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Relação entre estressores e características sócio-demográficas e clínicas de pacientes internados em uma unidade coronariana.

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Academic year: 2017

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RELAÇAO ENTRE ESTRESSORES E CARACTERÍ STI CAS SOCI ODEMOGRÁFI CAS E CLÍ NI CAS

DE PACI ENTES I NTERNADOS EM UMA UNI DADE CORONARI ANA

1

Car in a Apar ecida Mar ost i2 Rosana Apar ecida Spadot i Dant as3

Est udo descr it ivo, r ealizado com obj et ivo de cor r elacionar os est r essor es dos pacient es int er nados em um a unidade coronariana com suas caract eríst icas sociodem ográficas e clínicas. Foram ent revist ados 43 indivíduos int ernados em um hospit al de grande port e. Para a avaliação dos est ressores, foi ut ilizada escala t ipo Likert de 4 pont os que avaliou a int ensidade do est resse para 42 possíveis est ressores, variando de 1 ( não est ressant e) a 4 ( m uit o est r essant e) . For am colet ados dados par a a car act er ização sociodem ogr áfica, clínica e r elat iv os à unidade cor onar iana. Par a análise dos dados foi ut ilizada est at íst ica não- par am ét r ica com os t est es de Mann-Whit ney e de Kr uskal Wallis e t est e de cor r elação de Spear m an. O nív el de significância adot ado foi de 0,05. Co n st a t o u - se m a i o r e st r e sse e n t r e o s p a ci e n t e s m a i s j o v e n s, d o se x o f e m i n i n o , n ã o m e d i ca d o s co m psicot er ápicos, com pr esença de m ais de dois equipam ent os e sem int er nação ant er ior nesse t ipo de unidade de t r at am ent o int ensiv o.

DESCRI TORES: est r esse; unidades de t er apia int ensiv a; doenças car diov ascular es

RELATI ON BETW EEN STRESSORS AND SOCI ODEMOGRAPHI C AND CLI NI CAL

CHARACTERI STI CS OF PATI ENTS HOSPI TALI ZED AT A CORONARY UNI T

This descr ipt ive st udy aim ed t o cor r elat e t he st r essor s of pat ient s hospit alized at a cor onar y unit and t h eir sociodem ogr aph ic an d clin ical ch ar act er ist ics. We in t er v iew ed 4 3 pat ien t s w h o w er e h ospit alized at a large hospit al. The st ressors were evaluat ed by m eans of a 4- point Likert scale, which m easured st ress int ensit y f o r 4 2 p o ssi b l e st r esso r s, r a n g i n g f r o m 1 ( n o t st r essi n g ) t o 4 ( v er y st r essi n g ) . W e co l l ect ed d a t a o n sociodem ogr aph ic an d clin ical ch ar act er ist ics an d abou t t h e cor on ar y u n it . Dat a w er e an aly zed t h r ou gh n on param et rical st at ist ics, using Mann- Whit ney, Kruskal- Wallis and Spearm an’s correlat ion t est . An 0.05 significance l e v e l w a s a d o p t e d . Gr e a t e r s t r e s s w a s f o u n d a m o n g y o u n g e r f e m a l e p a t i e n t s w h o d i d n o t r e c e i v e psy ch ot h er apeu t ic m edicat ion , in clu din g t h e pr esen ce of m or e t h an t w o pieces of equ ipm en t an d n o ear lier hospit alizat ion at t his kind of int ensive t her apy unit .

DESCRI PTORS: st r ess; int ensiv e car e unit s; car diov ascular diseases

RELACI ÓN ENTRE ESTRESORES Y CARACTERÍ STI CAS SOCI ODEMOGRÁFI CAS Y CLÍ NI CAS

DE PACI ENTES I NTERNADOS EN UNA UNI DAD CORONARI A

La finalidad de est e est udio descript ivo fue est ablecer correlación ent re los est resores de los pacient es in t er n ados en u n a u n idad cor on ar ia y su s car act er íst icas sociodem ogr áf icas y clín icas. En t r ev ist am os a 4 3 individuos int er nados en un hospit al de gr an por t e. Par a la evaluación de los est r esor es ut ilizam os una escala Likert de 4 punt os que evaluó la int ensidad del est rés para 42 posibles est resores, variando de 1 ( no est resant e) a 4 ( m u y est r esan t e) . Recopilam os dat os par a la car act er ización sociodem ogr áfica y clín ica y r espect o a la unidad coronaria. Para el análisis de los dat os ut ilizam os la est adíst ica no param ét rica, con los t est s de Mann-Whit ney y de Kr usk al Wallis y el t est de cor r elación de Spear m an. El niv el de significancia adopt ado fue de 0 , 0 5 . Con st at am os m ay or est r és en t r e los p acien t es m ás j óv en es, d el sex o f em en in o, n o m ed icad os con psicot erápicos, con presencia de m ás de dos equipam ient os y sin int ernación ant erior en est e t ipo de unidad de t er apia in t en siv a.

DESCRI PTORES: est r és; u n idades de t er apia in t en siv a; en fer m edades car diov ascu lar es

(2)

I NTRODUÇÃO

A

Unidade Cor onar iana ( UCO) é um a ár ea d e at en d im en t o ao p acien t e car d íaco q u e p ossu i características peculiares quanto à sua planta física e que cont ém grande variedade de equipam ent os para garantir a assistência em condições críticas de saúde. Os est ím ulos que est ão present es no am bient e físico e social dessa unidade podem ser font es de est resse p a r a o p a ci en t e, co m o , p o r ex em p l o : a s ca m a s estarem dispostas um a ao lado da outra, fazendo com que os pacientes participem do que está acontecendo com o doent e ao lado; há const ant e expect at iva de q u e a co n t e ça m e m e r g ê n ci a s; i n t e r r u p çã o d a s at i v i d ad es r o t i n ei r as p el as “ u r g ên ci as m éd i cas” ; pr esença de equipam ent os dispost os pr óx im os aos leit os; lu m in osid ad e ar t if icial e p er m an en t e; n ão possuir, em sua m aioria, j anelas que possibilit em ao pacient e acom panhar a ev olução do dia; ex ist ência d e alar m es son or os e lu m in osos p r ov en ien t es d e apar elhos( 1). Além disso, pode- se dest acar a per da

d a p r i v aci d ad e ag r av ad a p el o f at o d e h om en s e m u lh er es f icar em d isp ost os n o m esm o am b ien t e. Ta m b é m h á o s d e sco n f o r t o s ca u sa d o s p e l a m onit orização cont ínua dos sinais vit ais e at ividade cardíaca, ausência de qualquer atividade de recreação para os pacientes, bem com o sucessivas intervenções por part e da equipe m édica e de enferm agem( 1).

Est r e sso r e s sã o d e f i n i d o s co m o se n d o est ím ulos precedent es ou precipit ant es de m udança, classificados em int ernos ou ext ernos. A respost a ao est r esse é influenciada pela int ensidade, dur ação e âm bit o do est r essor e pelo núm er o de est r essor es presentes no m om ento( 2). É antiga a suspeita de que

estados de estresse m ental, agudos e crônicos, sej am f at or es de r isco par a m aior m or bim or t alidade por doenças car diov ascular es( 3).

Os cuidados ao pacient e cardíaco int ernado em UCO v isam det ect ar as possív eis com plicações decor r en t es do qu adr o clín ico, o r est abelecim en t o hem odinâm ico e o favorecim ento da sua recuperação. Entender com o ele se sente pode auxiliar o enferm eiro e su a e q u i p e a d e f i n i r q u a i s sã o o s f a t o r e s est r essant es na unidade, pr opiciando a const r ução de prot ocolos que t ransform em o set or em um local m ais adequado e agradável( 4).

Dev id o à su a com p lex id ad e, as u n id ad es co r o n a r i a n a s sã o co n si d e r a d a s co m o ce n t r o d e tratam ento intensivo e vários estudos têm investigado o estresse dos pacientes internados( 4- 5). A im portância

de se avaliar o est resse durant e a int ernação, com e n f o q u e n o s p a ci e n t e s ca r d i o p a t a s, e st á fundam ent ada em t odas as alt er ações fisiológicas,

pr incipalm ent e no sist em a car diovascular, as quais são desen cadeadas pelo est r esse. Assim , elim in ar fontes de estresse é garantir m elhor recuperação para o d o e n t e ca r d ía co i n t e r n a d o e m u n i d a d e s cor on ar ian as.

Co m o n ã o t ê m si d o p u b l i ca d o s e st u d o s esp ecíf i cos p ar a av al i ar o est r esse em u n i d ad es co r o n ar i an as, as p esq u i sad o r as b asear am - se n a lit erat ura sobre os est ressores exist ent es em cent ro de t rat am ent o int ensivo. Viu- se que a hum anização d e ssa s u n i d a d e s e st á i n t i m a m e n t e v i n cu l a d a à atuação dos profissionais de saúde frente aos fatores est ressant es( 6). O cuidado de enferm agem é o pont o chave da hospit alização nesses locais, pois per m it e est abelecer relações que cont ribuem para aliviar as fontes geradoras de estresse para os pacientes e seus fam iliar es( 7).

Um im portante ponto que tem sido salientado por alguns invest igadores é a diferença exist ent e na p er cep ção d os est r essor es q u an d o se com p ar a a a v a l i a çã o d o s p a ci e n t e s e d o s p r o f i ssi o n a i s d a enferm agem( 5,8- 9). Os enferm eiros tendem a classificar

o s e st r e sso r e s co m o se n d o m a i s i n t e n so s e consider am com o font es pr incipais de est r esse: t er dor, ter tubos no nariz e/ ou na boca, estar am arrado por t ubos, não t er explicação sobre o t rat am ent o e não conseguir dorm ir( 6,10). Os pacientes apontam com o

f at or es m ais est r essan t es: t er dor, n ão con segu ir dor m ir, t er t ubos no nar iz e/ ou na boca e não t er cont role sobre si m esm o( 6).

D i a n t e d o ex p o st o , d esen v o l v eu - se est a pesquisa com a finalidade de obser v ar as r elações ent re o est resse vivenciado pelo indivíduo int ernado na referida unidade e variáveis sociodem ográficas e clínicas do pacient e, bem com o com os aspect os da sua int ernação na UCO.

OBJETI VOS

- Cor r elacionar o est r esse r efer ido pelos pacient es i n t e r n a d o s n a UCO co m su a s ca r a ct e r íst i ca s sociodem ogr áficas e clínicas.

- Cor r elacionar o est r esse r efer ido pelos pacient es com variáveis relacionadas ao am bient e da Unidade Cor on ar ian a.

METODOLOGI A

(3)

de São Paulo. No período do est udo, com preendido ent r e m aio e set em br o de 2004, for am int er nados 171 pacient es na r efer ida unidade. Desses, apenas 99 preencheram um dos critérios de inclusão que era a perm anência na UCO por um t em po m ínim o de 48 horas. Esse critério foi estipulado para garantir que o p acien t e p u d esse p er m an ecer n a u n id ad e t em p o suficiente para vivenciar todos os aspectos abordados pelo inst r um ent o de av aliação do est r esse. Dos 99 pacient es, t rês foram a óbit o, rest ando 96 pot enciais par t icipant es. Assim , um a am ost r a de conv eniência f oi f or m ad a p or 4 3 p acien t es q u e at en d er am os dem ais crit érios de inclusão: t er acim a de 21 anos, est ar em condições clínicas ( físicas e psicológicas) d e se r e m e n t r e v i st a d o s p e l a s p e sq u i sa d o r a s e concordar em part icipar do est udo.

O proj et o foi aprovado pelo Com it ê de Ét ica em Pesquisa do referido hospital. Os participantes do est u d o f o r am d ev i d am en t e escl ar eci d o s so b r e a pesquisa, tanto oralm ente quanto por escrito e o term o de esclar ecim ent o e consent im ent o pós- esclar ecido foi assinado pelos pacient es e pesquisadoras.

Os dados f or am colet ados por en t r ev ist as individuais com os pacientes durante a internação na UCO. Em bora houvesse sido dada a possibilidade de p r een ch im en t o d os in st r u m en t os d e colet a p elos próprios pacientes, apenas quatro ( 10,7% ) o fizeram . A m aior ia n ão pôde pr een ch er o in st r u m en t o por d i f i cu l d a d e s f ísi ca s ( co m o d é f i ci t d e v i sã o ) , o u cognit ivas ( não saber ler e/ ou escrever) , t endo sido ent revist ados por um a das pesquisadoras.

O instrum ento de coleta constou das seguintes v a r i á v ei s so ci o d em o g r á f i ca s: sex o ( f em i n i n o o u m ascu lin o) ; est ad o civ il ( casad o ou v iv en d o com al g u ém , so l t ei r o , v i ú v o , d esq u i t ad o / d i v o r ci ad o ) ; escolaridade ( em anos que freqüentou instituições de en sin o) ; sit u ação p r of ission al ( at iv o, ap osen t ad o, ap osen t ad o com at iv id ad es r em u n er ad as, d o lar, d esem p r eg ad o/ af ast ad o d o t r ab alh o) . A id ad e f oi calculada usando a dat a de nascim ent o e a dat a da ent revist a. Os dados clínicos colet ados do pront uário m édico foram : diagnóstico( s) m édico( s) na internação na UCO e os m edicam ent os pr escr it os nas últ im as vint e e quat ro horas.

Out ros dados relevant es colet ados foram : a ex ist ência de ex per iência pr év ia de int er nação em unidade de t erapia int ensiva ( sim ou não) e núm ero de int er nações ant er ior es, leit o ocupado na UCO e p r esen ça d e eq u ip am en t os/ d isp osit iv os d u r an t e a int er nação ( sonda or o/ nasogást r ica, sonda v esical, punção venosa, punção art erial, respirador, t ubo oro/ nasot raqueal, m onit or cardíaco, balão int ra- aórt ico) . Para a avaliação dos est ressores foi ut ilizada a Esca l a d e Est r e sso r e s e m Te r a p i a I n t e n si v a

( EETI )( 8,11) em sua versão t raduzida e validada para

o português( 5). A EETI é com posta por 42 perguntas e

sua ut ilização visa ident ificar os fat ores est ressant es a o p a ci e n t e i n t e r n a d o e m u n i d a d e s d e t e r a p i a intensiva. Trata- se de um a escala do tipo Likert de 4 pontos na qual ( 1) significa não estressante, ( 2) pouco est ressant e, ( 3) est ressant e e ( 4) m uit o est ressant e. A avaliação dos result ados foi obt ida pela som a dos valores at ribuídos a cada um dos 42 it ens, variando de 42 a 168, sendo que, quanto m aior o valor, m aior o est resse percebido pelo pacient e.

Os dados foram processados e analisados no p r o g r am a St at i st i cal Pack ag e f o r So ci al Sci en ce ( SPSS) versão 10.0. Para a visualização da relação ent r e a v ar iáv el de int er esse ( est r essor es na UCO) com v ar iáv eis cat egór icas ( por ex em plo: sex o, uso d e p si co t er á p i co s, p r i m ei r a i n t er n a çã o n a UCO, presença de equipam entos e núm ero do leito ocupado na UCO) foram feitos gráficos do tipo boxplot s para a inspeção visual das variáveis ( gráficos não inseridos no m anuscrit o) .

Par a t est ar possív eis difer enças ent r e dois grupos com relação à variável de int eresse, ou sej a, est r essor es n a UCO f or am u sad os os t est es n ão-par am ét r icos de Mann- Whit ney. Por ex em plo: sexo (m asculino/ fem inino); uso de psicoterápicos (sim / não); pr im eir a int er nação na UCO ( sim / não) ; núm er o de equipam ent os ut ilizados ( at é dois, m ais que dois) . O teste de Kruskal Walles foi usado para testar a diferença ent re três ou m ais grupos, com o na variável leit o na UCO (leitos 1, 2, 3, 4 e 5). Foi aplicado o teste não-param ét rico de correlação de Sperm an para análise da r elação en t r e o v alor do est r esse e idade dos pacientes. O nível de significância adotado foi de 0,05.

RESULTADOS

(4)

Ta b el a 1 - Ca r a ct er i za çã o so ci o d em o g r á f i ca d o s part icipant es. Ribeirão Pret o, SP, 2005

) 3 4 = N ( l e v á i r a

V IntervaloMediana Média ) P D

( N(%)

) s o n a ( e d a d

I 21-78 58,2 56,73 ) 9 , 1 1 ( ) s o n a ( e d a d i r a l o c s

E 0-18 4,0 5,0(4,1) s o n a 4 é t

A 27(62,8)

s o n a 8 a 5 e

D 9(20,9)

s o n a 1 1 a 9 e

D 4(9,3)

s o n a 2 1 e d a m i c

A 3(7,0)

o x e S o n i n i m e

F 12(27,9)

o n il u c s a

M 31(72,1)

l i v i C o d a t s E o d a s a

C 24(55,8)

o r i e tl o

S 6(14,0)

o v ú i

V 8(18,6)

o d a i c r o v i d / o d a t i u q s e

D 5(11,6)

l a n o i s s i f o r P o ã ç a u t i S o v it

A 14(32,6)

o d a t n e s o p

A 18(41,9)

e d a d i v it a m o c o d a t n e s o p

A 3(7,0)

a d a r e n u m e R r a l o

D 2(4,7)

o d a g e r p m e s e

D 2(4,7)

e d ú a s e d a m e l b o r p r o p o d a t s a f

A 4(9,3)

) 3 4 = N ( l e v á i r a

V N(%)

o ã ç a n r e t n i a n o c i t s ó n g a i D o i d r á c o i M o d o d u g A e t r a f n

I 23(53,5)

a n i g n

A pectoris 11(25,6)

o ã m l u P o d u g A a m e d

E 2(4,7)

a d a s n e p m o c s e d a c a í d r a C a i c n ê i c if u s n

I 3(7,0)

s o r t u

O 4(9,3)

s o c i p ó r t o c i s P e d o s U m i

S 12(27,9)

o ã

N 31(72,1)

.'+61

.'+61 .'+61 .'+61 .'+61

2QUVQFGGPHGTOCIGO2QTVCFGCEGUUQ´7%1

Qu a n t o à ca r a ct e r i za çã o cl ín i ca d o s p a r t i ci p a n t e s ( Ta b e l a 2 ) , n o q u e se r e f e r e a o diagnóstico na internação, o m ais freqüente foi infarto agudo do m iocárdio ( 23; 53,5% ) , seguido de angina ( 1 1 ; 2 5 , 6 % ) . Po r se co n si d e r a r q u e o u so d e psicot rópicos poderia afet ar a percepção do pacient e com relação ao est resse da int ernação, avaliou- se o uso desses m edicam ent os na pr escr ição m édica, no d ia d a en t r ev ist a. Con st at ou - se q u e 3 1 p acien t es ( 7 2 , 1 % ) n ã o h a v i a m r e ce b i d o q u a l q u e r d r o g a p si co t r ó p i ca n a s 2 4 h o r a s q u e a n t e ce d e r a m a ent r ev ist a.

Tabela 2 - Caract er ização clínica dos par t icipant es. Ribeirão Pret o, SP, 2005

A disposição dos leit os na r efer ida UCO foi consider ada com o possív el est r essor por colocar os pacient es em sit uações m ais desfavoráveis quant o à visualização dos dem ais doent es, proxim idade com a porta e com o balcão de enferm agem , tendo o paciente

q u e su p o r t a r m a i o r q u a n t i d a d e d e r u íd o s e lu m in osidade. Assim , apr esen t a- se n a Figu r a 1 a disposição dos cinco leitos existentes e a distribuição dos pacient es est udados, conform e os leit os em que ficaram hospit alizados. Quant o à ocupação dos leit os n a UCO, d u r a n t e a i n t e r n a çã o , a m a i o r i a d o s entrevistados ocupou o leito 3 ( 12 pacientes; 27,9% ) , seguido do leit o 1 ( 9; 20,9% ) , leit o 5 ( 8; 18,6% ) , leito 2 ( 7; 16,3% ) e leito 4 ( 7; 16,3% ) .

Figura 1 - Disposição dos leit os na UCO

Os aspect os r elacion ados ao am bien t e da UCO que foram levantados, enquanto possíveis fatores de est resse para os pacient es, foram : leit o na UCO, t em p o d e i n t er n ação , i n t er n açõ es an t er i o r es n a unidade e uso de equipam entos. Os resultados dessas caract eríst icas est ão represent ados na Tabela 3.

Ta b e l a 3 - Ca r a ct e r i za çã o d a i n t e r n a çã o d o s part icipant es. Ribeirão Pret o, SP, 2005

l e v á i r a

V Intervalo Mediana Média(D.P.) N(%) o ã ç a n r e t n i a r i e m i r P m i

S 33(76,7)

o ã

N 10(23,3)

a n o ã ç a n r e t n i e d o p m e T a t e l o

c 2-11 3,0 2,3(1,9)

s a i d 2 0 é t

A 19(44,2)

s a i d 5 0 a 3 0 e

D 18(41,9)

s a i d 6 0 e d a m i c

A 6(14,0)

s o t n e m a p i u q e e d o r e m ú

N 2-5 2,0 2,3(0,7)

O C U a n o t i e L 1 o t i e

L 9(20,9)

2 o t i e

L 7(16,3)

3 o t i e

L 12(27,9)

4 o t i e

L 7(16,3)

5 o t i e

L 8(18,6)

(5)

am ost r a, a m édia de equ ipam en t os e disposit iv os instalados nos pacientes foi de 2,3 ( SD= 0,7) , variando d e 2 a 5 . Os eq u i p a m en t o s e d i sp o si t i v o s m a i s freqüent es foram : punção venosa com sorot erapia e m onitorização cardíaca, em todos os pacientes. Outros equ ipam en t os con st at ados f or am : pu n ção ar t er ial para m onitorização ou com introdutor pós- angioplastia cor onar iana t r anslum inal per cut ânea em 7 ( 16,3% ) pacien t es, son da v esical de dem or a ( 5 ; 1 1 , 6 % ) e presença de balão int ra- aórt ico ( 2; 4,7% ) .

Co m r e l a çã o à m e d i d a d a v a r i á v e l d e int eresse, est ressores na UCO, usou- se a Escala de Est ressores em Terapia I nt ensiva ( EETI )( 8,11) em sua

v er são t r adu zida e v alidada par a o por t u gu ês( 5 ) e

obt eve- se Coeficient e de Alfa de Cronbach de 0,93, o u sej a, o i n st r u m en t o m o st r o u - se co n f i áv el n a am ost r a est udada. Em out r o est udo r ealizado com en f er m eir os d esse m esm o h osp it al d e en sin o, os aut ores usaram essa escala para avaliar a percepção dos pr ofissionais quant o ao est r esse dos pacient es internados em unidade de terapia intensiva e tam bém obt iveram alt o valor do alfa de Cronbach ( 0,90)( 10).

Obt eve- se valor m édio de 72,11 ( SD = 21,7) , com intervalo de 43 a 134. Lem brando que o intervalo possível para a escala era de 42 ( 42 quest ões x 1) até 168 ( 42 x 4) , sendo que, quanto m aior o valor da som at ória dos it ens, m aior era o est resse percebido na UCO. De m odo geral, pode- se avaliar os resultados d e ssa e sca l a t a m b é m a n a l i sa n d o a m é d i a d a s respostas aos itens, ou sej a, o total dos itens dividido pelo núm ero de itens, o que neste estudo equivale a 1,7 ( SD = 0,5) , com int ervalo das m édias ent re 1 e 3 , 2 . Ao con sider ar qu e os v alor es de est r esse n a e sca l a sã o : 1 ( n ã o e st r e ssa n t e ) , 2 ( p o u co estressante) , 3 ( estressante) e 4 ( m uito estressante) , n o g er al, os p acien t es est u d ad os con sid er ar am a internação na UCO com o sendo um a experiência entre não est ressant e e pouco est ressant e.

Pa r a co n st a t a r a p r e se n ça d e p o ssív e i s r elações ent r e a v ar iáv el de int er esse ( est r essor es na UCO) e out ras variáveis ( sexo, leit o em que ficou int er nado, se er a ou não a pr im eir a int er nação na u n i d a d e , p r e se n ça d e e q u i p a m e n t o s e u so d e p sicot r óp icos) u t ilizou - se t est es est at íst icos n ão-p a r a m é t r i co s. Co m r e l a çã o à s v a r i á v e i s sociodem ográficas, const at ou- se que o sexo fem inino a p r e se n t o u m é d i a d e e st r e sso r e s m a i o r q u e o m asculino, na am ost ra est udada. No ent ant o, ao se aplicar o teste não- param étrico de Mann Whitney, não se const at ou que essa diferença era est at ist icam ent e

significante ( p > 0,05) . Quanto à relação entre a idade e o estresse percebido, constatou- se que, quanto m ais j o v e m o p a ci e n t e , m a i o r o e st r e sse d u r a n t e a internação na UCO. O teste de correlação de Sperm an co n f i r m o u r e l a çã o n e g a t i v a e e st a t i st i ca m e n t e significante entre essas variáveis ( r= - 0,324; p< 0,05) . Co m r e l a çã o à s v a r i á v e i s cl ín i ca s e d a internação na UCO, pôde- se constatar que os pacientes que não receberam drogas psicotrópicas nas 24 horas que ant ecederam a ent revist a perceberam o est resse com m aior intensidade do que aqueles que receberam o m edicam ent o. Cont udo, ao se aplicar o t est e não-param ét rico de Mann Whit ney, ficou com provado que esse result ado não era est at ist icam ent e significant e ( p > 0,05) . Os pacient es que ficaram int ernados no l e i t o 1 o b t i v e r a m m é d i a m a i o r n a e sca l a d e est ressores, em relação aos pacient es int ernados nos o u t r o s l ei t o s. Po r ém , a o se a p l i ca r o t est e n ã o param étrico de Kruskal Walles, constatou- se que esse result ado não era est at ist icam ent e significant e ( p > 0, 05) . Os pacient es que est iv er am int er nados pela p r i m e i r a v e z r e l a t a r a m o e st r e sse co m m a i o r in t en sid ad e d o q u e aq u eles q u e j á p assar am p or int er nações ant er ior es. O m esm o ocor r eu ent r e os pacient es que ut ilizaram m ais de dois equipam ent os na int ernação. Porém , esses result ados t am bém não foram est at ist icam ent e significant es ( p > 0,05) .

DI SCUSSÃO

Com relação aos result ados obt idos quando se r e l a ci o n o u o e st r e sse p e r ce b i d o co m a s car act er íst icas sociodem ogr áficas dos par t icipant es, constatou- se que o estresse teve relação inversa com a idade, ou sej a, quant o m ais v elho os pacient es, m en or es v alor es d e est r esse f or am p on t u ad os. A co r r el a çã o en t r e essa s d u a s v a r i á v ei s p o d e ser consider ada de fr aca par a m oder ada ( r = - 0,324) e est at ist icam en t e sig n if ican t e ( p < 0 , 0 5 ) . Em ou t r o e st u d o o s a u t o r e s e n co n t r a r a m m a i o r n ív e l d e tolerância ao estresse entre os idosos( 12), confirm ando

o s r e su l t a d o s a q u i a p r e se n t a d o s. Os i d o so s pr ov av elm ent e est ão m ais condicionados a aceit ar al g u n s d esco n f o r t o s e i n co n v en i ên ci as en q u an t o h o sp i t al i zad o s e t o r n am - se co m p l acen t es co m o t rat am ent o( 12). A idade t am bém foi um dos aspect os

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ao sexo, em bora as m ulheres tenham relatado m aior est r esse do que os hom ens, essa difer ença não foi est at ist icam ent e significant e. A r elação do est r esse com o sexo dos pacient es não t em sido apresent ada n o s e st u d o s q u e a b o r d a m e st r e sse e m t e r a p i a int ensiva. Out ros aspect os seriam a pat ologia e sua evolução, a personalidade do indivíduo e sua condição em ocional e as caract eríst icas inerent es ao am bient e dessa unidade com o, por exem plo, o isolam ent o, a privação do sono, dent re out ros( 13).

O uso de psicoterápicos foi considerado com o um m odificador do estado em ocional, facilitando para os doent es a sua int ernação na UCO. Nest e est udo, os pacient es que receberam drogas com o ansiolít icos r efer ir am m enor es v alor es de est r esse. Um a m et a essen cial n o t r at am en t o de pacien t es cr ít icos é o controle da dor e sedação. Em estudo anterior( 14), ficou

d em on st r ad o q u e a com b in ação d e an alg ésicos e sedat ivos m elhora a respost a ao est resse vivenciado pelo paciente crítico, o que corrobora com o presente est udo.

A experiência de estar internada em um a UTI , associada ou não com o pr ocesso pat ológico ou o am biente especializado, apresenta im pacto im portante n a r ecu per ação e r eabilit ação do pacien t e( 1 5 ). Por

concordar com essa consideração, e acredit ar- se que a f r eq ü ê n ci a co m q u e o p a ci e n t e v i v e n ci a essa experiência poderia afetar sua percepção do estresse, correlacionou- se à exist ência de int ernações prévias em u n idades de t er apia in t en siv a com o est r esse referido na presente internação. Na am ostra estudada, o s p aci en t es q u e v i v en ci ar am a i n t er n ação p el a p r i m e i r a v e z r e l a t a r a m o e st r e sse co m m a i o r i n t e n si d a d e d o q u e o s d e m a i s, p o r é m , n ã o se encont rou na lit erat ura nenhum t rabalho abordando essa cor r elação.

Co m r e l a çã o à i n t e r n a çã o n a UCO, p r o p r i a m e n t e d i t a , o u t r o s p e sq u i sa d o r e s( 1 6 - 1 8 ),

descr ev em que a m aior ia dos pacient es int er nados em unidades de tratam ento intensivo ficam confinados em um a cam a, m uitos deles estão entubados ou com t r a q u e o st o m i a , e n e ce ssi t a n d o d e v e n t i l a çã o m e câ n i ca . Al é m d a a ssi st ê n ci a v e n t i l a t ó r i a , i n t e r v e n çã o n ã o e n co n t r a d a e n t r e o s n o sso s pacient es, o present e est udo salient a a presença de p u n ções ar t er iais, p u n ção v en osa cen t r al, son d a v esical d e d em or a, r esp ir ação e cir cu lação sen d o m on it or izados por elet r odos. Esses fat or es podem causar o sent im ent o de est ar am ar r ado, causando

m uit as vezes o sent im ent o de m edo. Os result ados m ost raram que, na am ost ra est udada, quant o m aior o núm ero de equipam entos utilizados pelos pacientes, m aior o est resse sent ido.

D e a co r d o co m a p e r ce p çã o d a s p e sq u i sa d o r e s, f o i o b se r v a d o q u e o s p a ci e n t e s int er nados no leit o de núm er o um ( 1 ) da unidade coronariana ( Figura 1) referiram valores m aiores de est resse do que os pacient es que ficaram int ernados em leit os m ais favorecidos em relação à privacidade, m ais distantes dos ruídos dos outros pacientes e com m e n o r l u m i n o si d a d e . Po r é m , e sse s r e su l t a d o s t am bém não foram est at ist icam ent e significant es.

CONCLUSÕES E CONSI DERAÇÕES FI NAI S

Em bor a se t enha encont r ado r esult ado que contradiz a percepção inicial dos pesquisadores sobre a experiência de estar internado em um a unidade de t rat am ent o int ensivo, com o sendo m uit o est ressant e para o pacient e, considerou- se que um a j ust ificat iva para esse resultado pode ter sido o pequeno núm ero de part icipant es.

A in t er n ação n a UCO foi m ais est r essan t e para os pacientes m ais j ovens, do sexo fem inino, que n ã o h a v i a m r eceb i d o d r o g a s p si co t er á p i ca s n a s ú lt im as 2 4 h or as qu e an t eceder am a en t r ev ist a e est avam vivenciando pela prim eira vez a experiência d e e st a r i n t e r n a d o e m u m a u n i d a d e d e t e r a p i a int ensiv a.

Em bora não se t enha encont rado correlação est a t i st i ca m en t e si g n i f i ca n t e en t r e o est r esse e variáveis sociodem ográficas e clínicas dos pacient es e d o a m b i e n t e d a UCO, o b se r v o u - se q u e e ssa s diferenças existem e podem se tornar estatisticam ente significantes com um a am ostragem m aior. No entanto, devido à im portância de se m inim izar o estresse para o s p a ci e n t e s ca r d ía co s i n t e r n a d o s e m u n i d a d e s cor onar ianas, visando a pr evenção de com plicações e agravam ent o do quadro clínico, considerou- se que novos est udos devam ser realizados.

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Referências

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