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UPP: programa de segurança pública ou reorganização das comunidades em prol dos

3. A UPP e o Rio de Janeiro: retratos de uma cidade à venda

3.3 UPP: programa de segurança pública ou reorganização das comunidades em prol dos

Percebe-se que as UPPs possuem um caráter redimensionador da organização da cidade carioca, ou seja, apesar de intitular-se como um programa de segurança pública, não é a esta esfera que ela realmente esta direcionada. Como já exposto, a invenção das UPPs ocorre somente após a escolha do Rio de Janeiro como sede de mega eventos, as favelas que eram tão ignoradas, passam por um processo “mágico” de valorização econômica/política. Inicia-se assim, um fervoroso processo de militarização e mercantilização da favela, fala-se cada vez mais na necessidade da entrada de investimentos de empresas privadas nestes locais. Anteriormente, a entrada de tais investimentos era algo impensável devido ao contexto violento da favela, mas agora, com a “retomada” do controle por parte do Estado, as favelas passam por um processo de viabilização da entrada de capital privado. E como era de se esperar, a favela passa a ser pensada de acordo com tais interesses.

Tomemos como exemplo as nossas “comunidades pacificadas”, elas vêm passando por um processo grandioso de perda de seus espaços para o grande capital. Pois, a única mudança efetiva pós UPP foi a entrada do investimento capitalista, ou seja, o único direito verdadeiramente garantido foi o direito de consumo, agora os moradores pagam por serviços pelos quais tinham acesso gratuitamente, dessa forma, estariam incluídos na lógica formal do mercado. No entanto, os salários permanecem os mesmos. Ou seja,

A ação repressiva da polícia em relação ao “gatonet”; a exigência da concessionária de energia de que o pagamento seja efetivado de acordo com os valores vigentes no conjunto da cidade; a cobrança de regras formais para o funcionamento do comércio e das obras e demandas análogas fazem com que o custo de vida nas favelas cresça de forma acelerada, sem o correspondente aumento da renda da população. (SILVA, 2012, p. 426)

Assim, o custo de manutenção de vida torna-se mais alto, sem ter a devida contrapartida. Pode-se dizer então, que as repercussões da implantação das UPPs nas vidas dos moradores tiveram, para estes, mais malefícios do que benefícios propriamente ditos, já que o encarecimento abrupto do custo de vida seria um motivador da mudança destes para outras áreas (mais distantes) da cidade, pois o processo de “pacificação” implica numa valorização imobiliária do espaço favelado, que por possuir agora, em geral, os serviços essenciais (luz, água) legalizados, passam a oferecer imóveis com preços cada vez mais elevados. Assim, ocorre uma regularização dos serviços prestados, igualando (nesta esfera) a favela ao restante da cidade, mas não regulariza-se as condições dos antigos moradores de arcarem financeiramente com as mesmas. Assim, fica claro que a implementação das UPPs é perpassada, de maneira extra-oficial, por uma estratégia de remoção dos pobres, que se apresenta com uma nova roupagem, atualmente ocorre o que podemos denominar de “remoção branca”, ou seja,

esse aumento geral do custo de morar na favela, levam a uma expulsão dos moradores sem precisar de tratores ou de dar um tiro, (...), é esta a chamada remoção branca. Sem usar a palavra remoção, o Estado estaria fomentando a saída dos antigos moradores de áreas hoje valorizadas. (BRASIL DE FATO, 2013; grifo nosso)

A tendência é que esses antigos moradores, sufocados pela nova realidade estrutural da favela, iniciem um processo de êxodo para as periferias, e para locais

onde o custo de vida esteja mais equilibrado com seu poder aquisitivo. Como nos diz o relato de uma moradora do Alemão 26, contido em uma reportagem de Lo-Bianco:

“Na semana seguinte à pacificação, o proprietário pediu R$ 600,00. Eu disse que não tinha condições de pagar, e ele disse para eu ir embora. (...). O comércio também aumentou. Antes eu fazia salgados e vendia açaí. Agora com a alta dos preços não sobra mais dinheiro nem para comprar os ingredientes.”

O próprio processo de regularização jurídica da favela, ou seja, a entrega de títulos de propriedade aos moradores faz parte, e é fundamental neste processo. Até então, fornecer documentos que dessem a estes o título de proprietários de algum terreno e/ou casa, não era algo bem avaliado, visto que em geral, esses espaços foram marcados pela apropriação através do usucapião 27 e do mercado imobiliário informal. No entanto, com a aproximação dos mega eventos, e com isso, a entrega da cidade carioca aos interesses burgueses, o interesse em apropriar-se da favela (em especial aquelas bem localizadas econômica/geograficamente) ganha destaque, e desse modo, o que antes era considerado um absurdo, passa, também através de um processo “mágico”, a ser considerado como algo positivo. Tal processo é lógico: não basta apenas encarecer ao máximo o custo de vida, é necessário também que se forneçam meios legais para que o favelado possa desfazer-se de seu imóvel. Assim, possibilita-se uma transmutação do perfil dos moradores de favelas, em especial aquelas localizadas em áreas nobres da cidade, já que com a “gradativa saída de seus moradores devido ao aumento do custo de vida e à especulação imobiliária” favorecer-se-ia “a ocupação dos antigos endereços por uma classe média emergente” (CUNHA & MELLO, 2012, p. 469).

Dessa forma, um dos legados da realização dos mega eventos na cidade carioca, o qual é viabilizado através da instalação das UPPs, é o êxodo compulsório de setores da classe subalterna para áreas mais distantes da cidade, para que assim, as antigas favelas tornem-se agora comunidades. Ou seja, a UPP trata-se de uma burlagem estatal, totalmente respaldada pelos interesses burgueses, que se utilizam do problema da segurança pública carioca para legitimar uma intervenção higienista na cidade. Como nos diz Burgos:

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Segundo a reportagem, antes da UPP o valor do aluguel da moradora era de R$ 300,00.

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O art. 183 da Constituição Federal vigente prevê: “Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural”.

a burguesia local se dá conta de que pode governar a cidade. Seu efeito deverá ser, a médio e longo prazos, o da tomada mais ampla do controle da cidade, e não é sem sentido imaginar que uma das conseqüências da UPP poderá ser a da expulsão dos atuais moradores das favelas das áreas mais valorizadas da cidade, não pela mão bruta do Estado, mas pela mão invisível do mercado. (BURGOS, 2012, p.389).

É cada vez mais notório o interesse de setores da burguesia na implantação das UPPs, e como se sabe, tal fato não ocorre devido a uma súbita preocupação dos setores dominantes para com os dominados, nem tão pouco por uma preocupação sincera com a situação de violência que os favelados estavam submetidos, tanto que se mudaram os agentes, mas a violência permanece viva. O fato é que algumas favelas (as escolhidas para ser sede de UPP) vêm adquirindo um grande interesse econômico devido a sua proximidade com os “cartões-postais” cariocas, e com as áreas essenciais à realização plena das relações mercantis (área portuária, entre outras). Assim, o que antes era resumido a um amontoado de imoralidade e insalubridade, torna-se espaço possuidor de valor econômico, imobiliário e turístico. A própria implantação da UPP tem recebido apoio privado, como por exemplo, as “bondosas” doações de personagens como Eike Batista e CBF, as quais viabilizaram a construção dos prédios da UPP em Cidade de Deus (comunidade muito próxima ao fenômeno arquitetônico da Barra da Tijuca). Assim, a implantação das UPPs “talvez seja a primeira experiência a contar com uma adesão tão forte e explícita da burguesia atuante na cidade: além de injetar recursos diretos para sua implementação, também tem emprestado todo tipo de apoio logístico” (BURGOS, 2012, p.388).

A cidade carioca esta literalmente “á venda”, e isto não é mais nenhum segredo. É fato que a atenção absoluta está destinada à máxima obtenção de lucros nos mega eventos. Tanto que, para tal, leis têm sido modificadas, as políticas públicas ganharam novos direcionamentos. Milhões e milhões de reais, um misto de dinheiro público e privado, vem sendo investidos na construção de estádios, supervias, viadutos etc. Mas pouco se fala em investimentos em setores tão importantes como educação e saúde, estas são áreas que vem sendo passadas “desapercebidas” pelos representantes dos interesses burgueses e a população de nossas comunidades “pacificadas” continua sem acesso qualificado aos direitos previsto no art. 6º da Constituição Federal, são eles: educação, saúde, trabalho,

lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados.

No entanto, tomemos como exemplo a comunidade do Alemão, a qual será “presenteada” com a construção de um shopping center, para tal, serão investidos cerca de R$ 20 milhões28, ou seja, esse fato exemplifica a histórica utilização majoritária da riqueza socialmente produzida em investimentos que privilegiam, quase que isoladamente, aos interesses burgueses.

O que dizer então sobre o teleférico que está sendo construído na Providência? Obra grandiosa, que faz parte do programa intitulado “Morar Carioca” que contraditoriamente vem sendo um “desmorar carioca”29, visto que já foram demolidas 140 casas e há 832 marcadas para o serem. Tais remoções tem sido feitas compulsoriamente, possibilitando aos moradores pouquíssimas chances de resistência, estes tem recebido valores irrisórios como compensação material, sendo totalmente ignorados os valores sentimentais dos moradores em relação à suas residências.

Assim, constata-se que está acontecendo na cidade do Rio de Janeiro uma marcante, mas não inédita, sobreposição dos interesses capitalistas em detrimentos dos interesses das classes historicamente subalternizadas. E a favela, mais uma vez, tem que funcionar de acordo com os interesses dominantes, sendo modificada a medida que tais interesses sofrem mutações. Conclui-se então que, embora as favelas tenham ultimamente sido anunciadas como “a bola da vez”, tal característica só é verídica se pensarmos do ponto de vista dos burgueses, já que estes são os verdadeiros e únicos beneficiados com a nova realidade carioca; se pensarmos no ponto de vista dos tradicionais moradores das favelas, os quais têm perdido seus espaços, este processo levado a cabo nas favelas tem se constituindo como “a vez da bola”.

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Disponível em: em: http://www.jb.com.br/rio/noticias/2013/02/15/complexo-do-alemao-tera-o- primeiro-shopping-em-comunidades/ Último acesso em: 24/02/2013 ás 8:17.

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Disponível em: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/copa-800-casas-do-morro-da-providencia- serao-demolidas Último acesso: 24/02/2013 ás 08:47.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A elaboração deste estudo fez com que percebêssemos o quanto a análise acerca da constituição dos espaços favelados e da mesma forma, das políticas direcionadas a eles, vai se desdobrando em novas inquietações e novos focos de pesquisa à medida que vão sendo destrinchados. O tema favela, e suas implicações, para serem compreendidos em sua totalidade, requerem um estudo minucioso e contínuo de suas particularidades, visto que se trata de uma realidade contraditória e móvel. No entanto, tal aprofundamento acerca desse assunto não pôde aqui ganhar forma, não por ausência de interesse, mas sim devido ao fato que a realização plena e fidedigna do mesmo exigiria um longo período de estudos, pesquisas e análises.

Como já dito, para além da busca pelo entendimento teórico acerca das favelas, este trabalho direcionou-se principalmente para o entendimento sobre as UPPs e suas particularidades. Tal programa possui uma existência relativamente curta, o que faz com que não existam ainda muitas publicações acadêmicas e científicas sobre o mesmo, tal característica constitui-se como um dificultador no processo de embasamento teórico sobre o assunto. No entanto, não se trata de um fator impossibilitador, pelo contrário, é muito importante que tenhamos cada vez mais publicações acerca desse assunto tão atual e tão importante para compreender o contexto político e social da cidade do Rio de Janeiro.

Podemos afirmar que o presente trabalho foi responsável pela obtenção de muitas respostas, mas também e não em menor escala, pelo surgimento de novas perguntas e inquietações. A partir dele, podemos concluir a existência concreta de um histórico processo de estigmatização das pessoas residentes nas favelas cariocas, o qual é marcado por um grande desmerecimento moral desses indivíduos, vinculando-os de forma desmedida à criminalidade, e sujeitando esses espaços a funcionarem de acordo com as necessidades burguesas. Tais formulações ficam claras se pensarmos nas formas com que o Estado atuou nesses espaços ao longo do tempo, e ficam irrefutáveis ao pensarmos na maneira como o mais notório programa da atualidade, as UPPs, vem se estruturando. Para além, este trabalho possui como legado o desejo de pesquisar sobre as históricas formas de

estruturação das redes de sociabilidade internas á favela, assim como, a concepção de seus moradores acerca do Estado e do modelo de sociedade vigente. Dessa forma, acreditamos que esta pesquisa constitui-se como ponto de partida para nossos futuros projetos de pesquisas, pois o estudo sobre tais assuntos ainda está longe de esgotar-se.

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