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ACIDENTE M ARÍTIM O – um acontecimento ou uma sequência de acontecimentos directamente relacionados com as operações de um navio, com excepção dos actos ou omissões deliberados, com o objectivo de provocar danos à segurança de um navio, de uma pessoa ou do ambiente, que tenha como consequência qualquer dos seguintes resultados: i) A morte ou ferimento grave de uma pessoa; ii) A perda de uma pessoa que se encontrava a bordo de um navio; iii) A perda, presumida perda ou abandono de um navio; iv) Danos materiais sofridos pelo navio; v) Encalhe ou inut ilização de um navio, ou o envolvimento de um navio numa colisão; vi) Danos materiais numa infraestrutura marítima exterior ao navio, podendo colocar em risco a segurança do navio, de outro navio ou de qualquer pessoa; vii) Danos graves para o ambiente ou a possibilidade de ocorrência de danos graves para o ambiente, em resultado dos danos sofridos por um navio ou navios. Fonte: Lei nº 18/ 2012, de 7 de M aio.

ACIDENTE DE TRABALHO – todo o aconteciment o inesperado e imprevisto, incluindo os actos de violência, derivado do trabalho ou com ele relacionado, do qual resulta uma lesão corporal ou mental, de um ou vários trabalhadores. Fonte: Lei nº 98/ 2009, de 4 de Setembro.

AGENTE M ATERIAL DO CONTACTO - M ODALIDADE DA LESÃO - O Agente material associado ao Contacto - M odalidade da lesão descreve fisicamente o objecto, a ferramenta, o agente com que a vítima entrou em contacto, ou a modalidade psicológica da lesão. Se há vários Agentes materiais de lesão, deve ser registado o Agente material ligado à lesão mais grave.

AGENTE M ATERIAL DO DESVIO- O Agente material associado ao Desvio descreve a ferramenta, o objecto, o agente ligado à anormalidade do processo, ligado ao que se desenrolou anormalmente. Se há vários Agentes materiais relativos ao (último) Desvio, é necessário registar o que intervém em último lugar (o mais próximo possível, no tempo, do contacto lesivo).

ALAR – acto de puxar a rede (para a praia ou para o barco) ou o barco para a praia (LARANJEIRA, 1984, 555).

ARM ADOR – PESCADOR – A pessoa singular ou colectiva t itular de direito de exploração económica da embarcação. Fonte : Lei n.º 15/ 97, de 31 de maio. Entidade física e moral que realiza o armamento e que explora o navio; pode ser um indivíduo, um conjunto de indivíduos ou uma sociedade. Fonte: SOUTO, H. (2007).

ARTES (DE PESCA) – Termo que designa os engenhos de pesca e o modo como são utilizados, engenhos para pescar. Fonte: SOUTO, H. (2007).

CÉDULA M ARÍTIM A OU CÉDULA – é o documento que habilita o marítimo a exercer as funções correspondentes à categoria ou categorias nela averbadas. Fonte: Decreto-Lei n.º 280/ 2001, de 23 de Outubro.

CONTACTO - M ODALIDADE DA LESÃO -Trata-se daquilo que descreve o modo como a vítima foi lesionada (fisicamente ou por choque psicológico) pelo Agente material que provocou essa mesma lesão. Se há vários Contactos, deve ser registado o que provoca a lesão mais grave.

DESVIO - Trata-se da descrição do que sucedeu de anormal. É um desvio do processo normal de execução do trabalho. O Desvio é o acontecimento que provoca o acidente. Se há vários acontecimentos que se sucedem, é o último desvio que deve ser registado (aquele que ocorre o mais próximo possível, em matéria de tempo, do contacto lesivo).

EM BARCAÇÃO – t odas as embarcações utilizadas, directa ou indirectamente, na exploração comercial dos recursos biológicos marinhos ou que possam ser utilizadas como tal, tanto na pesca como na transformação ou no transporte de pescado e produtos deles derivados, com exclusão das embarcações que os transportem como carga geral. Fonte: Decret o-Lei n.º 383/ 98, de 27 de Novembro

EM BARCAÇÃO DE PESCA – todas as embarcações utilizadas, directa ou indirectamente, na exploração comercial dos recursos biológicos marinhos ou que possam ser utilizadas como tal, tanto na pesca como na transformação ou

no transporte de pescado e produtos deles derivados, com exclusão das embarcações que os transportem como carga geral;

FAINA – Trabalho da tripulação de um navio. Fonte: Priberam

GT – Arqueação Bruta de uma embarcação ou navio, ao abrigo da “ Convenção Internacional sobre a Arqueação dos Navios de 1969” , à qual Portugal aderiu pelo Decreto do Governo n.º 4/ 87, de 15 de Janeiro e transposta para o direito interno pelo Decreto-Lei n.º 245/ 94. A Arqueação Bruta representa a medida do volume total de uma embarcação ou navio, determinada em conformidade com as disposições do D.L. n.º 245/ 94. A Arqueação Bruta “ GT” também vem representada, na documentação oficial nacional, sem carácter internacional, com a sigla “ AB” (Arqueação Bruta, sendo a sigla GT a designação de Gross Tonnage).

INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO - Técnica utilizada para a análise de acidentes de trabalho, de modo a conhecer as causas que originaram o acident e e a preconizar medidas que permitam impedir a sua repetição. Fonte: ACT fidé RODRIGUES, Germano. Segurança na Const rução: Glossário. 1.ª Edição, Lisboa, Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho, 1996 M ARÍTIM OS – Indivíduos de ambos os sexos, habilitados com as respectivas

qualificações profissionais e detentores dos respectivos certificados que exercem actividade profissional a bordo das embarcações de comércio, de pesca, rebocadores, de investigação, auxiliares e outras do Estado. Fonte: Decreto-Lei n.º 280/ 2001, de 23 de Outubro.

NAVIO DE PESCA – o navio que arvore bandeira nacional e seja utilizado com fins lucrativos comerciais para a captura ou para a captura e processamento de peixe ou de outros recursos vivos do mar

PERIGO – Propriedade ou capacidade intrínseca de um componente do trabalho potencialmente causador de danos. Fonte: ACT fidé RODRIGUES, Germano. Segurança na Const rução: Glossário. 1.ª Edição, Lisboa, Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho, 1996

PERIGO GRAVE OU IM INENTE - Qualquer condição ou prática no local de trabalho da qual seja razoável esperar que possa causar a morte ou danos corporais graves e ocorrer dentro de um curto espaço de tempo ou antes que o perigo possa ser eliminado através da aplicação das medidas previstas na lei. Fonte: Autoridade para as Condições do Trabalho

PESCA – Arte ou arte de pescar; aquilo que se pescou. Fonte: Enciclopédia Luso- Brasileira, Vol. XXI.

PESCA M ARÍTIM A – abreviadamente designada por ‘pesca’, a captura de espécies marinhas (quando feita manualmente, designa-se ‘apanha’)

PESCA COM ERCIAL – a captura de espécies marinhas que se destinem a ser objecto de comércio, sob qualquer forma, quer no estado em que foram extraídas quer após subsequente preparação, modificação ou t ransformação

PESCA LÚDICA – a captura de espécies marinhas, vegetais ou animais, sem fins comerciais, designando-se ‘apanha’ quando a recolha é manual

PESCADORES –O conceito de pescador compreende todos os indivíduos que, estando envolvidos na pesca comercial, t iveram actividade neste sector, ainda que de forma sazonal ou a tempo parcial

PESCA ARTESANAL – O tipo de pesca caracterizada principalmente pela mão-de-obra familiar, com embarcações de porte pequeno, como canoas ou jangadas, ou ainda sem embarcação, como na captura de moluscos perto da costa. Sua área de actuação está nas proximidades da costa e nos rios e lagos.

PLANO DE SST - Estudo da situação relativamente ao conjunt o dos postos de trabalho, compreendendo a análise das situações, objectivos a atingir e medidas a implementar. Fonte: ACT fidé RODRIGUES, Germano. Segurança na Const rução: Glossário. 1.ª Edição, Lisboa, Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho, 1996

PREVENÇÃO – Conjunto de políticas e programas públicos, bem como disposições ou medidas tomadas ou previstas no licenciamento e em todas as fases de actividade da empresa, do estabelecimento ou do serviço, que visem eliminar ou

diminuir os riscos profissionais a que estão potencialmente expostos os trabalhadores. Fonte: Lei n.º 102/ 2009, de 10 de Setembro.

PORTO (DE PESCA) – Área que proporciona protecção natural ou artificial para as embarcações. Fonte: SOUTO, H. (2007).

RISCO – Uma combinação da probabilidade da ocorrência de um fenómeno perigoso com a gravidade das lesões ou danos para a saúde que tal fenómeno possa causar. Fonte: Autoridade para as Condições do Trabalho

ROL DE TRABALHO – É a relação nominal dos marítimos que constituem a tripulação de uma embarcação. É válido por uma ou várias viagens ou pelo prazo que nele for indicado.

SEGURANÇA NO TRABALHO – Conjunto de metodologias adequadas à prevenção de acidentes de trabalho, tendo como principal campo de acção o reconhecimento e o controlo dos riscos associados aos componentes materiais do trabalho. Fonte: Autoridade para as Condições do

TIPO DE LESÃO – Lesão decorrente do acidente de trabalho classificada de acordo com a classificação estatística internacional das doenças e dos problemas de saúde conexas

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