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Capítulo 5 – Discussão

5.1 A cidade como espaço de reprodução da desigualdade social

5.1.2 Violência do estado

A perpetuação da violência estrutural em nossa sociedade é complexa, e ainda motivo de muito empenho dos pesquisadores na área da violência social. Este tipo de violência, conforme apontado por (7,24), tem no poder estatal grande expressão, uma vez que se trata de uma violência instituída pelo próprio Estado, na garantia (ou tentativa de) da ordem social (15), sendo de difícil identificação e debate.

A atuação, violenta ou não, do Estado é afetada estruturalmente pelo processo da globalização (65). A transnacionalização do capital piora a atuação do Estado no que tange a assistência à população (investimentos nos serviços e equipamentos de promoção de saúde, educação, lazer, entre outros) em detrimento da viabilização/atração de dinheiro e mercadorias no território, fugindo assim à atenção às áreas socialmente vulneráveis.

Com isto, os agentes de ordenamento que atuam sobre o território, muitas vezes sem compromisso algum com este, uma vez que visam a especulação de lucro que acabam por se utilizar do estado normativo para tal. A competitividade dos territórios e também das pessoas, impulsionada pela dicotomia trabalho-consumo, descrita por (Ibidem) como uma ―guerra entre os lugares‖ (p.23) que se institui como norma, transformando as relações entre Estado e população, forjando a violência estrutural aqui discutida.

“Essa guerra como norma justifica toda forma de apelo à força, a que assistimos em diversos países, um apelo não dissimulado, utilizado para dirimir os conflitos e consequência dessa ética da competitividade que caracteriza nosso tempo. Ora, é isso também que justifica os individualismos arrebatadores e possessivos: individualismos na vida econômica (a maneira como as empresas batalham umas com as outras); individualismos na ordem da política (a maneira como os partidos frequentemente abandonam a ideia de política para se tornarem simplesmente eleitoreiros); individualismos na ordem do território (as cidades brigando umas com as outras, as regiões reclamando soluções

75 Devemos considerar também para análise da violência urbana, e no âmbito da violência Estatal acima verificada a repressão policial. O que observa-se é o tratamento desigual e seletivo dos órgãos repressores, conforme visto em (59,62,63,64,66,67,68,69) a depender do local onde se reside e, em alguns casos, de sua característica física. A chamada ―Guerra às Drogas‖ baseia-se em intervenções cada vez mais violentas do Estado em localidades dominadas pelo crime organizado na qual se acentua e se institucionaliza a violência perante aquele grupo, levando insegurança, revolta e traumas psicológicos aos moradores destas regiões.

―não podem confiar em uma política de segurança que não os contempla, em agentes do Estado que neles não reconhecem a dignidade indissociável da cidadania, não consideram nem protegem sua vida e seus direitos e cuja presença no território se faz sempre contra a integridade física (e, às vezes, patrimonial) dos moradores em geral‖(68).

A criminalização das periferias, o encarceramento em massa, a violência policial e o mercado de álcool e drogas ilícitas são elementos que devem ser levados em conta, portanto, ao se pensar políticas públicas para a redução da violência (23); Soma-se a isso a baixa resolubilidade dos crimes, tanto os crimes de delinquência, quanto dos crimes de corrupção (crimes de ―colarinho branco‖) por parte das instituições, o que parece criar uma descrença da população para/com estas instituições, levando as a procurar fazer justiça ―com as próprias mãos‖.

O crime organizado atua enquanto instância de justiça, nesta lacuna deixada pelo Estado. De acordo com (15,59,60,63,64), o poder paralelo tem nas facções criminosas verdadeiros tribunais, nos quais os crimes ocorridos na comunidade são julgados segundo o crivo dos traficantes. A eficiência dessas instâncias de julgamentos acaba por ganhar legitimidade dos moradores do bairro que recorrem ao ―movimento‖ para resolução de seus conflitos interpessoais cotidianos, tendo nesse grupos potenciais redutores de homicídios por motivos torpes, uma vez que normatiza o seu território de atuação o ciclo da violência (59,60,64).

76 territórios e se apresenta como uma alternativa atrativa de fonte de renda para os grupos vulneráveis e marginalizados. Para (54), a juventude vê no ―mundo do crime‖ uma forma, não apenas de sair da situação de pobreza, mas também de ser reconhecido pelo poder dentro e fora da comunidade onde reside. Eles podem ter acesso à bens de consumo antes negados para esta parcela da população (66), enraizado pela ausência de espaços cobiçados tais quais shoppings centers , carros, motos, aparelhos eletroeletrônicos, entre outros.

Temos, com isso, a vinculação das desigualdades sociais e da atuação política e econômica do estado - no que tange a distribuição de renda, política de empregos e mercado- que nos permite-nos a reflexão sobre a atuação violenta das instituições e dos grupos que as compõem (15,24,65), para com os cidadãos aos quais são negados acessos e direitos de incumbência do Estado.

Neste sentido, o enfrentamento da problemática da violência urbana deve ser alvo do conjunto da sociedade, tendo em vista a não propagação da violência e a cessação da violência estrutural mencionada nesta seção, por meio de promoção de políticas públicas que partam do local, e que sejam voltadas para a redução da vulnerabilidade social nos territórios considerados vulneráveis.

Capítulo 6 - Considerações Finais.

As características e condições de vida do território podem ser consideradas como fatores que influenciam na ocorrência de óbitos por causas externas, bem como o acesso aos serviços básicos (10,21,23,57,70,71,72). Garantir a melhoria do acesso por meio de políticas públicas eficazes e que envolvam a participação da população (grupo de residentes na região sob risco).

Devido aos diferentes aspectos da conformação da violência, a interdisciplinaridade na abordagem do tema se coloca como questão importante em se tratando de prevenção de violências, ultrapassando os campos da segurança pública e do setor saúde. De acordo com (70), é necessário debruçarmo-nos tanto nos elementos individuais e culturais quanto na abordagem macroestrutural. Neste sentido, e com base na discussão exposta no presente trabalho, podemos

77 direcionar a reflexão sobre as áreas identificadas como vulneráveis no DSN e as possíveis medidas de prevenção e redução dos óbitos por causas externas nos residentes da área de estudo.

As políticas públicas que dependem das ações ampliadas do governo, seja na área da saúde, segurança, educação, habitação, entre outros serviços públicos se apresentam como desafios de escala macroestrutural e expressam na desigualdade social vista nos dias atuais, uma vez que a oferta e o acesso à estes serviços se dão de maneira diferentes para diferentes grupos (20). Soma-se a isto a impunidade - que expressa aqui caráter jurídico no que tange o combate à violência - demonstrando a complexidade da discussão acerca da prevenção da violência.

A necessidade de um compromisso dos governos com ações que objetivam a prevenção das violências devem ir além da repressão como mote para a redução das taxas de mortes violentas; É preciso consolidar políticas públicas que realmente funcionem e que considerem as diferenças locais e regionais.

A agenda ONU 2030 (73) citado por (20), aponta para a redução das taxas de mortalidade por meio do acesso à justiça de forma equânime, bem como pela consolidação de ―instituições eficazes‖ (73) no que diz respeito à formulação e aplicação de políticas públicas, porém o que se observa é a precarização dos serviços por meio políticas que atendem a interesses alheios à população menos favorecida (64,65,66,68), resultando em dificuldade no acesso e aprofundamento da desigualdade socioespacial:

―Em primeiro lugar, a progressiva privatização do aparelho de segurança. Como tem acontecido com outros serviços públicos, como a saúde, a educação e, mais recentemente, a Previdência Social, o Estado vai, progressivamente, se limitar a oferecer, para o conjunto da população, um mínimo — e muitas vezes nem isso — de acesso aos serviços e benefícios sociais considerados básicos‖(20).

Há, portanto, grande desafio no âmbito não só da saúde pública, mas de todo o conjunto do poder público e da participação efetiva da sociedade na vida política, tendo em vista a historicidade e a necessidade de mudança dos

78 paradigmas da violência estrutural (7), passando pela ação do Estado (15,56,59) e dos cidadãos no enfrentamento da violência urbana e no aprimoramento dos canais de comunicação e participação social em vista deste fenômeno.

O respeito às leis de trânsito são exemplo desta urgência de mudanças. Podemos apontar, com base nos resultados obtidos e de acordo com (74,75,76) que o não cumprimento das leis de trânsito e a impunidade seletiva em casos de mortes no trânsito são elementos que devem ser observados tanto no aprimoramento das políticas como na conscientização e educação do conjunto da sociedade (75,76).

Outro exemplo é a necessidade de debate integrado com os órgãos de segurança pública, no sentido de qualificar a atuação das polícias e do combate à criminalização das periferias pobres e (6,8,13,15,61,66,77), o que contribuiria com uma possível redução da violência, sobretudo para com jovens e adultos jovens. Desta forma e do ponto de vista da saúde pública, se faz necessário conhecer as características epidemiológicas e sociais dos grupos mais atingidos, bem como a condição ambiental e de vulnerabilidade a qual estes estão sujeitos (61) para, assim, direcionar projetos e ações do setor saúde nessas comunidades.

O uso das técnicas de SIG e das informações podem contribuir significativamente para a elaboração de diagnósticos epidemiológicos, apontando as possíveis variáveis que influenciam na incidência dos óbitos sobre a população, como na identificação de regiões vulneráveis, conforme apontado por (23,27,28,29,55,56,57). A aplicação das técnicas de geoprocessamento das SIGs na área da saúde pode contribuir na prevenção das violências.

―[...] na área relacionada à prestação de serviços em saúde diversas aplicações permitem estudar aspectos geográficos no uso dos serviços de saúde, trazendo novas informações para a discussão da equidade, ao analisar o acesso geográfico, as diferenças no uso segundo aspectos socioeconômicos.(21)‖

Os resultados obtidos evidenciam o potência das análises estatísticas e espaciais dos dados provenientes do território na identificação da área de risco e populações mais expostas, com base nas taxas de incidência, atestado em

79 diferentes estudos epidemiológicos (34,41,42,43,44,45,46,47,48,51). O aprimoramento da modelagem linear através dos Modelos Aditivos Generalizados (44,52,77,80,81,82,83,84) possibilitam relacionar o desfecho às variáveis de interesse a partir de medidas de associação e de impacto, fornecendo elementos para a atuação ou intervenção visando um fator ou conjunto de fatores de risco que influenciam na saúde das populações (52,53,54,78,79).

A viabilização da operacionalidade das ferramentas SIG e a capacitação de profissionais para esta tarefa de prevenção de causas externas, o que passa pela apropriação das técnicas e do conhecimento em geoprocessamento e contribui significativamente para a melhoria dos estudos epidemiológicos e as práticas em saúde (21,23,27,28,29,65).

Por fim, as mortes violentas podem ser evitadas, tanto por meio de transformações sociais e culturais de nossa sociedade, cuja violência se faz presente de forma cada vez mais banal, como por meio do trabalho conjunto e aprimoramento das técnicas nos diferentes segmentos da sociedade que passa, antes de mais nada, por melhores condições de trabalho e de capacitação de profissionais da saúde, visando a motivação e a sensibilização destes profissionais - e da sociedade como um todo - para melhoria na prevenção e atenção às vítimas e

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