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Mercado é o espaço onde ocorrem as relações comerciais entre as pessoas e empresas e onde são aplicadas as estratégias do negócio.

Análise de mercado é visto como sessão oportunidade para Sahlman (2002), ele ressalta que os empreendedores devem mostrar percepção ampliada do contexto do novo empreendimento, avaliando tudo o que poderá dar certo ou errado.

Devendo demonstrar quais ações serão tomadas, caso o contexto se torne desfavorável aos negócios e explicar quais as maneiras pela qual a gerencia poderá afetar o contexto de forma positiva.

Sahlman (2002 p.41) enfoca dois questionamentos sobre o mercado que se deseja atingir:

 O mercado total para o produto ou serviço do empreendimento é grande, e está em rápido crescimento?

 O setor já é, ou poderá vir a se tornar, estruturalmente atraente?

De acordo com este autor esse item em um plano de negócios deve demonstrar e analisar como a oportunidade pode crescer como o empreendimento poderá expandir sua linha de produtos, serviços, base de clientes ou acesso geográfico. Sahlman (2002) destaca que os investidores, sentem-se melhor em relação aos riscos se este for discutido logo no começo e que um bom plano de negócios deve enfrentar corajosamente os riscos futuros em relação a pessoas, oportunidades e de contexto.

Um dos propósitos básicos de um Plano de negócio para Biagio e Batocchio (2005) é demonstrar o conhecimento da empresa sobre o ambiente em que ela está inserida. Sendo assim análise de mercado é uma forma de conhecer o mercado, avaliando de forma sistemática o ambiente onde o produto e serviço da empresa se insere.

Chiavenato (2008) afirma que quanto mais informações a empresa consegue a respeito de seu mercado, melhor é seu desempenho em relação aos concorrentes

que disputam os mesmos fornecedores e os mesmos consumidores, menor é a incerteza da empresa com relação ao complexo mundo que o cerca.

Para SEBRAE (2013), esta é uma das partes mais importantes do Plano de Negócios, pois é através da análise mercadológica que o empreendedor terá as respostas sobre a viabilidade de implantação de seu negócio, e para isso é necessário conhecer profundamente os clientes, concorrentes e fornecedores.

2.7.1 Estudo dos clientes

Uma pesquisa realizada pela revista EXAME (2013) aponta um crescimento significativo nos últimos anos no consumo de serviços de beleza. Um dado importante é que esses novos consumidores estão cada vez mais exigentes e com fácil acesso as informações sobre tendências e inovações na área da beleza. Sendo assim é notória a importância de se estudar o perfil dos clientes potenciais, uma vez que o consumo do serviço estará diretamente a sua satisfação.

Sob este aspecto, Degen (1989, p. 137) afirma que:

[...] a principal razão do fracasso de muitos negócios foi a falta de conhecimento, por parte do empreendedor, sobre o que realmente queriam os seus clientes. Não adianta imaginar um negócio e esperar que agrade aos clientes; é preciso ter certeza, e esta, só se consegue conhecendo bem seus clientes e suas necessidades.

Bizzotto (2008) ressalta a importância de analisar também os não clientes, que são aqueles que não estão consumindo e não se sentem satisfeitos com os benefícios que os produtos ou serviços que as empresas fornecem.

É necessário definir o estilo do salão que vai depender do público-alvo. Na visão do SEBRAE (2013) uma clientela de alto poder aquisitivo, vai exigir um serviço luxuoso, com um vasto leque de serviços, espaços requintados e um exército de funcionários para um atendimento perfeito. Um público com tempo escasso exige um conceito mais simples, contudo sempre optando pela qualidade dos serviços.

O SEBRAE (2013) aponta a existência de consumidores para serviços relacionados à beleza em todas as classes sociais, havendo possibilidade de

sucesso tanto em regiões de classe média ou alta como também em bairros de menor poder aquisitivo.

O estudo dos concorrentes é um fator importante, pois, é ele quem faz a mercadoria ou a prestação de serviços girarem dentro da empresa. A seguir será apresentado sobre o estudo dos concorrentes.

2.7.2 Estudo dos concorrentes

Para Las Casas (2000) esse é o momento de definir a natureza exata das oportunidades disponíveis no ambiente operacional das organizações assim como determinar os pontos fracos e os pontos fortes em relação à concorrência.

De acordo com Bizzotto (2008), o empreendedor deve descrever os principais concorrentes em termos dos pontos fortes que o deixam a frente e dos pontos fracos que também podem estar contidos na organização que elabora o plano de negócio, procurando comprar com as soluções que já são conhecidas no mercado.

A concorrência existe para a maior parte dos empreendedores, portanto é necessário estar preparado para essa ameaça conhecendo os pontos fortes e fracos desses concorrentes. A maioria dos concorrentes são facilmente identificada a partir da experiência, de artigos de publicações especializadas, de anúncios, sites ou mesmo nas páginas amarelas (HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2014).

Dornelas (2014) acrescenta que conhecer o concorrente é obrigação de qualquer empreendedor que deseja competir e vencer no mercado competitivo

O SEBRAE (2013) acredita que concorrentes são aquelas empresas que atuam no mesmo ramo de atividade que você e que buscam satisfazer as necessidades dos seus clientes. Ao analisar a concorrência o empreendedor poderá aprender importantes lições para o sucesso de seu empreendimento, a concorrência também deve ser vista como uma situação favorável. Bons concorrentes servem como parâmetro de comparação e de parceria, além de ser uma fonte de estímulo à melhoria.

Para Hisrich (2014) o estudo dos concorrentes proporcionara ao empreendedor uma base solida para qualquer tomada de decisão no plano de marketing.

2.7.3 Estudo dos fornecedores

O fornecedor para Rezende (2008) é entendido como quem abastece ou prove produtos ou serviços para a organização atual ou a empresa a ser estabelecida.

O mercado fornecedor compreende todas as pessoas e empresas que irão fornecer as matérias-primas e equipamentos utilizados para a fabricação ou venda de bens e serviços. Inicie o estudo dos fornecedores levantando quem serão seus fornecedores de equipamentos, ferramentas, móveis, utensílios, matérias-primas, embalagens, mercadorias e serviços (SEBRAE, 2013).

Para Dornelas (2014), uma boa relação com os fornecedores poderá resultar num parcelamento de compras de matérias prima e até mesmo na obtenção de carência para o pagamento, podendo ajudar significativamente a empresa.

De acordo com o SEBRAE, o estudo dos fornecedores pode ser feito através de contato pessoal por telefone, e-mail, questões como preço, qualidade, condições de pagamento e prazo médio de entrega devem ser abordados. É de suma importância manter um cadastro atualizado dos fornecedores, pois eles fornecem informações que serão uteis para determinar o investimento inicial e as despesas do negócio.

Após o estudo e análise do Mercado o empreendedor terá informações precisas para definir a forma que seu produto ou serviço chegará até o cliente, assim será apresentado o plano de marketing.

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