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PDF Turismo Em Área De Proteção Ambiental: O Caso Da Serra De ... - Uesc

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Turismo em área de proteção ambiental: o caso da Serra de São José em Tiradentes – Minas Gerais / Marcus Vinícius da Costa Januário. TURISMO EM ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: O CASO DA SERRA DE SÃO JOSÉ EM TIRADENTES – MINAS GERAIS.

ECOTURISMO

Unidades de Conservação

A história das Unidades de Conservação no Brasil, (tabela 02), foi contada durante o Império pelo então engenheiro e político André Rebouças, que defendia a criação dos primeiros parques nacionais, nos mesmos moldes dos parques norte-americanos (COSTA, 2002 ). . 1967 Criação do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal – IBDF, que por muito tempo foi o principal mentor das Unidades de Conservação do país;

Sistema Nacional de Unidades de Conservação

O Brasil atribuiu as áreas protegidas como a melhor forma de conservação da natureza, mas continua tendo como um dos principais problemas a falta de consulta à sociedade e a influência do regime político militar, no qual houve um número excessivo de leis implementadas por decreto . , todas relacionadas à criação de unidades de conservação, afetando principalmente as comunidades tradicionais, aumentando os conflitos e graves problemas sociais entre elas (BRITO apud CARDOSO, 2003). 5º estabelece as diretrizes, a seção IV exige o apoio de pessoas ou ONGs que promovam práticas de educação ambiental, atividades de lazer e turismo ecológico, garantindo assim a sustentabilidade econômica das unidades de conservação (figura 02).

Área de Proteção Ambiental

Ib. Área natural silvestre: área protegida gestionada principalmente con fines de conservación de la naturaleza. Parque Nacional: área protegida administrada principalmente con fines recreativos y de conservación de ecosistemas.

Figura 03 - Procedimento metodológico de delimitação da categoria APA.
Figura 03 - Procedimento metodológico de delimitação da categoria APA.

Área de Proteção Ambiental em Minas Gerais

ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA SERRA DE SÃO JOSÉ . 39

Zoneamento ecológico-econômico

A começar pelo diagnóstico biofísico e socioeconômico (1998) da APA São José para a proposta técnica de zoneamento ecológico, que fornece subsídios úteis para o ecoturismo na área. Nas demais áreas foram observados os atuais padrões de uso e ocupação do solo e a dinâmica de desenvolvimento econômico da região onde a APA está implantada. Em Tiradentes, das 14 zonas definidas pelo estudo da Fundação Brandt, praticamente todas estão dentro do município, exceto a zona de extração mineral I, que explora quartzito e areia industrial.

O município de Tiradentes

Logo após a proclamação da República, em 1889, a figura de Tiradentes foi elevada à condição de principal mártir da independência e a vila de São José, sua cidade natal, passou a se chamar Tiradentes. Segundo o censo do IBGE4 de 2006, a população de Tiradentes diminuiu desde o esgotamento da mineração de ouro (século XVIII). Tiradentes assinou hoje convênios entre a Fundação Roberto Marinho e o IPHAN; e planeja reiniciar a recuperação populacional – tabela 01 – desta forma.

Tabela 01 - Evolução da População de Tiradentes
Tabela 01 - Evolução da População de Tiradentes

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Levantamento de dados junto aos moradores da cidade

Levantamento de dados juntos aos visitantes no centro

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Entrevistas realizadas junto aos moradores de Tiradentes 56

Entrevistas realizadas junto aos visitantes de Tiradentes

Embora a Serra de São José seja a principal referência visual da cidade (Figura 08), a maioria dos que visitam a cidade não a conhece, pois os pacotes turísticos dedicados à cidade não incluem a APA Serra de São José em seu José. itinerários (Tabela 33). 94,6% dos visitantes desconhecem qualquer tipo de proteção que a Serra de São José possui, pois a grande maioria lá se encontra para visitas de importância cultural ou histórica e não tem informações sobre a APA (Tabela 37). Outro ponto importante seria a informação sobre os recursos naturais aos visitantes da Serra de São José, o que poderia aumentar o interesse por outras opções de lazer (Tabela 38).

Tabela 26 – Visitante – Origem
Tabela 26 – Visitante – Origem

Visitantes - Tabelas de contingência

1º - Define-se como proteção especial, para fins de preservação dos recursos hídricos e do patrimônio histórico e paisagístico, uma área de terreno, localizada na Serra São José, nos municípios de Tiradentes, Prados, São João del Rei e Coronel Xavier Chaves, com a seguinte descrição do contorno: a partir do cruzamento da estrada Fazenda do Retiro, no Município de Coronel Xavier Chaves, com a estrada principal que liga a BR-383, ao Município de Prados, a curva de nível segue aquela estrada principal à ponte sobre o Córrego do Torrão ou Boa Vista; daí sobe pelo leito do Córrego do Caroço ou Boa Vista, até seu cume mais alto, onde encontra o caminho que liga o bairro Pinheiro Chagas aos garimpos da encosta leste da Serra São José; a partir daí, siga por esse caminho, até encontrar a encosta mais alta da ribeira do Palmital; daí desce pelo leito do Córrego Palmital, até sua confluência com o Córrego do Gritador; daí sobe pelo Córrego do Gritador, numa distância de cerca de 1.000 m; daí segue em direção à mancha existente na bacia hidrográfica do Córrego do Gritador e do Córrego Cachabrá, até atingir a encosta mais oriental do Córrego Cachabrá; daí desce pelo talvegue daquela encosta, até o leito principal do Córrego Cachabrá; daí desce pelo Córrego Cachabrá até sua confluência com o Córrego do Engenho; daí seguir pelo Córrego do Engenho, até encontrar o Córrego Pau de Angu; daí sobe pelo Córrego Pau de Angu e depois pelo seu primeiro afluente da margem esquerda, até atingir o ponto mais alto da sua nascente mais meridional; daí segue em direção ao divisor de águas do referido afluente com o Córrego Santo Antônio pelo ponto mais setentrional existente no referido divisor, até atingir a nascente mais oriental do Córrego Santo Antônio; daí desce pelo Córrego Santo Antônio, até sua confluência com o Córrego Pacu, dentro do perímetro urbano da Cidade de Tiradentes; daí sobe pelo Córrego Pacu, até seu menor equidistante com a estrada que liga a Cidade de Tiradentes ao Distrito de Santa Cruz de Minas; Papai Noel, até encontrar o Córrego das Pedras; daí, pelo Córrego das Pedras, sobe até atingir o ponto mais alto de sua nascente mais oriental; daí, no sentido leste e em linha reta, atravessa o ponto divisório entre os municípios de Coronel Xavier Chaves e Prados, até atingir o maior afluente da margem esquerda do Córrego do Riacho, de onde desce até o confluência com o Córrego do Riacho; daí sobe pelo Córrego do Riacho, até chegar à sede da Fazenda do Retiro; A partir daí, siga pela estrada que liga a Fazenda do Retiro à Fazenda do Retiro Velho, até chegar ao cruzamento dessa estrada com a estrada que liga Prados à Rodovia BR-383, ponto de partida desta descrição. 1º - É declarada, sob a denominação APA São José, como proteção ambiental, para fins de preservação do patrimônio histórico, paisagístico e cultural regional, proteção e preservação dos recursos hídricos, da cobertura vegetal (cerrados e remanescentes de Mata Atlântica ) e de fauna silvestre, território localizado na Serra São José, nos municípios de Tiradentes, Prados, Coronel Xavier Chaves e São João del Rei, com a seguinte descrição perimetral: a partir do cruzamento da estrada Fazenda do Retiro, no Município de Coronel Xavier Chaves, com a rodovia que liga a BR-383 ao Município de Prados, a curva de nível acompanha essa rodovia, até a ponte sobre Córrego do Caroço ou Boa Vista; daí sobe pelo leito do Córrego do Caroço ou Boa Vista, até seu cume mais alto, onde encontra o caminho que liga o bairro Pinheiro Chagas aos garimpos da encosta leste da Serra São José; a partir daí, siga por esse caminho, até encontrar a encosta mais alta da ribeira do Palmital; daí desce pelo leito do Córrego Palmital, até sua confluência com o Córrego do Gritador; daí sobe pelo Córrego do Gritador numa distância aproximada de 1.000,00m; daí segue em direção à mancha existente na bacia hidrográfica do Córrego do Gritador e do Córrego Cachabrá, até atingir a encosta mais oriental do Córrego Cachabrá; daí desce pelo talvegue daquela encosta, até o leito principal do Córrego Cachabrá; daí desce pelo Córrego Cachabrá, até sua confluência com o Córrego do Engenho; daí seguir pelo Córrego do Engenho, até encontrar o Córrego Pau de Angu; daí sobe pelo Córrego Pau de Angu e depois pelo seu primeiro afluente da margem esquerda, até atingir o ponto mais alto da sua nascente mais meridional; daí segue em direção ao divisor de águas do referido afluente com o Córrego Santo Antônio pelo ponto mais setentrional existente no referido divisor, até atingir a nascente mais oriental do Córrego Santo Antônio; daí desce pelo Córrego Santo Antônio, até sua confluência com o Córrego Pacu, dentro do perímetro urbano da Cidade de Tiradentes; daí sobe pelo Córrego Pacu, até seu menor equidistante com a estrada que liga a Cidade de Tiradentes ao distrito de Santa Cruz de Minas; A partir daí, siga por essa estrada até chegar ao cruzamento com a linha de alta tensão entre eles.

Municípios de São João del Rei e Coronel Xavier Chaves; daí segue pela linha de alta tensão, em direção ao norte, até o ponto onde cruza a estrada que liga a Colônia do Marçal à Estância da Água Santa; daí siga por esse caminho, até ao Córrego da Água Santa; daí siga pelo Córrego da Água Santa, até encontrar o Córrego das Pedras; daí, via Córrego das Pedras, sobe até o ponto mais alto de sua nascente mais oriental; daí, no sentido leste e em linha reta, atravessa o ponto divisório entre os municípios de Coronel Xavier Chaves e Prados, até atingir o maior afluente da margem esquerda do Córrego do Riacho, de onde desce até seu confluência com o Córrego do Riacho; daí seguir pelo Córrego do Riacho até a sede da Fazenda do Retiro; Daí segue pela estrada que liga a Fazenda do Retiro à Fazenda do Retiro Velho, até o cruzamento dessa estrada com a estrada que liga Prados à Rodovia BR-383, ponto inicial desta descrição. Arte. 1º É criada a Reserva Natural Estadual Libélulas da Serra de São José, com área de 3.717 ha, num perímetro de 43.935m, nos Municípios de Tiradentes, Santa Cruz de Minas, São João Del Rei, Coronel Xavier Chaves e Prados, designada para unidade de conservação de proteção integral, com a seguinte descrição, limites e confrontações: a partir do cruzamento da rodovia que liga o Município de Prados à MG 383 com o Córrego do Cantagalo, com coordenadas UTM 590976E e 7673457N, segue o direção à cidade de Prados; até a separação dos córregos Caracol da Água Escura, com coordenadas UTM 592029E e 7673027N; daí segue em direção à Serra de São José, até atingir a nascente mais ocidental do Córrego da Água Escura, com coordenadas UTM 591559E e 7671765N; então; rumo leste, seguindo o alinhamento das nascentes do Córrego da Água Escura e da linha de contato com as falésias da Serra de São José, até o Córrego da Boa Vista, com coordenadas UTM 592669E e 7671907N; daí segue pela estrada Córrego da Boa Vista, até chegar à estrada que liga o bairro Pinheiro Chagas, Município de Prados com as propriedades ao pé da Serra São José, com coordenadas UTM 593314E e 7670995N; daí segue o limite da APA São José, até atingir a encosta mais alta do Córrego Palmital; daí segue pela estrada do vale do Córrego do Palmital, até chegar à confluência com o Córrego do Gritador; daí, siga pelo Córrego.

Tabela 42 – Visitante – Origem x Onde se hospedou
Tabela 42 – Visitante – Origem x Onde se hospedou

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Figura 01 – A atividade turística, o meio ambiente e a comunidade.
Figura 02 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC  Fonte: Elaborado a partir de dados de Brasil (2000), Candido (2003) e Fonseca (2006)
Figura 03 - Procedimento metodológico de delimitação da categoria APA.
Figura 04 – APA da Serra de São José  Fonte: Instituto Estadual de Florestas/MG
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Referências

Documentos relacionados

25: “As unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuir uma zona de amortecimento...” e ainda: “o órgão