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Opiniões da equipe e usuários sobre a atenção à saúde mental num programa de saúde da família.

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Academic year: 2017

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OPI NI ÕES DA EQUI PE E USUÁRI OS SOBRE A ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL NUM

PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍ LI A

Mar ik o Koga1 Ant onia Regina Fer r eir a Fur aget o2 Jair Licio Fer r eir a Sant os3

Obj et iv ou- se conhecer a at enção à saúde m ent al num Pr ogr am a de Saúde da Fam ília ( PSF) . For am ent r ev ist ados 1 4 2 suj eit os ( 1 8 enfer m eir as, 7 8 agent es, 1 7 pacient es e 2 9 fam iliar es) . Na colet a de dados, ut ilizou- se a Escala de Opinião sobre At enção à Saúde Ment al, com 25 afirm at ivas sobre assist ência, orient ação da equ ipe do PSF e ben ef ícios desse Pr ogr am a. Os escor es t ot ais dem on st r ar am m aior dif er en ça en t r e os agen t es e dem ais gr u pos. En t r e as en f er m eir as en con t r a- se o m en or desv io e en t r e os pacien t es a m aior variabilidade nas respost as. Dest aca- se m aior eficácia no agendam ent o das consult as. Evidenciou- se incoerência ent r e opiniões dos suj eit os quant o às or ient ações dos pr ofissionais.

DESCRI TORES: pr ogr am a saúde da fam ília; enfer m agem psiquiát r ica; escalas

OPI NI ONS OF THE STAFF AND USERS ABOUT THE QUALI TY OF THE MENTAL HEALTH

CARE DELI VERED AT A FAMI LY HEALTH PROGRAM

Au t h or s aim ed at lear n in g abou t t h e m en t al h ealt h car e pr ov ided at a Fam ily Healt h Pr ogr am . 1 4 2 subj ect s were int erviewed ( 18 nurses, 78 agent s, 17 pat ient s and 29 fam ily m em bers) . I n order t o collect dat a, aut hor s used t he Scale of Opinion on Ment al Healt h Car e w it h 25 st at em ent s on t he car e, or ient at ion by t he m em ber s of t he Pr ogr am of Fam ily Healt h t eam and t he benefit s of t his Pr ogr am . The t ot al scor es show ed a differ ence bet w een t he agent s and ot her gr oups. Am ong nur ses, t hey found t he shor t er dev iat ion and am ong t he pat ient s t he gr eat er v ar iabilit y in t he r esponses. They em phasize t he need for efficacy in ar r anging t he appoint m ent s. Aut hors found a lack of coherence am ong t he opinions of t he subj ect s regarding t he professionals’ or ien t at ion s.

DESCRI PTORS: fam ily healt h pr ogr am ; psy chiat r ic nur sing; scales

OPI NI ONES DEL EQUI PO Y USUARI OS SOBRE LA ATENCI ÓN A LA SALUD MENTAL EN UN

PROGRAMA DE SALUD DE LA FAMÍ LI A

El present e t rabaj o t uvo com o obj et ivo conocer la at ención a la salud m ent al en un Program a de Salud de la Fam ília. Fuer on ent r ev ist ados 1 4 2 suj et os ( 1 8 enfer m er as, 7 8 agent es, 1 7 pacient es y 2 9 fam iliar es) . Par a la colect a de dat os se ut ilizó la Escala de Opinión sobr e At ención a la Salud Ment al con 25 afir m aciones sobre asist encia, orient ación del equipo del PSF y benefícios de est e Program a. Los escores t ot ales dem ost raron m ay or difer en cia en t r e los agen t es y dem ás gr u pos. En t r e las en fer m er as se en con t r ar ó el m en or desv io y ent r e los pacient es la m ayor var iabilidad en las r espuest as. Dest aque m ayor par a la eficaz m aner a de m ar car las consult as. Hubier on evidencias de incoer encia ent r e las opiniones de los suj et os cuant o a las or ient aciones de los pr ofesion ales.

DESCRI PTORES: pr ogr am a salud de la fam ilia; enfer m er ía psiquiát r ica; escalas

1 Dout or em Enferm agem , docent e da Universidade Estadual de Maringá, e- m ail: m aryparana77@hotm ail.com ; 2 Professor Tit ular da Enferm agem da Escola

(2)

I NTRODUÇÃO

A

p e sa r d a i n f l u ê n ci a d o s p r i n cíp i o s d a reform a psiquiát rica, no Brasil ainda se convive com o sist em a asilar de at endim ent o.

A im plant ação gradat iva da psiquiat ria ét ica e r e sp o n sá v e l v i sa p r o m o v e r a sa ú d e m e n t a l , i d en t i f i ca r e t r a t a r a d eq u a d a m en t e o s ca so s d e adoecim ento e cuidar da reabilitação dos cronificados, at ravés de novos aparat os ( hospit al dia, int ernação em hospital geral, am bulatório, CAPS, NAPS, pensões) e de pr ofissionais com pet ent es e ident ificados com essa nova propost a.

Quando se verificam esses contrastes pensa-se q u e d e co r r e r a m m u i t a s d é ca d a s p a r a q u e o m ovim ent o da reform a se t ornasse um a realidade e fizesse par t e do nov o sist em a de saúde, adot ando concepções prevent ivist as, subst it uindo o t rat am ent o a si l a r p e l o a b e r t o , f o m e n t a n d o a o f e r t a d e a t e n d i m e n t o é t i co e r e sp e i t o so a o p o r t a d o r d e t ranst orno psiquiát rico. Conseqüent em ent e, convive-se com out ra m aneira de dist ribuição do orçam ent o do Minist ér io da Saúde assim com o dos m unicípios br asileir os.

Atualm ente, a presença do doente m ental em sua residência é um a realidade, sej a pelos crit érios q u e d i f i cu l t a m i n t er n a çõ es a l ea t ó r i a s, sej a p el a e x i st ê n ci a d e a m b u l a t ó r i o s, NAPS e CAPS q u e possibilit am os t r at am en t os, ev it an do in t er n ações d esn ecessár ias. Além d isso, os t r at am en t os com m edicam en t os m ais eficazes e com m en os efeit os co l a t er a i s f a ci l i t a m a a d esã o d o s p a ci en t es a o s t rat am ent os e sua inserção social.

Dentro de casa, entretanto, com o tem sido a co n v i v ê n ci a d o s f a m i l i a r e s co m o p o r t a d o r d e t r anst or no m ent al que não fica m ais confinado no m an icôm io?

As enferm eiras Koga e Furegato pesquisaram o convívio dos esquizofrênicos com seus fam iliares e concluír am que o fam iliar conv iv e com sobr ecar ga financeira assim com o em suas rot inas dom ést icas e em f or m a d e d oen ça f ísica e/ ou em ocion al. Esse est udo foi replicado encont rando- se vários fat ores de sobrecarga com alt erações pessoais, nas int erações fam iliares e sociais( 1). Em out ro est udo( 2), encont rou-se evidências de que os fam iliares rou-se adapt am e rou-se r e o r g a n i za m p a r a a co l h e r a p e sso a a d o e ci d a e m inim izar os danos.

Al é m d o s r e f l e x o s p o si t i v o s d a r e f o r m a psiquiát rica( 3), at ualm ent e se depara com m ais um a

situação favorável, qual sej a, a criação dos Program as de Saúde da Fam ília ( PSF) .

A m unicipalização da gest ão e de cont r ole social da saúde incentiva a expansão das ações extra-h o sp i t a l a r e s, e st a b e l e ce co m o p r i o r i d a d e a or ganização de pr át icas v olt adas par a a at enção à fam ília em seu espaço social, com o foco da at enção à saúde, inclusive com repasse financeiro diferenciado e garant ido, por m eio da adoção, pelos m unicípios, do PACS e do PSF( 4).

As u n i d a d e s b á si ca s d o PSF d e v e m se r capazes de r esolv er 85% dos pr oblem as de saúde em sua com unidade, prest ando at endim ent o de bom n ív el , p r ev en i n d o d oen ças, ev i t an d o i n t er n ações desnecessárias e m elhorando a qualidade de vida da popu lação.

Enquant o docent es, est á- se diant e de vários confront os com a realidade, ou sej a, m ais um a vez, da prática se colhe m aterial abundante para o ensino e do ensino se retorna à prática com a experiência e a cr ít i ca . Os p ó l o s d e ca p a ci t a çã o a t r e l a d o s à s universidades delineiam esse obj etivo, o fom ento das d i scu ssõ e s. No d i scu r so , p r o cu r a - se e l i m i n a r a dicot om ia m ent e/ cor po.

A im plantação do PSF no Município de Maringá, PR, com 5 7 eq u i p es d e saú d e d a f am íl i a em 2 4 Unidades Básicas de Saúde, nos leva a indagar se o doent e m ent al e seu fam iliar vem recebendo algum t i p o d e a t e n d i m e n t o o u d e o r i e n t a çã o a p ó s a im plant ação dessa est rat égia de assist ência à saúde da população.

OBJETI VO

Conhecer e analisar a atenção à saúde m ental no Pr ogr am a de Saúde da Fam ília de Mar ingá, PR, a t r a v é s d a o p i n i ã o d e e n f e r m e i r a s, a g e n t e s com unit ários, assim com o de pacient es psiquiát ricos e seus fam iliares.

METODOLOGI A

Cont ext o do est udo

(3)

Saúde ( US) , um a Unidade Mist a, um a Unidade de Pronto Atendim ento ( 24 horas) e o Hospital Municipal. Tem 57 equipes do Program a de Saúde da Fam ília.

Suj eit os

D e n t r o d a s 2 0 Un i d a d e s d e Sa ú d e , 1 8 enferm eiras do PSF aceit aram fazer part e do est udo. Os 7 8 ag en t es co m u n i t ár i o s er am m em b r o s d as eq u ip es d essas 1 8 en f er m eir as q u e in d icar am 1 7 d oen t es m en t ais e 2 9 f am iliar es, t ot alizan d o 1 4 2 suj eit os.

I nst r um ent os

Fo i co n st r u íd o u m i n st r u m e n t o co m 2 5 afir m at iv as, focalizando a assist ência, a or ient ação feit a pelas equ ipes dos PSF e os ben efícios desse at endim ent o.

Trata- se da Escala de Opinião sobre a Atenção à Saúde Ment al no PSF ( EOASM/ PSF) do t ipo Likert , se g u n d o e st u d o s d e e sca l a s p si co m é t r i ca s e quest ionários. Para cada afirm at iva havia 5 opções: Sim , Freqüent em ent e, Às vezes, Raram ent e e Não.

O instrum ento EOASM/ PSF é introduzido com quest ões de I dent ificação do Suj eit o e I nfor m ações Cont ext uais sobre doença m ent al.

Aspect os ét icos

O proj et o foi aprovado por Com it ê de Ét ica ( COPEP) e cad a su j eit o, d ev id am en t e in f or m ad o, concordou e assinou o Term o de Consent im ent o.

Colet a dos dados

For am en t r ev ist ad as as en f er m eir as e os agen t es qu e, est an do de acor do, r espon der am os t est es na presença das pesquisadoras.

Soli ci t ou - se ao ag en t e q u e in d icasse u m p or t ad or d e d oen ça m en t al com com p or t am en t os t íp i co s ( a n si e d a d e , d e p r e ssã o , a g r e ssi v i d a d e , i n co e r ê n ci a , a t i t u d e s e st r a n h a s) e / o u u so d e m ed icações p sicot r óp icas ( ob ser v ar t ar j a p r et a) , ex cluindo- se usuár io de álcool e dr ogas. I ndicar am t am bém um fam iliar ( de preferência, o cuidador) .

No d o m i cíl i o , f o r a m l i d a s a s q u est õ es e afirm ativas tanto para o portador com o para o fam iliar. Os f o r m u l á r i o s f o r a m p r e e n ch i d o s p e l a s pesqu isador as.

Pr ocedim ent os de análise

Os dados, t rat ados est at ist icam ent e at ravés do t est e de Kruskal- Wallis, perm it iram com parar as opiniões das enferm eiras, dos agent es, dos pacient es e dos fam iliares.

A an álise das dif er en ças e f r agilidades da at enção à saúde m ent al pelas equipes do PSF t eve com o suport e t eórico a lit erat ura sobre o Program a de Saúde da Fam ília, da Refor m a Psiquiát r ica e os conhecim ent os de Enferm agem Psiquiát rica e Saúde Ment al.

A P R ES EN T A ÇÃ O E D I S CU S S Ã O D O S

RESULTADOS

Fizer am p ar t e d est e est u d o 1 4 2 su j eit os, sendo 18 enferm eiras, 78 agent es com unit ários, 17 pacient es psiquiát ricos, 29 fam iliares de pacient es.

As 18 enferm eiras t inham idade ent re 25 e 4 7 a n o s, f o r m a d a s em su a m a i o r i a ( 7 2 % ) p el a Univ er sidade Est adual de Mar ingá. Dos 78 agent es com unit ár ios, com idade ent r e 20 e 56 anos, só 2 t inham nív el super ior e 34 t inham o segundo gr au com plet o. A idade dos fam iliares variou de 20 a 74 anos, sendo pr edom inant em ent e m ulher es ( 83% ) e escolar id ad e v ar ian d o en t r e an alf ab et os ( 3 1 % ) e cur so super ior ( 6 % ) . Dos 1 7 pacient es com idade entre 21 e 70 anos, 9 eram m ulheres e só 3 tinham est udo acim a do prim eiro grau.

Result ados gerais dos t est es

Os escores t ot ais em cada grupo indicaram m aior diferença ent re as respost as dos agent es e os dem ais grupos, onde fam iliares e enferm eiros est ão co m v a l o r e s p r a t i ca m e n t e i g u a i s. En t r e a s enferm eiras, encont ra- se o m enor desvio, ou sej a, a m a i o r h o m o g e n e i d a d e d e r e sp o st a s e e n t r e o s pacient es a m aior variabilidade ( Tabela 1) .

Tabela 1 - Médias dos escores totais e desvios padrão dos 4 grupos de suj eit os

s o t i e j u

S Média Desvio

a r i e m r e f n

E 66,1 10,8 e

t n e g

A 56,9 13,3 r

a il i m a

F 66,4 14,7 e

t n e i c a

(4)

O t est e d e Kr u sk al- Wallis p ar a com p ar ar grupos independent es apresent ou o valor observado d o q u i - q u a d r a d o d e 1 3 , 6 4 . Co m t r ê s g r a u s d e liber dade, a pr obabilidade de ocor r ência de v alor es iguais ou m aior es foi de 0, 0034, donde se conclui que os escores variaram significant em ent e ent re os gr u pos.

Os a g e n t e s d e st a ca r a m - se d o s o u t r o s. Qu a n t o à s r e sp o st a s d a s e n f e r m e i r a s h á h om og en ei d ad e, f at o q u e se cr ed i t a à f or m ação específica a que são subm etidas na graduação. Entre o s p a ci e n t e s h á m a i o r d i sp e r sã o , t a l v e z co m o decorrência da sint om at ologia da doença.

Face a esses resultados ( com p< 0,0034) que indicam que os escor es v ar iam significat iv am ent e, entre os grupos, optou- se por analisar separadam ente a resposta dada por cada grupo de suj eitos do estudo.

An álise com p ar at iv a d as r esp ost as p or g r u p o d e suj eit os

As som as das r espost as de cada gr upo de su j ei t o s e su as f r eq ü ên ci as n as 5 o p çõ es ( Si m , Freqüent em ent e, Às vezes, Raram ent e e Não) foram a n a l i sa d a s p a r a ca d a u m a d a s 2 5 a f i r m a t i v a s. Dest acam - se abaixo as diferenças m ais significat ivas, analisadas com suport e da lit erat ura.

- At endim ent os solicit ados à equipe do PSF

A m aior ia d os p r of ission ais assin alou q u e at en d eu os clien t es e esses q u e f or am at en d id os quando houv e necessidade da aj uda da equipe do PSF.

Pr esenciou- se nas UBS, o acesso liv r e que o s cl i en t es p o ssu em ao so l i ci t ar em at en ção d as equipes. Eles têm sido atendidos prontam ente, o que con st at a a acessibilidade ao PSF, algo qu e j á er a esper ado.

- Orient ação sobre os efeit os dos m edicam ent os As r e sp o n sa b i l i d a d e s d a e n f e r m e i r a e m r elação aos clien t es q u e r eceb em m ed icam en t os psicotrópicos são num erosas. O uso dos psicofárm acos m udou radicalm ent e o t rat am ent o do doent e m ent al, quer no âm bit o hospit alar, quer fora dele( 5). O uso desses tornou possível, para algum as fam ílias, m anter seus parentes em casa, bem com o indivíduos doentes p u d e r a m r e cu p e r a r se u s e m p r e g o s e su a v i d a produt iva dent ro da com unidade.

Quando o paciente inicia um tratam ento com m e d i ca çã o p si co t r ó p i ca , a e n f e r m e i r a t e m a

r e sp o n sa b i l i d a d e d e m o n i t o r a r su a s r e sp o st a s f i si o l ó g i ca s e d em a i s r ea çõ es. Pa r a t a n t o , d ev e dom in ar os con hecim ent os sobr e a in dicação par a seu uso e os efeit os desej ados, os efeit os colat erais, os efeitos adversos ou tóxicos e as contra- indicações. Deve t er conhecim ent o da condut a adequada e dos cuidados necessários para cada caso.

É i m p o r t a n t e q u e o e n f e r m e i r o a j u d e o pacient e a per ceber - se com o um par t icipant e at iv o nesse pr ocesso, assum indo a r esponsabilidade pela efet ivação do seu t rat am ent o.

Tabela 2 - Distribuição das respostas dos 4 grupos de su j eit os q u an t o às or ien t ações sob r e ef eit os d os m edicam ent os psiquiát r icos

Brancos= Agente 1, Paciente 2

Na Ta b el a 2 , o b ser v a - se q u e f a m i l i a r es, p a ci e n t e s e a g e n t e s a ssi n a l a r a m q u e n ã o concordaram que estão sendo orientados, quanto aos efeitos dos m edicam entos. Esse é um forte indicativo d e q u e o s a g e n t e s n ã o e st ã o p r e p a r a d o s p a r a p r est a r em esse t i p o d e escl a r eci m en t o e q u e a clientela não está sendo orientada quanto à utilização dos m edicam ent os psiquiát ricos pela Equipe do PSF. Ent r e os pr ofissionais pr epar ados par a ofer ecer t al cuidado, est ão o enferm eiro e o m édico. Dent re as eq u ip es en t r ev ist ad as, t od as con t av am com u m a e n f e r m e i r a , m a s n e m t o d a s co m o p r o f i ssi o n a l m éd i co . Al g u m as en f er m ei r as ( 8 d o t o t al d e 1 8 ent revist adas) responderam que, às vezes, orient am a respeit o dos efeit os esperados e efeit os colat erais dos m edicam ent os psiquiát r icos.

- Esclarecim entos aos fam iliares dos doentes m entais Entre a clientela do PSF, a m aioria respondeu que não recebe esclarecim ent os sobre a convivência co m a d o e n ça m e n t a l . Ho u v e d i sp a r i d a d e n a s r e sp o st a s. Po u ca s e n f e r m e i r a s a ssi n a l a r a m q u e o r i e n t a m se m p r e ( 1 1 , 1 % ) , o u f r e q ü e n t e m e n t e ( 27,8% ) . Essa proporção foi de 50% entre os agentes. A d ef i ci ên ci a n o a t en d i m en t o é p er ceb i d a p el o s fam iliares ( 72,4% ) com o se observa na Tabela 3.

s o d s o t i e f E

s o t n e m a c i d e

m EnNferme%ira NAgent%e NFamiila%r PNacien%te

m i

S 4 22,2 22 28,6 3 10,3 1 6,7 e

t n e m e t n e ü q e r

F 1 5,6 8 10,4 - - 1 6,7 s

e z e v s

A 8 44,4 8 10,4 2 6,9 - -e

t n e m a r a

R 3 16,7 3 3,9 - - - -o

ã

N 2 11,1 36 46,8 24 82,8 13 86,7

l a t o

(5)

Tabela 3 - Distribuição das respostas dos 4 grupos de suj eit os quant o às orient ações da equipe do PSF aos fam iliar es

Brancos = Paciente 1

Os pou cos esclar ecim en t os pr est ados n ão t êm sido im por t ant es par a pr om ov er m udanças no com portam ento dos fam iliares com respeito à m elhora n a con v iv ên cia com o d oen t e m en t al. Da m esm a f o r m a , p o u co t e m a u m e n t a d o o se n so d e responsabilidade e a participação ativa dos portadores de t ranst orno m ent al pois cont inua alt o o índice de a b a n d o n o d o s t r a t a m e n t o s ( m e d i ca m e n t o so s e psicot er ápicos) e alt o índice de r eint er nações com o referem est udos da área( 6- 7).

Con ceit o de t r at am en t o par a a doen ça m en t al -int er nação

O h osp it al p siq u iát r ico ain d a ex ist e p ar a a b so r v e r u m a p o p u l a çã o d e n ã o ci d a d ã o s, co m u t i l i za çã o d e t é cn i ca s q u e “ d e v e r i a m ” l e v a r à r ecuper ação da saúde e par a a socialização. Além disso, ser v e de pr ot eção par a a sociedade e par a servir de cust ódia para pessoas im produt ivas.

Em nosso m eio, a por t a aber t a do hospit al p siq u iát r ico n ão é sem p r op ósit o. Ocor r e p or q u e quant o m aior é o núm er o de pacient es, m aior é a quantidade de diárias ( AI Hs) , configurando m aior lucro para a inst it uição e para det erm inados profissionais, cu j o r eceb i m en t o d ep en d e a i n d a d o n ú m er o d e p a ci en t es a t en d i d o s. Essa est r u t u r a d o si st em a d if icu lt a as in t en ções r ef or m ist as e o acesso aos serviços de int ernação daqueles que se apresent am com m anifest ações agudas da doença.

No Br asil, ant es m esm o da Lei nº 10.216/ 2 0 0 1 , j á e st a v a e m p a u t a a d i scu ssã o so b r e a d e si n st i t u ci o n a l i za çã o d o d o e n t e m e n t a l . Nã o construindo hospitais e dim inuindo o núm ero de leitos psiquiátricos opta- se por outras form as de tratam ento para os enferm os m ent ais. A hospit alização passa a t er o obj et ivo de t rat am ent o especializado, específico e de curto prazo( 8).

A desconstrução do aparato m anicom ial e das m aneiras de pensar e agir na psiquiat ria sugerem a const rução de idéias e de inovações sobre o cuidado ao doent e m ent al. Suger em ainda a desconst r ução do apar at o m an icom ial in t er n o, in ser ido em cada

pr ofissional t al com o o enfer m eir o que apr endeu e cu i d a v a d o d o e n t e m e n t a l a p e n a s d e n t r o d e inst it uições fechadas( 9).

Diant e das det er m inações do Minist ér io da Saúde que dá diret rizes para at endim ent o a doent es m ent ais não apenas em sanat órios, m as nos CAPS, am bulat ór ios e hospit ais ger ais, er a de se esper ar que os ent revist ados assinalassem que o t rat am ent o d a d o e n ça m e n t a l n ã o p o d e r e st r i n g i r - se a o int er nam ent o. Ent r et ant o, os r esult ados m ost r ar am que, por v olt a de 70% dos enfer m eir os, ainda não est ão bem cer t os sobr e a im por t ância dos dem ais t r at am ent os.

A o f e r t a d e se r v i ço s a l t e r n a t i v o s n a com unidade, subst it uindo a hospit alização, apesar de im prescindível para o processo de desospit alização e p a r a d a r l e g i t i m i d a d e a o m o d e l o d e desinst it ucionalização, est á aos poucos const it uído-se em realidade. Ainda uído-se obuído-serva altas de pacientes seguidas de sucessivas reint ernações no m esm o ou em out r os hospit ais ( r evolving door ) assim com o a f a l t a d e p r e p a r o d o p a ci e n t e , d a f a m íl i a e d o s profissionais da saúde.

- O PSF facilit a o agendam ent o de consult as

A resposta dos grupos variou, m as a m aioria dos agent es ( 60,9% ) , fam iliares ( 75% ) e pacient es ( 70,6% ) concordam que a im plant ação do Program a de Saúde da fam ília facilit ou a m arcação de consult a n a UBS. D i f e r e n t e m e n t e , a p e n a s 4 4 , 4 % d o s enferm eiros concordam com essa afirm at iva. Alguns fam iliar es afir m ar am que r ealm ent e houv e m elhor a significat iv a quant o a esse aspect o, v ist o que não necessit av am se dir igir à UBS de m adr ugada par a m ar car em consult a. Esse t em sido consider ado um dos efeit os m ais visíveis com a im plant ação do PSF em Maringá.

- A necessidade de int ernações e sua relação com o PSF

A cl i e n t e l a e st a v a a co st u m a d a co m int er nações em caso de sur t o da doença m ent al e out r as sit uações de per t ur bação ou agr essiv idade, ou m elhor, a porta do hospital psiquiátrico m antinha-se aber t a à int er nação. Em decor r ência da Por t ar ia 2 2 4 / 9 2 , g r ad at iv am en t e, o n ú m er o d e leit os e o t em po de per m anência do doent e no hospit al v em dim inuindo. Essa condição está refletida nas respostas ex post as n a Tabela 4 . Resolu ções de t al n at u r eza ganharam força com a aprovação da Lei n. 10.216/ 2001, que propõe a gradativa dim inuição dos leitos e a cr i a çã o d e o u t r a s a l t e r n a t i v a s t e r a p ê u t i ca s, est im ulando int er nações cr it er iosas.

s e õ ç a t n e i r O s e r a il i m a f s o

a EnNferme%ira NAgent%e NFamiila%r PNacien%te

m i

S 2 11,1 33 42,3 5 17,2 5 31,3 e t n e m e t n e ü q e r

F 5 27,8 6 7,7 2 6,9 - -s e z e v s

A 4 22,2 19 24,4 - - 1 6,3 e t n e m a r a

R 6 33,3 4 5,1 1 3,5 - -o

ã

N 1 5,6 16 20,5 21 72,4 10 62,5

l a t o

(6)

Tabela 4 - Distribuição das respostas dos 4 grupos de suj eit os quant o a out ros recursos de aj uda no PSF

Brancos = Agente 6, Paciente 1

As enfer m eir as, em 43,8% , afir m ar am que o núm er o de int er nações não dim inuiu, 40,6% dos a g e n t e s a ssi n a l a r a m q u e d i m i n u i u e a m e sm a quant idade de pessoas assinalou que não dim inuiu. O portador de doença m ental e seu fam iliar afirm aram q u e h ou v e d im in u ição d as in t er n ações ( 8 8 , 9 % e 73,7% , respect ivam ent e) . Essa diferença de opinião est aria revelando desconhecim ent o dos profissionais? A leg islação q u e r eg e os t r at am en t os d e t r a n st o r n o s m e n t a i s e st á e m m e i o a g r a n d e transform ação, sendo lentam ente introduzida no país. Com o conseqüência, pode ser obser vada a r edução em 25% do núm ero de hospit ais psiquiát ricos desde 1981(10).

A d i m i n u i çã o d o n ú m e r o d e l e i t o s p si q u i á t r i co s a p o n t a p a r a a n e ce ssi d a d e d e consolidação de nova abordagem int erdisciplinar na a ssi st ê n ci a à sa ú d e m e n t a l . Essa v e m se n d o im plant ada nos NAPS E CAPS ( Núcleos ou Cent r os de Assist ência Psicossocial) e am bulat ór ios cr iados n o Si st e m a Ún i co d e Sa ú d e ( SUS) p e l a s Co o r d en a d o r i a s d e Sa ú d e Men t a l d o s Est a d o s e Mu n i cíp i o s, co m o p r o p o st a s d e su b st i t u i çã o p r o g r e ssi v a d o t r a t a m e n t o m a n i co m i a l p o r alt ernat ivas que dem onst rem m aior eficácia e m enos cust o social.

É t am bém freqüent e a inclusão de leit os em hospitais gerais e a criação de hospitais dia, além de serviços de urgência int egrados ao sist em a de saúde em diversas localidades do país.

Aos pacientes cronificados e sem possibilidade de retorno às suas fam ílias de origem , há program as de ressocialização progressiva com diversas opções, incluindo os lares abrigados e pensões prot egidas( 11). A in t er n ação p siq u iát r ica f ica r est r it a aos casos graves que necessit am da reclusão t em porária e d a i n t e r v e n çã o m e d i ca m e n t o sa i n t e n sa p a r a r e v e r t ê - l o s e c o n t r o l á - l o s . D e v e m c o n t a r c o m s e r v i ç o s m o d e r n o s e e f i c i e n t e s c o m e q u i p e s especializadas e im buídas do ideal de eficiência no m enor t em po possível para que o indivíduo volt e ao c o n v ív i o c o m o s s e u s e c o n t i n u e p a r t i c i p a n d o at iv am ent e da sua com unidade.

- Apoio religioso

Na s r e sp o st a s o b se r v a - se q u e h á u m a difer ença equilibr ada ent r e aqueles que concor dam e os que discor dam que a int er nação er a ut ilizada com o único recurso ant es do PSF, para o t rat am ent o do doente m ental. Vale questionar quais seriam esses o u t r o s r e cu r so s. Se r i a a l g o r e l a ci o n a d o co m a r eligiosidade?

Apesar de se est ar no século XXI , ver ifica-se ai n d a m u i t o en v o l v i m en t o co m o m i st i ci sm o , quando se t rat a de doença m ent al.

O a l t o ín d i ce d e p r o cu r a d e p a ci e n t e s psiquiát ricos por aj uda religiosa num PSF, em cidade do int erior de São Paulo, m ost ra que as dificuldades em lid ar com o sof r im en t o d ecor r en t e d a d oen ça m ent al, as dificuldades com os serviços de saúde, a esper a de um a solução m ilagr osa e o am bient e da o f er t a d e ser v i ço s r el i g i o sa s f a zem p a r t e d esse quadr o. Na t ent at iva de r eequilibr io individual e de seu grupo de origem , o suj eito cam inha entre dom ínios dist int os e diferent es poderes: m édico e religioso( 12). É um a form a de t ransferir responsabilidades e de apoiar- se em algo m ais forte do que a natureza hum ana. Nesse sent ido, os ser v iços de saúde e os r el i g i o so s, a t r a v és d e seu s m o d o s d e co n d u çã o específicos, oferecem os elem ent os que cada pessoa necessit a para responder aos seus anseios.

Essa m esm a fragilidade deve ser obj et o de at en ção d a eq u i p e d e saú d e, p o i s a b u sca p el o m ilag r e d e aliv io d o sof r im en t o e a p r esen ça d e delírios m íst icos podem confundir ao invés de aj udar o port ador de t ranst orno e seu fam iliar.

- So b r ecar g a f am i l i ar e n ecessi d ad e d e ap o i o e or ien t ação

Mesm o não t endo especificado o t ipo, t odos os grupos concordaram que a doença m ental constitui sobr ecar ga par a os fam iliar es.

D e st a ca m - se t r ê s t i p o s p r i n ci p a i s d e so b r e ca r g a s q u e se i m p õ e m à f a m íl i a , p e l a convivência com a doença m ent al em um dos seus m em br os, por m ais de cin co an os: 1 ) sobr ecar ga financeir a, 2) sobr ecar ga nas r ot inas fam iliar es e 3) so b r e ca r g a e m f o r m a d e d o e n ça s f ísi ca s o u em ocionais( 1).

Aj udar os fam iliares na interação e na gestão da vida cot idiana com os seus doent es alivia o peso dos encargos, facilit a o processo de est abelecim ent o de um a cooperação, dim inui os fat ores est ressant es at ivadores de sit uações de crise, est im ula a criação d e p o ssi b i l i d a d e s p a r t i ci p a t i v a s, m e l h o r a n d o a qualidade de vida de todas as pessoas envolvidas( 13). e

d s o s r u c e R

a d u j

A EnNferme%ira NAgent%e NFamiila%r PNacien%te

m i

S 3 16,7 38 52,8 6 20,7 3 18,8 e

t n e m e t n e ü q e r

F 2 11,1 2 2,8 1 3,4 - -s

e z e v s

A 5 27,8 12 16,7 3 10,3 - -e

t n e m a r a

R 2 11,1 2 2,8 - - - -o

ã

N 6 33,3 18 25,0 19 65,5 13 81,3

l a t o

(7)

Est á - se n u m m o m e n t o d e e scu t a d e sof r im en t os, car ên cias, d esej os, p ossib ilid ad es e sa b e r e s so b r e o q u e a s p e sso a s e sp e r a m d o s pr ofissionais e do sist em a. A at enção agor a é par a que o psiquiatra não sej a um norm atizador, regulador, segregador da loucura ( papel que soube int erpret ar t ão b em , d esd e o n ascim en t o d a p siq u iat r ia) . A “ d e sco n st r u çã o ” d o co n ce i t o d e l o u cu r a e d o s t rat am ent os est á em processo( 14).

O Program a de Saúde da Fam ília – PSF ( 2001) t em ocupado lugar im port ant e no cont ext o do at ual sist em a de saúde. É definido com o um a est r at égia q u e p r iv ileg ia as ações d e p r om oção, p r ot eção e r ecuper ação da saúde dos indiv íduos e da fam ília, desde o r ecém - n ascido at é o idoso, os sadios ou doentes de form a integral e contínua. A atenção volta-se para a fam ília, entendida a partir de volta-seu am biente físico e social.

Um dos m ot ivos que dificult a a expansão do Pr o g r am a é a n o ção d e q u e at en ção p r i m ár i a é sin ôn im o de t ecn ologia sim plificada. En t r et an t o, o pr ogr am a pode alar gar - se e est abelecer bom gr au de int egração com os dem ais program as, incluindo a saúde m ent al.

Além disso, a consolidação do PSF ex ige a su p e r a çã o d e v á r i a s d i f i cu l d a d e s t a i s co m o com posição e m anut enção das equipes profissionais,

assim com o a m udança da referência. Ent ret ant o, a m ais difícil superação é a subst it uição do ideário( 15).

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

Dos result ados dest e est udo verificou- se que a m aior diferença de opinião sobre at enção à saúde m en t al n o PSF en con t r a- se en t r e os escor es d os agent es e os dem ais grupos, est ando os enferm eiros e os fam iliares com valores m uit o próxim os. A m aior variabilidade de respost as est á ent re os pacient es e a m aior hom ogeneidade ent re as enferm eiras.

D e st a ca - se o a u m e n t o d a e f i cá ci a n o agendam ent o de consult as e a quase unanim idade sobre a im port ância das equipes do PSF.

Ficou evidente a incoerência entre as opiniões dos suj eit os quant o às orient ações dos profissionais em r elação aos t r at am en t os m edicam en t osos e a m aneir a com o os por t ador es de t r anst or no m ent al os ut ilizam .

Esse s r e su l t a d o s p e r m i t e m su g e r i r a necessidade de m aior preparo dos profissionais, tendo e m v i st a a i m p o r t â n ci a d o PSF e d a r e f o r m a p siq u iát r ica, en f at izan do a r ealização de t r abalh o conj unt o, cont ando com a dinam icidade pr ópr ia da academ ia assim com o da associação dos fam iliar es dos doentes m entais e as equipes de saúde da fam ília.

REFERÊNCI AS BI BLI OGRÁFI CAS

1 . Ko g a M, Fu r e g a t o ARF. Co n v i v ê n ci a co m a p e sso a esquizofrênica: sobrecarga fam iliar. Ciência, Cuidado e Saúde/ UEM 2 0 0 2 ; 1 ( 1 ) : 7 5 - 9 .

2. Furegat o ARF, Sant os OS, Nievas AF, Silva EC. O fardo e as est rat égias da fam ília na convivência com o port ador de d o e n ça m e n t a l . Te x t o & Co n t e x t o En f e r m a g e m 2 0 0 2 ; 1 1 ( 3 ) : 5 1 - 6 .

3. Mor gado A, Lim a LA. Desinst it ucionalização: suas bases e a e x p e r i ê n ci a i n t e r n a ci o n a l . J Br a s Psi q u i a t r. 1 9 9 4 ; 4 3 ( 1 ) : 1 9 - 2 8 .

4. Minist ério da Saúde ( BR) . Fundação Nacional da Saúde. Program a de Saúde da Fam ília: saúde dent ro de casa. Brasília ( DF) : Minist ério da Saúde; 1994.

5 . Rolim MA. Os cuidados de enfer m agem no t r at am ent o f a r m a co l ó g i co d o s t r a n st o r n o s m e n t a i s n o Br a si l . I n : Or g a n i za çã o Mu n d i a l d a Sa ú d e . O Uso Ra ci o n a l d e Medicam ent os Psiquiát ricos. Rio de Janeiro ( RJ) : OMS; 1997. p. 9 3 - 1 0 0 .

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8. Minist ér io da Saúde ( BR) . Legislação em Saúde Ment al: 1 9 9 0 - 2 0 0 4 . Por t ar ia GM n º 1 0 6 . Disp õe sob r e ser v iços residenciais t erapêut icos. Brasília ( DF) : Minist ério da Saúde; 2 0 0 4 .

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13. Melm an J. Fam ília e doença m ent al: repensando a relação ent r e pr ofissionais de saúde e fam iliar es. São Paulo ( SP) : Escr it u r as; 2 0 0 1 .

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Referências

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