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Associação de Vibrio cholerae com o zooplâncton de águas estuárias da Baía de São Marcos/São Luis - MA, Brasil.

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Academic year: 2017

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Associação de

Vibrio cholerae

com o zooplâncton de águas estuárias

da Baía de São Marcos/São Luis – MA, Brasil

Association between

Vibrio cho le ra e

and zooplankton of estuaries

of São Marcos Bay/São Luis – MA, Brazil

Eloisa da Graça do Rosario Gonçalves

1

, Maria José Saraiva Lopes

2

,

Eurípedes Gomes de Oliveira

1

e Ernesto Hofer

3

RESUMO

Fo i inve stiga do , no pe río do de o utub ro de 1997 a o utub ro de 1998, a po ssíve l a sso cia çã o de Vibrio c holerae co m o zo o plâ ncto n do s e stuá rio s do s rio s Anil e Ba ca nga , e m Sã o Luis – MA, Bra sil, a pre se nça da fo rm a viá ve l, m a s nã o cultivá ve l de Vibrio

c holerae O1 e a co rre la çã o e ntre pH, sa linida de e te m pe ra tura da á gua co m a so b re vivê ncia da b a cté ria . Am o stra s de zo o plâ ncto n

fo ra m co le ta da s e m do is po nto s fixo s e m ca da e stuá rio . O m é to do clá ssico de iso la m e nto e im uno fluo re scê ncia dire ta fo ra m e m pre ga do s na de te cçã o da b a cté ria . Na s 52 a m o stra s o b tida s de zo o plâ ncto n ho uve pre do m ínio de Co pe po de s. O cultivo pe rm itiu a o b te nçã o de 55 iso la do s de Vibrio c holerae nã o O1. Os so ro grupo s O1 e O139 fo ra m de m o nstra do s, re spe ctiva m e nte e m 37 ( 71,1%) e 17 ( 32,7%) na im uno fluo re scê ncia . Fo rm a s viá ve is, m a s nã o cultivá ve is de Vibrio c holerae O1 fo ra m de te cta da s e m 70,8% da s a m o stra s e studa da s. Co rre la çã o significa tiva fo i co nsta ta da e ntre sa linida de e pH da á gua e iso la m e nto de

Vibrio c holerae.

Palavras-chave s: Vibrio c holerae. Eco lo gia . Zo o plâ ncto n. Ba ía de Sã o Ma rco s.

ABSTRACT

This study wa s ca rrie d fro m Octo b e r 1997 to Octo b e r 1998 with the purpo se o f inve stiga ting the link b e twe e n the spe cie s Vibrio

c holerae a nd zo o pla nk to n in the e stua rie s o f rive rs Anil a nd Ba ca nga in Sã o Luis, Ma ra nhã o . Re se a rch o f via b le b ut no n

cultura b le fo rm s o f Vibrio c holerae O1, a nd a na lyze the co rre la tio n b e twe e n pH va lue s, sa linity a nd wa te r te m pe ra ture with the pre se nce o f b a cte ria in zo o pla nk to n sa m ple s. The tra ditio na l m e tho d o f cultiva tio n a nd fluo re sce nt a ntib o dy te chniq ue we re a pplie d to de te ct the b a cte ria . A to ta l o f 52 sa m ple s o f zo o pla nk to n we re co lle cte d. The re wa s a pre do m ina nce o f Co pe po da . The culture e na b le d 55 iso la te s o f Vibrio c holerae no n- O1. The se ro gro ups O1 a nd O139 we re ide ntifie d in 37 ( 71.1%) a nd 17 ( 32.7%) sa m ple s re spe ctive ly b y the fluo re sce nce . Via b le b ut no n cultura b le fo rm s o f Vibrio c holerae we re de te cte d in 70.8% o f the sa m ple s studie d. A significa nt co rre la tio n wa s e sta b lishe d b e twe e n sa linity a nd the wa te r’s pH va lue a nd Vibrio c holerae.

Ke y-words: Vibrio c holerae. Eco lo gy. Zo o pla nk to n. Sã o Ma rco s Ba y.

1 . De par tame nto de Pato lo gia da Unive r sidade Fe de r al do Mar anhão , São Luis, MA. 2 . De par tame nto de Oc e ano gr afia da Unive r sidade Fe de r al do Mar anhão , São Luis, MA. 3 . Lab o r ató r io de Zo o no se s B ac te r ianas da Fundaç ão Instituto Oswaldo Cr uz, Rio de j ane ir o , RJ .

Apo io financ e ir o : CAPES

En de r e ço par a cor r e spon dê n ci a: Dr a. Elo isa da Gr aç a do Ro sar io Go nç alve s. De pto

de Pato lo gia/UFMA. Pr aç a Madr e De us 2 , Té r r e o , B air r o Madr e De us, 6 5 0 2 5 - 5 6 0 São Luis, MA.

Te l: 5 5 9 8 2 2 1 -0 2 7 0

e - mail: r e gio nalsb mt@ e lo . c o m. b r Re c e b ido par a pub lic aç ão e m 1 6 /1 0 /2 0 0 3 Ac e ito e m 1 9 /0 5 /2 0 0 4

O padr ão e pide m io ló gic o da c ó le r a te m passado po r

mudanç as signific ativas nas últimas déc adas em dec orrênc ia do

proc esso de endemizaç ão, em que exac erbaç ões da doenç a são interc aladas po r perío do s silenc io so s, seguindo um padrão

sazonal2 5. Vários mec anismos foram propostos para explic ar a

sobrevivênc ia do bac ilo nos períodos interepidêmic os, sendo as

evidências epidemiológicas e laboratoriais mais consistentes com a

existência de reservatórios ambientais. Esta hipótese fora defendida

por Robert Koch, em 1884, após isolar o vibrião de água de um

tanque em Calcutá20. Minuciosos trabalhos de revisão registram estudos

em vários países nas primeiras décadas do século XX, demonstrando

(2)

No Brasil, foram isolados Vibrio cho lera e O1 e não-O1 em

afluentes de estações de tratamento de esgotos, na década de 70 e

início dos anos 8 01 4 2 3. Peixes, ostras, camarões e caranguejos

constituem fontes de infecção, sendo identificados como causa de

epidemias ou casos isolados de cólera nos Estados Unidos, Itália,

Portugal e Austrália, entre outros países9. Estudos revelam, ainda, a

associação de V. cholerae O1 com plantas aquáticas e fitoplâncton17 18.

Copépodes marinhos albergam uma flora bacteriana composta

por membros da família Vibrionaceae3 2, o que foi confirmado por

microscopia eletrônica1 5. A interação com o zooplâncton parece

ser decisiva na sobrevivência ambiental do V. cho le ra e, conforme

tem sido observado em microecossistemas experimentais21 5 1 6.

Fatores ambientais, destacando-se pH, temperatura, salinidade

e concentração de nutrientes exercem importante influência nessa

interação, sendo o V. cho le ra e mais ativo em condições que se

aproximam das c arac terístic as naturais dos estuários1 6 2 4 2 8 3 1.

Nessas c ondiç ões, c ontudo, o c ultivo de V. cho le ra e O1 pelo

método classicamente utilizado, ao contrário de V. cho le ra e não

O1 , é bastante difícil nos períodos interepidêmicos.

O e m pr e go da im un o fluo r e s c ê n c ia in dir e ta pa r a a

demonstração da bactéria em amostras de água e, posteriormente,

a associação com a contagem direta de células viáveis, permitiram

a detecção de formas viáveis, mas não cultiváveis do vibrião colérico

em ambientes aquátic os8 3 3. Antic orpos monoc lonais c ontra a

fração “A” do antígeno somático do V. cho le ra e O1 , assim como

c o ntr a o deter minante antigênic o do lipo po lissac ar ídeo do

sorogrupo O1 3 9 , aliados à técnica direta de coloração, elevaram

a sensibilidade, especificidade e valor preditivo positivo e negativo

do método a 1 0 0 %, quando testado no campo1 1 1 2.

O Estado do Maranhão foi atingido pela epidemia de c ólera

que o c o rreu no c o ntinente sulameric ano a partir de 1 9 9 1 ,

havendo registro da doenç a na c apital, São Luis, de 1 9 9 2 a 1 9 9 5 .

O munic ípio lo c aliza-se às mar ge ns da B aía de São Mar c o s,

o nde daságuam as vár ias b ac ias hidr o gr áfic as do e stado1 0.

Co m nasc e nte no inte r io r da Ilha de São Luis, de stac am-se

o s r io s B ac anga e Anil ( e xte nsão de 9 . 5 0 0 m e 1 3 . 8 0 0 m,

respec tivamente) , os quais perc orrem áreas urbanas e c om os

quais as populaç ões ribeirinhas mantêm estreita relaç ão. O

desenvolvimento deste trabalho levou em c onta estes dados,

tendo o objetivo de investigar a presenç a de V. c ho le ra e em

assoc iaç ão c om a ric a fauna zooplanc tônic a da região.

MATERIAL E MÉTODOS

A área de estudo c ompreende os estuários dos rios Anil e

Bac anga que perc orrem a Ilha de São Luis e deságuam na Baía

de São Marc os, tendo sido definidas 2 estaç ões de amostragem

( 1 e 2 ) , em cada estuário. O estuário do rio Anil recebe influência

direta de águas marinhas c osteiras, enquanto o estuário do rio

B ac anga enc ontra-se limitado, em parte, por uma barragem

artificial e por comportas que são abertas a intervalos trimestrais.

As c oletas de zooplânc ton foram feitas em intervalos mensais,

de outubro de 1 9 9 7 a outubro de 1 9 9 8 , empregando-se rede de

plânc ton, c onfec c ionada c om malha de 6 5 mm de abertura, em

arrastos horizontais, subsuperficiais, durante 5 minutos. O material foi dividido em 2 partes: uma para o estudo bacteriológico, mantido

em frascos estéreis, à temperatura ambiente; outra, em frascos contendo solução de formaldeído a 4 %, neutralizado com borato de sódio, destinada à identificação do zooplâncton. Medidas de pH,

temperatura e salinidade da água foram tomadas in loco,

utilizando-se salinometer/termômetro Beckman e pHmeter Hanna HI 9 0 2 5 C.

A identific aç ão dos organismos zooplanc tônic os foi feita

seguindo c ritérios morfológic os c lássic os estabelec idos3 4 5 3 0.

O material destinado ao cultivo bacteriano foi centrifugado a

3.000rpm, durante 10 minutos, sendo feitas lavagens do sedimento por 3 vezes com água destilada. Tanto o sedimento final, quanto o sobrenadante foram semeados em 10ml de água peptonada contendo

1% de NaCl. Após incubação a 37oC por 6 horas, o crescimento foi

semeado em Agar-TCBS. De 3 a 5 colônias ( sacarose positivas e

negativas) foram submetidas a estudo bioquímico. Todas as amostras não halofílic as, c ompatíveis bioquimic amente c om a espéc ie

V. c ho le ra e foram submetidas à soroaglutinaç ão, empregando-se antíge no s so mátic o s do s so r o gr upo s O1 e O1 3 9 e do s

sorotipos Inaba e Ogawa, produzidos no Laboratório Nac ional de Referênc ia de Cólera, IOC/FIOCRUZ, Rio de Janeiro.

Par a a r e alizaç ão da imuno fluo r e sc ê nc ia dir e ta fo r am empregados anticorpos monoclonais contra os sorogrupos O1 e

O1 3 9 ( New Horizons Diagnostics Corp. Columbia, MD) , marcados com fluoresceína, sob forma liofilizada e reconstituída com 1 ml

de água de stilada ante s do uso . Amo str as de zo o plânc to n conservadas em formalina foram centrifugadas,

confeccionado-se esfregaços com o confeccionado-sedimento, em lâminas de vidro com poços circulares. Controles positivos e negativos foram incluídos em todos

os testes. Cada poço foi coberto com 1 0 ml do anticorpo, sendo as

lâminas inc ubadas em c âmara úmida, à temperatura de 3 7oC,

durante 3 0 minutos e, em seguida, lavadas com salina tamponada,

em dois ciclos de 1 0 minutos. A leitura foi feita em microscópio de fluorescência, com comprimento de onda BP 4 5 0 -4 9 0 mm e

lâmpada HBO 5 0 , em aumento de 4 0 0 vezes.

Vinte e quatro amostras de zooplâncton recém coletadas e não

fixadas com formalina, recolhidas no período de maio a outubro de 1 9 9 8 foram utilizadas para a pesquisa das formas viáveis, mas não

cultiváveis, conforme técnica descrita por Brayton e cols6.

RESULTADOS

Foram obtidas 5 2 amostras de zooplânc ton, identific

ando-se grande variedade de organismos. A distribuiç ão nos diferentes

meses de coleta revela o predomínio de Copepoda ( concentração superior a 5 0 % em relaç ão aos outros grupos) em 9 8 ,1 % das

amostras provenientes do Rio Anil e em 8 6 ,5 % das amostras do

Rio Bacanga. As Figuras 1 e 2 mostram a variedade de organismos

identific ados nos estuários.

Não houve isolamento de V. cho le ra e O1 e O1 3 9 no c ultivo

em TCB S. O método permitiu, no entanto, a obtenç ão de 5 5

isolados de V. cho le ra e não O1 a partir de 1 4 amostras c oletadas

de dezembro de 1 9 9 7 a setembro de 1 9 9 8 . Foram identific ados

os tipos bioquímic os I, II e III de Heiberg1 3, havendo predomínio

do tipo II ( Tabela 1 ) .

(3)

HOLOPLÂNCTON Tintinnida

Copeepoda ( Calanoida) Fa vella ehrenbergi Claparide y

Euca la nus pile a tus Giesbrecht, 1 8 8 8 Lichman Jorgensen, 1 9 2 4

Aca rtia lilljebo rgi Giesbrecht, 1 8 9 2 Tintinno psis sp Centro pa ges velifica tus Dana, 1 8 4 9 Decapoda

Centro pa ges bra chia tus Dana, 1 8 4 9 Lucifer faxoni Borradaille, 1915

La bido cera fluvia tilis F. Dahl, 1 8 9 4

Pa ra ca la nus cra ssiro stris F. Dahl, 1 8 9 4 Ostrocoda

Pa ra ca la nus a culea tus Giesbrecht, 1 8 8 8 Hydromedusae

Pse udo dia pto m us a cutus F. Dahl, 1 8 9 4

Tem o ra turbina ta Wright, 1 8 3 6 Rotifera

Tem o ra stylifera Dana, 1 8 4 8 Bra chio nus plica tilis Po ntelo psis vilo sa e Brady, 1 8 8 3 O F Muller, 1 7 8 6

Po ntelo psis sp Nematoda

Euca la nus sewelli Dana, 1 8 4 9 Isopoda

Ca la no pia a m e rica na F. Dahl, 1 8 9 4 Amphipoda

Po nte lina plum a ta L. Oliveira, 1 9 4 7

Cla uso ca la nus furca tus Brady, 1 8 8 3 Chaetognatha

Sa gitta sp

Copepoda ( Cyclopoida) Sa gitta e nfla ta

Oitho na hebes Giesbrecht, 1 8 9 1

Oitho na o swa ldo cruzi L. Oliveira, 1 9 4 7 Appendicularia

Oitho na na na Giesbrecht, 1 8 9 2 Oik o ple ura dio ica Oitho na sim ple x Claus, 1 8 6 3

Hem icyclo ps tha la ssius Vervoort y Ramires, 1 9 6 6 MEROPLANCTON

Meso cyclo ps sp Gasrropoda ( larva)

Cyclo ps sp Bivalvia ( veliger)

Term o cyclo ps sp Polychaeta ( trocofora)

Apo cyclo ps pa na m ensis Marsh, 1 9 8 2 Brachyura ( zocas)

Co ryca eus giesbrechti F. Dahl, 1 8 9 4 Cirripedia ( cypris e nauplii)

Onca ea m edia Giesbrecht, 1 8 9 1 Copepoda ( nauplii)

Onca ea sp Porcelanidae ( larva) Pennacidae ( larva)

Copepoda Harpaticoida Echinodermata ( larva)

Euterpina a cutifro ns Dana, 1 8 9 2 Insecta ( larva)

Atheylla sp Pisces ( ovos)

Erga silus sp

Ha rpa tico ides sp

Ta bela 1 - Distribuiçã o de Vibrio cholerae em a sso cia çã o co m o zo o plâ ncto n do s estuá rio s do s rio s Anil e Ba ca nga – Sã o Luis / MA ( o utubro de 1997 a o utubro de 1998) .

Vibrio cho lera e não O1 /não O1 3 9 Vibrio cho lera e O1 * * Vibrio cho lera e O1 3 9 * * Bacanga Anil Bacanga Anil Bacanga Anil

Ano/mês 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2

1 9 9 7

out - - - + + - - - -

-nov - - -

-dez 1 ( II) - - 4 ( I; III) + + - - + + - -1 9 9 8

jan 5 ( II) - - - + + + + - - - +

fev 3 ( I; II) 2 ( II) - - + + - - - + -

-mar 5 ( II) 6 ( I; II) - 3 ( II) + - + + - - - -abr 8 ( I; II) 1 1 ( I; II) - - - + + + + + + +

mai 2 ( I; II) 1 ( II) - - - + + + - - +

-jun - 2 ( I; II) - - + + + + + - - +

jul - - - - + + + + - - -

-ago - - - - + + + + - - + +

set 2 ( I;II) - - - + + + + + - + +

out - - - + + - -

-1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 8 , -1 -1 número de isolados em cada amostra; I; II; III grupos bioquímicos de Heiberg; + presença da bactéria; - ausência da bactéria ; * processo clássico de isolamento; * * imunofluorescência direta

HOLOPLÂNCTON Tintinnida

Copeepoda ( Calanoida) Fa vella ehrenbergi Claparide y

Euca la nus pile a tus Giesbrecht, 1 8 8 8 Lichman Jorgensen, 1 9 2 4

Aca rtia lilljebo rgi Giesbrecht, 1 8 9 2 Tintinno psis sp Centro pa ges velifica tus Dana, 1 8 4 9 Am pho re lo psis sp Euca la nus pile a tus Giesbrecht, 1 8 8 2 Co ndo nello psis sp Pa ra ca la nus cra ssiro stris F. Dahl, 1 8 9 4

Pse udo dia pto m us a cutus F. Dahl, 1 8 9 4 Cladocera

Tem o ra stylifera Dana, 1 8 4 8 Diaphanossoma brachyurum Lievin, 1848

Euca la nus sewelli Dana, 1 8 4 9 Bosm onopsis deitersa Richardi, 1895 Alo na sp

Copepoda ( Cyclopoida) Chaetognatha

Oitho na hebes Giesbrecht, 1 8 9 1 Sa gitta sp Oitho na o swa ldo cruzi L. Oliveira, 1 9 4 7

Hem icyclo ps tha la ssius Appendicularia

Vervoort y Ramires, 1 9 6 6 Oik o ple ura sp Ca ligus elo nga tus Nordman, 1 9 4 3

Hem icyclo ps tha la ssius Hydromedusae

Vervoort y Ramires, 1 9 6 6 Nematoda

Meso cyclo ps sp Isopoda

Cyclo ps sp Amphipoda

Eucyclo ps sp Ostrocoda

Apo cyclo ps pa na m ensis Marsh, 1 9 8 2

MEROPLANCTON Copepoda Harpaticoida Gasrropoda ( larva)

Euterpina a cutifro ns Dana, 1 8 9 2 Bivalvia ( veliger)

Atheylla sp Polychaeta ( trocofora)

Erga silus sp Brachyura ( zocas)

Ha rpa tico ides sp Cirripedia ( cypris e nauplii) Copepoda ( nauplii)

Rotifera Porcelanidae ( larva)

Bra chio nus plica tilis O F Muller, 1 7 8 6 Pisces ( ovos e larvas)

Bra chio nus a ngula ris Gosse, 1 8 5 1

Bra chio nus rubens Ehrenberg, 1 8 3 8

Bra chio nus qua dride nta tus Hermann, 1 7 6 6

Bra chio nus ca lciflo rus Pallas, 1 7 6 6

Asco m o rpha sp

Asplarichna sp

Figura 1 - Zo o plâ ncto n enco ntra do no estuá rio do Rio Anil / Sã o Luis – MA ( o utubro de 1997 a o utubro de 1998)

(4)

Vibrio cho lera e O1 foi demonstrado, pela imunofluorescência direta, em 3 7 ( 7 1 ,1 % ) amostras de zooplânc ton, enquanto o

V. c ho le ra e O1 3 9 , em 1 7 ( 3 2 ,7 % ) . Em 1 2 amo stras fo ram evidenciados os dois sorogrupos ( Tabela 1 ) .

Formas viáveis, mas não cultiváveis estavam presentes em 1 7

( 7 0 ,8 %) das 2 4 amostras estudadas. No material corado havia tanto

organismos inteiros quanto fragmentos, tendo-se c onstatado a associação bacteriana com os dois tipos de estrutura ( Figura 3 ) .

positivas, enquanto todas as amostras do sorogrupo O1 3 9 foram

coletadas na mesma faixa de temperatura.

DISCUSSÃO

O estudo da interaç ão de V. c ho le ra e c o m zo o plânc to n

apresenta dific uldades espec ífic as quando realizado in situ, em

decorrência da multiplicidade de fatores envolvidos no fenômeno

e das freqüentes mudanças das condições ambientais em estuários. No pr e s e n te e s tudo , dua s s itua ç õ e s dis tin ta s po de m s e r identificadas, levando-se em conta que os sorogrupos não O1 foram

estudados no estado cultivável, enquanto os sorogrupos O1 e O1 3 9 , no estado viável, mas não cultivável, características fisiológicas

essencialmente distintas, sendo o estado não cultivável considerado forma de resistência, capaz de sobreviver em condições ambientais

adversas por períodos prolongados7.

O c onjunto do zooplânc ton c oletado demonstra a grande

diversidade de grupos, compatível com a riqueza e dinâmica próprias do ambiente estuarino. A determinação do percentual de cada grupo dentro da comunidade zooplanctônica demonstrou clara

predominância da classe Copepoda em 98,1 % das amostras coletadas no estuário do Rio Anil e em 86,5% das amostras do Rio Bacanga, dados semelhantes aos encontrados anteriormente nos mesmos

ambientes21.

Houve maior variedade de espécies entre os copépodes no Rio Anil, observando-se a presença de quetognatos em moderada concentração no período de janeiro a junho de 1 9 9 8 . No Rio Bacanga chamou a atenção a maior variedade de Rotifera e a

presença de Cladocera, grupos que são mais bem adaptados a

ambientes aquáticos com baixa salinidade2 7. Registramos que as

águas do Rio Bacanga são represadas por uma barragem, sofrendo menor influência das marés, o que poderia estar influenciando o padrão de distribuição zooplanctônica nesse estuário.

A ausênc ia de detec ç ão do sorogrupo O1 de V. c ho le ra e

pe lo método c lássic o de c ultivo está de ac ordo c om outros

pesquisadores71 5 2 3. A hipótese de que a concentração de bactérias

diminui no ambiente a ponto de não permitir o crescimento nos meios de cultura parece não se justificar, a partir da constatação de formas viáveis, mas não cultiváveis em associação com a flora

e fauna aquáticas8 1 5. Estudos demonstram que cada copépode

pode ser colonizado por até 1 04 bactérias, o que seria suficiente

para produzir infecção em pessoas com acloridria. Durante o

b lo o m de zooplâncton a proliferação de bactérias se acentua,

tornando este risco ainda maior7.

Os meio s de enr iquec imento e seletivo s r o tineir amnete

empregados no estudo de amostras ambientais foram desenvolvidos para material clínico, de modo que as alterações metabó lic as

Fi gu r a 3 - Im u n o f lu o r e s c ê n c i a d i r e ta : Vib r io c h o le r a e O1 e m a sso c i a ç ã o c o m o rga n i sm o zo o p la n c tô n i c o .

A salinidade da água manteve média de 24,5 partes por mil na

estação 1 e de 22,4 partes por mil na estação 2 do rio Bacanga. O nível mais elevado foi registrado nos meses de dezembro de 1997 e

janeiro de 1998. A partir de fevereiro, houve redução chegando a

1 1 ,5 e 1 2 ,7 partes/mil, no mês de abril, nas estaç ões 1 e 2 ,

respectivamente.

No rio Anil os níveis mantiveram-se ac ima de 3 0 partes por

mil, exc eto nos meses de setembro e outubro de 1 9 9 8 , quando foram registrados os valores de 2 3 ,2 e 2 9 ,7 .

A temperatura da água manteve-se entre 2 8 ,1 e 3 1 ,3OC no

estuário do Rio Bac anga e entre 2 7 ,2 e 2 9 ,8OC, no Rio Anil. Em

ambas as áreas notou-se elevaç ão de 2 graus durante o período c huvoso.

Com relação ao pH, houve variação de 6 ,5 a 9 ,8 no estuário do rio Bacanga e de 6 ,2 a 9 ,0 no estuário do rio Anil. Níveis superiores

a 9 ,0 foram registrados nos meses de maio, junho e julho nas duas estações de amostragem do Rio Bacanga, enquanto no rio Anil verificou-se pH de 9 ,0 no mês de julho, em ambas as estações.

Co efic iente de c o rrelaç ão linear ( r) fo i c alc ulado entre variações dos fatores ambientais abióticos e número de de amostras

positivas para V. cho le ra e ( Tabela 2 ) . Não foi possível o cálculo

do coeficiente em relação ao V. cho le ra e nã o O1, isolado das

amostras do rio Anil, uma vez que apenas duas amostras foram

Ta bela 2 - Co eficientes de co rrela çã o linea r ( r) entre va ria çã o de pH, sa linida de e tem pera tura e núm ero de a m o stra s po sitiva s pa ra V. cholerae – Sã o Luis/MA ( o utubro de 1997 a o utubro de 1998) .

Parâmetro Vibrio cho lera e não O1 /não O1 3 9 * Vibrio cho lera e O1 * * Vibrio cho lera e O1 3 9 * * ambiental Bacanga Anil Bacanga Anil Bacanga Anil pH 0 ,6 3 - 0 ,6 7 0 ,9 8 -0 ,8 9 -0 ,8 7 Salinidade -0 ,8 9 - 0 ,5 2 0 ,5 4 0 ,3 3 -0 ,2 4 Temperatura 0 ,0 0 1 - 0 ,0 0 1 0 ,0 0 1 0 ,0 0 1 -- coeficiente não calculado; * processo clássico de isolamento; * * imunofluorescência direta

(5)

exibidas pelas formas não c ultiváveis poderiam interferir na c apac idade de multiplic aç ão e c resc imneto bac teriano nos meios

disponíveis1 5.

A imunofluoresc ênc ia direta revelou V. cho le ra e O1 em 3 7

( 7 1 ,1 % ) das 5 2 amostras de zooplânc ton, o que, aliado ao

enc ontro das formas viáveis, mas não c ultiváveis, demonstra a sobrevivênc ia do vibrião nos estuários dos rios Anil e Bac anga. No mater ial c o r ado havia tanto o r ganismo s inteir o s, c o mo

fragmentos, tendo sido observado a assoc iaç ão da bac téria, na forma viável, mas não c ultivável, c om os dois tipos de estrutura. A observaç ão das lâminas não permitiu identific ar qual grupo

estava espec ific amente envolvido na assoc iaç ão. No entanto, a c onstataç ão do predomínio da c lasse Copepoda em 9 8 ,1 % das amostras do rio Anil e em 8 6 ,5 % , do rio Bac anga, indic a forte possibilidade da assoc iaç ão c om estes grupos de organismos.

O reconhecimento do fenômeno ganha maior importância ao

se considerar a manutenção do potencial infeccioso da bac téria

nessa condição, conforme demonstrado em trabalho experimental7.

A adesão direta de V. cho le ra e a superfíc ies c ontendo quitina

favoreceria a produção de cólera, uma vez que nessa situação a

bactéria está mais protegida dos efeitos do pH ácido2 6.

Ressalta-se, ainda, o encontro de V. cho le ra e O1 3 9 em 3 2 ,7 %

das amostras, uma vez que o surgimento deste patógeno, em

1 9 9 2 , despertou a nec essidade de vigilânc ia epidemiológic a em

relaç ão ao seu po ssível envo lvimento da gênese de do enç a

diarréic a semelhante à c ólera c lássic a1.

A análise dos fatores ambientais bióticos e abióticos permitiu identificar flutuação sazonal, traduzida pela presença de organismos

da classe Rotifera, pela acentuação do pH e da temperatura e pela

diminuição da salinidade no estuário do rio Bacanga durante a estação

chuvosa. No rio Anil este comportamento foi observado de forma menos definida, pela presença de quetognatos em concentração

moderada na estação 2 e pelas elevações de pH e temperatura

registradas no período chuvoso, mantendo-se a salinidade em valores

elevados. A comparação deste último parâmetro entre os dois estuários mostra níveis mais baixos no rio Bacanga em todos os meses, o que

pode ser explicado pela presença de uma Barragem, cujas comportas

são abertas a intervalos trimestrais.

A distribuição das 1 4 amostras de zooplâncton das quais foram

obtidos os isolados de V. cho lera e não O1 mostrou que 1 2 ( 8 5 ,7 %)

foram oriundas do estuário do rio Bacanga. Destas, 10 foram coletads

no período das chuvas, coincidindo com as variações dos fatores

ambientais e da composição zooplanctônica, o que caracteriza o

padrão sazonal de distribuição de V. cho lera e neste estuário.

A salinidade parece ter exercido a maior influência no isolamento

bacteriano, considerando-se a acentuada diminuição de seus níveis

no mesmo período de obtenção das amostras positivas. O coeficiente de correlação de - 0 ,8 9 indica que à medida que os níveis de

salinidade diminuíram, maior número de amostras positivas foram

detectadas. Esta observação foi reforçada pela obtenção de isolados

bacterianos a partir de apenas duas amostras de zooplâncton dentre

as 26 provenientes do estuário do rio Anil, onde a salinidade

manteve-se ( exceto por dois memanteve-ses) acima de 3 0 partes por mil.

O coeficiente de correlação de 0,63 observado em relação ao pH

mostrou que a alcalinidade do meio também favoreceu o isolamento

bacteriano, embora esta correlação seja menos intensa. Já as discretas

variações da temperatura da água não exerceram influência na presença da bactéria ( r= 0,001) .

Flutuação sazonal definida não foi observada em relação ao

sorogrupo O1 que foi demonstrado pela imunofluorescência direta

em associação com o zooplâcton em, pelo menos, uma estação

de amostragem durante todo o período de estudo. Este padrão se repetiu com o sorogrupo O1 3 9 , cuja distribuição, embora não

tenha sido tão uniforme quanto o V. cho le ra e O1 , também não se

relacionou às condições climáticas. A análise dos fatores ambientais

demonstra correlação positiva moderada no rio Bacanga ( r= 0 ,6 7 ) e muito acentuada no rio Anil ( r= 0 ,9 8 ) entre variações de pH e

encontro do vibrião nas amostras de zooplâncton. Os coeficientes

de c orrelaç ão entre variaç ões da salinidade mostraram pouc a

influê nc ia de s te fa to r na a s s o c ia ç ã o do s o r o gr upo O1 e zooplâncton. Da mesma forma, não houve correlação significativa

entre detecção de V. cho le ra e O1 e temperatura.

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