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ASPECTOS DESTACADOS DO CONTRATO DE TRABALHO E DA RESCISÃO CONTRATUAL DO ATLETA PROFISSIONAL DE

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Academic year: 2023

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A ORIGEM DO ESPORTE E DO FUTEBOL

  • A O RIGEM DO F UTEBOL NO B RASIL

Embora suas origens tenham sido marcadas pela violência entre os dois times, o Cálcio representa uma fase mais avançada do futebol se comparado ao que se jogava nas ruas na mesma época. Por lei, a separação entre futebol e rugby ocorreu em 1863, com os torcedores praticando o esporte apenas com os pés criando a base. Apesar do fato descrito acima, historiadores e doutrinários entendem que a introdução do futebol no Brasil ocorreu sob a liderança de Charles Miller, em 1894, após sua chegada da Inglaterra.

Mas com uma bola trazida da Suíça em 1896, Oscar Cox incentivou o futebol no Rio de Janeiro. Esta federação dedicou-se ao esporte amador e obrigou os partidários do profissionalismo a fundar a Confederação Brasileira de Futebol (1923).

A EVOLUÇÃO DA LEGISLAÇÃO DO ATLETA PROFISSIONAL DE

Somente com o Decreto 53.820, de 2 de março de 1964, os atletas profissionais de futebol receberam diploma legal próprio. Posteriormente, surgiram três novas leis afetando os atletas de futebol, todas em ordem, a saber: a lei 5.939, de 19 de novembro de 1973, que estabeleceu o atleta em questão como beneficiário da previdência social; a lei 6.269, de 24 de novembro de 1975, que criou um sistema adicional de assistência; e a lei 6.354, de 2 de setembro de 1976, que regulamentou a profissão. Na década de 1990, especificamente em 6 de julho de 1993, surgiu a Lei 8.672, ou simplesmente Lei Zico, regulamentada pela Resolução nº 1 do Instituto Nacional de Desenvolvimento Esportivo.

Para completar essa escada legislativa, foi publicada a Lei 9.615/98, ou melhor, a Lei Pelé, que dispõe sobre a profissão dos atletas profissionais de futebol e as normas gerais do esporte, regulamentadas pelo Decreto 2.574, de 29 de abril do mesmo ano. E quando bastasse fazer algumas alterações na Lei 8.672/93, preferiu-se enviar ao Congresso o projeto que se tornou a Lei 9.615, como mencionei acima, repetindo muitos de seus dispositivos e com as mesmas características dos diplomas legais que seguido.

A CRIAÇÃO E A EXTINÇÃO DO INSTITUTO DO PASSE DO ATLETA

Posteriormente, a Lei 6.354, de 2 de setembro de 1976, deu importante ênfase à categoria especificada, inclusive conceituando-a em seu art. Ao fazê-lo, a referida resolução ampliou o que estava determinado pela ‘Lei Zico’ e chegou a abordar o conceito de atleta profissional de futebol, o direito ao trabalho, a renovação do contrato de trabalho e a transferência temporária de atleta. Como se pode observar, enquanto vigorava o instituto do passaporte no Brasil, entre o atleta de futebol e o clube existiam dois vínculos jurídicos distintos, a saber: o contrato de trabalho (o contrato de trabalho) e o vínculo desportivo (o passaporte), em que a extinção do primeiro não afetou a extinção do outro.

Essa dualidade de vínculos vigorou para os contratos celebrados até 26 de março de 2001, quando foi extinto o instituto do ritmo, por efeito do artigo 93 combinado com o § 2º do artigo 28, ambos da Lei 9.615/98 (Lei Pelé). Afirma-se que o passe foi apagado porque o artigo 28 da citada lei se referia ao vínculo esportivo como acessório do vínculo empregatício, ou seja, o atleta estaria vinculado única e exclusivamente ao clube através das cláusulas contratuais. três possibilidades de rescisão (I,II, III, § 2º, art. 28, Lei Pelé).

CONTRATO DE TRABALHO DO ATLETA PROFISSIONAL DE FUTEBOL 17

  • Conceito
  • Natureza jurídica
  • S UJEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO DO ATLETA PROFISSIONAL DE FUTEBOL
  • F ORMA DO CONTRATO DE TRABALHO DO ATLETA PROFISSIONAL DE FUTEBOL
  • S ALÁRIO E R EMUNERAÇÃO DO A TLETA P ROFISSIONAL DE F UTEBOL
  • D URAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO DO ATLETA PROFISSIONAL DE FUTEBOL .31
  • J ORNADA DE TRABALHO DO ATLETA PROFISSIONAL DE FUTEBOL
  • P ERÍODO DE CONCENTRAÇÃO DO ATLETA PROFISSIONAL DE FUTEBOL
  • T RABALHO N OTURNO DO ATLETA PROFISSIONAL DE FUTEBOL

A teoria da relação de trabalho afirma que a natureza jurídica do contrato de trabalho é estatutária e não existe arbitrariamente na constituição e desenvolvimento da relação de trabalho. Definidas as entidades contratuais (empregado e empregador), torna-se imediatamente necessária uma análise destas categorias no contrato de trabalho de um jogador profissional de futebol. O empregador no contrato de trabalho do atleta profissional de futebol também é definido pela referida legislação especial, que está descrita em seu art.

Desta vez, a partir de agora podemos observar diversos aspectos entre o contrato de trabalho regido pela CLT e o contrato de trabalho do jogador de futebol profissional, a começar pela conceituação dos sujeitos do contrato (empregado e empregador). Ressalte-se ainda que existem outras particularidades do contrato de trabalho do jogador de futebol profissional – remuneração, duração, jornada de trabalho, períodos de concentração, trabalho noturno, inscrição na CTPS e cláusula penal – e, portanto, serão explicadas a seguir. No âmbito do contrato de trabalho do futebolista profissional, existem duas particularidades de remuneração, a saber.

Tais categorias são tratadas no âmbito do direito civil e são pactuadas em contrato independente do contrato de trabalho do desportista, a saber: o direito ao salão e o contrato de imagem. Ressalta-se aqui que o contrato de imagem não precisa ser rescindido mediante a rescisão do contrato de trabalho do atleta no clube, salvo se a resolução estipular que isso é permitido. Por outro lado, na legislação desportiva, o contrato de trabalho de atleta profissional só pode ser celebrado por um determinado período de tempo, nos termos do artigo 30.º da Lei n.º 1.

O contrato de trabalho do atleta profissional será por prazo determinado, não inferior a três meses e não superior a cinco anos. Ora, é inegável que o contrato de trabalho do atleta profissional de futebol apresenta características muito especiais que lhe conferem um caráter sui generis, o que exige tratamento diferenciado por parte do legislador. Há também exceção ao prazo de 5 anos definido pelo artigo 30 da Lei Pelé, que corresponde ao primeiro contrato de trabalho do atleta como profissional, regra prevista no art.

Não é diferente o contrato de trabalho do atleta profissional de futebol, conforme o disposto legal no artigo 3º da Lei nº. Dito isto, para que um atleta profissional de futebol possa participar de competição oficial é necessário o registro do contrato de trabalho junto ao a CTPS, bem como registrar-se na CBF, que estabelece as condições legais e de jogo.

RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO DO ATLETA PROFISSIONAL

  • C ONCEITO
  • M ODALIDADES DA RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
    • Rescisão contratual por decisão do empregador
    • Rescisão contratual por decisão do empregado
    • Rescisão contratual por desaparecimento de uma das partes
    • Rescisão contratual por mútuo acordo entre as partes
    • Rescisão contratual por culpa recíproca
    • Rescisão contratual por advento do termo
    • Rescisão contratual por força maior
  • M ODALIDADES DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO DO ATLETA
    • Rescisão contratual pelo término do contrato
    • Rescisão contratual pelo pagamento da cláusula penal
    • Rescisão contratual por justa causa do empregador
    • Rescisão contratual por justa causa do empregado
    • Rescisão contratual por mútuo consentimento

A doutrina é heterogênea no que diz respeito ao prazo correto para a extinção do contrato de trabalho. Para Martins76, a rescisão do contrato de trabalho é a extinção do vínculo empregatício, com a extinção das obrigações dos contratantes. É claro que se pelo menos um dos sujeitos do contrato de trabalho desaparecer por morte, a sua eficácia cessa.

A morte do trabalhador determina a cessação do contrato de trabalho pela natureza do serviço que lhe compete prestar. Segundo Martins, “a culpa mútua na resolução do contrato de trabalho implica que ambas as partes dêem origem à resolução do contrato de trabalho por motivo razoável”87. São eles: o término do prazo do contrato de trabalho desportivo (Seção I); pagamento da provisão penal (Seção II); e o não pagamento de salários, de responsabilidade da entidade desportiva empregadora (Seção III).

Desta vez, no que diz respeito às possibilidades específicas de resolução do contrato de trabalho do atleta profissional de futebol, são elas: a) através da extinção do contrato; b) pelo pagamento da cláusula penal (inadimplência, infração e rescisão unilateral); No inciso I, § 2º do referido artigo, é enfatizada a possibilidade de rescisão por extinção do contrato por prazo determinado. A terceira possibilidade de rescisão do contrato do jogador de futebol é por falta de pagamento de salários de responsabilidade do clube.

A rescisão do contrato de trabalho do atleta, quando constatado atraso salarial por período igual ou superior a um trimestre, é substituída pelo Art. 1º. Esta modalidade, que já foi descrita como hipótese de rescisão contratual de contratos a termo certo, é denominada distrato ou disstrate por Gomes e Gottschalk95, e deriva do método de dissolução, em que o contrato de trabalho deixa de ser válido por acordo . Trata-se, portanto, de opções específicas de resolução do contrato de trabalho de atleta profissional, mas não são as únicas no que diz respeito ao instituto da cessação do contrato.

A CLÁUSULA PENAL: CONCEITO, FUNÇÃO E APLICAÇÃO

  • A CLÁUSULA PENAL NO CONTRATO DE TRABALHO DO ATLETA PROFISSIONAL DE
  • A CLÁUSULA PENAL E A MULTA RESCISÓRIA NO CONTRATO DE TRABALHO DO

A cláusula penal constava do contrato de trabalho de atleta profissional de futebol com a extinção do cartão e a vigência da Lei 9.615/98 (art. 28, caput). A norma que prevê a cláusula penal já foi considerada inaplicável por não especificar os valores relativos à sanção. O valor da cláusula penal do caput deste artigo será livremente determinado pelos contratantes até no máximo cem vezes o valor do pagamento anual pactuado (parágrafo constante da Lei nº 9.981, de 14/07/2000). ).

Haverá redução automática do valor da cláusula penal prevista na letra maiúscula deste artigo, aplicável a cada ano. Quando se tratar de transferência internacional, a cláusula penal não sofrerá qualquer limitação, desde que expressa no respectivo contrato de prestação de serviços desportivos (parágrafo incluído na lei nº 9.981, de 14/07/2000). Por fim, o parágrafo 5º trata da hipótese de cláusula penal nas transferências internacionais, aliás bastante utilizada pelo futebol brasileiro.

28, diz que o valor da cláusula penal contratual deve ser determinado no momento da assinatura do contrato e, claro, não pode ser determinado após o seu término. Portanto, se o contrato for omisso, aplicar-se-á a limitação prevista na cláusula penal geral, ou seja, tanto para transferências nacionais como internacionais. Outra questão que se coloca em relação ao parágrafo 5º é a incompatibilidade dos institutos da cláusula penal e a transmissão, para alguns estudiosos, de norma inútil.

Por fim, restou limitar as aplicações e distinções da cláusula penal e da pena rescisória, questão de divergência doutrinária. A primeira percebe que existem diferenças entre a cláusula penal e a rescisão do contrato justamente no momento de sua aplicação. No momento, a cláusula penal é devida ao atleta pelo clube, enquanto a multa de suspensão é devida pelo clube ao atleta, estas duas não podem ser acumuladas.

A CLÁUSULA DA NÃO-CONCORRÊNCIA

  • A CLÁUSULA DA NÃO - CONCORRÊNCIA E O DIREITO COMPARADO
  • A BOA - FÉ OBJETIVA
  • A PÓS - EFICÁCIA DAS OBRIGAÇÕES
  • A PÓS - EFICÁCIA DA CLÁUSULA DA NÃO - CONCORRÊNCIA NO CONTRATO DE

O objectivo de sustentar alguns aspectos da boa-fé objectiva e da posterior validade da obrigação consiste essencialmente em mostrar o caminho a seguir na aplicação da cláusula de não concorrência no contrato de trabalho de um atleta profissional de futebol, em primeiro lugar porque cria necessariamente deveres colaterais de lealdade às partes contratantes e, em segundo lugar, porque envolve a manutenção de um vínculo pós-contratual obrigatório. Idealmente, no máximo dois anos, desde que o contrato de trabalho a termo seja válido. Se olharmos atentamente para o contrato de trabalho de um atleta profissional de futebol, um caso teve grande impacto.

O contrato de trabalho do atleta profissional de futebol nem sempre foi solitário como se viu no passado. Ainda nesta trajetória, verificaram-se os termos da rescisão contratual no contrato de trabalho e especificamente no contrato do atleta de futebol, o que destacou alguns efeitos que culminaram na erradicação da adaptação laboral. Por fim, no terceiro capítulo, foram destacados dois pontos principais do contrato e da rescisão contratual do atleta profissional de futebol, a saber: a cláusula penal e a cláusula de não concorrência.

Por fim, foi feita uma ligação com as instituições da boa-fé objetiva e da pós-eficácia das obrigações, para explicar a figura da cláusula de não concorrência no contrato de trabalho do jogador de futebol profissional. Primeiro problema: Quais as características do contrato de trabalho do jogador de futebol profissional e quais os seus direitos ao abrigo deste acordo. Segundo problema: Quais são os métodos específicos de rescisão do contrato de um jogador de futebol e quais são as consequências?

Hipótese: As formas de rescisão do contrato de trabalho de jogador profissional de futebol são: mediante pagamento de multa contratual; O terceiro problema: Quais pontos se destacam entre os que abrangem o contrato e a rescisão do contrato de atleta profissional. Hipótese: Os aspectos que se destacam entre os que abrangem o contrato e a rescisão contratual do atleta profissional de futebol são a cláusula penal e a cláusula de competição.

Referências

Documentos relacionados

A pesquisa está organizada em três capítulos, no primeiro capítulo falaremos de forma mais densa sobre questões referentes a conceituação teórica e a contextualização