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A questão territorial antártica: Uma análise das teorias de ocupação

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Academic year: 2023

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XXVI Congresso de Iniciação Científica

A questão territorial antártica: Uma análise das teorias de ocupação

Aluno-autor: Stefany Lucchesi Simões

Orientador: Rodrigo Duarte Fernandes dos Passos

Campus: Unesp Marília; Unidade: FFC – Faculdade de Filosofia e Ciências Curso: Relações Internacionais

E-mail do aluno-autor: stefany.lucchesi@globo.com Tipo de bolsa: Fapesp

Palavras Chave: Antártica, Teorias de Ocupação, Territorialistas

Introdução

Na Antártica as disputas sobre seu território têm raízes históricas Em 1959 foi assinado o Tratado da Antártica que definiu a internacionalização do continente a internacionalização do continente é possível analisar a divisão entre dois pensamentos¹ : internacionalistas e territorialistas. Enquanto estes defendem a divisão do território os primeiros buscam um território internacional. É dentro da categoria territorialista que encontram-se as seis divisões das teorias de ocupação: a teoria dos quadrantes, a teoria dos setores, a teoria da descoberta, a teoria da contiguidade e da continuidade, a teoria da ocupação efetiva e a teoria da defrontação. Cada país defende cada teoria de acordo com os seus interesses (VIEIRA, 2006).

Objetivos

Os objetivos deste projeto apontam para um problema de pesquisa e o teste de algumas hipóteses. O problema central da pesquisa é: qual é a lógica que articula todas as diferentes teorias sobre a ocupação do território antártico? Já as principais hipóteses que serão testadas na pesquisa proposta por este projeto são: a) As teorias seguem uma lógica geral identificada com a manutenção e a revisão do Tratado Antártico; b) as diferentes teorias sobre o processo de ocupação antártica estão relacionadas ao contexto de enunciação das mesmas.

Material e Métodos

A metodologia proposta para a realização do trabalho é a leitura de textos teóricos e reflexões sobre o tema, a análise de conhecimentos e fatos e o entendimento de todo o processo histórico. Ou seja, uma abordagem bibliográfica, documental e qualitativa. As fontes escritas já encontradas são escassas, com textos recentes e antigos, escritos por diversos teóricos e estudiosos, como Rafael Antonio Duarte Villa, Shiguenoli Myiamoto e Friederick Brum Vieira. Fontes iconográficas, principalmente mapas, também serão importantes para explicitar, de modo mais prático, quais as áreas reinvidicadas e a divisão que cada teoria propoem.

Em sua maioria, as teorias de ocupação possuem um forte apelo geográfico. As divisões territoriais têm como critério de divisão a proximidade geográfica com a Antártica, os meridianos, a localização no hemisfério sul e a semelhança geológica.

Resultados e Discussão

As teorias, na sua maior parte, são ligadas aos interesses dos Estados que as enunciam e são, por exemplo, baseadas na linha de argumento geopolítica, como faz Therezinha de Castro em sua teoria da defrontação.

Seus impactos na política internacional são de extrema relevância, e a situação que está em equilíbrio hoje pode ser alterada por diversos fatores: descumprimento de acordos, alterações políticas internas, entre outros. Por isso, o ambiente antártico é extremamente frágil a qualquer mudança que ocorre em esfera global.

Conclusões

As teorias de ocupação tem um forte apelo geopolítico. Além disso, são revestidas por interesses econômicos e políticos, como já descrito anteriormente. Segundo Ferreira:

“Verificamos a existência de uma complexa rede de interesses na formação do STA, envolvendo reivindicações territoriais, cooperação científica e considerações estratégicas. (FERREIRA, 2009)”

Agradecimentos

Agradeço ao meu orientador Rodrigo Passos, à minha família e meu grande amigo Fábio Perticarrari.

____________________

MIYAMOTO, Shiguenoli. Do discurso triunfalista ao pragmatismo ecumênico: Geopolítica e política externa no Brasil pós-64. 1985. 1 v. Tese (Doutorado) - Curso de Ciência Política, Departamento de Departamento de Ciências Sociais, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1985.

SILVA, Maria Cristina Lima Ribeiro. Contribuição ao estudo da Antártica no sistema de relações internacionais. São Paulo, 1987. Dissertação (Mestrado em Direito) - Faculdade de Direito da USP, 1987.

VIEIRA, Friederick Brum. O Tratado da Antártica: Perspectivas territorialista e internacionalista. Cadernos Prolam/usp, São Paulo, n. , p.49-82, 2006.

Referências

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