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Walther Günther, NIDNTT, 1.651.

E x p o sito r’s B ible C om m entary, org Frank E Gaebelein (Grand Rapids: Zondervan,

trj 0 àl (|)6 l o artigo definido controla três substantivos: tribulação, reino e perseverança Pertencem à mesma categoria e seguem a mesma seqüência.

B. A s Sete Cartas 2.1-3

22. Walther Günther, NIDNTT, 1.651.

ainda não terminou. Não só os mártires, mas cada crente está pessoal­ mente engajado nessa guerra contra Satanás e seus correligionários. Portanto, cada seguidor de Cristo recebe a promessa de vida eterna e todas as demais promessas que ele faz ao crente (2.10, 17, 26; 3.5, 12, 21). Todas essas promessas são feitas ao vencedor, isto é, a cada cren­ te genuíno.23

Jesus promete ao vencedor o direito de comer da árvore da vida. Ao referir-se à árvore da vida, ele efetivamente leva o leitor de volta aos primórdios da história humana. Depois que Adão e Eva pecaram, Deus os expulsou do Jardim do Éden e colocou ali um anjo com uma espada flamejante para guardar a árvore da vida (Gn 2.9; 3.22,24). Ao guardar aquela árvore, Deus impediu nossos antepassados de come­ rem do fruto da árvore da vida, e assim de viverem eternamente no estado destituído de redenção no qual subsistem os anjos apóstatas. A redenção de seu povo, a qual Jesus Cristo conduz à plenitude na consu­ mação, inclui a promessa de que todo o que vencer comerá da árvore da vida que está no paraíso (Ap 22.2, 14, 19).

O termo grego para paraíso ocorre somente três vezes na Escritu­ ra (Lc 23.43; 2Co 12.4; Ap 2.7). Em Gênesis aparece a expressão Jardim do Éden, a qual na tradução grega do Antigo Testamento se converte em paraíso. Derivada da Pérsia antiga, esta palavra descre­ ve um parque num vale como um lugar de bênção. No Antigo Testa­ mento, ela subentende um lugar de deleite, sem a contaminação do pecado. Ela ocorre do princípio ao fim da Escritura.24 A palavra des­ creve a vida abençoada que os crentes terão com Cristo no novo céu e na nova terra. O paraíso de Deus é semelhante, mas também é bem diferente do Jardim do Éden que Deus criou para Adão e Eva.

Nota Adicional sobre 2.1-7

A igreja de Éfeso fora abençoada com pastores excelentes, dentre os quais Paulo e João foram apóstolos de Jesus, e Timóteo um cooperador apostólico. Sabemos que Paulo viveu em Éfeso durante três anos (52-55 d.C.), e que Timó­ teo ministrou ali durante os anos 60. Presumimos que João tenha deixado

23. Atribuído a Beasley-M urray, B ook o f R evelation, p. 78; Stephen L. H om ey, “To Him W ho Overcomes: AFresh Look at What ‘Victory’ Means for the Believer According to the B ook o f R evelation”, JETS 38 (1995): 193-201.

Jerusalém no final dos anos 60 e fixado residência em Éfeso, onde passou o resto de seus dias, exceto por sua breve estada na ilha de Patmos. Ainda que os crentes tenham sido espiritualmente moldados por esses três homens, co­ meçaram a declinar em seu amor por Cristo. E ainda que João, como o apóstolo do amor, tenha ordenado que as pessoas amassem umas às outras (ver 1 Jo 4 .7 - 1 2 ), não ele, mas Jesus, dirigiu-se aos efésios e os censurou por apartar-se de seu primeiro amor. Jesus, como o Supremo Pastor e Bispo de seu rebanho (1 Pe

2 .2 5 ; 5 .4 ), está caminhando no meio de sua Igreja (2 .1 ).

O corpo de Jesus é a Igreja, e não uma sociedade; é um organismo, e não uma organização; é um ser vivo, e não uma entidade formal. Enquanto uma sociedade ou organização pode ser determinada a deixar de pagar seus impos­ tos e cumprir seus deveres, os membros do corpo de Cristo deixam se ser uma Igreja quando cessam de difundir a luz do evangelho. A palavra church em inglês (Kirche em alemão, kerk em holandês) é oriunda do termo grego kyriakê,

que significa “pertencente ao Senhor”. Os idiomas românicos usam derivati­ vos do grego, ekklêsia, que significa povo de Deus chamado do mundo (église

em francês, iglesia em espanhol, igreja em português e chiesa em italiano). Daí, aquelas pessoas que edificam o corpo vivo de Jesus Cristo são a Igreja, porque pertencem a ele.

Palavras, Frases e Construções Gregas em 2.3-7

Versículo 3

Os tempos verbais neste versículo são significativos: “você tem [exeiç] paciência” é presente; “você tem tolerado [ è p á o T a o a ç ] ” é aoristo; e “você não se desfaleceu [K eK O iríaK eç]” é perfeito. O aoristo pode ser interpretado como constativo, de modo que os três tempos revelam duração.

Versículo 5

Este versículo caracteriza sete verbos dos quais somente dois têm o mes­ mo tempo e modo. A primeira palavra em uma sentença grega sempre recebe ênfase: livrpóveue - lembre-se! Este é um imperativo no tempo presente para denotar ação contínua. O segundo é m m uKaç, que está no perfeito para impli­ car que a queda dos efésios começou no passado e continua no presente. O terceiro e o quarto verbo estão no imperativo aoristo e transmitem a ordem de obedecer uma vez por todas: [iíxavór\aov (arrependa-se!) e TraLipov (pratique!). O quinto verbo, que está no tempo presente, ep%o|iai (estou vindo), porém, denota uma ação futura, é seguido por luvípco (removerei), que comunica a idéia de certeza. O sétimo verbo, que está como último na sentença à guisa de ênfase, é repetitivo de certo modo (neTavoipriç, arrependa-se), porém está ex­ presso no subjuntivo aoristo.

Versículo 7

roü t;úÂou tf)ç Çcofjç - “a árvore da vida.” Esta frase tem sido tomada da Septuaginta, de Gênesis 2.9; 3.22, 24. Deve ser entendida como uma frase escatológica (Ap 22.2,14,19; comparar Ezequiel 47.12). “A presença da cruz de Cristo não é ainda evidente nestas passagens do Apocalipse.”25

8 E ao anjo da igreja em Esmirna, escreva: Diz isto o Primeiro e o Último, que esteve morto e está vivo: 9 Conheço sua tribulação, sua pobreza (mas você é rico) e a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são, porém são sinagoga de Satanás. 10 E não tenha medo de tudo o que você está para sofrer. Eis que o diabo está para lançar alguns de vocês na prisão, para que sejam provados, e terão tribulação por dez dias. Seja fiel até a morte, e lhe darei a coroa da vida.

11 Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Aquele