• Nenhum resultado encontrado

Verificação/comprovação da hipótese formulada

4. Apresentação e Discussão dos Resultados

4.2. Verificação/comprovação da hipótese formulada

Tendo em conta os dados obtidos em dois ginásios/academias/health clubs que referem que quase todos (96,9%) os inquiridos têm acesso à Internet e que destes também quase todos (97,6%) utilizam a Internet, bem como os dados referentes ao tempo médio da utilização da mesma, em que mais de metade (56,6%) da amostra refere que utiliza a Internet entre trinta minutos a uma hora ou então por mais de duas horas, consideramos válida a hipótese por nós testada, podendo-se afirmar inequivocamente que a Internet é, uma ferramenta comunicacional fundamental como meio propulsor de dar informação nos serviços de Fitness.

5. Conclusões

Antes de se iniciar este capítulo, gostaríamos de referir que este é elaborado tendo por base os objectivos que foram formulados para este trabalho.

Assim, após a elaboração deste estudo, podemos concluir que a Internet é uma ferramenta comunicacional fundamental nos serviços de Fitness, sendo que esta afirmação pode ser facilmente constatada pelos elevados resultados obtidos neste trabalho referentes ao acesso e utilização da Internet, assim como na utilização de alguns serviços, caso do e-mail, disponibilizados na Internet.

Um outro aspecto importante no que se refere à Internet parecem ser os sites/sítios dos health clubs, conotando-se estes como um importante meio propulsor de dar informação, se bem que estes parecem não ter grande influência na tomada de decisão da pessoa se inscrever como cliente do health club. Referir ainda que a informação mais procurada nestes são os horários das actividades disponibilizados pelo health club.

Relativamente ao local onde as pessoas procuram informações relativas às actividades do health club sem ser na Internet, podemos verificar que a recepção do health club assume-se como o local, por excelência, onde tal acontece, daí a necessidade de ter pessoal especializado e informado na recepção, devendo estar preparado para responder às eventuais questões que possam ser colocadas pelos clientes.

No que se refere às modalidades mais praticadas em health clubs, a Musculação e o Cardio aparecem como aquelas que a grande maioria pratica, sendo de salientar que tal poderá acontecer devido a, normalmente, os health clubs colocarem num espaço físico próximo, aparelhos/máquinas de Musculação/Cardio.

No que se identifica com a disponibilidade das pessoas da amostra para receber promoções ou informações de novos produtos no seu e-mail, a grande maioria mostrou estar disponível para receber estas informações/promoções.

Não queríamos deixar, contudo, de apresentar algumas sugestões para futuros estudos, pelo que procedemos de seguida à sua apresentação.

Em estudos posteriores pensamos que se deve aprofundar um pouco mais o porquê dos sites/sítios do health club terem uma baixa influência na tomada de decisão da pessoa de se inscrever como cliente do health club.

Além disso, pensamos que seria também interessante aplicar um estudo similar em health clubs que não se dirijam apenas a um segmento da população médio/alto, tentando perceber assim o acesso e a utilização da Internet por parte de pessoas com um menor poder de compra.

6. Bibliografia

Barnd, S. e Yu, C. (2003). Web Advertising Opportunities on Profesional Sport Team Web Sites. International Journal of Applied Sports Sciences, 15, 17-27. Consult. em 30 Set 2007, disponível na base de dados SportDiscus;

Bento, J. e Constantino, J. (2007). Em Defesa do Desporto: Mutações e Valores em Conflito. Coimbra: Edições Almedina, pp. 9-55;

Bento, J., Peterson, R. e Tani, G. (2006). Pedagogia do Desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, pp. 3-25;

Brown, M. (2003). An Analysis of Online Marketing in the Sport Industry: User Activity, Communication, Objectives, and Perceived Benefits. Sport Marketing Quarterly, 12, 48-55. Consult. em 30 Set 2007, disponível na base de dados SportDiscus;

Cagigal, J. (1983). Deporte: espectáculo y acción. Barcelona: Salvat;

Costa, A. (1992). Desporto e análise social. Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto: Sociologia, II, 101-109;

Costa, A. (1997). À volta do estádio: O Desporto, o Homem e a Sociedade. Porto: Campo das Letras, pp.13-23;

Danhoff, G. (2007). Connect Members to the Internet – and to Your Club. Fitness Business Canada, 8, 80. Consult. em 30 Set 2007, disponível na base de dados SportDiscus;

Dickman, S. (1988). Pathways to Wellness. Champaign: Life Enhancement Publications, pp. 1-6 e 483-487;

Esteves, J. (1967). O desporto e as estruturas sociais. Lisboa: Prelo;

Ferreira, A., Leal, F., Marques, A., Melo, J., Mestre, A., Santos, A. et al. (2003). O Desporto para além do obvio. Lisboa: Instituto do Desporto de Portugal; Garcia, R. (s.d.). Antropologia do Desporto. Porto: AEFCDEF;

Jorge, J. (1999). Parâmetros de Qualidade na Organização de Instalações de Saúde e Condição Física. Lisboa: J. Jorge. Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa;

Lopes, J. (2008). "Wellness" um conceito em movimento. Executive Health and Wellness. Março, 12-13;

Marktest (2007). Acesso à Internet aumenta oito vezes em dez anos. Consult.

em 21 Jan 2008, disponível em http://www.marktest.pt/marktest/default.asp?c=1210&n=1679;

Miller, J. W. (2005). Wellness: The History and Development of a Concept. Spektrum Freizeit, 1, 84-106;

Murphy, D. (1997). MBA Intensivo em Marketing. Lisboa: Abril/Controljornal, pp. 1-3 e 122-123;

Organização Mundial de Saúde. (2007). Frequently asked questions: What is the WHO definition of health? Consult. em 30 Dez 2007, disponível em

http://www.who.int/suggestions/faq/en/;

Pinto, A. (1995). O Desporto Escolar e o Desenvolvimento Desportivo. Porto: Edições ASA;

Resende, M. (2004). Publicidade Interactiva: Estudo de Caso em Websites de Clubes de Futebol da Primeira Liga Espanhola e Portuguesa. Porto: M. Resende. Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade do Porto;

Richter, J. e Seiger, L. (1997). Your health, your style: strategies for Wellness. Dubuque: Brown & Benchmark, pp. 3-10;

Rodrigues, P. (2001). Desporto e Internet: Análise do Padrão de Utilização em Clientes Desportivos da Cidade de Braga. Porto: P. Rodrigues. Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade do Porto;

Sá, C. e Sá, D. (1999). Marketing para Desporto – Um Jogo Empresarial. Porto: Edições IPAM, pp. 21-29 e 89-110;

Sousa, G. (1995). Contributo para repensar o clube desportivo à luz do marketing estratégico: Estudo exploratório nos Clubes Desportivos do quadro do Desporto Federado do Concelho de Vila Nova de Gaia. Porto: G. Sousa. Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade do Porto;

Stigger, M. (2000). Desporto, Lazer e Estilos de Vida: Uma análise cultural a partir de práticas desportivas realizadas nos espaços públicos da cidade do Porto. Porto: M. Stigger. Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade do Porto;

Ungaro, S. (2003). Marketing Desportivo: O consumidor no centro da melhor estratégia. Porto: S. Ungaro. Dissertação de Licenciatura apresentada à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto;

Viseu, S. (2005). Os alunos, a Internet e a escola: contextos organizacionais, estratégias de utilização. Lisboa: Departamento de Educação Física, pp. 33.

Documentos relacionados