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Letras em fronteiras - UERR Edições

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Academic year: 2023

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O artigo da professora Carmem Spotti realiza uma investigação de como o ensino do regionalismo na literatura brasileira é abordado nos documentos oficiais do Ministério da Educação e Cultura - MEC e no documento da Secretaria Estadual de Educação e Esportes de Roraima - SEEDRR. Apresenta a sociolinguística como área necessária para a formação inicial e continuada de professores, especialmente em contextos multiculturais e multilíngues como o estado de Roraima.

Introdução

Sociolinguística e a Sociolinguística Educacional

A realidade e a prática em sala de aula têm mostrado que esse campo do conhecimento, voltado para a educação, pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade do ensino da língua materna nos cursos de alfabetização, ao trabalhar com os fenômenos da língua em uso, a partir de a relação entre linguagem e sociedade e com foco na realidade dos alunos. Dessa forma, a sociolinguística em todas as suas vertentes tem dado uma valiosa contribuição ao fornecer dados, estudos e publicações para a formação de professores e, conseqüentemente, para práticas pedagógicas que proporcionem o que se convencionou chamar de educação linguística, o que segundo Travaglia (2004, p. 26).

Práticas de Sala de Aula: Como são e como podem ser

Esse tipo de interpretação da heterogeneidade da língua faz da escola um espaço sem função para o ensino da língua portuguesa, o que compromete a formação do aluno. Conforme já descrito em Martins (2012), a competência comunicativa (HYMES, 1972) engloba o uso da linguagem e seus aspectos estruturais, associados a situações contextuais, sociais e culturais.

Ensino de Língua Portuguesa e Variação Linguística

A adoção dessa perspectiva conceitual leva em consideração todos os aspectos heterogêneos da língua e a torna relevante nos processos sociointeracionais e, consequentemente, nos atuais processos de abordagem e ensino de línguas. Conforme resumido por Berlinck (2012), o ensino sobre as diretrizes dos PCN deve estar pautado no (re)reconhecimento da diversidade e no trabalho com a norma culta, ou seja, com um “padrão real” de uso da língua.

Figura 1: Ciclo gerado pela exclusão da abordagem sobre heterogeneidade/variação linguística na escola.
Figura 1: Ciclo gerado pela exclusão da abordagem sobre heterogeneidade/variação linguística na escola.

Considerações Finais

Tendo em vista a necessidade do ensino de línguas por meio da educação para a cidadania, conforme apontam Mattos e Valério (2010), a abordagem comunicativa, tão marcante no ensino de línguas estrangeiras, deve ser complementada com uma alfabetização crítica e uma perspectiva intercultural. Para isso descrevo uma aula de ensino de Português como Língua Adicional (PLA)1, realizada na Universidade Estadual de Roraima (doravante UERR), na qual foi utilizado o gênero cartoon para desenvolver a aula de forma comunicativa, intercultural e crítica.

Letramento Crítico

Essa visão distanciada e crítica do conteúdo do texto nem sempre aparece nas aulas de língua comunicativa, mas o professor deve permiti-la e incentivá-la. Na minha opinião, em todas as áreas de ensino de línguas, o contexto dos alunos deve ser considerado, mas quando se trata de ensinar português.

Ensino Comunicativo em Perspectiva Intercultural

Além de professor, ele se torna um mediador sociocultural ao estabelecer um elo entre as línguas e culturas envolvidas no processo de ensino e aprendizagem. Portanto, o autor defende que deve haver um diálogo entre as culturas envolvidas no processo de aprendizagem, levando em consideração fatores sociais, políticos e individuais.

Experiência de PLA na UERR

Experiências de ensino de falantes não nativos de português em contextos de fronteira e imigração em Roraima. Nilmara Milena da Silva Gomes Resumo: Neste capítulo proponho problematizar discursos construídos por professoras de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino de Boa Vista-RR sobre a relação entre a língua oficial e a língua eletrônica.

Figura 1: Charge Brasil: um país de todos.
Figura 1: Charge Brasil: um país de todos.

Análise Crítica do Discurso (ADC)

O sujeito pós-moderno é necessariamente fragmentado, composto por várias identidades contraditórias, que se rearranjam politicamente em função do momento social. Nessa perspectiva, segundo Fairclough (2001b), são os contextos sociais e não a forma como os textos são explorados e consumidos, ou seja.

Figura 1: Concepção Tridimensional do Discurso.
Figura 1: Concepção Tridimensional do Discurso.

A Representação do eu eas Convenções Cotidianas

Em segundo lugar, da natureza específica da prática social, que determina os recursos (regras, convenções...) dos membros a quem se dirige e como são utilizados. Nesse caso, o indivíduo cuja representação é desacreditada, pois o professor impõe o estudo do português padrão em detrimento da variação linguística, pode se sentir incomodado, enquanto outros podem ser rivais, hostis, e ambos podem se sentir incomodados, confusos, como se sentem. descobrir. envolvido em uma situação que foi mal definida e não é mais definida.

Grupo focal: de nição e método

Às vezes, portanto, os atores agem teatralmente para obter uma atitude responsiva do público que atenda aos seus interesses. Em segundo lugar, ao permitir a avaliação das crenças e atitudes dos professores em relação às políticas e procedimentos do local de trabalho relacionados ao ensino de PL, além de fornecer informações mais detalhadas à medida que o grupo ouve uns aos outros, outros discutem o mesmo tópico e temas importantes podem surgir, o que o mediador não levou em consideração ao preparar a entrevista.

Linguagem Eletrônica e Língua O cial: o que Pensam as Professoras que Lecionam Língua

Para este capítulo, escolhi uma sequência discursiva na qual os professores constroem uma representação da linguagem como banalizada. O processo pelo qual os professores constroem representações de LP tornou-se transitório, variável e problemático.

Considerações

Como efeito, o processo educativo de ensino/aprendizagem da língua portuguesa deve ser caracterizado como um objeto em permanente construção e com diferentes causas e efeitos conforme a dimensão enfocada. Por fim, tais considerações apontam para o fato de que os professores de língua portuguesa atuam como determinantes no processo educacional, pois a forma como eles representam e se relacionam com a língua portuguesa vai determinar as representações sociais que são produzidas e consumidas sobre a LP.

O mundo encantado Uiramutã

A Figura 1 é apresentada para visualizar o município de Uiramutã, local da pesquisa, sua posição no estado e no país e seus limites. Em Roraima, soma-se ao cenário geopolítico da Terra Indígena Raposa Serra do Sol (TIRSS) a que foi subtraída a sede do município de Uiramutã.

Figura 1: Situação geográ ca do município de Uiramutã.
Figura 1: Situação geográ ca do município de Uiramutã.

Diálogo entre Linguagem, Memória e Mito

Pode-se dizer, portanto, que a memória coletiva é um processo consciente, continuamente construído e (re)construído ao longo da história. Em suas culturas, são respeitados os seres que se transformam, como os humanos em animais, os humanos em elementos da natureza e os que vivem entre os humanos.

O topônimo carrega consigo informações sócio- histórico-culturais de uma comunidade

Trilhas Toponímicas de Uiramutã

Memória e Cultura na Toponímia de Uiramutã

A história do herói Makunaima

Nesse sentido, Reis (2006) traz outro aspecto importante, quando se refere ao espírito de Makunaima que segundo ele vive no Monte Roraima. Serumã, Anikê e Insikiran são filhos de Makunaima e nasceram na Pedra Pintada, cuidaram de fazer arte.

Figura 2: Fanzine - atividade da Pós-graduação em Letras da UERR.
Figura 2: Fanzine - atividade da Pós-graduação em Letras da UERR.

Os irmãos Insikiran e Ani’kê

O que foi brevemente apresentado neste texto não esgota a extensa produção do mito, pois a motivação é intensa. Ainda na força do Mito, seu nome cristalizou-se na toponímia de uma comunidade visitada e será analisado neste trabalho.

Discussão acerca da Toponímia do Lugar

O REGIONALISMO NA LITERATURA DO ENSINO MÉDIO BRASILEIRO: DOS DOCUMENTOS OFICIAIS DO MEC À ESTRUTURA CURRÍCULA DO ENSINO MÉDIO DE RORAIMA. É nesse contexto que se ancora o tema da discussão deste artigo: O REGIONALISMO NA LITERATURA BRASILEIRA NO ENSINO MÉDIO: Dos Documentos Oficiais do MEC à Matriz Curricular do Ensino Médio de Roraima.

Figura 5: Comunidade Makunaima.
Figura 5: Comunidade Makunaima.

A Literatura Brasileira e o Regionalismo

Essa visão não sustenta que o país, mesmo dependente de Portugal na época em questão, tivesse um povo distinto do colonizador, e a literatura produzida no Brasil expressa um pensamento e um sentimento que não mais se confunde com o de Portugal. . Ele acredita que “para atender às demandas do amante industrial e do futuro redentor, as figuras do campo, do rural, do regional, foram estigmatizadas, sem muita diferença entre jecas tatus, de blaus nunes e outros” (FISCHER, 2013, pág. 60).

O Currículo nas Diretrizes Nacionais

36, propõe que o currículo e a organização pedagógica do ensino médio coloquem ênfase especial, entre outros, na compreensão do significado da ciência, da literatura e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como meio de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania, além do conhecimento das formas contemporâneas da língua. Segundo a LDB (BRASIL, 1996), no ensino médio, o currículo inclui o estudo sistemático da língua portuguesa e brasileira e da literatura em português.

As Diretrizes do Referencial Curricular Estadual de Roraima

Documentos oficiais referem-se ao ensino de Literatura como parte integrante do estudo da língua em consonância com o estudo da língua portuguesa, tratando as especificidades locais apenas como “assuntos culturais”, em sentido amplo, expresso na “parte diversa”. . ” do currículo. A produção textual, em diversos gêneros, torna-se um recurso necessário e desenvolvido em sala de aula; b) desenvolver o gosto pela leitura e avaliar a estética dos textos literários, de forma a que o aluno reconheça a Literatura como forma de expressão dos sentimentos humanos e dos valores sociais.

Trajetórias da Literatura Regionalista em Roraima

Esta pesquisa contribui como suporte para possibilitar o trabalho com professores que lecionam literatura no ensino médio. RORAIMA, Referência Curricular da Rede Pública Estadual de Ensino Médio, Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes de Roraima, Secretaria de Ensino Fundamental, Secretaria de Ensino Médio e Profissional, 2012.

Narrativa e narratividade: uma perspectiva semiótica

Essa defesa de Lévi-Strauss visa mostrar que os contos não são adequados como corpus para análise estrutural, ao contrário do método de pesquisa de Propp. Outro aspecto que Lévi-Strauss expõe ao leitor é a dificuldade de sua época com relação à afirmação de que os estruturalistas eram formalistas3.

Considerações nais

Ao fazê-lo, o escritor possibilita a continuidade de uma técnica de escrita que vai além do que se entende como cópia fragmentária das narrativas que a antecedem. Pensando assim, é possível que o romance A Mulher do Garimpo, cuja primeira edição data de 1976, esteja além do que se costuma chamar de fases do modernismo em 1930 e 1945.

Um pouco de teoria

As nominalizações são consideradas mecanismos textuais, pois fazem referências internas aos textos, estabelecendo-se como elemento coesivo na textura textual. Assim, são utilizados como um mecanismo textual utilizado para fazer referências internas em textos, estabelecendo-se como elemento coesivo na textura textual.

Apresentando a Metodologia

Para confirmar essa afirmação, Abreu (2018) apresenta alguns exemplos, um com nominalização desnecessária (7.a) que chamamos de zumbi e outro (7.b), que utiliza verbos no lugar de nominalizações. O princípio da privatização é melhorar os serviços e reduzir os valores cobrados, possibilitando a desresponsabilização dos órgãos públicos. texto que usa verbos no lugar de nominalizações).

Análise dos textos

A margem de manobra não significa manobrar à margem, mas sim. a capacidade de sair de uma situação complicada. Aqui, neste artigo, foi dada ênfase ao uso de nominalizações como ferramentas para a produção de um texto mais formal e abstrato quando se trata de textos cuja tipologia é discursivo-argumentativa.

Até meados da década de 1970, os linguistas naturais sabiam que a ordem das palavras nas frases poderia ser SVO, SOV, VSO ou VOS, com base nos dados disponíveis sobre idiomas documentados em todo o mundo até então. Como o conhecimento da gramática dessas línguas pode mudar o que sabemos sobre a linguagem e sobre a inteligência humana.

Os caminhos da semântica na pesquisa com línguas indígenas e com o português

O terceiro tipo de linguagem, línguas de número neutro como Dene Suline (WILHELM, 2008), são línguas que podem combinar substantivos contáveis ​​diretamente com números, enquanto substantivos massivos não podem, a menos que haja um termo de medida ou cláusula recipiente, bem como idiomas de números nomeados. Nessa língua, todos os substantivos podem ser nus, como nas línguas classificadoras e nas línguas numerais neutras.

O curso de Letras e o ensino de português: há espaço para outras abordagens

Anteriormente descrevi o que fez sentido no meu percurso enquanto investigadora e principalmente como professora do ensino superior, uma carreira que me permite olhar para o conhecimento que adquiro com um olhar prático, pensando sempre em como aquela disciplina tem o tamanho de uma sala de aula . da classe. Para professores nativos, conhecer seu idioma lhes dará ferramentas para uma sala de aula rica e interessante.

Sobre os autores

Atualmente é professora efetiva do curso de Letras da Universidade Estadual de Roraima (UERR) e Educação Básica da Secretaria Estadual de Educação de Roraima (SEED). Maria do Socorro Melo Araújo é professora efetiva do curso por correspondência da Universidade Estadual de Roraima (UERR).

Imagem

Figura 1: Ciclo gerado pela exclusão da abordagem sobre heterogeneidade/variação linguística na escola.
Figura 1: Charge Brasil: um país de todos.
Figura 1: Concepção Tridimensional do Discurso.
Figura 1: Situação geográ ca do município de Uiramutã.
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Referências

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Descrevi como se deu a oferta do programa Pró-licenciatura em Teatro que permitiu aos professores da educação básica em serviço e outros profissionais da área de teatro,