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Utilização do Sistema Viário Básico Metas

CENTRO NORTE

Tema 4- Utilização do Sistema Viário Básico Metas

-Estruturar o Sistema Viário para proporcionar melhores condições de deslocamento de pedestres, ciclistas e do transporte coletivo.

- Assegurar mobilidade adequada para as diversas regiões da cidade; a- Políticas e ações relativas ao transporte não motorizados

Transporte Não Motorizado: ações e políticas relativas aos deslocamentos realizados por modos de transporte não motorizados e sua integração aos demais modos de transporte e adequação à política municipal de promoção da saúde da população.

a.1- Ações e políticas relativas ao modo a pé:

Contempla os deslocamentos a pé, a rede de caminhamento necessária para a realização destes deslocamentos e todos os aspectos relativos como sinalização, iluminação, segurança, acessibilidade universal, entre outros aspectos.

Considerando o modo a pé como prioritário nas políticas públicas, o PlanMob-BBD prevê um conjunto de ações relativas:

- Elaborar rede de caminhamento a pé: composto de calçadas e travessias de forma hierarquizadas, associadas ao uso do solo através da criação do instrumento do Mapa de Classificação de Calçadas (Anexo 1 - Mapas Temáticos), que considera tratamento para pedestres nas calçadas das centralidades e da rede estruturante de transporte de toda a cidade. Nas calçadas consideradas prioritárias desenvolver e incentivar melhorias nos passeios, acessos aos prédios públicos, Escolas, Centros Universitários e nos pontos de travessia, através do aumento do tempo de verde para os pedestres nas travessias

Metas

- Desenvolver programa para as calçadas consideradas prioritárias com melhorias nos passeios, acessos aos prédios públicos, Escolas, Centros Universitários e nos pontos de travessia, através do aumento do tempo de verde para os pedestres nas travessias.

- Reverter a tendência de queda da participação do modo a pé, aumentando o percentual de pessoas que adotam ou mantém esse modo como opção e não por falta de capacidade de pagamento de outros modos; considerar o tratamento para pedestres e seus custos como parte integrante dos projetos de transporte coletivo.

-Revitalizar a área central para utilização plena da infraestrutura instalada, priorizando a circulação não-motorizada, desenvolvendo caminhos preferenciais para pedestres, com percursos mais utilizados. - Definir Zonas de Baixa Velocidade: identificação de vias que para receber medidas de moderação do tráfego, iniciando com a implantação de limitação de velocidade para 30 km/h nestas vias de forma a permitir o compartilhamento do leito viário por modos motorizados e não motorizados com maior segurança.

- Fiscalizar e adotar posturas: promovendo de ações de fiscalização nas calçadas e travessias para o cumprimento das regras de acessibilidade (ABNT NBR 9050:2004) e do Código de Posturas do Município (Lei nº 2131/1991); ampliação da fiscalização de respeito á legislação de trânsito que estabelece a prioridade ao pedestre em travessias não semaforizadas.

-Educação, informação e promoção: ampliação dos projetos de desenho urbano realizados na Área Central desde 2002 para as centralidades regionais, considerando aspectos como sinalização indicativa específica para pedestres, iluminação específica dos passeios e travessias e ações de promoção do modo a pé, como passeios turísticos; criação de facilidades para os deslocamentos a pé em toda a cidade.

- Adequar 30% das calçadas no Centro no 1a ano e 100 % em 4 anos.

- Adequar 100% das calçadas da área urbana e não permitir através da fiscalização a execução de calçadas que não atendam aos padrões estabelecidos no Plano Diretor em 10 anos.

a.2- Ações e políticas relativas ao modo bicicleta:

Considerar os deslocamentos realizados por bicicleta, desenvolvendo rede de ciclovias e ciclo faixas e bicicletários, assim como a infraestrutura de apoio necessária para a realização destes deslocamentos como sinalização, iluminação e segurança, entre outros aspectos.

Metas

- Implantar ações relativas à bicicleta que contempla um conjunto de ações para promover o seu uso na cidade:

- Implantar a rede de ciclovias e ciclo faixas em todas as áreas do município, apresentada no Anexo 5, especialmente como modo alimentador do transporte coletivo urbano e intermunicipal, prevendo a implantação de bicicletários junto à rodoviária e pontos de integração;

- Identificar e implantar rede de ciclo rotas ou rotas cicláveis que incluem as vias identificadas com Zona baixa velocidade, onde a velocidade é limitada a 30 km/h, e ruas sinalizadas como de tráfego compartilhado entre veículos motorizados e bicicletas.

- Ampliar e estimular o uso da bicicleta, por meio da integração aos demais modos de transporte, principalmente o transporte coletivo, da melhoria da oferta de equipamentos e infraestrutura, da sinalização indicativa para o ciclista, de ações educativas focadas em segurança, da implantação de paraciclos, bicicletários e de sistema de informação para o deslocamento por bicicletas, dentre outras. - Elevar a participação do modo bicicleta em 3% em cinco anos, patamares compatíveis com a criação da rede cicloviária, considerando que são conforme pesquisa de origem e destinado estimados em 1% do total de deslocamentos com a implantação da rede completa e demais ações previstas, prevendo a integração com o transporte coletivo.

b- Ações e políticas relativas ao sistema viário rural Metas

- Estruturar Plano de Manutenção Preventiva e Corretiva de Estradas Rurais.

- Cadastrar as estradas rurais, desenvolvendo o gabarito previsto no Plano Diretor e reabrindo as que estão fechadas, mas são prioritárias para o deslocamento de insumos e safras agrícolas.

c- Ações e políticas relativas ao estacionamento público Metas

Considera toda a infraestrutura de estacionamento disponível em Bebedouro tanto pública como privada, especialmente na Área Central, e está integrada às diretrizes do planejamento urbano municipal para que contribua para a racionalização da matriz de transportes do Município.

- Definir políticas de preço para cada modal no sentido de priorizar a utilização dos sistemas de transporte coletivo e não motorizados e desestimular o uso do automóvel, especialmente na área Central da cidade, onde se registram congestionamentos e dificuldade para estacionar.

-Aumentar o número de vagas do estacionamento rotativo na Área Central para atender a demanda atual e não prever após atendimento dessa demanda reprimida o aumento de vagas de forma a no futuro desestimular o uso do transporte individual motorizado.

- Definir as áreas de estacionamentos dissuasórios integrados ao sistema de transporte urbano ou seja desestimular o uso de transporte individual pela escassez de estacionamento.

- Manter coerência entre os preços cobrados pelos serviços de mobilidade, estacionamentos em vias públicas de veículos de passageiros e de carga e eventuais cobranças por circulação que vierem a ser implantadas, estimulando modos não motorizados, coletivos e menos poluentes, garantindo o acesso mais democrático dos espaços públicos.

Tema 5- Diretrizes de Arruamento e Previsão de Passagem de Rua