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Uma análise sobre a importância da inserção da/o assistente social na educação infantil no município de Mariana - MG.

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Academic year: 2023

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Tem como objetivo analisar a reconfiguração da política educacional no Brasil, especificamente, a educação infantil, bem como considerar a importância do Serviço Social na educação em Mariana. A discussão gira em torno da importância da relação entre educação e serviço social como indissociáveis ​​na busca por uma sociedade mais justa. CFESS – Conselho Federal de Serviço Social CMEI – Centro Municipal de Educação Infantil CNE – Conselho Nacional de Educação.

Tem como objetivo analisar a reconfiguração da política educacional no Brasil, em especial a educação infantil, bem como considerar a importância do Serviço Social na educação em Mariana. A discussão gira em torno da importância da relação entre educação e serviço social como indissociáveis ​​na busca por uma sociedade mais justa, bem como o propósito de aprofundar a discussão sobre a importância da inserção do assistente social na educação no município de Mariana-MG . .

A INSTITUCIONALIDADE CAPITALISTA E A POLÍTICA

O SISTEMA CAPITALISTA NOS PAÍSES PERIFÉRICOS: AS

A POLÍTICA SOCIAL BRASILEIRA: AVANÇOS E RETORCESSOS

A IDEIA DE “PROTEÇÃO” PARA A INFÂNCIA E A POLÍTICA EDUCACIONAL

Como outras políticas sociais, a política educacional passou por processos que deram origem ao desenvolvimento de leis que foram introduzidas ao longo do tempo. O documento enaltece o exercício dos direitos do cidadão brasileiro em matéria de educação, entre os quais podemos destacar: o ensino público, a escola única, a laicidade, a gratuidade e a obrigatoriedade do ensino. Segundo ela, a Educação Infantil (voltada para crianças de zero a seis anos) em creches e jardins de infância tornou-se, do ponto de vista jurídico, um dever do Estado e um direito da criança.

Em 1998, o Ministério da Educação (MEC) publicou documentos que contribuiriam para a elaboração de diretrizes e normas para a educação infantil em todo o Brasil e para o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil - RCN-EI. Em 1998, o Conselho Nacional de Educação - CNE adotou as Diretrizes Curriculares da Educação Infantil no Brasil, com o objetivo de tornar obrigatórios os encaminhamentos de caráter pedagógico da Educação Infantil para as redes municipais e públicas de ensino. Em 2001, foi publicada a Lei nº 10.172, que institui o Plano Nacional de Educação (PNE), com duração de dez anos, e que determina que o Distrito Federal, os Estados e os Municípios elaborem os planos estaduais e municipais, de acordo com a legislação nacional plano.

No que diz respeito à educação infantil, o Plano Nacional de Educação sublinha que este nível de ensino constitui a primeira etapa da Educação Básica e destaca que a Educação Infantil destaca os fundamentos da personalidade, inteligência, vida afetiva e socialização. O ano de 2006 foi designado pelo Ministério da Educação como o ano da Política Nacional de Educação Infantil, com suas diretrizes, objetivos, metas e estratégias para esse nível de ensino. Entre as diretrizes traçadas estão: a educação e o atendimento às crianças de zero a seis anos são de responsabilidade do setor educacional; A educação infantil deve pautar-se pela indissociabilidade entre cuidar e educar; a oferta de atendimento gratuito nas instituições de educação infantil às crianças de zero a seis anos é dever do Estado, direito da criança e escolha da família; o processo pedagógico deve considerar a criança em sua integralidade, observando suas especificidades, suas diferenças e sua forma de conhecer o mundo;

Pela referida Constituição, as creches que antes eram vinculadas à área da assistência social passaram a ser de responsabilidade da educação. Partindo da consideração da fase de transição das creches, de instituições predominantemente assistenciais para instituições educativas, o Marco Curricular Nacional da Educação Infantil “(..) ( . . . )" (BRASIL, 1998b, p. 07). De acordo com o Marco Curricular Nacional da Educação Infantil, o atendimento em creches deve ser entendido como parte integrante da educação.

SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

O CONTEXTO HISTÓRICO DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

Desta forma, a Intervenção do Serviço Social na educação surge como um contributo para a construção de ações que consigam uma integração entre escola/jardim de infância, comunidade e famílias, com o objetivo de atuar nas múltiplas expressões da questão social que se manifestam no quotidiano vida da sociedade e refletida no processo de educação das crianças. Apesar da inserção do Serviço Social na educação na década de 1930, agora se abre mais espaço para essa atividade profissional. Muito mais do que isso, os primeiros frutos do Serviço Social na educação são o compromisso de sensibilizar os indivíduos para contribuir com a emancipação humana por meio de intervenções fundamentadas no Código de Ética do Serviço Social e no Projeto Ético Político da profissão (SANTOS), 2015).

O documento elaborado pelo Conselho Federal de Serviço Social - CFESS e pelos Conselhos Regionais de Serviço Social - CRESS, “Subsídios para a Atuação do Assistente Social na Política Educacional”, o grupo CFESS-CRESS visa aumentar a atuação profissional do assistente social na educação, para que tal ação se consolide, amparada na educação como direito, sempre com comprometimento com o projeto ético e político da profissão. Dentro da educação, o Serviço Social pode estar diretamente relacionado ao atendimento aos alunos e suas famílias nas escolas, planejamento e gestão de políticas educacionais, movimentos sociais. Portanto, é imprescindível que os profissionais do serviço social que atuam na educação estejam dispostos a aceitar o desafio do embate entre a violação de direitos e o fortalecimento de políticas que garantam a formação da cidadania (CFESS, 2001).

Soma-se a isso outra característica do serviço social: a indefinição ou ambiguidade sobre “o que é serviço social” ou “o que ele faz”, o que permite ao assistente social apresentar propostas de trabalho que vão além da questão institucional. São afirmações que confirmam que a política educacional, como outras políticas sociais, requer uma implementação recalcitrante e voluntária do serviço social na luta contra as diversas expressões ofensivas da hegemonia capitalista contra a classe trabalhadora. Por exemplo, o CFESS mostra, por meio do documento intitulado "Serviço Social na Educação" (2001), que o serviço social tende a contribuir significativamente para a educação, pois uma das atribuições da profissão é a capacidade de diagnosticar problemas, propor soluções a partir de ações fundamentadas na lei e de acordo com o Código de Ética e o Projeto Ético Político do Serviço Social.

Portanto, o profissional serviço social deve atuar de forma a reduzir os problemas relacionados ao universo escolar, principalmente no enfrentamento das manifestações da questão social, promovendo a cidadania por meio da viabilização dos direitos e da emancipação humana. Como vimos, o profissional social e de saúde que trabalha com educação se destaca por uma diversidade de ações que podem e devem ser colocadas em prática. Por fim, o CFESS afirma que o trabalho social na política educacional é um desafio, mas também uma oportunidade para sanar problemas relacionados à educação, aos direitos, à família e à sociedade (CFESS, 2001).

SERVIÇO SOCIAL E EDUCAÇÃO INFANTIL

Diante disso, o assistente social deve ser um agente articulador da educação em prol de uma sociedade transformadora, e tais articulações devem, portanto, ser coerentes com o objetivo de transformar o ambiente por meio da educação. Mas o objetivo da educação em geral, assim como das creches, era atender às necessidades do mercado, seja preparando as crianças para o trabalho, seja explorando o trabalho exaustivo das mulheres que vendiam sua mão de obra enquanto os filhos passavam o dia na creche ( AGUIAR, 2001). No entanto, criou-se a noção de que a creche poderia ser um mecanismo de introdução à educação que permitisse uma possível melhoria das condições sociais das famílias, mas sem sequer tocar na raiz do problema social, que sempre esteve Entre outras coisas, um caráter estrutural (AGUIAR, 2001).

As autoras apontam que a história da educação/cuidado nesses locais foi de cunho assistencialista, sendo o objetivo do trabalho proporcionar saúde, higiene, alimentação e preparo para que as crianças não saíssem para as ruas e se tornassem indesejadas em um sociedade conservadora para que estivessem preparados para o trabalho e aceitassem sua pobreza. Em 1937, o Ministério da Educação e Saúde passou a se chamar Ministério da Educação e Saúde, e essa diretoria também mudou seu nome para Departamento de Maternidade e Apoio à Juventude. Os médicos do DNCr não eram responsáveis ​​apenas pela creche, mas por todo o sistema escolar, de modo que a educação e a saúde presentes no mesmo ministério não se desintegraram até 1953, quando o DNCr passou a fazer parte do Ministério da Saúde até o ano de 1970. , quando é substituída pela coordenação da proteção de mães e filhos (KUHLMANN, 2000, p. 8-9).

Esse talvez seja um dos motivos pelos quais pedagogos e professores relutam em aceitar que, por exemplo, a troca de fraldas faça parte de suas atribuições em relação ao ensino em creches. Ribeiro (2015) explica que a educação pré-escolar, como primeira etapa da educação básica, não tem como objetivo ensinar às crianças de 0 a 6 anos a leitura e a escrita, mas tem a função de contribuir para o desenvolvimento integrado da criança em seus aspectos físicos, intelectual. , aspecto social, psicológico. , conclusão da ação familiar e comunitária de acordo com a lei 9.394 de 1996, LDB. A partir de um trabalho bem elaborado, o problema social, muitas vezes oculto, pode se manifestar no meio infantil por meio de músicas, brincadeiras, contação de histórias, filmes e muitas outras atividades que fazem parte do universo da educação infantil.

A Política Nacional de Educação Infantil parte desse objetivo ao estabelecer como uma de suas diretrizes a indissociabilidade entre cuidado e educação no atendimento às crianças na Educação Infantil (BRASIL, 1996, s/p). Sobre o cenário que contextualiza a dimensão socioeducativa do serviço social, Barreto (2001, p. 56) identifica que “ainda é incerta a articulação entre os setores da assistência social e da educação”. Diante desse cenário de planejamento de crescimento e expansão do setor educacional e ao mesmo tempo do surgimento de entraves impostos pelo governo, isso é compreensível.

A EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE MARIANA-MG

Nesse sentido, a atuação do serviço social é fundamental para a análise qualificada dos critérios junto aos demais profissionais da educação, para a seleção das crianças que irão ocupar as vagas, para atender as famílias de forma que seus direitos sejam efetivados. Também é importante ressaltar que o serviço social nos CMEIs de Mariana-MG contribuirá para o desenvolvimento social da comunidade a partir da busca pela implementação da política educacional, bem como de outras políticas sociais. No que diz respeito ao debate sobre o serviço social na educação, destacamos que os assistentes sociais que atuam nessas políticas, entre outras atribuições, podem contribuir para romper com a lógica capitalista imposta pela classe burguesa dominante.

Essa falta de orientação muitas vezes se deve à ausência de um assistente social que tenha conhecimento da totalidade da vida social com técnica e competência que garanta direitos historicamente conquistados. Faz-se necessário, portanto, refletir sobre a necessidade da inserção dos profissionais do serviço social na SEMED. Legislação e resoluções sobre o trabalho do assistente social / Conselho Federal de Serviço Social - Gestão da Atitude Crítica para.

Disponível em: . Disponível em: . Serviço social na educação: reflexão sobre a importância da inserção do assistente social nas escolas.

Tabela 1- Número de matrículas nas creches do município de Mariana de 2010 a 2016
Tabela 1- Número de matrículas nas creches do município de Mariana de 2010 a 2016

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Tabela 1- Número de matrículas nas creches do município de Mariana de 2010 a 2016
Figura 1 - Número de matrículas nas creches do Município de Mariana-MG 2010 a 2016

Referências

Documentos relacionados

As tratar das reformas previdenciárias na história recente do Brasil, Ugino e Marques (2012) comentam que a Constituição Federal de 1988 (CF/88) trouxe uma evolução no campo social,