, notou que a luz do quarto de seus filhos estava acesa e a grade de proteção da janela estava cortada, bem como que sua filha havia sumido, ocasião em que percebeu que o corpo dela estava caído no jardim. Ainda, relatou na época dos fatos, que acreditava que sua filha havia sido atirada pela grade de proteção por alguma pessoa que não gostava dele, relatando que suspeitava de um pedreiro com quem recentemente havia discutido.

Os laudos do Instituto Médico Legal, divulgados nas semanas seguintes descartaram a possibilidade de ter ocorrido um acidente, apontando para o dolo de ter sido cortada a grade de proteção da janela com o fim de atirar a menina, bem como tais laudos constataram a presença de outros ferimentos, como a asfixia, que teriam derivado de causas diversas da queda.

Desde então, praticamente todos os veículos de comunicação passaram a dar cobertura ao caso, de modo a criar uma grande comoção social e ânsia pela justiça.

Fato este, que constata-se nas palavras de Fernando Montalvão (2008):

Acompanhando os telejornais na noite do dia 21.04.2008, me deparei com uma situação inusitada. Um júri por via transversa. Exatamente no jornal da Globo, edição das 20:00.

Houve publicação parcial dos depoimentos prestados por Alexandre Nardoni, 29, e a madrasta, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24, no programa Fantástico, edição de 20.04, depoimentos prestados por psiquiatras com conclusões sobre a culpabilidade dos suspeitos, reprodução do crime, fase da instrução, manifestação do Ministério Público sobre seu juízo de valor, apreciação da tese de defesa e sua descaracterização pelo discurso afinado dos acusados, do pai e da irmã de Nardoni, concluindo-se que a partir de cartas, que tudo não passava de uma encenação, uma criação da defesa dos suspeitos. Finalmente, a apresentadora do programa jornalístico, deu o seu veredicto, as contradições nos depoimentos não isentam os suspeitos pela imputação. Condenados sem julgamento.

Quase que de imediato a imprensa encontrou seus suspeitos: o pai, que havia abandonado a mãe da menina, e a madrasta má. Presenciou-se depoimentos para todos os lados, vizinhos, conhecidos, amigos da família, agentes policiais, bem como um entrar e sair do local do delito, com a apresentação de, a cada hora, um indício novo, por diversas vezes, contrariando o antigo.

Em realidade o que se instaurava era mais um reality show e como todos os outros, este tinha o mesmo resultado, coberturas jornalísticas a cada segundo, entrevistas de autoridades buscando dizer o que o povo queria ouvir e a privacidade dos suspeitos destruída.

Em artigo publicado na internet, intitulado “A morte de Isabella Nardoni : um grande espetáculo” de autoria de Flávio Herculano (2008) extrai-se grande saber, vejamos:

Para aplacar tamanha avidez por novidades, haja exposição do tema na mídia. Todos os dias, a estorinha da morte da criança é contada e recontada, na TV, no rádio, na internet e nos jornais impressos, do mesmo modo como é tratado o resultado do “paredão”, uma partida de futebol decisiva, um capítulo final de novela ou mesmo um detalhe picante da vida de uma “celebridade” televisiva.

O que pouca gente consegue entender é que há uma inversão neste caminho. Não foi entre o público que surgiu o interesse pela morte de Isabella, demandando uma produção contínua de notícias sobre o caso. Foi, sim, a própria mídia quem construiu esse interesse, levando o público a uma comoção. Quem preferir pode chamar esta prática de manipulação, mas, no jornalismo, ela tem o nome de “agendamento”. A mídia precisa, permanentemente, de um tema palpitante para noticiar. Pode ser um escândalo político, um desastre, um grande evento ou... um crime. Depois do desastre aéreo da Tam e da sequência de escândalos políticos do mensalão, do caso Renan e dos cartões corporativos, tentou-se emplacar o escândalo do dossiê, com a ministra Dilma Rousseff como personagem principal e o PT como coadjuvante. Mas o tema era de pouco apelo popular e a tragédia envolvendo Isabella veio “no momento certo”, para ocupar o espaço principal dos noticiários. A menina superou a ministra; o crime familiar superou os erros do corporativismo político no Governo Federal.

Nestes episódios de grande exposição, a mídia explora cada tema até a exaustão. Depois disso, os descarta. Afinal, quem, hoje, se importa com personagens como Marcos Valério, Delúbio Soares ou mesmo com João Hélio, aquele menino que foi arrastado por diversas ruas no Rio de Janeiro, preso ao cinto de segurança de um veículo, em uma morte que causou comoção semelhante a de Isabella.

Os dias que se prosseguiram foram dotados de discussões em cima de laudos periciais sobre sangue no carro; sobre as pegadas que havia na cama; sobre os momento em que ocorreram os ferimentos, tudo sob a intensa expectativa de a prisão preventiva ser decretada e se os indiciados se entregariam.

Exemplo disto, é a reportagem do Jornal da Globo, conhecido telejornal de fim de noite exibido pelo canal televiso da TV aberta Rede Globo. Á época dos fatos, referido telejornal, em 02/05/2008, transmitiu reportagem com pareceres e relatórios técnicos de peritos:

Laudo faz descrição minuciosa de como pode ter sido o assassinato da menina. [...] Os peritos apresentaram, no laudo, suas considerações sobre a dinâmica do crime, considerando as provas recolhidas [...].

[...] A agressão inicial pode ter ocorrido ainda no interior do veículo, porém, até a soleira da porta de entrada do apartamento 62, não houve sangramento [...].

[...] Imediatamente após a abertura da folha da porta, as manchas sanguíneas se fazem presentes, obedecendo sempre o mesmo padrão, projetado a 1,25 m de altura com relação ao suporte [...].

[...] Tais características indicam que a vítima estava sendo transportada, imóvel ou inconsciente, até ser colocada sentada, junto a um sofá ali existente, justificando a maior quantidade de sangue neste sitio [...].

[...] Transcorridos alguns minutos, que não foram passíveis de determinação, a pequena vítima fora novamente transportada em direção ao dormitório pertencente aos irmãos [...].

[...] O agressor que a carregava, ao tentar subir sobre a cama com o intuito de chegar à janela, escorregou seu pé esquerdo,produzindo um esfregaço de solado de uma sandália, do tipo havaiana, na lateral do lençol [...].

[...] Ato contínuo galgou a cama, produzindo com o pé direito uma marca de solado de sandália, de mesmo tipo, sobre a superfície do lençol [...].

[...] Ao efetuar o passo seguinte, introduziu o pé esquerdo entre as duas camas, ali produzindo um esfregaço de solado de mesma sandália na lateral do lençol [...]. (…) Junto à janela, introduz os pés da vítima. Pelo vão produzido na rede de proteção, segurando-a pelos pulsos no vazio [...].

[...] O agressor ao segurar a vítima desta forma, pressionou seu tronco contra esta mesma rede, ocasião em que a poeira nela contida foi transferida para as tramas da camiseta que vestia, de maneira única e individual [...].

[...] Nestas circunstâncias, soltou primeiramente a mão esquerda, quando então a vítima efetuou movimento pendular para sua direita, soltando em seguida outra mão. [...] Percorrendo em queda livre uma distância de aproximadamente dezoito metros, vindo a imobilizar-se sobre o canteiro ajardinado [...].

[...] As sandálias e a camiseta relacionadas com os indícios aqui consignados pertencem, segundo informes, a Alexandre Alves Nardoni. [...].

Estava decretada a frenesi da imprensa pelas notícias e os juízos paralelos se desencadeavam. A polícia havia oferecido os suspeitos e a mídia o agarrado com “unhas e dentes”, sem, em qualquer instante, questionar a culpabilidade do casal, apenas se importando em dotar de sentimentalismo e sensacionalismo o caso, no qual uma criança fragilizada, de cor branca, teria sido arremessada do quarto andar de um edifício de luxo por seu pai, com grau superior, em decorrência do ciúme que sua madrasta ostentava por ela, era o final infeliz da história da “gata borralheira”. Luiz Flávio Gomes (2009), jurista brasileiro, em artigo no qual faz uma análise do caso de Isabela Nardoni, apregoa que:

Não existe "produto" midiático mais rentável que a dramatização da dor humana gerada por uma perda perversa e devidamente explorada, de forma a catalisar a aflição das pessoas e suas iras. Isso ganha uma rápida solidariedade popular, todos passando a fazer um discurso único: mais leis, mais prisões, mais castigos para os sádicos que destroem a vida de inocentes e indefesos. As vítimas (ou seus familiares), a população e a mídia, hoje, constituem o motor que mais impulsiona o legislador (e, muitas vezes, também os juízes). É, talvez, a corrente punitivista mais eficiente em termos de mudanças legislativas, que tendem a aceitar o clamor público por penas mais longas, cárceres mais aviltantes, eliminação das progressões de regime, cumprimento integral da pena, nada de reinserção nem permissões penitenciárias, saídas de ressocialização etc.

A Revista Veja, enraizou na opinião pública a condenação do casal Nardoni, apresentando-os ao público para o linchamento, de forma a estampar na capa de sua revista a foto do casal com os dizeres “Foram eles”, bem como uma reconstituição desenhada em

quadrinhos de como o pai e a madrasta teriam brutalmente assassinado a criança de forma fria e cruel.

Visto e analisado tudo isto, o importante em si é que, culpados ou inocentes, Alexandre Alves Nardoni e Anna Carolina Jatobá tiveram suas imagens divulgadas sem consentimento e de forma não excepcionada pela administração da justiça, visto que nunca foram tidos como procurados.

Tiveram suas vidas particulares devastadas e honras feridas, sem qualquer ponderação ou responsabilidade pelos veículos de informação. Foram indiciados, presos e aniquilados pela Imprensa de tal modo que, é inquestionável no imaginário popular a culpabilidade dos indiciados/réus e, indubitável a afirmação que já estavam pré-condenados, sendo a sentença dos jurados que compuseram o Júri no dia 22 de março e seguintes uma mera confirmação do que o mídia já anunciou.

A solução para o problema, ao que parece, está muito distante de ser encontrada. Contudo alguns alvitres podem ser citados: a suspensão do processo enquanto perdurar o clamor público; o desaforamento; a anulação da sentença do júri se for notória a constatação da pressão da imprensa; a proibição à divulgação de informações sobre algumas fases do processo e a criminalização das condutas abusivas da mídia.

CONCLUSÃO

O Tribunal do Júri, sustentando o direito de defesa do acusado, é histórico. Tempos depois essa instituição perdeu algumas roupagens de garantia contra os poderes absolutos do Estado. Hoje o acusado será encaminhado ao Tribunal Popular quando cometer algum crime doloso contra a vida, sendo assim, pronunciado. Com a pronúncia o réu será julgado pelo Conselho de Sentença, dando ao júri um caráter de participação popular.

Após a sentença de pronúncia, inicia-se a fase do judicium causae, na qual o acusado será julgado em plenário, sujeitando-se ao julgamento de pessoas que fazem parte da sociedade, que não possuem a mesma visão dos juízes togados, sendo por isso, juízes leigos.

Dessa forma, podemos perceber que a pronúncia acontece quando o juiz se convence da existência do fato delituoso bem como há existência de indícios suficientes da autoria ou participação, levando o juiz a pronunciar o acusado.

Em linhas gerais, o presente estudo buscou, em primeira abordagem, demonstrar a fragilidade do Sistema do Júri através da explicação acerca de seu funcionamento e um exame crítico sobre seus problemas, enfatizando a parcialidade dos jurados, os quais, muitas vezes, em face de fatores culturais e sociais, não são capazes de se projetarem na realidade que vivencia o réu e não atendem a função social do júri de ser julgado por seus iguais.

Em um plano mais importante, o estudo pretendeu demonstrar, na sequência, de modo crítico analítico a influência dos veículos de comunicação sobre os jurados que compõem o Conselho de Sentença, em que a mídia através do frenesi pela notícia e a busca pela audiência oprime o cidadão com a divulgação sensacionalista de crimes violentos, ocasionando neste temor, ódio e vingança.

Posteriormente analisou-se a influência direta dos órgãos midiáticos sobre os jurados nos delitos de grande repercussão social, como no caso do homicídio da menina Isabella Nardoni.

Diante de todo o exposto concluiu-se que, embora a liberdade de manifestação do pensamento e da informação outorgada aos jornalistas seja de extrema importância para a garantia da democracia, esta não pode ter primazia absoluta quando seu exercício sacrificar a intimidade, a honra ou a imagem de uma pessoa.

Além disto, se constatou que a mídia atua perante o Estado como uma espécie de quarto poder que, além de introduzir no imaginário e consciência popular, medo, pavor, violência e insegurança através da veiculação de notícias que somente tratam de barbáries e sensacionalismo, quando se vê diante de um crime cruel, o informa, o deforma, o investiga, anuncia seus culpados e os julga perante a sociedade, formando a opinião pública conforme lhe convém.

Não obstante, algumas das soluções apresentadas são aparentemente inócuas, haja vista que a tentativa em se obstar informações em um mundo em que estas chegam à velocidade da luz em decorrência dos avanços tecnológicos soa de um modo não muito astuto.

Já a última opção, ao que parece, vai de encontro à posição atual do Supremo Tribunal Federal que entendeu ser a tipificação específica de crimes de autoria da imprensa inconstitucionais por cercearem a liberdade de expressão, pondo abaixo qualquer tentativa em dar mais limites e responsabilidades a essas práticas abusivas.

Sendo assim, e por ser o júri, talvez, a única esfera do poder judiciário permeável à efetiva intervenção da sociedade, imperioso que o mesmo se aperfeiçoe para que possa se adequar frente à realidade de nossa sociedade, haja vista que pode ser entendido como a melhor maneira de se julgar o acusado, em razão da heterocomposição que tem o tribunal do júri com a sociedade.

Ao que parece a solução mais plausível em um primeiro momento, seria o júri, composto por um conselho de sentença eminentemente técnico de cidadãos do povo com conhecimentos jurídicos (graduando e graduados em direito, professores, etc), o que evitaria a não motivação das decisões, uma vez que à ausência de motivação, implica em dizer que os jurados votam de acordo com a sua íntima convicção, com base não só nas teses jurídicas levantadas pelas partes, mas também apoiados em um juízo de equidade sobre as questões a eles submetidas e por isso, um júri composto por jurados providos de conhecimento técnico jurídico a respeito da etimologia dos mais variados termos usados em plenário, afastaria, por assim dizer, um júri tendencioso.

Em derradeiro, em última análise, conclui-se que, diante da aparente impossibilidade em frear a divulgação de informações pelos órgãos jornalísticos, a garantia constitucional do indivíduo em ser julgado por um Júri Popular em crimes de sua competência, na tentativa de se alcançar uma maior benignidade e compaixão pelo senso comum, se transforma em um verdadeiro atentado constitucional quando se constata a influência dos veículos de comunicação, os quais transformam os processos em espetáculos e pré-condenam acusados de maneira fria, calculista e irresponsável.

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