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Academic year: 2023

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XXVI Congresso de Iniciação Científica

MOVIMENTAÇÃO DAS CAMADAS DE SOLO DURANTE O ARRASTE DE MADEIRA

Lucas Filipini Piacitelli, Paulo Torres Fenner, Bruno Prodocimo Gimenez.

Campus de Botucatu, Faculdade de Ciências Agronômicas, Engenharia Florestal, lucaspiacitelli@hotmail.com, bolsa CNPq/ PIBIC.

Palavras Chave: Colheita Florestal, Extração de Madeira, Mecânica de Solos.

Introdução

A colheita e o transporte florestal são fundamentais no processo produtivo florestal, e com o advento da mecanização, a colheita passou a envolver o tráfego intenso de maquinário pesado sobre o solo, acarretando danos, como sua compactação, ou como o deslocamento das camadas mais superficiais em decorrência do tráfego¹, que também constitui um grave problema, ainda pouco estudado.

Objetivos

Quantificação do deslocamento das camadas superficiais de um solo submetido ao arraste mecanizado de toras, em função da intensidade de passadas, até a profundidade de 6,0 centímetros.

Material e Métodos

O experimento foi desenvolvido na FCA/ UNESP, Campus de Botucatu.

A área experimental apresenta relevo classificado como Plano, apresentando inclinação de até 3%.

O solo é classificado como LATOSSOLO VERMELHO escuro².

Traçadores metálicos constituídos de alumínio foram injetados no solo, conforme a figura 1, constituindo as pistas experimentais.

Figura 1. Esquema das pistas experimentais.

Foram estudados 3 tratamentos: tratamento 1, pista onde o trator realizou 9 arrastes; tratamento 2, pista onde realizou 5 arrastes; e tratamento 3, pista onde realizou 1 arraste.

A umidade do solo e a distância percorrida pelos traçadores, esta obtida com uso de um detector de

metais, foram coletada para cada um dos três tratamentos.

Resultados e Discussão

A partir do teste de Tukey, comprovou-se que não havia diferença estatística entre as umidades dos 3 tratementos, para a mesma profundidade.

Para os transectos de 6 cm de profundidade, não houve movimentação em nenhum dos tratamentos Nos tratamentos 1 e 2, observou-se movimentação de solo, apenas nos transectos a 2 cm de profundidade. No tratamento 1, houve movimentação nas faixas D e E da pista, devido ao efeito lâmina causado pelo feixe de toras. Na faixa D houve movimentação média de 28,3 cm, e na faixa E, de 57,3 cm, com desvios padrão de respectivamente 36,9 e 49,8 cm. No tratamento 2, houve movimentação apenas na faixa D, com deslocamento médio de 5 cm. No tratamento 3 não houve movimentação.

Conclusões

O arraste do feixe resultou em movimentação na camada até 2 cm de profundidade, nos tratamentos 1 (9 arrrastes) e 2 (5 arrastes).

A realização de 1 arraste (trat. 3) não foi suficiente para resultar em movimentação dos traçadores.

Não houve movimentação de solo a 6 cm de profundidade em nenhum dos 3 tratamentos.

Agradecimentos

Ao CNPq/ PIBIC pelo financiamento.

Ao Prof. Dr. Paulo Torres Fenner pela orientação.

Ao amigo Bruno Gimenez pela colaboração.

____________________

¹SCHACK-KIRCHNER, H.; FENNER, P.T.; HILDEBRAND, E.E.

Different responses in bulk density and saturated hydraulic conductivity to soil deformation by logging machinery on a Ferralsol under native forest. Soil Use Manag. 23:286–293, 2007.

²CARVALHO, W. A. ESPÍNDOLA, C. R., PACCOLA, A. A.

levantamento de solos da Fazenda Lageado - Estação Experimental

“Presidente Médici”. Bol. Cient. Fac. Ciên. Agron. UNESP (Botucatu), n. 1, p. 1-95, 1983.

Referências

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