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OLHAR DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM RELAÇÃO À PARTICIPAÇÃO DAS MÃES NO CUIDADO DE SEUS FILHOS

RESUMO

Este trabalho pretendeu verificar a percepção da equipe de enfermagem em relação à participação das mães no cuidado prestado pela equipe de enfermagem aos seus filhos, bem como identificar possíveis geradores de estresse durante o atendimento.

se através deste estudo que

esclarecer aos pais e familiares seu papel no ambiente hospitalar.

Palavras - chaves: Equipe de Enfermagem. Criança Hospitalizada. Enfermagem Pediátrica.

INTRODUÇÃO

A implantação da modalidade Estatuto da Criança e do Adolescente

saúde deverão proporcionar condições de permanência em tempo integral de um dos pais ou responsáveis, nos casos de internação da criança ou adolescente”

1991, p. 18).

_______________________________

Ex - discente da Faculdade Nossa Senhora de Enfermeira. Mestre em Medicina Tropical (Cesuca). Co-orientadora da Pesquisa

Enfermeira. Mestre em Educação. Doutoranda do Progr Federal de Santa Catarina (UFSC). Orientadora da pesquisa.

OLHAR DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM RELAÇÃO À PARTICIPAÇÃO DAS MÃES NO CUIDADO DE SEUS FILHOS

Geise Santos Klipel Fátima Helena Cecchetto

Este trabalho pretendeu verificar a percepção da equipe de enfermagem em relação à icipação das mães no cuidado prestado pela equipe de enfermagem aos seus filhos, bem como identificar possíveis geradores de estresse durante o atendimento.

se através deste estudo que existe a necessidade da elaboração de aos pais e familiares seu papel no ambiente hospitalar.

Equipe de Enfermagem. Criança Hospitalizada. Enfermagem

A implantação da modalidade de alojamento conjunto tem suporte no art. 12 ça e do Adolescente (ECA) que diz que “(…) os estabelecimentos de saúde deverão proporcionar condições de permanência em tempo integral de um dos pais ou responsáveis, nos casos de internação da criança ou adolescente”

___________________________________

nte da Faculdade Nossa Senhora de Fátima (RS).Enfermeira

Mestre em Medicina Tropical. Doutoranda em Ciências da Saúde IFUC (RS), Docente da Faculdade INEDI orientadora da Pesquisa

Enfermeira. Mestre em Educação. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Orientadora da pesquisa.

OLHAR DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM RELAÇÃO À PARTICIPAÇÃO DAS MÃES NO CUIDADO DE SEUS FILHOS

Geise Santos Klipel 1 Fátima Helena Cecchetto 2

Danieli Lazzari 3

Este trabalho pretendeu verificar a percepção da equipe de enfermagem em relação à icipação das mães no cuidado prestado pela equipe de enfermagem aos seus filhos, bem como identificar possíveis geradores de estresse durante o atendimento. Concluiu-

a necessidade da elaboração de estratégias para

Equipe de Enfermagem. Criança Hospitalizada. Enfermagem

suporte no art. 12 do s estabelecimentos de saúde deverão proporcionar condições de permanência em tempo integral de um dos pais ou responsáveis, nos casos de internação da criança ou adolescente” (BRASIL,

, Docente da Faculdade INEDI Graduação em Enfermagem da Universidade

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Esse aporte trouxe novas perspectivas para o cuidado e criou, nas instituições de saúde, a necessidade de se adaptar a esta nova realidade de universalização dos direitos da criança. De acordo com estudos realizados, esse fato modifica a estrutura de organização do processo de trabalho, exigindo do profissional capacitação para compreender a dinâmica das relações interpessoais (PIMENTA; COLLET, 2009).

Garijo et al. (2002)

de tempo prolongado, prejudicam a persona desconhecimento da doença de seus filhos

desconfiança em relação à equipe hospitalar, faz com que a fantasia substitua a realidade e, essa situação pode ser captada pela criança aument

insegurança, ao pensar que está nas mãos de pessoas Nessa perspectiva, torna

a fim de dirigir um olhar

implantação de programas de qualidade na rede hospitalar qualidade dos serviços prestados dentro das instituições cada vez mais visível. Quando o paciente/cliente em qu torna ainda mais delicado de se

preciso também atender

constantemente presentes e participativos

motivos que levaram a família a ser incluída na realização do cuidado e de dimensão de participação no cuidado

conflituosa com a família. Portanto, à medida que a comunicar com os pais, forne

na instituição, melhora também seu acesso

tratamento com o menor nível de traumas possível ( Para Garijo et al. (2002), p

ter em conta a sua capacidade de colaboração e de compreensão, que varia de acordo com a idade. A atenção deve ser dirigida tanto para os aspectos psicológicos como físicos, sem esquecer que a criança vem acompa

encontram em situação idêntica de ansiedade

Contudo, Soares e Leventhal (2008) demonstraram, através de pesquisa realizada, que a negociação entre mães e equipe de enfermagem, em relação aos cuidados a serem prestados à cr

sido uma tarefa fácil para a equipe, que não tem claro qual seja seu papel nesse processo, e também para as mães que não sabem o que delas é esperado.

Para as autoras (Op. cit.

cuidado da criança, mesmo em momentos em que esta parece não perceber sua presença, e a enfermagem precisa compreender e se preparar para compartilhar esse cuidado de forma adequada. Desse modo, surgiu o interesse de investigar

existentes no relacionamento de familiares de crianças internadas com a equipe de ouxe novas perspectivas para o cuidado e criou, nas instituições de saúde, a necessidade de se adaptar a esta nova realidade de universalização dos direitos da criança. De acordo com estudos realizados, esse fato modifica a estrutura de esso de trabalho, exigindo do profissional capacitação para compreender a dinâmica das relações interpessoais (PIMENTA; COLLET, 2009).

afirmam que a privação dos cuidados maternos

prejudicam a personalidade da criança. Também diz que o desconhecimento da doença de seus filhos, por parte dos pais, assim como sua desconfiança em relação à equipe hospitalar, faz com que a fantasia substitua a a situação pode ser captada pela criança aumentando seus receios e sua ao pensar que está nas mãos de pessoas nas quais seus pais não confiam.

a perspectiva, torna-se necessária uma reorganização dos serviços de saúde, a fim de dirigir um olhar á família, também como objeto de cuidado.

implantação de programas de qualidade na rede hospitalar, há preocupaç qualidade dos serviços prestados dentro das instituições esse aspecto

. Quando o paciente/cliente em questão é uma criança esse fato torna ainda mais delicado de ser abordado, pois, para se satisfazer uma criança preciso também atender às necessidades de seus familiares, que agora estão constantemente presentes e participativos no cuidado. Assim, a não compreensão dos

evaram a família a ser incluída na realização do cuidado e de

no cuidado, podem levar a equipe a desenvolver uma relação conflituosa com a família. Portanto, à medida que a Enfermagem consegue se fornecendo-lhes subsídios para sentirem-se seguros e acolhidos na instituição, melhora também seu acesso à criança e às probabilidades de sucesso no

menor nível de traumas possível (PIMENTA; COLLET

(2002), perante qualquer atuação com crianças, é conveniente ter em conta a sua capacidade de colaboração e de compreensão, que varia de acordo

idade. A atenção deve ser dirigida tanto para os aspectos psicológicos como físicos, sem esquecer que a criança vem acompanhada de seus familiares encontram em situação idêntica de ansiedade.

Soares e Leventhal (2008) demonstraram, através de pesquisa realizada, que a negociação entre mães e equipe de enfermagem, em relação aos cuidados a serem prestados à criança, durante seu período de hospitalização, não tem sido uma tarefa fácil para a equipe, que não tem claro qual seja seu papel nesse processo, e também para as mães que não sabem o que delas é esperado.

Op. cit., 2008), os pais devem compreender sua importância no cuidado da criança, mesmo em momentos em que esta parece não perceber sua presença, e a enfermagem precisa compreender e se preparar para compartilhar esse cuidado de forma adequada. Desse modo, surgiu o interesse de investigar

existentes no relacionamento de familiares de crianças internadas com a equipe de ouxe novas perspectivas para o cuidado e criou, nas instituições de saúde, a necessidade de se adaptar a esta nova realidade de universalização dos direitos da criança. De acordo com estudos realizados, esse fato modifica a estrutura de esso de trabalho, exigindo do profissional capacitação para compreender a dinâmica das relações interpessoais (PIMENTA; COLLET, 2009).

que a privação dos cuidados maternos, por períodos lidade da criança. Também diz que o por parte dos pais, assim como sua desconfiança em relação à equipe hospitalar, faz com que a fantasia substitua a ando seus receios e sua seus pais não confiam.

uma reorganização dos serviços de saúde, também como objeto de cuidado. Com a preocupação com a esse aspecto tem se tornado estão é uma criança esse fato se para se satisfazer uma criança, é que agora estão não compreensão dos evaram a família a ser incluída na realização do cuidado e de qual a podem levar a equipe a desenvolver uma relação nfermagem consegue se se seguros e acolhidos s probabilidades de sucesso no

COLLET, 2009).

lquer atuação com crianças, é conveniente ter em conta a sua capacidade de colaboração e de compreensão, que varia de acordo idade. A atenção deve ser dirigida tanto para os aspectos psicológicos como os nhada de seus familiares, que se

Soares e Leventhal (2008) demonstraram, através de pesquisa realizada, que a negociação entre mães e equipe de enfermagem, em relação aos iança, durante seu período de hospitalização, não tem sido uma tarefa fácil para a equipe, que não tem claro qual seja seu papel nesse processo, e também para as mães que não sabem o que delas é esperado.

preender sua importância no cuidado da criança, mesmo em momentos em que esta parece não perceber sua presença, e a enfermagem precisa compreender e se preparar para compartilhar esse cuidado de forma adequada. Desse modo, surgiu o interesse de investigar as lacunas existentes no relacionamento de familiares de crianças internadas com a equipe de

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enfermagem; e compreender como a Enfermagem vem administrando esse relacionamento, bem como identificar possíveis geradores de insatisfação e estresse no atendimento por parte da equipe e dos familiares.

Gomes, Caetano e Jorge (2010) afirmam que o cuidar bem requer de cada um a compreensão do outro como um ser integral, não bastando, para tanto possuir conhecimento técnico, específico e destreza manual. Para esses a

incluir, nos requisitos curriculares de cursos e em universidades, o desenvolvimento de temas e discussões relacionados aos direitos dos usuários e ao cuidado humano, para que haja, assim, maior facilidade de comunicação e entendimento, p

de enfermagem, de como o cuidado deve acontecer na Unidade de Terapia Intensiva.

Isso, para que possa ter subsídios legais para ser clara e direcionar a família, promovendo o cuidado total e confiança na equipe.

Face ao exposto, surgiu o

enfermagem em relação à participação das mães no cuidado. Desse modo, surgiram alguns questionamentos em relação aos

equipe de enfermagem relacionada aos

mais harmonioso e quais fatores poderiam contribuir para diminuição desse estresse.

Com essa investigação, pretendeu

preparo profissional, como forma de promov

Terapia Intensiva pediátrica e proporcionar condições para elaboração de meios de melhorar a qualidade do cuidado prestado, mediante satisfação do binômio mãe e filho.

Para tanto se teve como objetivo geral verificar a p

em relação à participação das mães no cuidado. Como objetivos específicos

verificar a percepção da equipe de enfermagem em relação à participação das mães no cuidado; identificar características sócio demográficas

na opinião da equipe de enfermagem

de enfermagem, são imprescindíveis para o bem verificar quais fatores poderiam contribuir para o bom re enfermagem e as mães, sob a ótica da equipe.

MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com característica exploratório que realiza a categorização dos dados e interpreta, segundo análise dos co

Bardin (2004). Tem-se preocupação em cada abordagem, e não com as suas generalidades.

Segundo Polit, Beck e Hungler (2004), a

seu delineamento ser realizado antes da coleta de dados e as decisões serem to enquanto o estudo se desenvolve. Assim, o estudo se ajusta às informações recebidas enfermagem; e compreender como a Enfermagem vem administrando esse relacionamento, bem como identificar possíveis geradores de insatisfação e estresse no

to por parte da equipe e dos familiares.

Gomes, Caetano e Jorge (2010) afirmam que o cuidar bem requer de cada um a compreensão do outro como um ser integral, não bastando, para tanto possuir conhecimento técnico, específico e destreza manual. Para esses autores, é preciso incluir, nos requisitos curriculares de cursos e em universidades, o desenvolvimento de temas e discussões relacionados aos direitos dos usuários e ao cuidado humano, para que haja, assim, maior facilidade de comunicação e entendimento, por parte da equipe de enfermagem, de como o cuidado deve acontecer na Unidade de Terapia Intensiva.

Isso, para que possa ter subsídios legais para ser clara e direcionar a família, promovendo o cuidado total e confiança na equipe.

Face ao exposto, surgiu o interesse em verificar qual a percepção da equipe de enfermagem em relação à participação das mães no cuidado. Desse modo, surgiram alguns questionamentos em relação aos principais aspectos geradores de estresse para a equipe de enfermagem relacionada aos familiares, como esse relacionamento pode ser mais harmonioso e quais fatores poderiam contribuir para diminuição desse estresse.

Com essa investigação, pretendeu-se substanciar a ideia da criação do vínculo e do preparo profissional, como forma de promover o cuidado integral em Unidade de Terapia Intensiva pediátrica e proporcionar condições para elaboração de meios de melhorar a qualidade do cuidado prestado, mediante satisfação do binômio mãe e filho.

Para tanto se teve como objetivo geral verificar a percepção da equipe de enfermagem em relação à participação das mães no cuidado. Como objetivos específicos

verificar a percepção da equipe de enfermagem em relação à participação das mães no cuidado; identificar características sócio demográficas dos sujeitos do estudo; verificar, na opinião da equipe de enfermagem, quais aspectos do cuidado, prestados pela equipe de enfermagem, são imprescindíveis para o bem-estar da criança hospitalizada e verificar quais fatores poderiam contribuir para o bom relacionamento entre equipe de enfermagem e as mães, sob a ótica da equipe.

MATERIAIS E MÉTODOS

se de uma pesquisa qualitativa, com característica exploratório que realiza a categorização dos dados e interpreta, segundo análise dos co

se preocupação em cada abordagem, e não com as suas

Polit, Beck e Hungler (2004), a pesquisa qualitativa se caracteriza pelo seu delineamento ser realizado antes da coleta de dados e as decisões serem to enquanto o estudo se desenvolve. Assim, o estudo se ajusta às informações recebidas enfermagem; e compreender como a Enfermagem vem administrando esse relacionamento, bem como identificar possíveis geradores de insatisfação e estresse no

Gomes, Caetano e Jorge (2010) afirmam que o cuidar bem requer de cada um a compreensão do outro como um ser integral, não bastando, para tanto possuir utores, é preciso incluir, nos requisitos curriculares de cursos e em universidades, o desenvolvimento de temas e discussões relacionados aos direitos dos usuários e ao cuidado humano, para or parte da equipe de enfermagem, de como o cuidado deve acontecer na Unidade de Terapia Intensiva.

Isso, para que possa ter subsídios legais para ser clara e direcionar a família,

erificar qual a percepção da equipe de enfermagem em relação à participação das mães no cuidado. Desse modo, surgiram principais aspectos geradores de estresse para a familiares, como esse relacionamento pode ser mais harmonioso e quais fatores poderiam contribuir para diminuição desse estresse.

se substanciar a ideia da criação do vínculo e do er o cuidado integral em Unidade de Terapia Intensiva pediátrica e proporcionar condições para elaboração de meios de melhorar a qualidade do cuidado prestado, mediante satisfação do binômio mãe e filho.

ercepção da equipe de enfermagem em relação à participação das mães no cuidado. Como objetivos específicos buscamos verificar a percepção da equipe de enfermagem em relação à participação das mães no dos sujeitos do estudo; verificar, , quais aspectos do cuidado, prestados pela equipe estar da criança hospitalizada e lacionamento entre equipe de

se de uma pesquisa qualitativa, com característica exploratório-descritiva, que realiza a categorização dos dados e interpreta, segundo análise dos conteúdos de se preocupação em cada abordagem, e não com as suas

esquisa qualitativa se caracteriza pelo seu delineamento ser realizado antes da coleta de dados e as decisões serem tomadas enquanto o estudo se desenvolve. Assim, o estudo se ajusta às informações recebidas

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durante a coleta de dados, envolvendo e misturando estratégias; buscando compreender o todo. Esse tipo de estudo exige envolvimento do pesquisador e análise contínua dados, para elaboração de estratégias subsequentes e determinação do fim do trabalho.

Essa modalidade de pesquisa é frequentemente não experimental, pois sua intenção é descrever minuciosamente um fenômeno e explicá

realizar esta pesquisa em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, por ser esse um cenário natural. Nesse sentido, buscou

hermenêutica, para haver aproximação com os conceitos que envolvem a experiência vivida e a qualidade do atendimento prestado

HUNGLER, 2004).A investigação foi realizada em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de Hospital Filantrópico localizado em Caxias do Sul.

A humanização do atendimento prestado nessa UTI complementa

Grupo de Apoio aos Familiares. Os encontros são realizados semanalmente, com a participação de enfermeira, psicóloga e assistente social, as quais dão todo o suporte e apoio necessário aos pais e familiares para que enfrentem, da melhor forma possí

momentos delicados que ocorrem durante a doença e internação da criança.

Existe uma equipe que atualmente é composta por quatro enfermeiras, distribuídas uma em cada turno; e técnicos de enfermagem distribuídos um para cada dois pacientes em cada t

profissionais de equipe multidisciplinar.

Participaram desta pesquisa os funcionários cadastrados em escala de trabalho da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica

se técnicos de enfermagem e enfermeiros

− Sujeitos com experiência maior ou igual do que um ano em atendimento pediátrico;

− Sujeitos que desejarem participar do estudo e que autorizarem por escrito sua participação.

Para a coleta das informações, foram realizadas entrevistas semi

com perguntas abertas. As entrevistas foram individuais e ocorreram no mês de maio de 2011. Os sujeitos interessados em participar da pesquisa foram identificados

entrevista para análise dos critérios de inclusão e exclusão. A entrevistadora pesquisadora se deslocou até o local reservado, no horário marcado e estipulado com os participantes. Em uma sala, todos os sujeitos foram orientados sobre o tema e os objetivos da pesquisa. A entrevista foi gravada em áudio digital e, em seguida, transcrita pela pesquisadora no instrumento de coleta, sem que haja nenhuma identificação dos entrevistados. Para definição do número de participantes do estudo foi utilizado o critério de saturação de dados. (BARDIN, 2004).

As informações foram analisadas qualitativamente

a categorização dos resultados, conforme Análise de Conteúdo proposta por Bardin durante a coleta de dados, envolvendo e misturando estratégias; buscando compreender o todo. Esse tipo de estudo exige envolvimento do pesquisador e análise contínua dados, para elaboração de estratégias subsequentes e determinação do fim do trabalho.

Essa modalidade de pesquisa é frequentemente não experimental, pois sua intenção é descrever minuciosamente um fenômeno e explicá-lo. Assim, pretendeu

a pesquisa em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, por ser esse um cenário natural. Nesse sentido, buscou-se agregar os conhecimentos da fenomenologia hermenêutica, para haver aproximação com os conceitos que envolvem a experiência

do atendimento prestado (HEIDEGGER apud

HUNGLER, 2004).A investigação foi realizada em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de Hospital Filantrópico localizado em Caxias do Sul.

A humanização do atendimento prestado nessa UTI complementa

Grupo de Apoio aos Familiares. Os encontros são realizados semanalmente, com a participação de enfermeira, psicóloga e assistente social, as quais dão todo o suporte e apoio necessário aos pais e familiares para que enfrentem, da melhor forma possí

momentos delicados que ocorrem durante a doença e internação da criança.

Existe uma equipe que atualmente é composta por quatro enfermeiras, distribuídas uma em cada turno; e técnicos de enfermagem distribuídos um para cada dois pacientes em cada turno; higienizadoras, fisioterapeutas, médicos e demais profissionais de equipe multidisciplinar.

Participaram desta pesquisa os funcionários cadastrados em escala de trabalho da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, dos turnos manhã, tarde e noite, in

se técnicos de enfermagem e enfermeiros. Os critérios para inclusão dos sujeitos foram:

Sujeitos com experiência maior ou igual do que um ano em atendimento Sujeitos que desejarem participar do estudo e que autorizarem por escrito sua Para a coleta das informações, foram realizadas entrevistas semi

. As entrevistas foram individuais e ocorreram no mês de maio de 2011. Os sujeitos interessados em participar da pesquisa foram identificados

entrevista para análise dos critérios de inclusão e exclusão. A entrevistadora pesquisadora se deslocou até o local reservado, no horário marcado e estipulado com os participantes. Em uma sala, todos os sujeitos foram orientados sobre o tema e os A entrevista foi gravada em áudio digital e, em seguida, transcrita pela pesquisadora no instrumento de coleta, sem que haja nenhuma identificação dos Para definição do número de participantes do estudo foi utilizado o critério de saturação de dados. (BARDIN, 2004).

As informações foram analisadas qualitativamente e, a partir daí, transcritas para a categorização dos resultados, conforme Análise de Conteúdo proposta por Bardin durante a coleta de dados, envolvendo e misturando estratégias; buscando compreender o todo. Esse tipo de estudo exige envolvimento do pesquisador e análise contínua dos dados, para elaboração de estratégias subsequentes e determinação do fim do trabalho.

Essa modalidade de pesquisa é frequentemente não experimental, pois sua lo. Assim, pretendeu-se a pesquisa em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, por ser esse um se agregar os conhecimentos da fenomenologia hermenêutica, para haver aproximação com os conceitos que envolvem a experiência POLIT; BECK;

HUNGLER, 2004).A investigação foi realizada em Unidade de Terapia Intensiva

A humanização do atendimento prestado nessa UTI complementa-se com o Grupo de Apoio aos Familiares. Os encontros são realizados semanalmente, com a participação de enfermeira, psicóloga e assistente social, as quais dão todo o suporte e apoio necessário aos pais e familiares para que enfrentem, da melhor forma possível, os momentos delicados que ocorrem durante a doença e internação da criança.

Existe uma equipe que atualmente é composta por quatro enfermeiras, distribuídas uma em cada turno; e técnicos de enfermagem distribuídos um para cada urno; higienizadoras, fisioterapeutas, médicos e demais

Participaram desta pesquisa os funcionários cadastrados em escala de trabalho , dos turnos manhã, tarde e noite, incluindo- . Os critérios para inclusão dos sujeitos foram:

Sujeitos com experiência maior ou igual do que um ano em atendimento Sujeitos que desejarem participar do estudo e que autorizarem por escrito sua Para a coleta das informações, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, . As entrevistas foram individuais e ocorreram no mês de maio de 2011. Os sujeitos interessados em participar da pesquisa foram identificados após pré- entrevista para análise dos critérios de inclusão e exclusão. A entrevistadora- pesquisadora se deslocou até o local reservado, no horário marcado e estipulado com os participantes. Em uma sala, todos os sujeitos foram orientados sobre o tema e os A entrevista foi gravada em áudio digital e, em seguida, transcrita pela pesquisadora no instrumento de coleta, sem que haja nenhuma identificação dos Para definição do número de participantes do estudo foi utilizado o

e, a partir daí, transcritas para a categorização dos resultados, conforme Análise de Conteúdo proposta por Bardin

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(2004).

A análise de pesquisa, segundo Bar

dos resultados: pré-análise, exploração do material e resultados. Na pré

organização do material coletado, como foi descrito acima e, em seguida, efetua leitura repetida, chamada leitura f

material de pesquisa. Na fase de exploração do material, começa

informações em codificações específicas, nas quais são definidas as categorias para o desenvolvimento da pesquisa. Nos res

com a qualificação de elementos presentes nos depoimentos dos entrevistados.

Para análise dos dados sócio

estatística descritiva. Não houve necessidade de

O projeto foi submetido à análise do Comitê de Ética e Pesquisa Círculo (CEP CÍRCULO), responsável pela aprovação e realização de pesquisas. Após, solicitou autorização da Instituição na qual a pesquisa foi

Diretrizes e Normas Regulamentadoras das Pesquisas Envolvendo Seres Humanos, do Conselho Nacional de Saúde (

APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Observou-se a saturação de dados na maioria das respostas, a partir d entrevista, principalmente no que diz respeito à primeira questão, que se refere à percepção que a equipe tem em relação à participação de familiares no cuidado.

Observou-se a tendência em tratar o familiar como “mãe”, uma vez que estas permanecem durante um maior período de tempo com seus filhos e lhes dispensam seus cuidados, compartilhando

individualmente sendo as entrevistadas duas enfermeiras e seis técnicas de enfermagem, todas enquadradas nos pré-

o fato que nesta instituição as funcionária que atendem a Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI-PED) também atendem a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI NEO).

PERCEPÇÕES DA EQ

MÃES/FAMILIARES NO CUIDADO

Nesta categoria buscou

durante a internação da criança gravemente enferma, na visão da equipe de enfermagem.

A análise de pesquisa, segundo Bardin (2004), propõe três etapas na construção análise, exploração do material e resultados. Na pré-

organização do material coletado, como foi descrito acima e, em seguida, efetua leitura repetida, chamada leitura flutuante, a fim de adquirir mais intimidade com o material de pesquisa. Na fase de exploração do material, começa-se a transformar as informações em codificações específicas, nas quais são definidas as categorias para o desenvolvimento da pesquisa. Nos resultados, é trabalhada a categorização, de acordo com a qualificação de elementos presentes nos depoimentos dos entrevistados.

Para análise dos dados sócio-demográficos dos sujeitos do estudo foi utilizada à estatística descritiva. Não houve necessidade de colocação em banco de dados.

O projeto foi submetido à análise do Comitê de Ética e Pesquisa Círculo (CEP CÍRCULO), responsável pela aprovação e realização de pesquisas. Após, solicitou autorização da Instituição na qual a pesquisa foi realizada, em con

Diretrizes e Normas Regulamentadoras das Pesquisas Envolvendo Seres Humanos, do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996).

APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

se a saturação de dados na maioria das respostas, a partir d entrevista, principalmente no que diz respeito à primeira questão, que se refere à percepção que a equipe tem em relação à participação de familiares no cuidado.

se a tendência em tratar o familiar como “mãe”, uma vez que estas rante um maior período de tempo com seus filhos e lhes dispensam seus cuidados, compartilhando-os com a equipe. A entrevista pode ser realizada individualmente sendo as entrevistadas duas enfermeiras e seis técnicas de enfermagem,

-requisitos para realização da entrevista devendo

o fato que nesta instituição as funcionária que atendem a Unidade de Terapia Intensiva PED) também atendem a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI

PERCEPÇÕES DA EQUIPE EM RELAÇÃO À PARTICIPAÇÃO DAS MÃES/FAMILIARES NO CUIDADO

Nesta categoria buscou-se compreender como se da à participação dos familiares durante a internação da criança gravemente enferma, na visão da equipe de din (2004), propõe três etapas na construção -análise, ocorre à organização do material coletado, como foi descrito acima e, em seguida, efetua-se a lutuante, a fim de adquirir mais intimidade com o se a transformar as informações em codificações específicas, nas quais são definidas as categorias para o ultados, é trabalhada a categorização, de acordo com a qualificação de elementos presentes nos depoimentos dos entrevistados.

demográficos dos sujeitos do estudo foi utilizada à colocação em banco de dados.

O projeto foi submetido à análise do Comitê de Ética e Pesquisa Círculo (CEP- CÍRCULO), responsável pela aprovação e realização de pesquisas. Após, solicitou-se

em conformidade com Diretrizes e Normas Regulamentadoras das Pesquisas Envolvendo Seres Humanos, do

se a saturação de dados na maioria das respostas, a partir da 06º entrevista, principalmente no que diz respeito à primeira questão, que se refere à percepção que a equipe tem em relação à participação de familiares no cuidado.

se a tendência em tratar o familiar como “mãe”, uma vez que estas rante um maior período de tempo com seus filhos e lhes dispensam seus os com a equipe. A entrevista pode ser realizada individualmente sendo as entrevistadas duas enfermeiras e seis técnicas de enfermagem, requisitos para realização da entrevista devendo-se esclarecer o fato que nesta instituição as funcionária que atendem a Unidade de Terapia Intensiva PED) também atendem a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI-

UIPE EM RELAÇÃO À PARTICIPAÇÃO DAS

se compreender como se da à participação dos familiares durante a internação da criança gravemente enferma, na visão da equipe de

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Os relatos da equipe mantiv

entrevistadas concordam que a presença da mãe é de extrema importância na recuperação infantil, afirmando que:

Nesse contexto, Collet e Rocha (2004) permanência da família na assistência à cr

organização do trabalho da enfermagem muitos cuidados ao filho que

aqueles relacionados à higiene, alimentação e apo

Assim observou-se que a enfermagem reconhece certo receio das mães em realizar o cuidado, aguardando orientações da enfermagem sobre o que devem fazer e o que é esperado delas no ambiente hospitalar

Parece que elas têm medo de to

A participação da mãe depende possível, devemos deixá

(S03).

Durante as falas observou referentes á mães e equipe no definido.

Os relatos da equipe mantiveram-se unânimes, uma vez que todas as entrevistadas concordam que a presença da mãe é de extrema importância na recuperação infantil, afirmando que:

A criança reconhece a presença do pai e da mãe e assim, sente segura, facilitando o cuidado

É muito importante devido à estadia na UTI porque eles estão precisando mais de carinho, do conforto da voz conhecida da mãe ao lado

Collet e Rocha (2004) afirmam que, com a da família na assistência à criança hospitalizada, surge uma

zação do trabalho da enfermagem tendo em vista que a mãe passa a realizar que antes eram de competência da enfermagem, especialmente aqueles relacionados à higiene, alimentação e apoio emocional à criança.

se que a enfermagem reconhece certo receio das mães em realizar o cuidado, aguardando orientações da enfermagem sobre o que devem fazer e o que é esperado delas no ambiente hospitalar.

Parece que elas têm medo de tocar na criança (S01 e S02).

participação da mãe depende dela... No momento em que é possível, devemos deixá-las fazerem o máximo do cuidado (S03).

Durante as falas observou-se que, na pratica diária do cuidado mães e equipe no que diz respeito à divisão de tarefas

se unânimes, uma vez que todas as entrevistadas concordam que a presença da mãe é de extrema importância na

criança reconhece a presença do pai e da mãe e tando o cuidado (S01).

uito importante devido à estadia na UTI porque eles estão precisando mais de carinho, do conforto da voz conhecida da mãe ao lado... (S05).

afirmam que, com a inserção e a nça hospitalizada, surge uma nova forma de tendo em vista que a mãe passa a realizar de competência da enfermagem, especialmente

criança.

se que a enfermagem reconhece certo receio das mães em realizar o cuidado, aguardando orientações da enfermagem sobre o que devem fazer e o

car na criança (S01 e S02).

momento em que é las fazerem o máximo do cuidado

pratica diária do cuidado, os papéis que diz respeito à divisão de tarefas não está bem

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Em estudo realizado,

enfermagem acredita que todas as mães já sabem que a elas cabe realizar d cuidados porque não perguntam às mã

precisam de ajuda, demonstrando assim, um acordo implícito em que a equipe induz a mãe a realização de alguns de cuidados que considere de competência materna.

Ainda neste contexto,

entre mães e equipe de enfermagem não tem sido uma tarefa fácil nem para a equipe, que não tem claro qual o seu novo papel nesse processo, nem para as mães, pois não sabem o que delas é esperado.

Nota-se, entretanto que não existe dentro

relação à divisão de tarefas, ao mesmo tempo em que a enfermagem reconhece a importância dessa participação

do menor:

[...]

maneira que a criança não gosta porque não era assim na sua casa, sem saber. Acho que tem que ter uma interação, pais e enfermagem, a fim de se tornar mais fácil o contato com a criança, porque nos somos estranhas a eles (S03).

A participação das mães

sabe do que a criança gosta e a criança se sente mais a vontade com a mãe junto acho bem importante elas participarem na parte que é cuidado

Nos discursos, chama atenção a diferencia

parte da mãe no cuidado e o que seria a parte da enfermagem.

(2007) concluíram em estudo de revisão, que a internação em desequilíbrio emocional da criança e de seus pais, constituind

estresse afirmando que, no momento da internação, os pais podem se desestruturar e criar fantasias ameaçadoras em torno das diferentes situações que envolvem o termo UTI. Geralmente isso leva a uma desorganização emocional dos mesmo

ansiosos e impacientes. Essa desorganização emocional gera conflitos, ansiedade e agrava a sensação de culpa dos pais difi

para o seu bebê que eles estejam presentes no processo de hospitalização.

Em estudo realizado, Collet e Rocha (2004), identificaram que a equipe que todas as mães já sabem que a elas cabe realizar d

não perguntam às mães se querem ou não fazê-lo, tampouco se de ajuda, demonstrando assim, um acordo implícito em que a equipe induz a mãe a realização de alguns de cuidados que considere de competência materna.

Ainda neste contexto, Soares e Leventhal (2008), afirmam que

entre mães e equipe de enfermagem não tem sido uma tarefa fácil nem para a equipe, que não tem claro qual o seu novo papel nesse processo, nem para as mães, pois não sabem o que delas é esperado.

se, entretanto que não existe dentro da equipe um acordo comum com relação à divisão de tarefas, ao mesmo tempo em que a enfermagem reconhece a importância dessa participação tanto para facilitar o seu trabalho como para o bem estar

] na pediatria podemos terminar fazendo as coisas maneira que a criança não gosta porque não era assim na sua casa, sem saber. Acho que tem que ter uma interação, pais e enfermagem, a fim de se tornar mais fácil o contato com a criança, porque nos somos estranhas a eles (S03).

A participação das mães é muito importante até porque a mãe sabe do que a criança gosta e a criança se sente mais a vontade com a mãe junto acho bem importante elas participarem na parte que é cuidado dela com o bebe e não a nossa

chama atenção a diferenciação da enfermagem do que seria a parte da mãe no cuidado e o que seria a parte da enfermagem. Reichert, Lins e Collet (2007) concluíram em estudo de revisão, que a internação em uma UTI promove desequilíbrio emocional da criança e de seus pais, constituindo-se em uma situação de o momento da internação, os pais podem se desestruturar e criar fantasias ameaçadoras em torno das diferentes situações que envolvem o termo UTI. Geralmente isso leva a uma desorganização emocional dos mesmo

ansiosos e impacientes. Essa desorganização emocional gera conflitos, ansiedade e agrava a sensação de culpa dos pais dificultando sua compreensão de que

para o seu bebê que eles estejam presentes no processo de hospitalização.

identificaram que a equipe de que todas as mães já sabem que a elas cabe realizar determinados lo, tampouco se de ajuda, demonstrando assim, um acordo implícito em que a equipe induz a mãe a realização de alguns de cuidados que considere de competência materna.

m que a negociação entre mães e equipe de enfermagem não tem sido uma tarefa fácil nem para a equipe, que não tem claro qual o seu novo papel nesse processo, nem para as mães, pois não

da equipe um acordo comum com relação à divisão de tarefas, ao mesmo tempo em que a enfermagem reconhece a tanto para facilitar o seu trabalho como para o bem estar

terminar fazendo as coisas de maneira que a criança não gosta porque não era assim na sua casa, sem saber. Acho que tem que ter uma interação, pais e enfermagem, a fim de se tornar mais fácil o contato com a criança, porque nos somos estranhas a eles (S03).

é muito importante até porque a mãe sabe do que a criança gosta e a criança se sente mais a vontade com a mãe junto acho bem importante elas participarem na

dela com o bebe e não a nossa (S08).

ção da enfermagem do que seria a Reichert, Lins e Collet uma UTI promove se em uma situação de o momento da internação, os pais podem se desestruturar e criar fantasias ameaçadoras em torno das diferentes situações que envolvem o termo UTI. Geralmente isso leva a uma desorganização emocional dos mesmos, tornando-os ansiosos e impacientes. Essa desorganização emocional gera conflitos, ansiedade e cultando sua compreensão de que é importante para o seu bebê que eles estejam presentes no processo de hospitalização.

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A criança da pediatria

ambiente familiar vem com cuidados diferenciados e cada pai e mãe reagem de forma diferente. Alguns chegam aqui querem que siga os cuidados que eram feito em casa e outros acham que nossos cuidad

Os discursos acima esclarecem os diferentes posicionamentos dos pais em relação a esta experiência, r

considerar esses sentimentos no processo cotidiano de humanizar pais encontram-se apreensivo

hospitalização.

O cuidado prestado pela família à criança não deve ser confundido com os cuidados prestados pelos profissionais, pois estes são muito diferen

familiar é um cuidado mais afetivo, de estar junto, de proteção, de auxílio na superação da internação. Um cuidado tão essencial para a criança quanto os cuidados dos profissionais de saúde. Assim a família deve ser orientada e preparada

profissionais de saúde. (GOMES; ERDMANN, 2005).

Os mesmos autores

aceitação da família na unidade está condicionada à colaboração que esta dá à enfermagem, diminuindo a sua carga de trabalho, ou à

impostas pela equipe.

Entende-se que os pais, quando orientados, possuem influência positiva na recuperação infantil, promovendo a tranqüilidade e a confiança na equipe:

Um aspecto de cuidado bem interessante é que tem

tranqüilizam o filho e dizem que já vão voltar e parece que o clima fica mais harmonioso mais tranqüilo ao passo que têm outros que não aceitam o cuidado em relação ao filho, e ai a criança fica mais nervosa e o clima tenso

Dessa maneira, os participantes revelaram a necessidade de intervir junto aos pais para que eles recuperem a estabilidade emocional, através do atendimento de suas necessidades afetadas passando a colaborar para a recuperação de seus filhos, se A criança da pediatria vem de casa, já passaram por todo o ambiente familiar vem com cuidados diferenciados e cada pai e mãe reagem de forma diferente. Alguns chegam aqui querem que siga os cuidados que eram feito em casa e outros acham que nossos cuidados são superiores ao deles (S04)

Os discursos acima esclarecem os diferentes posicionamentos dos pais em relação a esta experiência, ressaltando que, a equipe de saúde que atua na UTI considerar esses sentimentos no processo cotidiano de humanizar a assistência, pois os

se apreensivos quanto à sobrevivência do seu filho

O cuidado prestado pela família à criança não deve ser confundido com os cuidados prestados pelos profissionais, pois estes são muito diferenciados. O cuidado familiar é um cuidado mais afetivo, de estar junto, de proteção, de auxílio na superação da internação. Um cuidado tão essencial para a criança quanto os cuidados dos profissionais de saúde. Assim a família deve ser orientada e preparada

. (GOMES; ERDMANN, 2005).

Os mesmos autores (op.cit. 2005) perceberam ainda que, muitas vezes, a aceitação da família na unidade está condicionada à colaboração que esta dá à enfermagem, diminuindo a sua carga de trabalho, ou à sua aceitação resignada às regras

se que os pais, quando orientados, possuem influência positiva na recuperação infantil, promovendo a tranqüilidade e a confiança na equipe:

Um aspecto de cuidado bem interessante é que tem

tranqüilizam o filho e dizem que já vão voltar e parece que o clima fica mais harmonioso mais tranqüilo ao passo que têm outros que não aceitam o cuidado em relação ao filho, e ai a criança fica mais nervosa e o clima tenso (S07).

, os participantes revelaram a necessidade de intervir junto aos pais para que eles recuperem a estabilidade emocional, através do atendimento de suas necessidades afetadas passando a colaborar para a recuperação de seus filhos, se vem de casa, já passaram por todo o ambiente familiar vem com cuidados diferenciados e cada pai e mãe reagem de forma diferente. Alguns chegam aqui querem que siga os cuidados que eram feito em casa e outros acham

S04).

Os discursos acima esclarecem os diferentes posicionamentos dos pais em a equipe de saúde que atua na UTI, deve a assistência, pois os s quanto à sobrevivência do seu filho durante a

O cuidado prestado pela família à criança não deve ser confundido com os ciados. O cuidado familiar é um cuidado mais afetivo, de estar junto, de proteção, de auxílio na superação da internação. Um cuidado tão essencial para a criança quanto os cuidados dos profissionais de saúde. Assim a família deve ser orientada e preparada pelos

ainda que, muitas vezes, a aceitação da família na unidade está condicionada à colaboração que esta dá à sua aceitação resignada às regras

se que os pais, quando orientados, possuem influência positiva na recuperação infantil, promovendo a tranqüilidade e a confiança na equipe:

Um aspecto de cuidado bem interessante é que tem pais que tranqüilizam o filho e dizem que já vão voltar e parece que o clima fica mais harmonioso mais tranqüilo ao passo que têm outros que não aceitam o cuidado em relação ao filho, e ai a

, os participantes revelaram a necessidade de intervir junto aos pais para que eles recuperem a estabilidade emocional, através do atendimento de suas necessidades afetadas passando a colaborar para a recuperação de seus filhos, se

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fazendo presentes para eles

carinho, amor, em uma conversa ou um toque. Na concepção dos profissionais, além de serem importantes para a criança, essas ações servem de força para os pais enfrentarem hospitalização, sentindo ú

depende unicamente da equipe e de seus cuidados, mas também dos cuidados e do carinho que possam vir a receber de seus pais.

ASPECTOS DO CUIDADO IMPRESCIND CRIANÇA HOSPITALIZADA

Os cuidados imprescindíveis em Unidade de Terapia Intensiva pediátrica tratam de temas como medicação, higiene, alimentação, segurança e conforto. Temas que foram fortemente citados pela equipe de enfermagem que de

função da enfermagem.

A equipe entrevistada citou também o aspecto do amor e empatia como muito relevantes dizendo que:

A enfermagem tem que passar segurança pra criança, conforto, saber separar a tua profissão de seu lado amor

saber que a criança precisa também de um carinho não só fazer a parte da medicação, eu vejo meu paciente como se fosse meu filho então eu cuido muito bem dele como eu gostaria que cuidassem do meu acho que é por ai que começa (S05)

Em estudo realizado

profissionais de enfermagem concorda que o cuidar envolve manejo ade interesse de quem cuida,

compromisso, e relação de confiança, al Assim, os profissionais acreditam qu

comportamento e realizar a técnica com destreza constituem formas de cuidar. Nota que a equipe se preocupa em oferecer todo conforto à criança bem como

acriança pediátrica como um ser diferenciado:

les, executando cuidados diretos, oferecendo força, apoio, carinho, amor, em uma conversa ou um toque. Na concepção dos profissionais, além de serem importantes para a criança, essas ações servem de força para os pais enfrentarem hospitalização, sentindo úteis e importantes na recuperação de seu filho.

depende unicamente da equipe e de seus cuidados, mas também dos cuidados e do carinho que possam vir a receber de seus pais.

ASPECTOS DO CUIDADO IMPRESCINDÍVEIS PARA O BEM ESTAR DA IZADA, NA VISÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

Os cuidados imprescindíveis em Unidade de Terapia Intensiva pediátrica tratam de temas como medicação, higiene, alimentação, segurança e conforto. Temas que foram fortemente citados pela equipe de enfermagem que descreve estes cuidados como

A equipe entrevistada citou também o aspecto do amor e empatia como muito

A enfermagem tem que passar segurança pra criança, conforto, saber separar a tua profissão de seu lado amoroso, mas tem que saber que a criança precisa também de um carinho não só fazer a parte da medicação, eu vejo meu paciente como se fosse meu filho então eu cuido muito bem dele como eu gostaria que cuidassem do meu acho que é por ai que começa (S05)

studo realizado Pinto et al. (2009) concluíram que a maioria dos profissionais de enfermagem concorda que o cuidar envolve manejo ade

interesse de quem cuida, afirmando que cuidar envolve organização, ética, relação de confiança, além de destreza manual.

Assim, os profissionais acreditam que gestos como controlar a luz, observar o comportamento e realizar a técnica com destreza constituem formas de cuidar. Nota que a equipe se preocupa em oferecer todo conforto à criança bem como

acriança pediátrica como um ser diferenciado:

O amor, o cuidado em fazer a técnica certa, medicação, pensar na criança, a questão do barulho, diminuir a luz, você pega um prematuro e não vai colocar micropore em toda pele dele. Na ped. tem que ter cuidado no falar na , executando cuidados diretos, oferecendo força, apoio, carinho, amor, em uma conversa ou um toque. Na concepção dos profissionais, além de serem importantes para a criança, essas ações servem de força para os pais enfrentarem teis e importantes na recuperação de seu filho. Que não depende unicamente da equipe e de seus cuidados, mas também dos cuidados e do

ÍVEIS PARA O BEM ESTAR DA , NA VISÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

Os cuidados imprescindíveis em Unidade de Terapia Intensiva pediátrica tratam de temas como medicação, higiene, alimentação, segurança e conforto. Temas que screve estes cuidados como

A equipe entrevistada citou também o aspecto do amor e empatia como muito

A enfermagem tem que passar segurança pra criança, conforto, oso, mas tem que saber que a criança precisa também de um carinho não só fazer a parte da medicação, eu vejo meu paciente como se fosse meu filho então eu cuido muito bem dele como eu gostaria que cuidassem do meu acho que é por ai que começa (S05).

concluíram que a maioria dos profissionais de enfermagem concorda que o cuidar envolve manejo adequado e dar envolve organização, ética, e gestos como controlar a luz, observar o comportamento e realizar a técnica com destreza constituem formas de cuidar. Nota-se que a equipe se preocupa em oferecer todo conforto à criança bem como reconhece

O amor, o cuidado em fazer a técnica certa, medicação, pensar na criança, a questão do barulho, diminuir a luz, você pega um prematuro e não vai colocar micropore em ter cuidado no falar na

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Existe uma preocupação dos profissionais em manter o ambiente agradável, tanto as crianças como aos pais e transmitir tranqüilidade as estes. Assim, a presença efetiva da equipe de enfermagem com escuta sensível é tão importante quanto o procedimento técnico, uma vez que nem sempre os conhecimentos técnicos funcionam tão bem diante das situações de estresse. Somente vendo, escutando e sentindo a criança e a família como um todo,

humano.

A enfermagem é responsável por envolver os familiares, centrado na figura dos pais, no cuidado direto aos seus bebês. Métodos e intervenções devem ser implementados, com a finalidade

tais crianças, com o auxílio de procedimentos estritamente necessários a sua evolução, minimizando condutas agressivas e estressantes

Proporcionar um ambiente agradável

musica ambiental, passa tranqüilidade aos pais, demonstrar segurança, cuidar o que fala que pra nós Pode não ser nada, mas pode fazer com que os pais passem uma noite em claro o que não é legal. Oferecer sempre o máximo da gente

eles

Quanto ao cuidado diretamente relacionado à criança, a equipe demonstra diferenciação entre o cuidado ao

com este como essencial para o cuidado.

A criança grande tem que ter paciência

eles tão pedindo o que eles estão sentindo às vezes eles só querem carinho atenção às vezes o pai e a mãe tão ali fora eles tão preocupados então tem que paciência te carinho e atenção com eles (S06)

Eu acho que a mudança de decúbit

eles bem a vontade tirar a visão de que aqui vão ser judiados e maneira de fazer as coisas, tem que interagir com ele (S02).

Existe uma preocupação dos profissionais em manter o ambiente agradável, tanto as crianças como aos pais e transmitir tranqüilidade as estes. Assim, a presença a equipe de enfermagem com escuta sensível é tão importante quanto o procedimento técnico, uma vez que nem sempre os conhecimentos técnicos funcionam tão bem diante das situações de estresse. Somente vendo, escutando e sentindo a criança m todo, será possível atender e compreender a essência do cuidar

enfermagem é responsável por envolver os familiares, centrado na figura dos pais, no cuidado direto aos seus bebês. Métodos e intervenções devem ser implementados, com a finalidade de propiciar a participação dos mesmos no cuidado de tais crianças, com o auxílio de procedimentos estritamente necessários a sua evolução,

dutas agressivas e estressantes (REICHERT; LINS; COLLET, 2007).

Proporcionar um ambiente agradável aos pais e crianças, musica ambiental, passa tranqüilidade aos pais, demonstrar segurança, cuidar o que fala que pra nós Pode não ser nada, mas pode fazer com que os pais passem uma noite em claro o que não é legal. Oferecer sempre o máximo da gente

eles (S03).

Quanto ao cuidado diretamente relacionado à criança, a equipe demonstra diferenciação entre o cuidado ao recém-nascido e a criança maior, citando a interação com este como essencial para o cuidado.

A criança grande tem que ter paciência com eles escuta o que eles tão pedindo o que eles estão sentindo às vezes eles só querem carinho atenção às vezes o pai e a mãe tão ali fora eles tão preocupados então tem que paciência te carinho e atenção com eles (S06).

Eu acho que a mudança de decúbito deles a conversa deixar eles bem a vontade tirar a visão de que aqui vão ser judiados e isas, tem que interagir com ele

Existe uma preocupação dos profissionais em manter o ambiente agradável, tanto as crianças como aos pais e transmitir tranqüilidade as estes. Assim, a presença a equipe de enfermagem com escuta sensível é tão importante quanto o procedimento técnico, uma vez que nem sempre os conhecimentos técnicos funcionam tão bem diante das situações de estresse. Somente vendo, escutando e sentindo a criança a essência do cuidar

enfermagem é responsável por envolver os familiares, centrado na figura dos pais, no cuidado direto aos seus bebês. Métodos e intervenções devem ser de propiciar a participação dos mesmos no cuidado de tais crianças, com o auxílio de procedimentos estritamente necessários a sua evolução, (REICHERT; LINS; COLLET, 2007).

aos pais e crianças, musica ambiental, passa tranqüilidade aos pais, demonstrar segurança, cuidar o que fala que pra nós Pode não ser nada, mas pode fazer com que os pais passem uma noite em claro o que não é legal. Oferecer sempre o máximo da gente pra ajudar

Quanto ao cuidado diretamente relacionado à criança, a equipe demonstra e a criança maior, citando a interação

com eles escuta o que eles tão pedindo o que eles estão sentindo às vezes eles só querem carinho atenção às vezes o pai e a mãe tão ali fora eles tão preocupados então tem que paciência te carinho e atenção

o deles a conversa deixar eles bem a vontade tirar a visão de que aqui vão ser judiados e

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não ver eles só com olhos técnicos, mas ouvir eles porque o que eles dizem faz com que a gente possa ajudar (S08)

A gente tem que saber entender o lado da mãe, mas

coloca pra elas também que a parte delas ali é a da criança porque

Através das falas acima, percebe

Percebemos que a equipe de enfermagem maneja esta situação de a

senso e sensibilidade. Os autores Souza e Oliveira (2010), entenderam este aspecto, e o explicaram afirmando que a enfermagem parece estar perdendo a dimensão do seu exercício profissional, na medida em que funda seu trabalho pela divisão

entre a equipe e a família, esclarecendo assim a necessidade de rever uma forma de preconizar as posturas assumidas pela equipe a

oferecer maior segurança a família/mãe.

O RELACIONAMENTO DAS MÃES COM A EQ UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Quando questionadas sobre o relacionamento com os familiares/mães na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a equipe se mostra tranqüila, acreditando que o relacionamento é tranqüilo na maioria das vezes. A

que, quando as crianças já tiveram outras internações, os pais estão mais preparados para o uma nova internação:

Quando a criança é mais crítica estão mais acostumados

Acredita-se que essa facilidade de relacionamento em crianças mais crítica possa estar relacionada à melhor interação da equipe com esta família e confiança adquirida pelos pais. Para Pinto et al.

próprias limitações, seus valores e suas crenças. Desse modo, poderá desenvolver sentimento de confiança em si mesma e, com isso, construir um caminho para esta belecer um relacionamento mais harmonioso, promovendo um salto qualitativo tanto no cuidado, como no ambiente d

Outro aspecto importante colocado pela equipe esta relacionado à necessidade de maior informação dos pais pelos médicos, uma vez que estes já possuem maior não ver eles só com olhos técnicos, mas ouvir eles porque o que eles dizem faz com que a gente possa ajudar (S08)

gente tem que saber entender o lado da mãe, mas

coloca pra elas também que a parte delas ali é a da criança porque se agente deixa elas fazem tudo (S08).

Através das falas acima, percebe-se a tênue margem que existe neste contexto.

Percebemos que a equipe de enfermagem maneja esta situação de acordo com seu bom senso e sensibilidade. Os autores Souza e Oliveira (2010), entenderam este aspecto, e o explicaram afirmando que a enfermagem parece estar perdendo a dimensão do seu exercício profissional, na medida em que funda seu trabalho pela divisão

entre a equipe e a família, esclarecendo assim a necessidade de rever uma forma de preconizar as posturas assumidas pela equipe a fim de organizar melhor o trabalho e oferecer maior segurança a família/mãe.

O RELACIONAMENTO DAS MÃES COM A EQUIPE DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Quando questionadas sobre o relacionamento com os familiares/mães na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a equipe se mostra tranqüila, acreditando que o relacionamento é tranqüilo na maioria das vezes. Alguns membros da equipe acreditam que, quando as crianças já tiveram outras internações, os pais estão mais preparados para o uma nova internação:

Quando a criança é mais crítica, têm mais internações, ão mais acostumados (S07).

e essa facilidade de relacionamento em crianças mais crítica possa estar relacionada à melhor interação da equipe com esta família e confiança adquirida et al. (2009) o desafio é fazer com que a equipe reconheça suas ões, seus valores e suas crenças. Desse modo, poderá desenvolver sentimento de confiança em si mesma e, com isso, construir um caminho para esta belecer um relacionamento mais harmonioso, promovendo um salto qualitativo tanto no cuidado, como no ambiente de trabalho da UTI Pediátrica.

Outro aspecto importante colocado pela equipe esta relacionado à necessidade de maior informação dos pais pelos médicos, uma vez que estes já possuem maior não ver eles só com olhos técnicos, mas ouvir eles porque o que eles dizem faz com que a gente possa ajudar (S08).

gente tem que saber entender o lado da mãe, mas tem que coloca pra elas também que a parte delas ali é a da criança

se a tênue margem que existe neste contexto.

cordo com seu bom senso e sensibilidade. Os autores Souza e Oliveira (2010), entenderam este aspecto, e o explicaram afirmando que a enfermagem parece estar perdendo a dimensão do seu exercício profissional, na medida em que funda seu trabalho pela divisão de cuidados entre a equipe e a família, esclarecendo assim a necessidade de rever uma forma de fim de organizar melhor o trabalho e

UIPE DE ENFERMAGEM NA

Quando questionadas sobre o relacionamento com os familiares/mães na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a equipe se mostra tranqüila, acreditando que o lguns membros da equipe acreditam que, quando as crianças já tiveram outras internações, os pais estão mais preparados

, têm mais internações, os pais

e essa facilidade de relacionamento em crianças mais crítica possa estar relacionada à melhor interação da equipe com esta família e confiança adquirida (2009) o desafio é fazer com que a equipe reconheça suas ões, seus valores e suas crenças. Desse modo, poderá desenvolver sentimento de confiança em si mesma e, com isso, construir um caminho para esta- belecer um relacionamento mais harmonioso, promovendo um salto qualitativo tanto no

Outro aspecto importante colocado pela equipe esta relacionado à necessidade de maior informação dos pais pelos médicos, uma vez que estes já possuem maior

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liberdade com a família que confia neste profissional, enquanto a equi conhecida por estes.

Eu acho que a questão da orientação é muito importante, acho que o médico poderia orientar os pais para intercorrências e como as coisas acontecem na UTI (S01).

Pinto et al. (2009) afirmam que o

frequência, relacionados à falta de informação sobre procedimentos e tratamentos, desconhecimentos das regras e regulamentos hospitalares. Grande parte da frustração pode ser aliviada em uma Unidade Pediátri

esperar e do que se espera deles

A equipe de enfermagem evidencia a empatia como um ponto muito importante no relacionamento harmonioso da equipe com os familiares/mães. Reconhecendo que:

A equipe tem que se colocar no lugar da mãe (

A enfermagem tem que apoiar dar palavras de apoio, por pior que seja a situação, sempre vamos procurar o melhor, uma solução e deixar o maior tempo possível os pais perto deles porque é muito importante para eles. (S03)

A equipe tem que se colocar no

se foi grosseiro, pensar se o que eu teria feito se fosse meu filho no lugar do dela. (S04)

Os mesmos autores

embora os profissionais discordem que a presença dos pais

alguns se sentem duvidosos em relação a essa situação. Nos relacionamentos em que ocorre baixo nível de confiança, certos comportamentos específicos parecem ocorrer.

liberdade com a família que confia neste profissional, enquanto a equipe da UTI não é

Eu acho que a questão da orientação é muito importante, acho que o médico poderia orientar os pais para intercorrências e como as coisas acontecem na UTI (S01).

. (2009) afirmam que os sentimentos de frustração dos pais estão, com ência, relacionados à falta de informação sobre procedimentos e tratamentos, desconhecimentos das regras e regulamentos hospitalares. Grande parte da frustração pode ser aliviada em uma Unidade Pediátrica, quando os pais estão cientes do que esperar e do que se espera deles.

A equipe de enfermagem evidencia a empatia como um ponto muito importante no relacionamento harmonioso da equipe com os familiares/mães. Reconhecendo que:

A equipe tem que se colocar no lugar da mãe (S02)

A enfermagem tem que apoiar dar palavras de apoio, por pior que seja a situação, sempre vamos procurar o melhor, uma solução e deixar o maior tempo possível os pais perto deles porque é muito importante para eles. (S03)

A equipe tem que se colocar no lugar da mãe, se ela falou mal se foi grosseiro, pensar se o que eu teria feito se fosse meu filho no lugar do dela. (S04)

Os mesmos autores (op cit. 2009) acreditam ainda ser possível notar que, embora os profissionais discordem que a presença dos pais não abala sua segu alguns se sentem duvidosos em relação a essa situação. Nos relacionamentos em que ocorre baixo nível de confiança, certos comportamentos específicos parecem ocorrer.

pe da UTI não é

Eu acho que a questão da orientação é muito importante, acho que o médico poderia orientar os pais para intercorrências e

tração dos pais estão, com ência, relacionados à falta de informação sobre procedimentos e tratamentos, desconhecimentos das regras e regulamentos hospitalares. Grande parte da frustração tão cientes do que

A equipe de enfermagem evidencia a empatia como um ponto muito importante no relacionamento harmonioso da equipe com os familiares/mães. Reconhecendo que:

S02)

A enfermagem tem que apoiar dar palavras de apoio, por pior que seja a situação, sempre vamos procurar o melhor, uma solução e deixar o maior tempo possível os pais perto deles

lugar da mãe, se ela falou mal se foi grosseiro, pensar se o que eu teria feito se fosse meu filho

possível notar que, não abala sua segurança, alguns se sentem duvidosos em relação a essa situação. Nos relacionamentos em que ocorre baixo nível de confiança, certos comportamentos específicos parecem ocorrer.

Referências

Documentos relacionados

A revisão da literatura realizada por Costa, Padilha e Monticelli (2010) que teve como objetivo avaliar a produção científica na área de enfermagem acerca do cuidado neonatal em UTIN