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GESTÃO DO CURSO

No documento sigaa.ufopa.edu.br (páginas 39-43)

PARTE II: INFORMAÇÕES DO CURSO

11.2 GESTÃO DO CURSO

A Gestão do curso de Gestão Pública e Desenvolvimento Regional é efetivada pela figura do coordenador(a) e do vice-coordenador (a) do curso, e ainda por meio de Colegiado do curso, que é presidido pelo primeiro. O Colegiado é a instância administrativa que delibera e aprova todas as demandas administrativas do curso por meio de seus representantes docentes, discente e corpo técnico-administrativo.

A autoavaliação do curso é realizada por meio da avaliação interna semestral por meio da comissão de Avaliação do Instituto de Ciências da Sociedade-ICS, onde são considerados os seguintes pilares da avaliação: Gestão do Curso, Gestão do ICS, Docentes e Discentes. Adicionalmente, a coordenação do curso realiza anualmente, levantamento do Perfil Socioeconômico e Qualidade de Vida dos discentes, identificando possíveis demandas que visem a melhoria do curso e atendam às necessidades dos nossos alunos.

São consideradas ainda para a avaliação interna do curso, os relatórios de gestão da Comissão Própria de Avaliação-CPA da UFOPA, os relatórios Anuais de Gestão do curso e os relatórios de avaliação externa do curso realizadas pelo Ministério da Educação-MEC. Essas informações fomentarão o Planejamento estratégico do curso em consonância com os objetivos estratégicos da UFOPA definidos no seu Plano de desenvolvimento Insttitucional-PDI, visando a melhoria contínua do curso e o atendimento às demandas institucionais e da sociedade.

12 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

A prática interdisciplinar necessária para o desenvolvimento humano sustentável deve ser contemplada em ações projetadas por Programas Institucionais que almejem prospectar e socializar conhecimento, os quais resultem em impacto direto no desenvolvimento da região.

Os saberes tradicionais compõem um acervo inestimável de conhecimento sobre a diversidade geobiológica e sociocultural e devem ser reconhecidos, preservados, estudados e valorizados como patrimônio Amazônico e global. Os saberes tradicionais devem ser incorporados na prática interdisciplinar e subsidiar a inovação.

Na UFOPA, estas políticas, podem ter articulação com a Rede Integrada de Desenvolvimento Humano (RIDH). A RIDH objetiva a integração das ações de ensino, pesquisa e extensão, otimizando recursos e potencializando a formação dos estudantes de graduação e de pós-graduação, conforme imagem a seguir:

Figura 1 - Rede Integrada de Desenvolvimento Humano (RIDH)

Fonte: Plano de Desenvolvimento Institucional da UFOPA 2019-2023.

Esta estrutura possibilita o alcance dos objetivos estratégicos, amplia as possibilidades formativas interdisciplinares e auxilia na consolidação e na melhoria da qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação. Ademais, atende aos pressupostos legais ao fomentar a vinculação à educação básica com programas de iniciação científica no ensino médio (PIBIC- EM), formação inicial e continuada de professores e o programa de ações interdisciplinares (PAI). Permite ainda, aprimorar o uso dos recursos humanos e financeiros, por meio da gestão

integrada de laboratórios, da articulação dos grupos de pesquisa (GDP) e dos projetos integrados de ensino, pesquisa e extensão (PEEX). Neste aspecto, ao propor Programas Integrados, busca-se o fortalecimento dos cursos de graduação a partir da extensão e da pesquisa.

A RIDH está orientada pelas seguintes diretrizes institucionais:

a) Promoção de modelos curriculares inovadoras;

b) Fortalecimento da interação com a educação básica;

c) Produção de conhecimento, visando à sua ampliação e disseminação;

d) Articulação com a sociedade.

O Programa Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (PEEX) objetiva:

a) Contribuir para a melhoria do ensino de graduação, através das práticas existentes e da implementação de novos instrumentos e experiências pedagógicas.

b) Criar condições de aprofundamento de conteúdos teóricos e práticos para o desenvolvimento de habilidades e competências relacionadas à atividade docente.

c) Estimular os processos educativos, culturais, científicos e tecnológicos como forma de aprendizagem da atividade extensionista, articulados com o ensino e a pesquisa de forma indissociável e que viabilizem a relação transformadora entre a universidade e a sociedade, contribuindo de forma plena para a inclusão social.

d) Viabilizar a participação dos discentes no processo de interação entre a Universidade e a sociedade por meio de atividades acadêmicas que contribuam para seu protagonismo, sua formação profissional e para o exercício pleno da cidadania.

Figura 2 - Programa Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (PEEX)

Fonte: Plano de Desenvolvimento Institucional da UFOPA 2019-2023.

Estas atividades devem estimular a iniciação científica no ensino médio e na graduação, promovendo um ciclo virtuoso articulado à pós-graduação em uma perspectiva bidirecional se retroalimentando e visando garantir a integração compartilhada da tríade ensino-pesquisa- extensão. Os projetos contemplarão bolsas para o ensino médio, graduação, e pós-graduação.

Como forma de operacionalizar este programa, as Pró-Reitorias acadêmicas:

PróReitoria de Ensino de Graduação (Proen), Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica (Proppit) e Pró-Reitoria de Cultura, Comunidade e Extensão (Procce) terão seu fluxo de processos igualmente integrado. Mais que isso, representações de suas equipes comporão um Comitê Gestor do PEEX, que funcionará em consonância com os comitês de avaliação de projetos das unidades acadêmicas para definição dos fluxos e acompanhamento dos Projetos a serem executados.

O modelo administrativo de gestão do PEEX segue o desenho matricial de organização (Figura 3), o qual preconiza a execução de um projeto para a consecução das ações priorizadas.

Na sequência estratégica: o PDI prevê, o Programa articula, a comunidade acadêmica projeta o alcance de alvos e metas a partir do eixo estratégico: ensino, pesquisa e extensão, na perspectiva da inovação como seu propulsor diferencial. Atuará este eixo como gerador de ações e produtos, demandados pela sociedade ou induzidos como plano estratégico potencializador de desenvolvimento humano.

Figura 3 - Desenho esquemático da estratégia para gestão matricial na Ufopa.

Fonte: Fonte: Plano de Desenvolvimento Institucional da UFOPA 2019-2023.

A gestão estratégica induz a ação via editais de apoio→ Grupos criam o projeto integrado com objetivos e metas → sua execução resulta no produto (material ou imaterial) da ação apoiada.

No documento sigaa.ufopa.edu.br (páginas 39-43)