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A mortalidade por câncer de estômago no Brasil: análise do período de 1977 a 1989.

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Academic year: 2017

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A mort alidade por câncer de est ômago no

Brasil: análise do período de 1977 a 1989

Sto mach cance r mo rtality in Brazil:

fro m 1977 to 1989

1 Dep artam en to d e Ep id em iologia , Fa cu ld a d e d e Sa ú d e Pú b lica , Un iv ersid a d e d e Sã o Pa u lo. Av. Dr. Arn a ld o 715, Sã o Pa u lo, SP

01246- 904, Bra sil. E- m a il: m d rd d ola @u sp .b r

M a ria d o Rosa rio D ia s d e Oliv eira La t orre 1

Abst ract Bot h in cid en ce a n d m ort a lit y of st om a ch ca n cer h a v e b een d eclin in g in m ost of t h e w orld in t h e la st d eca d es. How ev er, t h is p h en om en on h a s n ot b een st u d ied in Bra z il. Alt h ou gh d at a on in cid en ce rat es are in su fficien t , t h ere is a st an d ard iz ed h ist orical series on m ort alit y d a-t a b egin n in g in 1977. Th is sa-t u d y a n a lyz es a-t ren d s for sa-t om a ch ca n cer m ora-t a lia-t y d u rin g a-t h e 1977-1989 p eri od for Bra z i l a n d Bra z i li a n St a t e ca p i t a ls, u si n g t h e st a n d a rd i z ed m ort a li t y ra t es of st om a ch ca n cer (st a n d a rd iz ed p op u la t ion : Bra z il- 1980). Th e resu lt s sh ow ed t h a t m ort a lit y ra t es h a v e b een d ecrea sin g in Bra z il a s a w h ole a n d n ea rly a ll of t h e St a t e ca p it a ls. How ev er, d iffer-en ces in m ort alit y-rat e t riffer-en d s ap p eared w h iffer-en p at t ern s an d locat ion of d eat h w ere an alyz ed . Th e d eclin e w a s m ost ev id en t in t h e Sou t h ea st , Sou t h , a n d Cen t er- W est , sim ila r t o t h a t of Eu rop ea n cou n t ries. Alt h ou gh st om a ch ca n cer is st ill a n im p ort a n t ca u se of fa t a l ca n cer (p a rt icu la rly in m ales), stom ach can cer m ortality is cu rren tly less im p ortan t th an lu n g an d breast can cer m ortal-it y in t h ese region s. Un fort u n a t ely, w e la ck h ist orica l in cid en ce series t o com p a re w ortal-it h m ort a lortal-it y d at a t o d et erm in e w h et h er t h ey reflect act u al t ren d s in t h e in cid en ce of st om ach can cer in Braz il. Key words St om ach Can cer; M ort alit y; Tren d s

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Int rodução

O p ad rão d a m ortalid ad e n o Brasil p assou p or p rofu n d as m od ificações n a ú ltim a d écad a, p orém estas alterações n ão foram u n iform es d en -tro d o País e n em sem p re têm acom p an h ad o o q u e acon teceu em d écad as an teriores em p aí-ses d esen volvid os, on d e as d oen ças card iovas-cu la res e a s n eo p la sia s sã o a s ca u sa s d e ó b ito m ais im p ortan tes.

A Ta b ela 1 a p resen ta o n ú m ero, a m o rta li-d a li-d e p ro p o rcio n a l p o r n eo p la sia s e a p o siçã o ocu p ad a p or esse gru p o d e d oen ças n a m orta-lid a d e gera l n o Bra sil e em su a s ca p ita is, em d ois an os: 1978 e 1989.

Ob serva-se q u e n ão existe u m p ad rão u n i-form e d a m orta lid a d e. Na s regiões m en os d esen vo lvid a s, co m o a lgu m a s ca p ita is d a s Re -giões Norte e Nord este, a m ortalid ad e in fan til a in d a é a lta e a s d o en ça s in fecto -co n ta gio sa s con trib u em com gran d e p orcen tagem d e ób i-to s, fa zen d o co m q u e o s câ n ceres o cu p em a qu arta ou qu in ta colocação n a m ortalid ad e ge-ral.

Em ou tras cap itais e n o Brasil com o u m tod o, sã o a s ca u sa s extern a s q u e o cu p a m a se -gu n d a p osição, d eixan d o as n eop lasias em ter-ceiro lu gar. Isso d eveu -se, fu n d am en talm en te, ao acréscim o n os ób itos p or acid en tes d e trân -sito n a Região Cen tro-Oeste e p arte d a Região Su l (Mello Jorge & Latorre, 1994) e p or h om icí-d io s em p a rte icí-d o, No ricí-d este e Su icí-d este (So u za , 1994).

Porém é in egá vel o p a p el d os câ n ceres co-m o cau sa b ásica d e ób ito n o Brasil. Na co-m aioria d as cap itais os n eop lasm as ocu p am o segu n d o o u terceiro p o sto, resp o n d en d o p o r 10% d o s ób itos, em m éd ia. Em São Pau lo, Rio d e Jan eiro e n o s esta d o s d o Su l, esta p o rcen ta gem está sem p re acim a d a m éd ia n acion al. Com p aran -d o -se o s n ú m ero s a b so lu to s, n o Bra sil h o u ve u m a u m en to d e, a p roxim a d a m en te, 47% n o s ób itos p or cân cer.

O fen ô m en o d e a u m en to d a m o r ta lid a d e p or cân cer é ob servad o n a m aioria d os p aíses, geralm en te d evid o, p rin cip alm en te, ao acréscim o d a acréscim ortalid ad e p elo cân cer d o p u lacréscim ão (ca -tegoria 162 d a CID 9arevisão). Ao m esm o tem p o, tem ocorrid o u m fato su rp reen d en te e ain -d a n ã o to ta lm en te exp lica -d o : o -d eclín io -d a m orta lid a d e p or câ n cer d e estôm a go (ca tego-ria 151 d a CID 9a revisã o ). Esse d ecréscim o acon tece, tam b ém , n a in cid ên cia d esta locali-zação em gran d e p arte d o m u n d o (Colem an et al., 1993), em b ora ain d a seja u m cân cer m u ito letal, n ão ten d o sid o ob servad as m u d an ças n as ta xa s d e so b revid a . Howso n et a l. (1986) e Haen zel & Correa (1975) referem q u e as exp

li-ca çõ es p a ra esse d eclín io, m u ita s vezes m a r-can tes, ain d a são h ip óteses, p orém d evem es-ta r rela cion a d a s à in trod u çã o d a refrigera çã o, m u d an ças n as técn icas d e p reservação d e ali-m en to s (u tiliza çã o d e ali-m en o s sa l e a liali-m en to s m en o s co n d im en ta d o s) e a o m a io r co n su m o d e fru tas e vegetais frescos. Além d isso, acred i-ta-se qu e a qu ed a d eva estar ocorren d o, p rin ci-p alm en te, n o tici-p o in testin al (eci-p id êm ico) – q u e é m a is p reva len te – e n ã o n o d ifu so. Po rém , n ão existem séries h istóricas d isp on íveis p ara a va lia r essa su p o siçã o. O câ n cer d e estô m a go co stu m a esta r a sso cia d o, ta m b ém , a b a ixa s con d ições sócio-econ ôm icas.

Não se con h ece o com p ortam en to d o cân -cer d e estô m a go n o Bra sil. Sã o m u ito p o u co s os d ad os sob re a in cid ên cia d essa d oen ça, p ois existem em fu n cion a m en to, a tu a lm en te, a p e-n as cie-n co Registros d e Câe-n cer d e Base Pop u la-cion al (Porto Alegre, Fortaleza, Belém , Goian ia e Ca m p in a s), sen d o q u e a s sér ies h istó r ica s d isp o n íveis sã o p eq u en a s p a ra se a va lia rem ten d ên cias com algu m grau d e con fiab ilid ad e. No en tan to, h á séries h istóricas d e m ortali-d aortali-d e p ara o p aís in teiro, p aortali-d ron izaortali-d as, a p artir d e 1977, p ossib ilitan d o a avaliação d o com p or-tam en to d e qu alqu er cau sa b ásica d e ób ito. Va-le Va-lem b rar q u e d escrever o com p ortam en to d e u m fen ô m en o a tra vés d o tem p o e verifica r a existên cia d e ten d ên cias estão en tre os p rin ci-p a is o b je tivo s d a a n á lise d e sé rie s h istó rica s. Pa rticu la rm en te, n este estu d o, tem -se o in te-resse em a va lia r co m o o câ n cer d e estô m a go está se com p ortan d o em n osso m eio.

Este trab alh o an alisa a ten d ên cia d a m orta-lid ad e p or cân cer d e estôm ago n o Brasil e n as ca p ita is b ra sileira s, p a ra o p erío d o d e 1977 a 1989.

M at erial e mét odos

Ó bit os

Utilizo u -se a série h istó rica d e ó b ito s p a ra o s an os d e 1977 a 1989, p eríod o em qu e estão d is-p o n íveis o s d a d o s d e m o r ta lid a d e fo rn ecid o s p elo Min istério d a Saú d e (MS, 1979-1993), com exceção d e Vitória, cu ja série h istórica in iciou -se em 1978, p o r n ã o -se d isp o r d o s d a d o s d e 1977.

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População

Estim ou -se a p op u lação p ara 1od e ju lh o, refe-ren te aos an os d e estu d o, p or m eio d e in terp olação (m étod o d e Lagran ge) com b ase n os d a -d os -d os Cen sos -d e 1970 (IBGE, 1973), 1980 (IB-GE, 1982) e 1991 (IB(IB-GE, d ad os n ão p u b licad os).

M ort alidade proporcional

Ca lcu lou -se a m orta lid a d e p rop orcion a l (MP) d e câ n cer d e estô m a go (ca tego ria 151 d a CID 9a revisão), d en tro d e tod os os ób itos p or n eo-p lasias (caeo-p ítu lo II d a CID 9arevisão), p ara ava-liar a im p ortân cia d essa localização d e cân cer em relação a tod os os cân ceres. Nessa situ ação, a MP é ca lcu la d a d ivid in d o -se o s ó b ito s p o r câ n cer d e estô m a go p elo to ta l d e ó b ito s p o r n eo p la sia s. Ta m b ém fo i ca lcu la d a a MP p o r n eop lasias d en tre o total d e ób itos.

Núme ro , mo rtalid ad e p ro p o rcio nal (%)* (MP) e o p o sto ** na mo rtalid ad e g e ral d o s ó b ito s p o r ne o p lasias malig nas.*** Brasil e cap itais, 1978 e 1989.

local 1978 1989

n MP*(%) Po sto ** n MP*(%) Po sto **

Brasil 54.840 8,3 5o 80.614 9,9 3o

Região N ort e

Rio Branco 46 6,5 5o 76 6,5 5o

Manaus 325 7,5 5o 487 8,2 5o

Bo a Vista 26 8,3 5o 40 5,7 5o

Be lé m 665 9,6 4o 763 13,2 2o

Macap á 59 9,4 6o 108 14,6 2o

Po rto Ve lho 34 3,5 7o 110 6,6 5o

Região N ordest e

São Luís 178 6,4 5o 308 9,4 4o

Te re sina 132 5,2 6o 304 10,9 3o

Fo rtale za 642 6,6 5o 1140 12,3 2o

Natal 236 8,2 4o 392 13,6 2o

Jo ão Pe sso a 179 6,0 5o 264 8,0 4o

Re cife 852 8,6 4o 1.039 10,3 3o

Salvad o r 858 7,3 6o 1.290 11,2 4o

Mace ió 201 4,9 6o 334 8,2 5o

Aracaju 105 4,3 7o 267 9,1 5o

Região Sudest e

Be lo Ho rizo nte 1.204 9,1 5o 1.623 12,6 2o

Vitó ria 99 9,0 6o 177 12,4 3o

Rio d e Jane iro 5.352 13,6 2o 6.407 13,3 3o

São Paulo 6.660 11,8 4o 8.407 13,3 3o

Região Sul

Curitib a 822 12,0 4o 1.209 14,9 2o

Flo rianó p o lis 138 11,9 3o 216 16,4 2o

Po rto Ale g re 1.115 14,8 2o 1.654 18,2 2o

Região Cent ro-O est e

Camp o Grand e 159 7,5 5o 3.339 12,3 3o

Cuiab á 80 5,5 4o 172 9,9 3o

Go iânia 307 7,2 6o 497 10,4 3o

Brasília 451 8,5 6o 809 12,9 3o

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Coeficient es de mort alidade (por cem mil habit ant es)

Foram calcu lad os o coeficien te d e m ortalid ad e bru top or cân cer d e estôm ago (n ú m ero d e ób i-tos p or essa localização d ivid id o p ela p op u la-ção d o m eio d o an o) e o coeficien te d e m ortali-d a ortali-d e p a d ron iz a d o(u tiliza n d ose com o p op u -la çã o p a d rã o a d o Bra sil, p a ra 1od e setem b ro d e 1980), ten d o com o b ase cem m il h ab itan tes.

Análise da t endência

A a n á lise d a ten d ên cia fo i feita co m o s co eficien tes p ad ron izad os d e m ortalid ad e p or cân -cer d e estôm ago.

In icialm en te, foram feitos os d iagram as d e d isp ersão en tre os coeficien tes d e m ortalid ad e p a d ro n iza d o s e o s a n o s d e estu d o, p a ra se vi-su alizar o tip o d e relacion am en to en tre eles.

A segu ir, foi in iciad o o p rocesso d e m od ela-gem , con sid eran d o os coeficien tes p ad ron iza-d o s iza-d e m o rta liiza-d a iza-d e p o r câ n cer iza-d e estô m a go com o variável d ep en d en te ( Y) e os an os d e es-tu d o co m o va riá vel in d ep en d en te (X). Pa ra o estu d o d a ten d ên cia, op tou se p or estim ar m o -d elo s -d e regressã o (Boyle & Pa rkin , 1991; Kleim b au m et al., 1988; Moretin & Toloi, 1986). A van tagem em se u tilizar essa classe d e m od e-los estatísticos p ara an álise d e séries tem p orais é a fa cilid a d e d e su a ela b o ra çã o e in terp reta -çã o, a lém d e serem m a is p o d ero so s d o p o n to d e vista estatístico. Para se evitar a colin earid a-d e en tre o s term o s a-d a eq u a çã o a-d e regressã o, u tilizou -se a variável cen tralizad a (ou seja, ao in vés d e se tra b a lh a r co m X, u tilizo u -se o ter-m o (X-1983), p ois 1983 é o p on to ter-m éd io d a sé-rie h istórica).

O p rim eiro m od elo a ser testad o foi o d e re-gressã o lin ea r sim p les ( Y = β0+ β1X) e, p o ste -rio rm en te, fo ra m testa d o s o s m o d elo s d e o r-d em m aior: segu n r-d o grau ou p arab ólico (Y = β0 + β1X + β2X2) terceiro grau (Y = β0+ β1X + β2X2+

β3X3) e exp on en cial (Y = eβ0+ β1X).

Con sid erou -se com o m elh or m od elo aqu e-le qu e ap resen tou m aior sign ificân cia estatísti-ca (m en o r va lo r d e p ) e resíd u o s sem vício s. Qu a n d o d o is m o d elo s fo ra m sem elh a n tes, d o p on to d e vista estatístico, p ara a m esm a locali-d a locali-d e, o p to u -se p elo m o locali-d elo m a is sim p les, o u seja, d e m en or ord em . Con sid erou se ten d ên -cia sign ifica n te a q u ela cu jo m o d elo estim a d o ob teve p <0,05.

Result ados

A Ta b ela 2 a p resen ta o n ú m ero d e ó b ito s p o r cân cer d o estôm ago, a m ortalid ad e p rop orcio-n a l d essa lo ca liza çã o d eorcio-n tre a s orcio-n eo p la sia s, o s coeficien tes d e m orta lid a d e b ru tos (CB) e p a -d ron iza-d os (CP) p ara 1978 e 1989 e a m u -d an ça ocorrid a en tre esses an os n o coeficien te p ad ro-n iza d o [(CP1978-CP1989)/ CP1978] p a ra o Bra sil e su as cap itais.

Ob servse qu e o coeficien te d e m ortalid d e p or cân cer d e estôm ago (p ad ron izad o), p a-ra o Ba-ra sil, red u ziu -se em 50%, p a ssa n d o d e 10,4 em 1978, p ara 5,2 p or cem m il h ab itan tes em 1989. Pa ra esse m esm o p erío d o, o co efi-cien te d e m ortalid ad e p or cân cer, p ara o Brasil, p assou d e 48,4 p ara 56,7 p or cem m il h ab itan -tes (au m en to d e 17%), sen d o q u e, atu alm en te, o p u lm ão é a localização m ais freqü en te d en tre os ób itos p or cân cer p ara o sexo m ascu lin o, e a m am a d en tre as m u lh eres, p assan d o o estôm a-go p ara segu n d o lu gar, em am b os os sexos.

Na Região Norte, em gran d e p arte d as cap i-ta is, os coeficien tes p a d ron iza d os d e m ori-ta li-d a li-d e p o r câ n cer li-d e estô m a go li-d e 1989 rep re-sen ta m cerca d e 30% d a q u eles referen tes a 1978. O m aior d ecréscim o ocorreu em Boa Vis-ta (93,7%) e o m en or em Macap á (41,5%). Vale sa lien ta r q u e, d evid o a o p eq u en o n ú m ero d e ób itos em algu m as cap itais, h ou ve u m a oscilação m u ito gran d e n os coeficien tes, p reju d ican -d o a com p aração. An alisan -d o as m ortali-d a-d es p rop orcion ais, tem -se u m a red u ção d e im p or-tân cia d o cân cer d e estôm ago d en tre o total d e n eop lasias em tod as as cap itais d a Região Nor-te, com exceção d e Porto Velh o, q u e p assou d e 14,7% p ara 16,4%, com d eclín io, p orém , tan to d o co eficien te d e m o r ta lid a d e b ru to, q u a n to d o p ad ron izad o. No en tan to, n essas cap itais, o cân cer d e estôm ago ain d a é a localização m ais freq ü en te d en tre o s h o m en s, co m exceçã o d e Man au s (segu n d o lu gar) e Boa Vista (oitavo lu -ga r). Na s m u lh eres, o câ n cer d e estô m a go é a segu n d a ou terceira cau sa d en tre tod os os ób i-tos p or cân cer, exceto, n ovam en te, em Boa Vis-ta , o n d e o estô m a go o cu p a a o iVis-ta va p o siçã o, tam b ém en tre as m u lh eres. Nelas, o ú tero e, às vezes, a m am a são m ais freqü en tes.

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er-d e a im p ortân cia er-d en tre os ób itos p or n eop las-m a s, p o is, co las-m p a ra n d o -se o s a n o s d e 1978 e 1989, a m ortalid ad e p rop orcion al d im in u iu em tod as as cap itais d o Nord este, com exceção d e Ara ca ju , o n d e a m o rta lid a d e p ro p o rcio n a l se m an teve em 6,7%. João Pessoa, Maceió e Recife ap resen taram os m en ores coeficien tes d e m or-ta lid a d e p a d ro n iza d o s (resp ectiva m en te: 2,1; 3,1 e 4,0 p o r cem m il h a b ita n tes), a b a ixo d a m éd ia n a cio n a l (5,2 p o r cem m il h a b ita n tes).

Den tre os h om en s, o cân cer d e estôm ago ain -d a é a lo ca liza çã o m a is im p o r ta n te em Sã o Lu ís, Teresin a , Fo rta leza , Jo ã o Pesso a , Na ta l e Sa lva d o r, d a n d o lu ga r a o p u lm ã o em Recife e Maceió e ocu p an d o qu arto p osto em Aracaju e o sexto em Jo ã o Pesso a . Pa ra a s m u lh eres, o co m p o rta m en to é sem elh a n te a o d a Regiã o Norte, estan d o sem p re em segu n d o ou terceiro lu gar, excetu an d o-se Maceió e Aracaju (q u arto lu gar) e João Pessoa (sexto lu gar).

Núme ro , mo rtalid ad e p ro p o rcio nal p o r cânce r d e e stô mag o d e ntre as ne o p lasias (MP),

co e ficie nte s d e mo rtalid ad e b ruto *(CB) e p ad ro nizad o ** (CP) p o r cânce r d e e stô mag o . Brasil e cap itais, 1978 e 1989.

local 1978 1989 comparação***

n MP (%) CB* CP** n MP (%) CB* CP** (%)

Brasil 8.265 15,1 7,3 10,4 9.569 11,9 6,7 5,2 50,0

Região N ort e

Rio Branco 8 17,4 8,0 16,3 11 14,5 6,3 4,5 72,4

Manaus 77 23,7 13,8 28,0 66 13,6 7,1 9,3 66,8

Bo a Vista 5 19,2 6,6 19,0 1 2,5 0,8 1,2 93,7

Be lé m 149 22,4 17,2 27,8 118 15,5 10,0 10,1 63,7

Macap á 18 30,5 14,1 33,0 27 25,0 15,7 19,3 41,5

Po rto Ve lho 5 14,7 8,0 16,3 18 16,4 6,3 4,5 72,4

Região N ordest e

São Luís 25 14,0 6,2 10,6 40 13,0 6,2 6,8 35,8

Te re sina 19 14,4 5,6 10,8 18 5,9 7,3 7,7 28,7

Fo rtale za 117 18,2 9,7 14,3 170 14,9 10,1 9,1 36,4

Natal 33 14,0 9,6 13,6 52 13,3 9,4 7,5 44,9

Jo ão Pe sso a 12 6,7 4,0 5,0 15 5,7 3,3 2,1 58,0

Re cife 83 9,7 7,1 9,3 88 8,5 6,9 4,0 57,0

Salvad o r 105 12,2 7,6 12,8 104 8,1 5,3 5,3 58,6

Mace ió 16 8,0 4,7 7,1 18 5,4 3,2 3,1 56,3

Aracaju 7 6,7 2,6 4,2 18 6,7 4,7 4,8 -14,3

Região Sudest e

Be lo Ho rizo nte 153 12,7 9,1 9,2 176 10,8 8,7 4,2 54,3

Vitó ria 20 20,2 10,3 14,8 14 7,9 5,6 7,3 50,7

Rio d e Jane iro 672 12,6 13,6 13,3 590 9,2 10,8 4,3 67,7

São Paulo 937 14,1 11,7 15,0 974 11,6 10,2 8,4 44,0

Região Sul

Curitib a 117 14,2 12,4 18,6 132 10,9 10,4 8,5 54,3

Flo rianó p o lis 15 10,9 7,7 11,2 19 8,8 8,3 6,7 40,2

Po rto Ale g re 74 6,6 6,8 7,9 98 5,9 7,9 4,9 38,0

Região Cent ro-O est e

Camp o Grand e 19 12,0 7,6 13,5 42 12,4 8,9 8,5 37,0

Cuiab á 9 11,3 4,9 10,0 14 8,1 3,9 4,4 56,0

Go iânia 38 12,4 5,8 12,5 46 9,3 5,1 5,4 56,8

Brasília 38 8,4 3,7 10,0 68 8,4 4,3 5,8 42,0

* CB: co e ficie nte d e mo rtalid ad e p o r cânce r d e e stô mag o (p o r ce m mil hab itante s).

(6)

A região Su d este tam b ém ap resen tou q u e-d a n os coeficen tes e-d e m orta lie-d a e-d e p or câ n cer d e estôm ago p ad ron izad os, sen d o o m aior d eclín io n o Rio d e Jan eiro e o m en or em São Pau -lo (67,7% e 44,0%). Esse d eclín io refletiu -se n a im p o rtâ n cia d essa lo ca liza çã o d en tre o s n eo p lasm as, on d e tod os caíram d e d ois a três p on -tos p ercen tu a is n a m orta lid a d e p rop orcion a l, exclu in d o Vitó ria , q u e, d e 20,2%, o câ n cer d e estôm ago p assou p ara 7,9% d o total d os cân ce-res. Va le sa lien ta r q u e ta n to Belo Ho rizo n te, qu an to Rio d e Jan eiro ap resen taram coeficien -tes d e m o rta lid a d e p a d ro n iza d o s b em b a ixo s (4,2 e 4,3 p o r cem m il h a b ita n tes, resp ectiva -m en te), p ratica-m en te -m etad e d as ou tras cap ita is d a Regiã o Su d este e a b a ixo d a m éd ia n a -cion al. Em q u alq u er d as cap itais d esta região, o cân cer d e estôm ago ocu p a sem p re a segu n d a p osição n a m ortalidade p or n eop lasias, em am -b os os sexos, ced en d o lu gar p ara o p u lm ão (se-xo m ascu lin o) e m am a (se(se-xo fem in in o), exceto em Vitó ria , o n d e é a q u in ta lo ca liza çã o m a is freqü en te d e cân cer d en tre as m u lh eres (ú tero, m am a, p u lm ão e cólon são m ais com u n s).

O com p ortam en to d os coeficien tes p ad ro-n izad os d e m ortalid ad e p or câro-n cer d e estôm a-go n a s ca p ita is d a Regiã o Su l é sem elh a n te a o ob servad o n o Su d este. Cu ritib a, Florian óp olis e Po rto Alegre tivera m red u çã o n os coeficien -tes (resp ectiva m en te: 54,3%; 40,2% e 38,0%) e p erd a d e im p ortân cia d en tre o total d e n eop la-sias, p rin cip alm en te em Cu ritib a (d e 14,2% em 1978, p assou p ara 10,9% em 1989). No en tan to, o m en or coeficien te p ad ron izad o en con tra-se em Porto Alegre (4,9 p or cem m il h ab itan tes). É a segu n d a ca u sa d e ó b ito p o r câ n cer en tre o s h om en s em Cu ritib a e Florian óp olis (p u lm ão é a p rim eira) e q u arta em Porto Alegre (p u lm ão, p ró sta ta e esô fa go, n a fren te). Em rela çã o à s m u lh eres, ocu p a a q u arta p osição em Cu ritib a (m am a, ú tero e p u lm ão, p rim eiro) e qu in ta em Florian óp olis (m am a, ú tero, p ân creas e cólon , an tes ) e Porto Alegre (m am a, ú tero, p u lm ão e cólon vêm p rim eiro).

Da m esm a form a, n a Região Cen tro-Oeste, verifica -se u m d ecréscim o co n sid erá vel n o s coeficien tes p ad ron izad os d e m ortalid ad e p or cân cer de estôm ago, sen do o m aior deles verifi-cad o em Goiân ia e o m en or em Cam p o Gran d e (resp ectiva m en te, 56,8% e 37,0% em rela çã o aos coeficien tes de 1978). En tretan to, a m ortali-d aortali-d e p rop orcion al ortali-d en tre o total ortali-d e n eop lasias a u m en to u u m p o u co em Ca m p o Gra n d e (d e 12,0% em 1978 p assou p ara 12,4% em 1989), es-tacion ou em Brasília (8,4%) e declin ou n as du as o u tra s ca p ita is em , p ra tica m en te, três p o n to s p ercen tu ais, m ostran do ter dim in u ído a im p or-tân cia do cân cer de estôm ago com o cau sa

bási-ca d e ób ito. O m en or coeficien te p ad ron izad o en con tra-se em Cu iab á (4,4 p or cem m il h ab i-ta n tes) e o m a io r em Ca m p o Gra n d e (8,5 p o r cem m il h ab itan tes), con firm an d o a im p ortân -cia dessa localização de cân cer n esta ú ltim a ca-p ital. Em relação ao sexo m ascu lin o, aca-p en as em Cam p o Gran de o óbito p or cân cer de estôm ago é a ca tego ria m a is freq ü en te d e n eo p la sm a s, ocu p an d o o segu n d o p osto n as ou tras cap itais d o Cen tro -Oeste (p u lm ã o é o p rim eiro ). Já n o sexo fem in in o, o ú tero e a m am a são m ais im -p o rta n tes em Ca m -p o Gra n d e e em Bra sília ; a essas d u as localizações ju n ta-se o p u lm ão em Cu iab á e em Goiân ia, ocu p an d o, o estôm ago, o qu arto p osto n essas d u as ú ltim as cap itais.

Verifico u -se, p o rta n to, q u e, p ra tica m en te em tod as as cap itais b rasileiras e n o Brasil com o u com tod o, h ou ve u com d ecréscicom o icom p ortan -te n os coeficien -tes p ad ron izad os d e m ortalid a-d e p o r câ n cer a-d e estô m a go, in a-d ica n a-d o q u e a in ten sid ad e com qu e essa cau sa d e ób ito ocor-re n as p op u lações estu d ad as d im in u iu qu an d o se com p aram 1978 e 1989.

Em b o ra o câ n cer d e estô m a go a in d a seja u m a cau sa d e ób ito im p ortan te d en tre os n eo-p lasm as, eo-p rin cieo-p alm en te em algu m as caeo-p itais d a s Regiõ es No rte e No rd este, a p o rcen ta gem d esta lo ca liza çã o d e câ n cer vem d eclin a n d o n as Regiões Su d este, Su l e Cen tro-Oeste, ten d o a m ortalid ad e p rop orcion al d en tre os n eop las-m as d ilas-m in u íd o n a las-m aioria d as cap itais.

As Ta b ela s 3 e 4 a p resen ta m o s resu lta d o s d a an álise d as ten d ên cias d os coeficien tes p a-d ron izaa-d os a-d e m ortalia-d aa-d e p or cân cer a-d e estô-m ago p ara os sexos estô-m ascu lin o e feestô-m in in o, res-p ectivam en te.

O m o d elo q u e m elh o r rep resen ta o co m -p o rta m en to d a ten d ên cia d a m o rta lid a d e -p o r cân cer d e estôm ago p ara o Brasil , p ara am b os os sexos, é o d e terceira ord em . Este revela u m a ten d ên cia d ecrescen te n ão con stan te, d u ran te b o a p a rte d o p erío d o, ta n to p a ra o s h o m en s, q u a n to p a ra a s m u lh eres, e, em a n o s m a is re-cen tes, h ou ve u m a estab ilização d os coeficien-tes p ad ron izad os. Se o ob jetivo d este trab alh o fo sse estim a r o s va lo res d o s co eficien tes d e m ortalid ad e p ara os p róxim os an os, o m od elo d e terceiro gra u n ã o seria o m a is a d eq u a d o, p o is fo rn eceria va lo res crescen tes d o s co efi-cien tes a p artir d e 1989, fato n ão esp erad o. Para p ro jeçõ es, o m elh o r m o d elo é o lin ea r, p o -rém , com o se d eseja avaliar a ten d ên cia d a ú l-tim a d éca d a , o m o d elo d e terceira o rd em é o m ais sign ifican te d o p on to d e vista estatístico (p <0,001), p ara am b os os sexos. Op tou -se, p or isso, p or selecion á-lo p ara esta an álise.

(7)

Belém . Nesta s cid a d es, h o u ve ten d ên cia d e -crescen te e con stan te (m od elo lin ear) n o coefi-cien te d e m ortalid ad e p or cân cer d e estôm ago p a d ro n iza d o, ta n to p a ra o sexo m a scu lin o, q u an to p ara o fem in in o, p orém p ara este ú lti-m o, elti-m Rio Bra n co, esta ten d ên cia n ã o fo i con stan te (m od elo d e terceiro grau ) e, n os ú

lti-m os an os, a ten d ên cia é d e estab ilid ad e, lti-m u ito p rova velm en te p elo p eq u en o n ú m ero d e ó b i-to s, q u e p rovo ca u m a o scila çã o m u ii-to gra n d e n os coeficien tes. Este m esm o fen ôm en o p reju -d ico u o a ju ste -d e u m m o -d elo sign ifica n te a o s d ad os d as ou tras cap itais d a Região Norte (Boa Vista, Macap á e Porto Velh o), em b ora p ossa ser

Re sultad o s d a análise d e te nd ê ncia d o s co e ficie nte s p ad ro nizad o s d e mo rtalid ad e p o r cânce r d e e stô mag o p ara o se xo masculino . Brasil e cap itais, 1977 a 1989.

local modelo* R2(%) p t endência

Brasil y = 11,17 - 1,16x - 0,02x2 + 0,02x3 91,1 < 0,001 De cre sce nte a maio r p arte d o p e río d o , p o ré m e stáve l ao final

Região N ort e

Rio Branco y = 14,30 - 1,80x 52,0 0,005 De cre sce nte e co nstante Manaus y = 25,93 - 2,31x 88,9 < 0,001 De cre sce nte e co nstante

Bo a Vista y = 10,34 - 1,06x 24,6 0,085 Não sig nificante

Be lé m y = 27,86 - 2,19x 74,8 < 0,001 De cre sce nte e co nstante Macap á y = 28,80 + 1,66x + 0,17x2 - 0,06x3 7,4 0,867 Não sig nificante Po rto Ve lho y = 15,86 - 0,46x - 0,14x2 + 0,03x3 47,7 0,106 Não sig nificante

Região N ordest e

São Luís y = 14,39 - 0,18x - 0,13x2 18,5 0,360 Não sig nificante Te re sina y = 6,00 - 0,45x + 0,14x2 33,7 0,128 Não sig nificante

Fo rtale za y = 16,00 - 1,77x - 0,06x2 + 0,03x3 87,9 < 0,001 De cre sce nte a maio r p arte d o p e río d o , p o ré m e stáve l ao final

Natal y = 15,43 - 1,00x 60,3 0,002 De cre sce nte e co nstante

Jo ão Pe sso a y = 9,71 - 1,22x - 0,13x2 + 0,03x3 70,5 0,009 De cre sce nte a maio r p arte d o p e río d o , p o ré m e stáve l ao final

Re cife y = 8,63 - 0,85x 74,7 < 0,001 De cre sce nte e co nstante Salvad o r y = 11,78 - 0,70x 61,5 0,002 De cre sce nte e co nstante

Mace ió y = 9,32 - 0,86x 54,2 0,004 De cre sce nte e co nstante

Aracaju y = 8,53 - 0,65x 37,8 0,025 De cre sce nte e co nstante

Região Sudest e

Be lo Ho rizo nte y = 15,43 - 0,58x- 0,16x2 68,8 0,003 De cre sce nte , não co nstante Vitó ria y = 18,53 - 0,81z (**) 75,8 < 0,001 De cre sce nte e co nstante Rio d e Jane iro y = 14,19 - 1,30x 34,2 0,036 De cre sce nte e co nstante

São Paulo y = 15,66 - 1,82x + 0,03x2 + 0,03x3 88,8 < 0,001 De cre sce nte a maio r p arte d o p e río d o , p o ré m e stáve l ao final

Região Sul

Curitib a y = 19,04 - 1,51x 79,6 < 0,001 De cre sce nte e co nstante Flo rianó p o lis y = 17,37 - 0,87x 47,1 0,010 De cre sce nte e co nstante Po rto Ale g re y = 11,27 - 0,77x 68,8 < 0,001 De cre sce nte e co nstante

Região Cent ro-O est e

Camp o Grand e y = 14,81 - 1,19x - 0,14x2 + 0,05x3 40,6 0,177 Não sig nificante

Cuiab á y = 15,60 - 0,43x - 0,25x2 73,4 0,001 De cre sce nte , não co nstante

Go iânia y = 13,12 - 2,75x + 0,06x3 73,1 0,001 De cre sce nte a maio r p arte d o p e río d o , p o ré m e stáve l ao final

Brasília y = 15,38 - 1,19x - 0,16x2 + 0,05x3 80,9 0,001 De cre sce nte a maio r p arte d o p e río d o , p o ré m e stáve l ao final

* Mo d e lo :

(8)

Tab e la 4

Re sultad o s d a análise d e te nd ê ncia d o s co e ficie nte s p ad ro nizad o s d e mo rtalid ad e p o r cânce r d e e stô mag o p ara o se xo fe minino . Brasil e cap itais, 1977 a 1989.

local modelo* R2(%) p t endência

Brasil y = 5,24 - 0,70x + 0,01x3 94,4 < 0,001 De cre sce nte a maio r p arte d o p e río d o , p o ré m e stáve l ao final

Região N ort e

Rio Branco y = 8,01 - 2,40x - 0,06x3 53,1 0,023 De cre sce nte a maio r p arte d o p e río d o , p o ré m e stáve l ao final

Manaus y = 11,63 - 0,96x 56,4 0,003 De cre sce nte e co nstante

Bo a Vista y = 2,72 - 0,94x - 0,04x3 38,1 0,090 Não sig nificante Be lé m y = 10,73 - 0,80x 72,2 < 0,001 De cre sce nte e co nstante

Macap á y = 12,39 - 0,57x 17,6 0,153 Não sig nificante

Po rto Ve lho y = 6,15 + 0,38x 11,4 0,259 Não sig nificante

Região N ordest e

São Luís y = 5,99 - 0,45x 68,0 < 0,001 De cre sce nte e co nstante Te re sina y = 3,59 - 0,43x + 0,02x2 37,7 0,094 Não sig nificante

Fo rtale za y = 7,55 - 1,07x + 0,03x3 59,8 0,010 De cre sce nte a maio r p arte d o p e río d o , p o ré m e stáve l ao final

Natal y = 7,22 - 1,17x + 0,03x3 54,1 0,020 De cre sce nte a maio r p arte d o p e río d o , p o ré m e stáve l ao final

Jo ão Pe sso a y = 3,00 - 0,32x 56,5 0,003 De cre sce nte e co nstante

Re cife y = 4,45 - 0,28x 44,1 0,013 De cre sce nte e co nstante

Salvad o r y = 6,68 - 0,58x 77,4 < 0,001 De cre sce nte e co nstante

Mace ió y = 3,46 - 0,20x 24,0 0,090 Não sig nificante

Aracaju y = 6,00 - 1,32x - 0,09x2+ 0,04x3 66,9 0,015 De cre sce nte a maio r p arte d o p e río d o , p o ré m e stáve l ao final

Região Sudest e

Be lo Ho rizo nte y = 7,60 - 0,28x - 0,07x2 66,1 0,005 De cre sce nte , não co nstante Vitó ria y = 8,56 - 0,23z - 0,03z2(**) 50,8 0,041 De cre sce nte , não co nstante Rio d e Jane iro y = 7,42 - 0,76x 62,8 0,001 De cre sce nte e co nstante

São Paulo y = 7,47 - 0,95x + 0,02x2 + 0,01x3 92,9 < 0,001 De cre sce nte a maio r p arte d o p e río d o , p o ré m e stáve l ao final

Região Sul

Curitib a y = 8,26 - 0,80x 80,9 < 0,001 De cre sce nte e co nstante Flo rianó p o lis y = 7,43 -1,12x - 0,06x2+ 0,04x3 23,1 0,478 Não sig nificante

Po rto Ale g re y = 6,15 - 0,25x - 0,05x2 61,0 0,009 De cre sce nte , não co nstante

Região Cent ro-O est e

Camp o Grand e y = 6,79 - 1,40x + 0,04x3 39,0 0,085 Não sig nificante Cuiab á y = 5,05 - 1,14x - 0,03x3 32,5 0,140 Não sig nificante

Go iânia y = 6,80 - 1,21x - 0,08x2 + 0,04x3 57,4 0,045 De cre sce nte a maio r p arte d o p e río d o , p o ré m e stáve l ao final

Brasília y = 7,63 - 1,03x - 0,05x2 + 0,02x3 74,9 0,005 De cre sce nte a maio r p arte d o p e río d o , p o ré m e stáve l ao final

* Mo d e lo :

(9)

gran d e oscilação d os d ad os, d u ran te o p eríod o con sid erad o, em am b os os sexos.

Pad rão sem elh an te se ob serva n as cap itais d o Nord este, p ois gran d e p arte d essas cap itais ap resen tou ten d ên cia d e d ecréscim o n os coe-ficien tes p a d ro n iza d o s p a ra a m b o s o s sexo s. An alisan d o os h om en s, en con trou -se qu e, p ara Natal, Recife, Salvad or, Maceió e Aracaju , essa ten d ên cia foi con stan te e estatisticam en te sig-n ificasig-n te, e sig-n ão cosig-n stasig-n te em Fortaleza e João Pessoa. Para o sexo fem in in o, a ten d ên cia é d e d eclín io e con stan te em São Lu ís, João Pessoa, Recife e Salvad or. Em Fortaleza, Natal, e Araca-ju , o m elh o r m o d elo fo i o d e terceiro gra u , m o stra n d o u m ten d ên cia d e d ecréscim o n o s coeficien tes p ad ron izad os d e m ortalid ad e p or cân cer d e estôm ago, p orém essa ten d ên cia n ão ap resen ta velocid ad e con stan te em tod o o p eríod o. A an álise d e Teresin a ficou m u ito p reju -d ica -d a p ela gra n -d e o scila çã o -d o s va lo res -d o s coeficien tes p ad ron izad os.

To d o s o s m o d elo s a ju sta d o s p a ra a s ca p i-tais d a Região Su d este foram estatisticam en te sign ifican tes, ap resen tan d o ten d ên cias d e d e-clín io n os coeficien tes p ad ron izad os d e m orta-lid a d e p o r câ n cer d e estô m a go, ta n to p a ra o s h om en s q u an to p ara as m u lh eres. Os p ad rões d esses d eclín ios foram d iferen tes, e ap en as n o Rio d e Ja n eiro (a m b o s o s sexo s) e em Vitó ria (sexo m ascu lin o) essa ten d ên cia foi con stan te n o p eríod o d e estu d o.

No Su l, p ara o sexo m ascu lin o, em tod as as ca p ita is, a ten d ên cia fo i d e d ecréscim o co n s-tan te d a m ortalid ad e p or cân cer d e estôm ago, n o p eríod o d e 1977 a 1989, sem p re estatistica-m en te sign ifican te. Já n o sexo feestatistica-m in in o, verifi-ca-se qu e o p ad rão con stan te m an tevse ap e-n as em Cu ritib a. Ee-n tre as m u lh eres, em Florian óp olis, Florian ão se coFlorian segu e d efiFlorian ir u m a teFlorian d êFlorian cia estatisticam en te sign ifican te, p rovavelm en -te p elo p eq u en o n ú m ero d e ó b ito s. Em Po rto Alegre, ob servou -se u m a ten d ên cia d e d ecrés-cim o d o coeficien te d e m ortalid ad e p or cân cer d e estô m a go d en tre a s m u lh eres, p o rém n ã o con stan te.

A m a io ria d a s ca p ita is d o Cen tro -Oeste ap resen ta ten d ên cia d e d eclín io n ão con stan te n os coeficien tes p ad ron izad os d e m ortalid ad e p o r câ n cer d e estô m a go, exceto em Ca m p o Gra n d e, o n d e h á gra n d e o scila çã o n o s co efi-cien tes, n ão se d etectan d o qu alqu er ten d ên cia estatisticam en te sign ifican te em am b os os se-xos.

As Figu ras 1 e 2 resu m em as ten d ên cias d os coeficien tes p ad ron izad os d e m ortalid ad e p or câ n cer d e estô m a go p a ra o Bra sil e su a s ca p i-tais.

Discussão

Em b ora a m ortalid ad e n ão q u an tifiq u e a in ci-d ên cia ci-d e u m a ci-d oen ça, u m a vez qu e a letalici-d a-d e a-d o cân cer a-d e estôm ago n ão tem se alteraa-d o n o s ú ltim o s a n o s, p o d ese p en sa r q u e a s ten -d ên cias en con tra-d as refletiriam a ten -d ên cia -d a in cid ên cia d o câ n cer d o estô m a go em n o sso m eio. Isso ta m b ém va le p a ra o u tra s p a rtes d o m u n d o (Colem an et al., 1993). Porém , som en te com a com p aração en tre as ten d ên cias d a in ci-d ên cia e ci-d a m o rta lici-d a ci-d e p o ci-d eria ser a va lia ci-d o co rreta m en te esse fen ô m en o. Se a m b a s esti-vessem d im in u in d o, isso seria u m a d em on stra-çã o d e q u e a verd a d eira in cid ên cia d a d oen ça esta ria d ecrescen d o, n ã o sen d o, p o is, d eco r-ren te d e m u d an ças em técn icas d e d iagn óstico (NCIC, 1992; McCred ie et al., 1992).

Em recen te tra b a lh o em q u e a n a lisa m a s ten d ên cias d a in cid ên cia e d a m ortalid ad e p ra d iversos tip os d e cân cer em várias localid a-d es, Colem an et al. (1993) afirm am q u e a in cd ên cia cd e cân cer cd e estôm ago n a Eu rop a cd im i-n u iu em 22 d as 23 p op u lações estu d ad as, com ta xa s d e 10% a 30% p a ra ca d a cin co a n o s, em a m b o s o s sexo s, o m esm o o co rren d o co m a

(10)

Fig ura 2

Te nd ê ncias d a mo rtalid ad e p o r cânce r d e e stô mag o . Cap itais b rasile iras, se xo fe minino , 1977 a 1989.

m orta lid a d e. Mesm o p a íses eu rop eu s com a lta s lta xa s d e in cid ên cia , co m o Po rtu ga l, Hu n -gria, Polôn ia, Rom ên ia, ap esar d o d ecréscim o m a is len to, ta m b ém vêm d im in u in d o su a s ta -xas tan to d e in cid ên cia, q u an to d e m ortalid a-d e. A in cia-d ên cia ta m b ém está a-d eclin a n a-d o em to d a a Ásia , co m exceçã o d e Ho n g Ko n g. Em Osa ka e Miya gi ( Ja p ã o), o d eclín io é d esp rezível, tan to p ara os h om en s, q u an to p ara as m u -lh eres. Co n tu d o, a m o rta lid a d e p o r câ n cer d e estô m a go n o Ja p ã o tem d eclin a d o co m ta xa s d e 20% a cad a cin co an os. Os au tores afirm am tam b ém qu e a d isp arid ad e en tre as ten d ên cias d a m o rta lid a d e e d a in cid ên cia sã o co n flita n -tes. Na Ocea n ia , em to d a s a p o p u la çõ es estu-d aestu-d as, h á estu-d eclín io tan to estu-d a in ciestu-d ên cia, q u an to d a m o rta lid a d e em a m b o s o s sexo s, em b o ra h a ja d iferen ça s sign ifica n tes en tre o s va lo res d o s co eficien tes. Na Au strá lia , a m o rta lid a d e tem d im in u íd o d e 14% a 19% p o r p erío d o d e cin co a n o s, ta xa s su p erio res à s d o Ja p ã o e d a Nova Zelâ n d ia . Na s Am érica s, gera lm en te, h á u m a ten d ên cia a d eclín io ou estab ilização tan -to d a in cid ên cia , q u a n -to d a m o r ta lid a d e. A m aioria d as p op u lações am erican as an alisad as m ostram d eclín io d a in cid ên cia. No Can ad á, o

d ecréscim o d a m ortalid ad e foi d e 16% p or p e-ríodo de cin co an os e, n os Estados Un idos, 11%. Cu b a, Porto Rico e Cali ap resen tam ten d ên cia d e d ecréscim o n a in cid ên cia. Para a m ortalid a-d e, o s a-d a a-d o s a-d isp o n íveis a-d o Ch ile, Co sta Rica (20% p a ra ca d a cin co a n o s), Uru gu a i e Ven e -zu ela tam b ém m ostram d eclín io d as taxas.

As Ta b ela s 5 e 6 resu m em o s resu lta d o s d e d iversos trab alh os qu e an alisam ten d ên cias d e câ n cer d e estô m a go n o m u n d o, resp ectiva -m en te p ara a in cid ên cia e p ara a -m ortalid ad e. Em to d o s eles h á referên cia d e d eclín io ta n to d a in cid ên cia, qu an to d a m ortalid ad e p or cân -cer d e estôm ago.

Co m p a ra n d o -se co m o s resu lta d o s d este trab alh o, verifica-se q u e, em b ora o com p orta-m en to d a ten d ên cia d e d ecrésciorta-m o d a orta-m ortali-d a ortali-d e p o r câ n cer ortali-d e estô m a go n o Bra sil e n a s cap itais n ão seja u n iform e, o q u e vem acon te-cen d o a q u i a co m p a n h a o q u e se o b ser va em gra n d e p a rte d o m u n d o. Em gra n d e p a rte d a s cap itais an alisad as, ain d a se ob serva qu e a ten -d ên cia -d e -d eclín io p rovavelm en te p erm an ece-rá p o r m a is a lgu n s a n o s (m o d elo s lin ea r e d e segu n d o grau ). Em ou tras, p ara as q u ais o m od elo aju staod o é o od e terceiro grau , essa ten od ên -cia já está m u d a n d o e, a go ra , a p a ren tem en te, os coeficien tes se estab ilizarão. Para a m aioria, o d ecréscim o o b serva d o va rio u d e 20% a 30% p or p eríod o d e cin co an os, p ad rão sem elh an te ao d escrito acim a p or Colem an et al. (1993).

A an álise d a m ortalid ad e p or cân cer d e es-tôm ago p ara o Brasil e su as cap itais, d e 1977 a 1989, m o stro u u m d eclín io em p ra tica m en te tod as essas localid ad es. O com p ortam en to d a m ortalid ad e p rop orcion al p or esse tip o d e cân -cer, d en tre o total d e n eop lasias, m ostrou q u e n a s Regiões Norte, Nord este e Cen tro-Oeste o estôm ago ain d a é a localização d e cân cer m ais im p o rta n te n a m o rta lid a d e p o r n eo p la sia n o sexo m a scu lin o, fica n d o, gera lm en te, em ter-ceiro lu ga r n o sexo fem in in o, lem b ra n d o q u e se ob servou ten d ên cia d e d eclín io n as cap itais. Já n o Su l e Su d este, esse d eclín io foi m ais acen tu a d o e o câ n cer d e estô m a go p erd eu su a im -p ortân cia -p ara o cân cer d e -p u lm ão.

Conclusões

(11)

Te nd ê ncias d a incid ê ncia d e cânce r d e e stô mag o e m d ive rso s p aíse s.

local aut or(es) período t endência

Europa

O xfo rd , Ing late rra O xfo rd Cance r Inte l. 1979-1981 Co e ficie nte masculino p asso ud e 18,5 p ara 15,8 Unit, 1994 e 1988-1990 e fe minino d e 7,8 p ara 5,7 (to d o s p o r ce m mil

hab itante s).

Dinamarca Sto rm e t al., 1993 1945-1990 Q ue d a ace ntuad a, e stand o e m 8ono s ho me ns e ab aixo d o 10onas mulhe re s.

Sué cia The Swe d ish Cance r 1972-1991 A taxa d e d e cré scimo anual fo i d e 3,2% p ara o s Re g istry, 1993 ho me ns e 3,5% p ara as mulhe re s.

Zarag o za, Esp anha Re g istro d e Cânce r 1978-1982 De clinand o tanto no s ho me ns q uanto nas mulhe re s. d e Zarag o za, 1986

no ro e ste d a Hung ria Juhász, 1993 1962-1991 De clínio p ara o se xo masculino , p o ré m e stacio nário no fe minino .

O ceania

O e ste d a Austrália Fitzg e rald e t al., 1994 1982-1991 Te nd ê ncia d e d e cré scimo d e 3,6% ao ano p ara o s ho me ns e não sig nificante nas mulhe re s.

Victo ria (Austrália) Victo rian Cance r – Está d e clinand o no s último s ano s e atualme nte é o Re g istry, 1991 17oe ntre o s cânce re s e m ho me ns e 10onas mulhe re s.

Ne w So uth Wale s (Austrália) McCre d ie , 1992 1972-1989 De cre sce u 24% e ntre o s ho me ns e 37% e ntre as mulhe re s.

Américas

Po rto Rico Re g istro Ce ntral d e Cance r 1955-1990 Te nd ê ncia d e cre sce nte . d e Po rto Rico , 1992

Dive rsas cid ad e s Ne w Yo rk S. C. Últimas d é cad as O d e clínio marcante o b se rvad o nas últimas d é cad as. d o Estad o d e No va Yo rk Re g iste r, 1990 já não e xiste .

Canad á Natio nal Cance r Inst. 1980-1985 Para o s ho me ns, o d e clínio é d e 1,8% e p ara as o f Canad a, 1992 mulhe re s d e 2,7% ao ano .

Tab e la 6

Te nd ê ncias d a mo rtalid ad e p o r cânce r d e e stô mag o e m d ive rso s p aíse s.

local aut or(es) período t endência

Europa

O xfo rd , Ing late rra O xfo rd Cance r Inte l. 1979-1981 Co e ficie nte masculino p asso u d e 12,8 p ara 9,6 Unit, 1994 e 1988-1990 e fe minino d e 6,1 p ara 4,1 (to d o s p o r ce m mil

hab itante s).

O ceania

O e ste d a Austrália Fitzg e rald e t al., 1994 1982-1991 Te nd ê ncia d e d e cré scimo d e 2,1% ao ano p ara o s ho me ns e não sig nificante nas mulhe re s.

Victo ria (Austrália) Victo rian Cance r – Está d e clinand o no s último s ano s e atualme nte é o 4o

Re g istry, 1991 e ntre o s cânce re s e m ho me ns e 6onas mulhe re s.

Ne w So uth Wale s (Austrália) McCre d ie , 1992 1972-1989 Te nd ê ncia d e d e cré scimo , se me lhante à incid ê ncia.

Américas

Po rto Rico Re g istro Ce ntral d e Cance r 1955-1990 Te nd ê ncia d e cre sce nte . d e Po rto Rico , 1992

Urug uai Vassalo , 1990 1963-1985 Única lo calização d e cânce r co m te nd ê ncia d e cre sce nte (line ar).

(12)

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Agra d e ço a Pro faSa b in a L. D. Go tlie b p o r se u s co-m en tários e su gestões.

h o m en s, m a s, ta lvez, n o s p ró xim o s a n o s, isso ven h a a d im in u ir.

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Fig ura 2

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