Ainda assim, diante dessa realidade, é possível perceber que são poucos os estudos que têm a alfabetização e o livro didático de alfabetização como objeto de análise (EMMEL E ARAÚJO, 2012). Mesmo diante dessa realidade, é possível perceber que são poucos os estudos que têm a alfabetização e o livro didático de alfabetização como objeto de análise.
LIVRO DIDÁTICO: políticas e concepções
A política de implantação do livro didático: breve histórico
Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE - o primeiro programa criado para realizar trabalhos didáticos para garantir a educação básica e pública no país foi criado em 1929 e denominado Programa Nacional do Livro Didático - PNLD. Segundo o site do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com a criação do Instituto Nacional do Livro (INL), começa-se a pensar em políticas de implantação e distribuição de livros didáticos (LD) para as turmas do ensino fundamental em a rede pública.
A transformação da concepção de alfabetização e os reflexos nas políticas
- O Livro Didático e o papel do professor no processo de ensino
E em 2013, essa implantação foi concluída com distribuição integral para todas as turmas e alunos das turmas regulares de alfabetização. Em termos de livros didáticos de alfabetização, estes têm uma entrada tardia significativa nas salas de aula.
A qualidade dos livros didáticos e as equipes de avaliação
Segundo Apple (1995), após a criação do livro didático e sua fixação como elemento fundamental no processo de ensino, a atividade docente perdeu seu lugar e função como administradora da atividade educativa, na medida em que os professores nesta perspectiva acabam seguindo um roteiro que já está pronto e estabelecido. Em sua composição, o guia do livro didático apresenta os objetivos a serem alcançados em cada nível de ensino, bem como as competências a serem desenvolvidas a partir desses objetivos.
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: visões e concepções
- Paulo Freire e suas contribuições para a atual concepção de alfabetização
- Alfabetização e Letramento: alguns conceitos
- Alfabetização X Letramento: dois conceitos que se complementam
- A concepção da qual partimos
Recentemente, tem havido uma tendência para atribuir à alfabetização um significado demasiado abrangente, considerando-a um processo permanente, que se estenderia ao longo da vida, e que não se esgotaria na aprendizagem da escrita. É verdade que, de certa forma, aprender a língua materna, seja ela escrita ou falada, é um processo permanente e contínuo. Porém, é necessário diferenciar um processo de aquisição de linguagem (oral e escrita) de um processo de desenvolvimento de linguagem (oral e escrita); esta última, sem dúvida, não é interrompida (SOARES, 2010, p. 15).
A alfabetização seria, portanto, um processo sem fim, no qual, além de aprender, o aluno deve adquirir as competências necessárias para utilizar essas competências nos mais diversos contextos de interação linguística. Nessa perspectiva, a alfabetização, mais do que a aquisição de habilidades de leitura e escrita, pode ser entendida como um processo contínuo e individual em que se constroem gradativamente significados em relação à representação da linguagem escrita. A partir daqui começa-se a ver o processo de alfabetização como um processo muito mais amplo.
ALFABETIZAÇÃO, LETRAMENTO E O LIVRO DIDÁTICO
Livro Didático: alfabetização e letramento
De acordo com a definição apresentada pelo CEALE (2014), o objetivo da organização dos materiais de aprendizagem é estruturar o ensino para que os alunos possam alcançar e desenvolver habilidades de leitura e escrita e dominar o uso da linguagem conforme sugerido pelas práticas de alfabetização e letramento. Dessa forma, podemos compreender que a proposta atual, que compõe o processo de produção dos livros didáticos de alfabetização e alfabetização, visa incluir o aluno no mundo da alfabetização, apresentar propostas que possibilitem o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita e a utilização linguagem em diferentes situações e contextos. Segundo Batista (2001), as políticas de compra e distribuição de livros didáticos para o ensino fundamental público brasileiro foram consolidadas com recursos do governo federal a partir de 1995.
No que diz respeito aos livros didáticos de alfabetização e alfabetização, eles entram tardiamente nos programas de distribuição de obras didáticas para a educação pública no país. Desde 2010, com a consolidação da Lei 11.274 de 2006, que ampliou a educação básica, estabeleceu a alfabetização como parte fundamental desse nível de ensino, organizou a alfabetização e o processo de alfabetização em ciclos, o PNLD também aceita e distribui livros didáticos de alfabetização e alfabetização para a população turmas do primeiro ano das Escolas Primárias I, das escolas públicas do país. Desse ponto de vista, o PNLD opta por livros didáticos de alfabetização e alfabetização comprometidos com a atualidade dos temas discutidos e que sejam consistentes, metodologicamente adaptados aos conteúdos das aulas escolares pretendidas, que levem em consideração os conceitos e informações adotados no ensino. material; além de defender questões éticas e legais envolvendo a criação e produção de materiais didáticos e formativos.
A Política do Programa Nacional do Livro Didático: 2010 a 2016
O PNLD de Alfabetização e Alfabetização passou a utilizar sua política de implementação a partir de 2010, após a consolidação da Lei 11.274 de 2006, que instituiu o ensino fundamental por nove anos e acrescentou uma turma de alfabetização à educação física, tornando esta etapa, tão importante no percurso escolar , uma das fases obrigatórias do ensino primário. Sob este ponto de vista, ele acredita que a importância desta etapa deve ser tratada com seriedade e metodologicamente consistente, para que os objetivos da alfabetização e da alfabetização não sejam perdidos, mas alcançados plena e gradativamente, enfatizando que. Para trabalhar com o Livro Didático de Alfabetização e Alfabetização para 2013 a 2015, o PLND estabelece como objetivos principais do ensino da língua materna, entre outros, a apropriação de linguagem, oral e escrita, socialmente privilegiada, com a condição de utilizá-las em diferentes contextos de interação linguística.
Em relação ao PNLD 2016, estabelece os objetivos e critérios para avaliação dos trabalhos avaliados, obtidos e que serão utilizados no período de 2016 a 2019 no ensino da alfabetização nas escolas públicas brasileiras. Para esta edição, o material elaborado pelo Ministério da Educação e Cultura (2015) aponta para uma pedagogia construtivista que coloca o educando no centro das atividades a serem desenvolvidas nas aulas de alfabetização, com o objetivo de ensinar e aprender a língua materna. Apresenta as revisões necessárias das coleções aprovadas pelo PNLD, traça um panorama de como cada obra trabalha com metas de alfabetização e numeramento e, por fim, mostra como escolas, professores e docentes podem escolher os materiais que melhor se adequam a cada comunidade.
PNAIC e os documentos oficiais para a Alfabetização
Nos anos de 2016 e 2016, a Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) foi utilizada pelo INEP com o objetivo de medir os níveis de alfabetização de todos os alunos do 3º Ano do Ensino Fundamental, ou seja, aqueles que completam o Ciclo de Alfabetização. Nesse sentido, a avaliação consiste em avaliar a funcionalidade das políticas e ações implementadas para exercitar e planejar melhorias para atingir o quinto objetivo do PNE. Nesse sentido, o terceiro eixo é introduzido como medida de esforço para que as políticas estabelecidas em relação à formação de professores e à criação de programas de desenvolvimento da alfabetização saiam do papel, da teoria e cheguem às salas de aula.
Nesse sentido, o PNAIC, além de ser um pacto, representa um esforço conjunto entre as três esferas de governo - federal, estadual e municipal - que tem como objetivo principal atingir a 5ª meta do plano nacional de educação, com ênfase, na educação e na educação. formação de professores. Neste sentido, a 5ª meta do plano nacional de educação trata especificamente das políticas de alfabetização para crianças dos seis aos oito anos, nomeadamente, prevê que a alfabetização ocorra no primeiro período, que inclui o primeiro ano do ensino primário, até ao terceiro ano. Nessa perspectiva, o PNAIC surge com o intuito de cumprir os objetivos do quinto objetivo do PNE.
AS PESQUISAS SOBRE OS LIVROS DIDÁTICOS DE ALFABETIZAÇÃO E
Caminhos Metodológicos
As análises foram feitas com base em trabalhos produzidos no período de 2010 a 2016. Para a realização da pesquisa, definimos o período de 2010 a 2016, uma vez que, segundo o FNDE, o Ministério da Educação e Cultura já em 2010 começa a investir na produção de livros didáticos voltados às aulas de alfabetização, numa perspectiva de alfabetização vinculada à alfabetização.
Critérios para seleção dos trabalhos
Determinamos o período que compreende 2010-2016 para a realização da pesquisa, pois segundo o FNDE, a partir de 2010 o Ministério da Educação e Cultura passa a investir na produção de Textos voltados às aulas de alfabetização, na perspectiva da alfabetização. Conectado com.
As pesquisas e produções sobre o Livro didático de Alfabetização e
Assim, a base de dados em que foram apresentados mais trabalhos e pesquisas sobre o Livro Didático de Alfabetização foi a SCIELO. Olhando para os dados coletados, o terceiro gráfico ilustra que a maior parte dos trabalhos se concentra na análise do PNLD de alfabetização e alfabetização e, em segundo lugar, das metodologias de ensino de leitura e escrita veiculadas pelos LD de alfabetização e alfabetização. No que diz respeito às pesquisas que visam analisar a alfabetização e as propostas de alfabetização, e seus olhares através da distribuição de livros didáticos, não foram encontrados trabalhos com esse objetivo.
Apesar dos diversos temas e direções identificados na alfabetização e na pesquisa de livros didáticos de alfabetização, é possível destacar pontos em comum entre eles. A partir deste levantamento, percebemos que os principais autores utilizados para subsidiar estudos sobre Alfabetização e LDs de Alfabetização possuem estudos voltados para questões em torno da temática dos livros didáticos em diferentes momentos culturais, bem como estudos sobre Alfabetização, seus métodos e fases. Os autores e trabalhos apresentados possuem estudos sobre questões que envolvem a formação de leitores, métodos de ensino e didática para níveis de alfabetização.
Os levantamentos teóricos das pesquisas
- Síntese dos trabalhos selecionados
Todos os artigos selecionados abordam questões inerentes ao processo de leitura e alfabetização em livros didáticos. Abrangendo o período entre 2010 e 2011, a biblioteca eletrônica científica (SCIELO) com maior número de obras indexadas sobre o tema Livro didático na alfabetização. Os autores tecem uma análise dos discursos históricos sobre alfabetização, contextualizando o trabalho a partir da análise de três livrinhos utilizados entre 1496 e 1896, e de um livro didático sobre Alfabetização e Alfabetização aprovado pelo PNLD em 2010.
Desde 2010, o PNLD para alfabetização está se transformando e passando a adquirir livros didáticos de alfabetização na perspectiva da alfabetização (linguística e matemática). Os autores refletem sobre o conceito de alfabetização e alfabetização a partir dos registros elaborados pelos alfabetizados no processo de formação continuada relacionado ao PNAIC. A partir da análise do corpus da pesquisa foi possível verificar que os estudos que tratam de questões específicas da alfabetização e dos livros didáticos de alfabetização trazem como objeto de pesquisa diversas questões que compõem o conceito de alfabetização e letramento.
Quanto ao texto da alfabetização e do letramento, principal objeto de estudo deste trabalho, este, assim como a alfabetização, ainda não possui uma identidade bem definida. O livro didático de alfabetização: o manual do professor e sua relação com o trabalho pedagógico relacionado ao ensino da leitura e da escrita.
