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→ Esquizofrenia e transtornos delirantes :

CAPÍTULO 7 Estudo da violência

7.4 VIOLÊNCIA NA FAMÍLIA

Um alicerce histórico sustenta a estrutura da violência familiar, provém do reconhecimento da violência como forma natural de se afirmar a autoridade do chefe de família e como meio de educar as crianças.

A violência familiar apresenta muitas faces:

 O assédio moral;  Violência física;  Violência psicológica;

 Violência contra a criança, o adolescente e o idoso, etc.

7.4.1 Violência psicológica e violência física

A violência psicológica é aquela que por meio da qual a capacidade da vítima de se opor  a qualquer violência reduz-se gradativamente, ao mesmo tempo em que ela se torna predisposta a outros tipos de violência.

Os sofrimentos físicos (violência sexual, por exemplo) atraem as maiores atenções por motivos históricos e socioculturais, ainda que as consequências sejam menores, em alguns casos, como a extensão e gravidade daquelas resultantes do sofrimento psíquico).

Isso acontece, também, porque os sofrimentos físicos produzem achados que extrapolam o âmbito privado,  para se expor à sociedade, seja quando do registro de ocorrência ou pelo atendimento em clínicas e postos de saúde,

quando verificada as evidências.

A violência praticada entre os cônjuges transmite aos filhos uma aprendizagem geral sobre os métodos de exercê-la e desenvolve uma percepção de que tais comportamentos são validos como forma de relacionamento interpessoal. Por assimilação dos comportamentos, serão eles utilizados e praticados no futuro.

É digno de se observar a dificuldade da sociedade em aceitar a violência da mulher contra o homem, concorrendo o paradigma social e cultural de poder, engendrando-se uma subestimação da incidência desse tipo de violência. O homem não procura a proteção policial ou os meios de punição da violência por vergonha.

7.4.2 O assédio moral na família

A violência na família inclui o sofrimento psicológico (Aldrighi – Livro Família e violência). O assedio moral é uma modalidade de sofrimento psicológico por meio da qual um dos cônjuges provoca profundo dano ao outro, a  ponto de lhe desencadear doenças físicas e psíquicas graves e prejudicar-lhe o desempenho no trabalho, no lazer e no

7.4.3 Violência contra o idoso 7.4.3 Violência contra o idoso A violência contra o idoso

A violência contra o idoso pode ser psicológica ou através da pode ser psicológica ou através da negligencia. Para isso contribui:negligencia. Para isso contribui:

 O estresse de cuidar por longo O estresse de cuidar por longo tempo de pessoa física e psicologicamente dependente;tempo de pessoa física e psicologicamente dependente; 

 O custo econômico de prover esses cuidados e O custo econômico de prover esses cuidados e a medicação que os acompanha;a medicação que os acompanha; 

 A falta de perspectiva de termino A falta de perspectiva de termino desse período de dedicação;desse período de dedicação; 

 A colocação em segundo plano de projetos A colocação em segundo plano de projetos familiares;familiares; 

 A dificuldade para manter uma vida conjugal regular, pela interferência do idoso ou pelas exigências que oA dificuldade para manter uma vida conjugal regular, pela interferência do idoso ou pelas exigências que o

cuidado requer; cuidado requer;

 O surgimento de conflitos com um ou O surgimento de conflitos com um ou mais integrantes da família que se mais integrantes da família que se vê preterido pelas atenções parentais;vê preterido pelas atenções parentais;

Essas situações acarretam desiquilíbrio emocionais, acompanhadas de ansiedade, depressão e outros Essas situações acarretam desiquilíbrio emocionais, acompanhadas de ansiedade, depressão e outros transtornos. Também se verificam transtornos com a

transtornos. Também se verificam transtornos com a morte do idoso, pois o morte do idoso, pois o cuidador perde suas próprias referencias.cuidador perde suas próprias referencias. O estilo de relação dos

O estilo de relação dos pais com os mais idosos constitui, também, um pais com os mais idosos constitui, também, um modelo de conduta para os modelo de conduta para os filhos.filhos. Observe-se que a transformação social, em que se abandona, gradativamente, a estrutura tradicional, Observe-se que a transformação social, em que se abandona, gradativamente, a estrutura tradicional, hierarquizada, do núcleo familiar, para a nova família pluralizada, desprovida de um núcleo estabilizado e estruturado, hierarquizada, do núcleo familiar, para a nova família pluralizada, desprovida de um núcleo estabilizado e estruturado,  já

 já começa começa a a trazer trazer amplas amplas transformações transformações nas nas relações relações familiares familiares com com os os idosos. idosos. Pode-se Pode-se antecipar antecipar a a falência falência dosdos modelos que eram propiciados pelos parentes próximos e o advento do cuidado profissionalizado. Surgem novos modelos que eram propiciados pelos parentes próximos e o advento do cuidado profissionalizado. Surgem novos desafios como a manutenção do afeto, a

desafios como a manutenção do afeto, a solidão, a divisão de encargos financeiros e outros.solidão, a divisão de encargos financeiros e outros. 7.4.4 Infância e violência

7.4.4 Infância e violência domésticadoméstica

A gravidade dessa violência acentua-se pela diversidade com que é praticada, compreendendo-se a física, a A gravidade dessa violência acentua-se pela diversidade com que é praticada, compreendendo-se a física, a sexual e a psicológica, a fatal e

sexual e a psicológica, a fatal e a negligencia.a negligencia.  No

 No quadro quadro da da violência violência contra contra criança, criança, importa importa compreender compreender seu seu desenvolvimento, as desenvolvimento, as consequências consequências para para aa criança e as possibilidades de recuperação dos danos.

criança e as possibilidades de recuperação dos danos. a)

a) DesenvolvimentoDesenvolvimento

À espessa cortina de ocultação some-se a dificuldade da criança em externar o que acontece com ela. A À espessa cortina de ocultação some-se a dificuldade da criança em externar o que acontece com ela. A modificação de comportamento

modificação de comportamento é a forma encontrada para denunciar o sofrimento físico ou psicológico, requerendo aé a forma encontrada para denunciar o sofrimento físico ou psicológico, requerendo a atenção dos pais e professores.

atenção dos pais e professores.

Há quem entenda que a gênese da violência contra a criança é o conflito conjugal, onde, num primeiro Há quem entenda que a gênese da violência contra a criança é o conflito conjugal, onde, num primeiro momento, a criança é mera expectadora. Depois, numa segunda fase, a criança posiciona-se ao lado de um dos pais, momento, a criança é mera expectadora. Depois, numa segunda fase, a criança posiciona-se ao lado de um dos pais, espontaneamente ou a partir de estímulos que levam a criança a optar. Lembrando que a criança é facilmente espontaneamente ou a partir de estímulos que levam a criança a optar. Lembrando que a criança é facilmente condicionável através de recompensas, em detrimento do progenitor que assume papel

condicionável através de recompensas, em detrimento do progenitor que assume papel disciplinador.disciplinador. Posteriormente, há o

Posteriormente, há o fechamento de fronteiras fechamento de fronteiras onde a criança passa a demonstrar comportamento hostil contraonde a criança passa a demonstrar comportamento hostil contra um dos cônjuges, manifestada, por exemplo, pela

um dos cônjuges, manifestada, por exemplo, pela negação do afeto.negação do afeto. Por fim, a criança passa a instigar a violência, atraindo para

Por fim, a criança passa a instigar a violência, atraindo para si a violência do cônjuge si a violência do cônjuge mais forte, quando se aliamais forte, quando se alia ao mais frágil.

ao mais frágil.

Importa, portanto, entender a dinâmica das relações para compreender como os comportamentos se Importa, portanto, entender a dinâmica das relações para compreender como os comportamentos se estabeleceram, cronificaram e ou evoluíram e, também, para identificar a melhor maneira de atuar para modifica-los. estabeleceram, cronificaram e ou evoluíram e, também, para identificar a melhor maneira de atuar para modifica-los.

b)

b) Consequências da violência para a criançaConsequências da violência para a criança

 Sofrem mais episódios de violência na escola; existe uma atração: acostumados a comportamentosSofrem mais episódios de violência na escola; existe uma atração: acostumados a comportamentos

violentos, aproximam-se com mais facilidades daqueles que o praticam, com os quais experimentam identidade de violentos, aproximam-se com mais facilidades daqueles que o praticam, com os quais experimentam identidade de  postura e linguagem, acen

 postura e linguagem, acentuada por outros fatores como a indumentátuada por outros fatores como a indumentária, tatuagens, símbolos;ria, tatuagens, símbolos;

 Vivenciam mais agressões na comunidade; repete-se o fenômeno; estas crianças, naturalmente,Vivenciam mais agressões na comunidade; repete-se o fenômeno; estas crianças, naturalmente,

tendem a frequentar ambientes favorecidos da violência; e tendem a frequentar ambientes favorecidos da violência; e

 Transgridem mais as normas sociais, fechando um Transgridem mais as normas sociais, fechando um círculo de violência.círculo de violência.

Esses mesmos adolescentes: Esses mesmos adolescentes:

 Vivenciam menor apoio social; suas características físicas e comportamentais pouco ou nadaVivenciam menor apoio social; suas características físicas e comportamentais pouco ou nada

favorecem para que ele se manifeste espontaneamente; em vez disso frequentemente são percebidos como elemento de favorecem para que ele se manifeste espontaneamente; em vez disso frequentemente são percebidos como elemento de risco e geram comportamentos defensivos;

risco e geram comportamentos defensivos;

 Possuem autoestima mais baixa, decorrente, além da própria Possuem autoestima mais baixa, decorrente, além da própria violência, da percepção e da exclusão;violência, da percepção e da exclusão; 

 Têm uma representação de si mais depreciativa, que acentua a redução da autoestima e escava aindaTêm uma representação de si mais depreciativa, que acentua a redução da autoestima e escava ainda

mais o fosso que os separa da “sociedade do bem”; mais o fosso que os separa da “sociedade do bem”;

 Quando vivenciam violência psicológica, têm menor capacidade de resiliência, isto é, de seguir emQuando vivenciam violência psicológica, têm menor capacidade de resiliência, isto é, de seguir em

frente a despeito das adversidades. Possivelmente, isso se relaciona com o fato de que as cicatrizes psíquicas tendem a frente a despeito das adversidades. Possivelmente, isso se relaciona com o fato de que as cicatrizes psíquicas tendem a ser mais indeléveis do que as físicas.

ser mais indeléveis do que as físicas.

A violência contra a criança tem o poder de prognóstico, isto é, o indivíduo é tratado como objeto e o A violência contra a criança tem o poder de prognóstico, isto é, o indivíduo é tratado como objeto e o futuro assim confirma.

futuro assim confirma.

Segundo Azevedo e Guerra (

Segundo Azevedo e Guerra (Era uma vez o preconceito contra criança e Crianças vitimizadas: a Era uma vez o preconceito contra criança e Crianças vitimizadas: a síndromesíndrome

do pequeno poder 

negação do afeto; na segunda, a depreciação e a agressividade. Isso acarreta uma

negação do afeto; na segunda, a depreciação e a agressividade. Isso acarreta uma coisificação da criançacoisificação da criança, isto é, a, isto é, a criança é tratada como coisa.

criança é tratada como coisa.

O dano psicológico acentua-se pelo caráter paradoxal dos castigos. Não há relação entre o ato e O dano psicológico acentua-se pelo caráter paradoxal dos castigos. Não há relação entre o ato e sofrimento; a criança recebe a violência sem ter

sofrimento; a criança recebe a violência sem ter emitido comportamento que a justificasse.emitido comportamento que a justificasse.

Um caso particular, que merece cuidadosa reflexão, é o comportamento punitivo com finalidade Um caso particular, que merece cuidadosa reflexão, é o comportamento punitivo com finalidade educativa, adotado por significativa parcela dos pais. Há

educativa, adotado por significativa parcela dos pais. Há aspectos culturais e sociais a serem observados.aspectos culturais e sociais a serem observados.

Do ponto de vista da criança que recebe uma punição física leve, sem nenhuma consequência orgânica, Do ponto de vista da criança que recebe uma punição física leve, sem nenhuma consequência orgânica, deve-se considerar que a percepção de ter sofrido violência depende do microssocial, do grupo próximo e, deve-se considerar que a percepção de ter sofrido violência depende do microssocial, do grupo próximo e,  principalmente, da família.

 principalmente, da família.

O ato deve ser excepcional, pois se praticado continuamente, será inócuo e ao mesmo tempo indica um O ato deve ser excepcional, pois se praticado continuamente, será inócuo e ao mesmo tempo indica um mecanismo de defesa que não conseguem educar sem ser por ações físicas. Quanto maior a frequência, menor será seu mecanismo de defesa que não conseguem educar sem ser por ações físicas. Quanto maior a frequência, menor será seu efeito sobre o punido, em conformidade co

efeito sobre o punido, em conformidade com as teorias do condicionamento.m as teorias do condicionamento. A punição sistemática indica um problema não solucionado

A punição sistemática indica um problema não solucionado entre os pais, com os paisentre os pais, com os pais. O filho ou a filha. O filho ou a filha refletem, por seus comportamentos, que existe algo a

refletem, por seus comportamentos, que existe algo a ser resolvidoser resolvido nanaee pela pelafamília.família. c)

c) Uma situação diferenciada: a criança Uma situação diferenciada: a criança portadora de necessidades especiaisportadora de necessidades especiais Análise dessa situação, destacando-se os seguintes

Análise dessa situação, destacando-se os seguintes aspectos:aspectos:

 a violência como parte da vida dessas crianças; muitas vezes, confinadas no lar, elas não possuema violência como parte da vida dessas crianças; muitas vezes, confinadas no lar, elas não possuem

outras referências que não aquelas proporcionadas por seus cuidadores; outras referências que não aquelas proporcionadas por seus cuidadores;

 a percepção de que são diferentes ea percepção de que são diferentes e isso avalizaria o tratamento diferenciadoisso avalizaria o tratamento diferenciado, inclusive pela menor , inclusive pela menor 

 possibilidade

 possibilidade de de se se autodefenderem; a autodefenderem; a própria própria falta falta de de referencias dificulta referencias dificulta a a tomada tomada de de consciência e consciência e contribui contribui parapara tornar a violência um ingrediente do

tornar a violência um ingrediente do contexto;contexto;

 essas crianças têm maior dificuldade de relatar os acontecimentosessas crianças têm maior dificuldade de relatar os acontecimentos; em algumas (dificuldades motora; em algumas (dificuldades motora

ou intelectual); ou intelectual);

 há muita relutância em se acreditar que qualquer pessoa pode perpetrar violência contra criançashá muita relutância em se acreditar que qualquer pessoa pode perpetrar violência contra crianças

 portadoras de

 portadoras de necessidades especiais”necessidades especiais”. A idealização dos pais dessas crianças, como pessoas naturalmente dedicadas,. A idealização dos pais dessas crianças, como pessoas naturalmente dedicadas, faz com que eventuais queixas ou sinais passem desapercebidos ou sejam confundidos com

faz com que eventuais queixas ou sinais passem desapercebidos ou sejam confundidos com meros caprichos;meros caprichos;

 há duvidas se seus testemunhos possam ser confiáveishá duvidas se seus testemunhos possam ser confiáveis;; 

 as oportunidades de tratamento para o problema, nestes casos, tornamas oportunidades de tratamento para o problema, nestes casos, tornam-se ainda mais restritas, pois-se ainda mais restritas, pois

não é tarefa simples encontrar um local que as acolha condignamente. Além disso, muitas vezes, ainda que com não é tarefa simples encontrar um local que as acolha condignamente. Além disso, muitas vezes, ainda que com sofrimento, a criança desenvolve relação de dependência psicológica para

sofrimento, a criança desenvolve relação de dependência psicológica para com um dos pais com um dos pais e a separação pode e a separação pode implicar implicar  em reação extremamente violenta, chegando a óbito.

em reação extremamente violenta, chegando a óbito. d)

d) IncestoIncesto

Forma de expressão da violência doméstica, o incesto esconde-

Forma de expressão da violência doméstica, o incesto esconde-se no “se no “black out”black out” de silêncio com que asde silêncio com que as  pessoas escon

 pessoas escondem o mal que alimentam os seus dem o mal que alimentam os seus lares. Diversas característiclares. Diversas características marcam essas famíliasas marcam essas famílias..

Uma delas é a maneira erotizada como o afeto recebe expressão entre os integrantes do grupo familiar. Uma delas é a maneira erotizada como o afeto recebe expressão entre os integrantes do grupo familiar. Esse comportamento propicia um condicionamento que se impõe desde os primeiros momentos de vida das crianças e Esse comportamento propicia um condicionamento que se impõe desde os primeiros momentos de vida das crianças e não é sem motivos que os relatos brutais de incesto ocorrem já com crianças em seus primeiros meses de vida.

não é sem motivos que os relatos brutais de incesto ocorrem já com crianças em seus primeiros meses de vida.

Também se observa nessas famílias o papel de objeto que um cônjuge atribuiu ao outro. O poder  Também se observa nessas famílias o papel de objeto que um cônjuge atribuiu ao outro. O poder  masculino se estabelece em torno do objetivo de satisfação sexual do homem e subsiste a crença, construída no núcleo masculino se estabelece em torno do objetivo de satisfação sexual do homem e subsiste a crença, construída no núcleo familiar ou assimilada já antes de sua formação por seus integrantes, de ser esta a condição de normalidade para seu familiar ou assimilada já antes de sua formação por seus integrantes, de ser esta a condição de normalidade para seu funcionamento, com base em valores socioculturais arraigados na família, no grupo social e mesmo na região em que funcionamento, com base em valores socioculturais arraigados na família, no grupo social e mesmo na região em que habitam, e também em condicionamentos construídos desde os primeiros relacionamentos, quando foram postas à habitam, e também em condicionamentos construídos desde os primeiros relacionamentos, quando foram postas à  prova.

 prova.

O sistema de normas informais que conduzem o complexo familiar compõe uma estrutura hierárquica O sistema de normas informais que conduzem o complexo familiar compõe uma estrutura hierárquica favorável ao comportamento incestuoso. Tal sistema é pouco permeável para trocas com o exterior. As normas sociais favorável ao comportamento incestuoso. Tal sistema é pouco permeável para trocas com o exterior. As normas sociais são rechaçadas. O elemento determinante é a hierarquia familiar, em que o poder é exercido, antes de tudo, pela força. são rechaçadas. O elemento determinante é a hierarquia familiar, em que o poder é exercido, antes de tudo, pela força.

A identificação do incesto passa por 

A identificação do incesto passa por acreditar na criançaacreditar na criança, falta vocabulário para expressar o horror ao, falta vocabulário para expressar o horror ao qual estão expostas. Além disso, e não se trata de exceção, os pais podem ser educados e agradáveis o que torna mais qual estão expostas. Além disso, e não se trata de exceção, os pais podem ser educados e agradáveis o que torna mais difícil acreditar que pessoas assim possam pratica-lo.

difícil acreditar que pessoas assim possam pratica-lo. A relutância em crer no

A relutância em crer no indesejável constitui um mecanismo de defesa do psiquismo.indesejável constitui um mecanismo de defesa do psiquismo.

A identificação da violência sexual requer uma ação multidisciplinar porque o tratamento deve ser  A identificação da violência sexual requer uma ação multidisciplinar porque o tratamento deve ser  dirigido à família

dirigido à família  –  – todos são envolvidos no processo. As questões são sensíveis e complexas; nem sempre étodos são envolvidos no processo. As questões são sensíveis e complexas; nem sempre é recomendável o afastamento da criança, sua colocação em família substituta, pois um ato de proteção pode ser mal recomendável o afastamento da criança, sua colocação em família substituta, pois um ato de proteção pode ser mal interpretado por ela e

interpretado por ela e gerar sentimentos de culpa.gerar sentimentos de culpa. De maneira geral, reconhece-

De maneira geral, reconhece-se que “os distúrbios sexuais são constantes em adultos que sofreram abusose que “os distúrbios sexuais são constantes em adultos que sofreram abuso sexual na infância ou adolescência” e compreendem uma ampla, dolorosa gama de inibições, incapacidade e sexual na infância ou adolescência” e compreendem uma ampla, dolorosa gama de inibições, incapacidade e comportamentos inadequados. Podem evoluir para a perversidade.

comportamentos inadequados. Podem evoluir para a perversidade.

O acompanhamento a longo prazo da criança é fundamental, pois a violência sexual não transparece de

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