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O racionalismo capitalista e a evolução da empresa brasileira

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Academic year: 2017

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(1)

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1197002793

111111111111111111111 I 11111111 I111111111

Escola de Administração de Emprêsas de

são

Paulo

da Fundação Get~lio Vargas

. O RACIONALISMO CAPITAI...JISTA

s

!

{

" i I

i

I

I, I

t

.t..t.:

l

"

i..

i

E A EVOLUÇÃO ,f?A EMPRÊSA BRA SILEIRA

1197002793

/'

Monografia de Mestrado d é

Fernando C. Prestes Motta

Banca Exarn iriado r-a :

Presidente:

,.Pr-of. Carlos Jos~ Ma If e r r a ri Mernbz-o a :

P'rof , Ead raa Borges Costa

ProL Luiz Felippe Valle da' Silva

~,

j.

t e

f

~i

!

" ,

(3)

"'....'':, " -, ')

O'RACIONALISMO

..

CAPITALISTA

E A EVOLUçlO DA .••~Rt.sA B.rtASlLEIRA. .<

1

1•

Introdução

2.

O

Carlter

2ac1on&l

do ~ap1tali.ao Moderno

2.1.

As foraae pr1aitlYaa de eapitalisao

2.2. A evoluçÃo do capitalismo

,'2.2.1.

A couo1idação 41O"cap1taliaao comercial

2.2.2. O capitaliallo tiUAce1ro

I.

,2.2.'_

O'

c.p1tali8.~ iaduatrial

1.:1

\

' 2.'.

O ••pi~to do.cap1taliuo

8041erzao

J.O

II

15

" '

••

O Apareciaento

da EMpresa Kod$rna

3.1.1. A evolução 4as fOraAe de produção.

,.1.2.

A Rev~lttç;OIndustrial

'.1.'. A

RevoluçÃo Liberal

,.2. A grande

eIIpr*sa coatompOr&lltl4

21

zi

21

23

26

.

.

,. A

.prea.

'Moderaa

...•

32

~.

O

Rac1oI1la.l1

••

o

Capi

tal1stoQ.

e a

Eapresa

Hoderaa

.

39

~.1.· Deaenvolvimento do capitaliaao • 41e••Dyolvia.ato 4a'••prêe& 39

••••2.. Um

'm04;10 def;)l.'pn1z~çã(,)

industrial

'.'"39

.,

" ,.

...

~ ..

""5.

A EapresaBra

.•ile1re.

tÓ:

5.1.

5.2.

-

.

,.,

..

InduBtri.li~açãQ co.~ ostratégia de ~6.~AvolTi.eAto

A.lnd~8t.ri.ill.iz"çãQ

I~"

Am&r1ca

LatinA

.- B •

""'-A:1aplantaçao

.e·

t)vola~.o

cla'eJlpre6a

braaUeira

5.,.1.

Á

atiTidáde ~nu!atur.irA

no perlodo coloaial

5.3.2.

A

at1'vi4ade

,, "

indústrial

.

no

século XlX

5.,.3."

A •

.i'1-tida~iindustrlal

DO

'século XX

.7.

Conclusão Geral

( ':

50

5'+

56

4'_;-'0

62

65

Ca.

.-70

70

75

80

82

( ,

,. Feprêâa-';araud,161ra

i:

11lz do u~dêio

'd~

Orsaniza9_o

Industrial

pitaliata

.

"

.

.

,I,

6.1.,

P.riQd,o

co10n1a1:"0,

a'4m.1.<>

XIX

.6.2.'

-,Século XX

, 'j.

.

,

't'"

,

j .

8.

Bibliografia

, '

,

;.

.•.. f

" '

. ,

-~,I_. ":••'.' ".

'.. '.;'.

(4)

---_

..

_---l~ IftRODtrCIO

iate

tJ'abalho

é

o re8Ul t&do 4e •• ano do preocupaçõe" coa a aplicação

4e coace1tos

e teoriu

à

realidade

braaUe1ra

e ele o1aoo

aBOli ele

osta

do" de acbdniatrac;ão

4.'

aprNU.

Para nós

a1p.1t1coll

wa sraade

e~q1lec1ll_~0

cultural

Da aecl1cla

-que

D08

possibilitou orsanizar coDhoo1.eatoa •••

todo

coerente.

quo

aoa porm1t1u Y~~~u.br~~

00.••• clar.za .'.ol.t •••• te De•• a

iater---relação

protull@

d4..s d.lsc1pl.iaae

que , •• O" eatudado • ucl'lUd."" a

1A

terre1ac;ão

de8saG

d1soipllaae coe outro.

r •• os de

coDheciaento.

E

0&

•• percepção

será.

ae. dúricla,

JI&1e•• iAceatlvo

para .ro.aegtÚ.~a

Q

aosao

.stu40.

S1SD1flcou nAia

do que 18to,.

cleBcobort&

da

aoceesida-ele elo

uplaa

pesq1l1eaa para •• trabalho de maior ttIlvusaclara.

o

titUlo 4e nosso trabalho

pode

sua.rir,

talvos,

«1"••

40.

1.cureóes

P2

la filosofia.

lada di8so.

Hão preteaderi ••• a'

tanto.

E ao e.tanto

~

DÃo

poderíamos

dizer

quo não

tiz_cs

alp.11&8

incursõ ••

aMae

capo.

-Serta postdvel falar 4. rac'ioaaliaao

8_

fazê-lu?

foclan..,

1l1.oura_

aito

..tores

sÃo te1tatS na

t••

ria

elas orSUiR9õe.,

_

GOc101os1& o

,

•.

Da

historia

ecoao.10a •

.•...

~

•..

~

'.

'

••.•.

e. diSBO. Incuraooa

••• 01'•• ,

a.,

nao auoe

•• c.eaáriu

"qru

tei tu

aa aercadolo·pa,

aa ac1lain1atl"ac;Ão finaDceira

fi

Da

teoria

ecoJlôld.ca.

F01-»os· tl"8!laltldo,

coa0

o

osperado

de _

aouar.fU

de

Meetraclo ,

•.

.

que este trtlbalho aae dtitl'oria ser • def.s.

de ua

'080,

_ao •. elabora

c;io

40

um t$oa;

qUê

nio

precisaria 8er

ba8e~do

om peaqulaa

de

da40.

-,

;

pr1aar-1ofJ,

liI),e

que do~eri4 ooator

couociaeatoa

adquiridos

no

CQrIJo

·e •• lei. turs.a

roliliza4fi\G.

Isto tudo

80

roftJd.a em que o trabalho

DÃo

Pl"oclsa.ria ser orl,stnal.

. _ A .

q:tlOU, ao e8tu~o ela..

orsa:d.ZAçao'

ela. .• prosa b.l"u:Uolra

e COa0 lUSates.

aio fôaeo nea

~apcrAda •

Ro. pose!.el por 41.oraaa

clrcuaetÂnc!aa,

,'" ~ , - oi'" _.

optaaos

por ua trabalho

de

aAAlls.

da orgaaisaçao

4a empresa braeil~!

ra.

(5)

2.

Colocado o racionnlispo_cnpit.ªlis~ta e situada a ~rgnnização rncional ~c.."p_I"od'llç.ÃQC01:10aua S-étracteristica, fixamos o nosso estudo na

çno das !oru~~p~o_q..!l_ç~ que culminou com o apar-cc ãmcnt;o da

oval;!!

..•

orupr,9. sa moderno. o nns condiçõcs tecnológicas e ideológicas dêsse apareci-menta. Terr.1Ínnmos esta parte com um estudo sôbre a grande ciilprôsa

contcmpor~neat voltado especialmente para a emprêsa norte-ar:1cricnna, mas com aâ.gumas comparações com a emprêsa soviética e chinesa.

Feito isto, pudemos tentar a construção de uo modêlo de orgnniznçno

A

industrialcapitnlista. Nessa construção, considernmos apenns nque-los elementos que nos pareceram de grande relevância e eliminm:lOs os secundarios ou perturbadores. Cada elemento, por si só, nno carncte-r1za a organizaç~o.industrial capitalista, que usamos como sinônir.lo de emprêsa modern.a.

t

a conjugação dos vário~ elementos quc

a5.

C011sis têncin no modêlo.

Constru!do o mOdôlo, partimos para o estudo dn emprêsa brasileira. Prcliminnrmente, pareceu-nos da maior importância a colocaçno dn in-dustrializo.çno como estratégia de desenvolvimento como um fenômeno •.• moderno e amplnmente conhecido. Em seguida, nindo. em co.rátcr prelim~ narapresento.r·uf.11:'..pequeno. vis~o do processo de industrio.lizuç~o da Am~ricn LOotinn. Estn pare('(:u~·110Suma boa base .par-a se falar de ovo •.• luçno do. emprôso. brasileira. Partimos no e~nto, de muito 1011Ge; eE, tudando a atividade mnnufntureira do per!odo colonial co. ativido.de industrial nos séculos

XIX

e

XX.

Modêlo construIdo e emprêsa brasileira apr-oaorrt'ada , partimos par-a a

o.nnlise, que dividimos em duas par-tes , de í.xando a últir.laoxc

Lusd.va--mente para a anflise da emprêsa brasileira no século

Yu~.

\ .

~.

Resta apenas um esclarecimento no tocante às citações feitns no de-curso da monografia e aos dez qúadros aprescntndos. Pequenos pnl"~GrE.. ios transcritos tOr..1sua citaçno correspondente, com autor, obrc., od~ tôra, local, data e página. Citações das quais nEto conaban 1?~Ginn rg, ferem-se não a pequenas transcrições mas a idéias e teses de autores

conhecid-os. Os quadros, idealizados pelo nutor, t~m por objotLvo

(6)

o

,.

~.

HÃooe

poderia. fi2{~ ~Hla

'poe~.

dote,rminada Pi.U'&

o s.pareoiaen to

do

capltal1smG. ~te

6i.to~

eeonô~1eo tem existido de formas

diferen-tes

at.raTes

d$ -bj .

.s.tór.ia e

:isto

t~m ()~orr~do e$ função

cie

o

e1ateum ••.

evollltr~

con8tant~l!l_te, aCl'esc6ntedo

~aractoris'i.cas

D.OYU àque,1.e.a

exi8t~nt~!J~

A ~

As51., 08 h1a:;tQrj,~doj;"$tJ l2~i8 {tutorizmdQ~ tO!elAdmit1do LUJ11teataç06G

-do capltalioiiio

~.e$lt.O

na ~t1eii1~.iJl.cle.

••

ReaJ.aeat.,

lUl

Grécta

~

fY'-!!

Rc.•

íls.i&\ ttn8t11"'u sociredad.a fi»!.U1ç&1rM~ 'baw,,,,,

coa e CUlbietM~ illtlblÍ,llX'a tita,l.Q~te~(; a letra d~ (;~biof fôc~em (h::~eiJ;<'>~

Dhec1dos.

~

I

v••

an&l1s&.implc~t

todavia.

r~vel~ que

q11l,Üq,lMtr

t1pe de

cap~,tal1e;1;';~,.

por"'6~tura &xi$t$nt~ na iiatlgtU ..

d.iAd.~~

tsril.!lsido

suit4l

nüsà!tt&Z

e

\'ta

_ A #

t1U19DA de lnte:r6}~t$0 'fol t.(!:.do;piilrll a p:r.ov,t"iedade

:tmol>i11ãrta"

da eeeae •.~

Jlia domtB'ticl\

e

d{)

t"~s-'t.me

d..~ ~1U1(!:re.d.~~.,

.-# 'i1' . '

41-

diaso, as

a:t'aae caÃ'~cteriZ'.adaG

por

atividG.de6

de zaaturer;a

ctllpit,n

Ust!'f.

fora~ :!.~s1p1f:1cM.1t::Q§

em

l"~l,~çãOl

\w

:tmeA~o.",.&reu

q..

formare

oI3pé~o

~4.a~o*(1)

ÁCre-sc!!nte ••.ae

Ap~1!íOawj)Ort;l'lttta da, V1.daurtU!I.D.at &8seucial

ao

dS3ell-Yolri.!:!umt~ t'lt-/1(;"'J;.tit,~.•i§Ct~

Oi

feú~aro Rito

pequeJlo

de trabalhlAdore(; ~

.Al.riado~ e 4ft

<1/.',rt~,,'ii~t)

li,l'r'~.!J<;>

<?

di/l$ptlii2;'·t~;·;:t.tit !{i2.tí" r1t;;;1i,~ hâc pt'4:"!IJCe ter- t:;;u:ldo

gran<lo

cOJ1trih.uiç~;.)

.

ao c~pitll..l.i:~i'3t"fll~i,1P}J";'j,K{~; iÜ~M &~toretJ cOMicl~.1C'omque o etstabel&c1a~~..•

. to @ fftda.li~,it!4r,tl\<i;çtüt'Í. (;"Jk'itrlhfJ.ido ~&

o. triunfo

40 1f.ld1v1clualismo' ~

e)portuto,

do

,t':'':1l.p!t&l:t~mo~

11. vé1"d~de\! (} pe!"!~tló~,.rfJl.~:n§;,,~i:tc;iU".s(d;'@J::i~Qu-a~~pel", ndlt ml"S1.l' !' r'3i:.

1.

eoollQ1414\

do~~~tiça\j

°a4a

Í';e1!a~ ~rat pr~ticUi"'1i}tet auto-sn!1~~f'!1,•.";.

., I

(7)

4.

De qUalquoJ:"

1'ol"ma,por~mt o regime de servidão

opôs, ao caráter

est'-, -}( ••• I #

t100

e

1nflex1vel

do,esoravidao,

um cara ter mais dinâmico e flex1vel,

p7sparando

o terreno para.a universalização

do trabalho assalariado

do

tipo

capitalista.

Os quadros

I

e

II

em anexo procuram apresentar

de forma esquem!tica

os

fatôres G3t~aulnntes

c

os entraves

ao

dosenvolvimeate

do

cap1taliemo

_

aa.\ut!.~iüdu~e

e no inicio da Idade Média.

(8)

II

..

-.

gUADRO

r

X

Fatôres

~stillulante..!e

Eatra.".

AQ

-'f<IIIJ

D·lenvolyime~todo

Cafitalismo

na

Antiguidad!

Fatôres

Estimulantes

(~ou manifestações

)

l

-'

Sociedade

1

centrada na

propriedade

imobiliária

\

-,

Economia

'doméstica

Aparecimen'to de .

+

Sociedades

Fi ~

nanceiras

Aparecimento

~

de

Bancos

Aparecimento

~ de

Cambistas

+

•.•....

.,,--.

Aparec!

mento

_

do ~

~-_._---l

Capita-lismo

I~

11Escravidão

I .

l,fpredOlliaÚCia-

-"li..

~J.

~e Vida.

L

rural

~---~.

..

,

(9)

,.

~... ..- i

i: .~.

i.

FATORES ESTIKl1LANfES§ •• E ENTRAVES••• ,-•••,.

AO DESENVOLVIMENTO

• 00 C.l.PITALISMO. :êI!!lII _ J.:3 •••••.,

NO INicIO DA IDADE MinIA

,,'

í

~de8Ci.ento

\. do 1ndi vidu41ia

..

-. &0 em fU1\2S,Q da.

r

illplantaçao'regille teud~ do i

r

-~

I

L

~.

<,

-

Predominância

da

Vida

Rural

EcOllQaia

(10)

-6",

~a priaeirAs mau1festações 4e capitalismo, sob foraa ~o ••

rcial,

terão

lusar

com o

8.1lJIleAto

4e

iaportÂncia

d.&ci_ele .od1eval,

COIlO

coueqllô.;

cia 40

~o.êrcio

l'!Uu·!tiJ!o.. (\/únr:IZ>I.\<fo)

Ae

cidadaa

italianas

des49pe~

o papel

de

"pÓrio

entre

o Oriente o

o OCidento, cL.'\

mOtiU

forma que ae cidade. dos fdses

Baixos, entre

a

ropão

mediterrU$ll

e o Horte

da

Etlropa, •• virtudo

de sua localiza ..•.•

fão seográlica,

&B

priaeiras

DO

Kediterrâneo o as a_suadas

DA

deaGmb~

ca4ura do R_DO •

.•

Florocça,

oa

o:t!cioa

dividiu-.o

e. três

c4to,or1aa:

as

Artes

Ha1oree, as

Artes Médias e as Arte. MeJlOro8.

.••.

o.

comerciantes co=puDhae-se a aaior parte da pr1lleiro. categoria.

Ira. vendedores e arreaaiadore. de fazoAdas exótica., fabricantes

tazendas e De,oc1aates de especiarias.

1

iAdiaput!vel

o caráter capitalista do coaéroio florentino.

Os

mes-tres

de ot{o10 eram atacadistaa coa toadas no

~eYaAt. •

que viaitav~

coa treqUênc1a, as

,.

foiras

européias,

oude adquiriam teoidoa frAAc;ses

e iasleses.

v.

número cODaideráve2 de pessoas,

eD~rG

as quaia oontadorea,

caixei-ros e artltices vivias na oua dependência.

Al&u 41a80,

QS&Y8C

gr~nd~

.ente de letras d& c;'bio os

S.&8

operações.

A ati ridade dos

banqueiros

fi

oUlbietu

-

.--

amplia-so

ali

norenç&,

ooa

M

r_es_s

de lIt~t!tiaj?1"eci0808, coa 08

seguros.

as

tiDADçaa pÚbllCaB

o

O. bacos pus •• ,

-

--

---

-

...:.._-tUbÓl:t,.-~ ~-

a ocupar~~._cla~l'r"a~ç~_o_49_,--~.nd1aWs;a

- ~

---da Santa

S~

em

operações

de vulto

cODsiderável.

são oa :l.tal1aaoa

e oe

habitantes

dOB

Pd.S8&

Baixos.

os pri••

1r08

pr.I'_

YOB

a subMeter a indústria ao oapltal1sao.

Nas cidades

italianas.

Q~

tabr.1outo5 de tecidos oODlpraYaa

a lÃ

no

oxterior

e taz1am-:I.d.

e(i~ -:.,','

balhada por um grande número de artesãos para posterior exportação~

Bras.,,_,

14é&9, Ga.nd,

B1'1l.!~~, poABJ. •.

I,re.

tor812

.1IIport&llt!Bei!!ClI'!! _

entrepostos comerciais da Idade Média.

~ai8

cidades ccaatltuea o centro das traasa9ões aventureiras, dos

moi

cadorea que veAdea mercadorias de tôüa espécie • que são internacionais

(11)

~ J]17 "" , 't" <

r,

c"

!(\'-' \0>' \.L '.\U-~,J"~'v\'"

J! ~' ~';> I, a: \O ~ ~

~..iJlJ.'y

01'1'" \~. \'C.J' ~ V ~p.'

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1 f/'~I.: .J ~ p.. -(\\ J ~ '\"""'

s.\

~

"Y~I~~ -'\ ~~~

t1 - / cfl ~vY; A . ~

i .,rY"

v

por

natureza.

Tais co~erciantest para defenderem-se mutuamente,

as

---

guildas e as hansas~ tão importantes na história medieval.

---_.- ...-'

criam

.,

I

As cidades episcopais caracterizam-se por um tipo de atividade' econô.•

mica distinta. Não há~ nessas cidades, mercadores exportadores, mas

o

bispo está rodeado por uma côrte numerosa com necessidades financeiras

de grande vulto.

Werne~ Sombart, em "Luxo e Capitalismo", afirma que as côrtes

prinoi-"

pescas tinham um papel important!ssimo na evolução do capitalismo,

a-trav~s da acumulação de capital proporcionada pela concentração de con

sumidores de artigos de",'1ll"M.

Para Sombart, a primeira grande oôrte principesca

é

a de Avignon, onde

um grande grupo de pessoas, entre as quais nobres e damas galantes,

reuniu-se

à

volta do sumo pontífice. !:ste tipo de côrte, evolução natu

ral daquelas existentes nas cidades episcopais dos Paises Baixos,

de-sempenhará um papel ainda mais importante no reinado de Francisoo-! na

França. ostado de maior significaQão no contexto pOlítico europeu.

N~ Quadro

111

em anexo estão listados os principais fatôres que

conju-gadas. perl;litiramo aparecimento do capitalismo comercial na Idade

M~-dia.

(12)

-8.

COMbOIO lURfTIMO

CIDADES

l

M"RCANTlS

. I

I

(13)

IA

EVOLUÇÃO DO CAPITALISMO

t

2.2.1. A consolidaç50 do cnpitnlismo comercial

I .

~

Os s~culos

XV

e

XVI,

de enorme importância na história do Ocidente, _ trou,~ernli.1,como fnto nôvo t o~r~ndes_ d~sçobrimentos •.Pare. o desenvo~

vintento do cnpitnlisi:1o, foi de capital importnncin a oxpanaâo dc.strS

cns proveniente do. in~roduçno de novos produtos, tnis como: nnil,

n!

godnot fumo, c:).fóe especiarias e da conseqUente criação de novaa n.2 ~ cessidades de consumo.

o

grnnde aflm~o de metais preciosos que se seguiu. especialmente do. prata pez-ucna e do ouro brasileiro, provoca o desencadeamento de una

alta geral de preços, que se transforma na mais import~nte fonte lucros para os especulndores.

A

primeirn conseqUôncin dêsse nflu;:o

de

,

e

~ -'. #

o desenvolvimento dns empresas de colonizaçao e de comerc~o 10nG~nquo,

nas todo ôste movÍl:lCntotraduz, em última análise, o dcsLoccmont;o do

oix~~~r~lic-~ do MCcliterrâ~arn as costas do Atlântico. ~

Os povos ibéricos fornm indubitnvelmente os primeiros o. beneficio.r-se

lo

desso deslocamento; SUo. primnzia nas grandes expedições o permitiu.

O

dcslocntlcnto, porélil,continua em sua marcha para o norte, pare. cnão

lovn, corno conseqUência do. expo.nsão comercial, o.hcgomon La pOl!ticn.

11: a vez ela França, Holo.nda e Inglaterra beneficiurelil-sc do forneci-mento abundante de predutos das terras descobertns e do trabalho for-ço.do que exigirum dos nativos.

Em

uO Cnpitnlismo Hoderno", Sombart afirr.1acom grunde discernimento: UEnriquecemos porque povos e raças inteiros morreram por nós; por n6s, continentes inteiros tornaram-se desertos". (~)

O comerc~o'. co on~o. e n exp oraQao dos ~nd~genus1"1 1 - • ~ provocaram ~lln

Gr~n-de acumulação de capito.is

na

Europa. Acrescente-se isto

n

nfluência dos metais preciosos.

A Espnnha procuro~ por todos os meios manter o monopólio do comórcio com su~s colônias" O contrabando, tornado pos sÍvo l, graças

à

oxt onsâo

das costas e desonestidnde de grande parte dos udministradores ninis, tornou esta oanutenção impossivel.

col~

('2j s"m'lBART,WERNER, riLüi"oe Capitalismo" Guillcrno Dávo10s Editor, Buenos Aires, 1958.

(3)

stE,

.HENRlt rlOrigcns e Evolução do Capitalismo Noderno;'Funclo de

(14)

í

~l.uxo....

de mettds. preciosos provoçov. o auaeato

do capital .Obil~

que irá refletir-ee no progresso coaereia! e, sai3 tarde. •• ••

rela-t:l.VO

surto 1ndustd,al.

(.~

C{;'e~

-a~'

J

. # '- ••

Durante a sé~n~

motade do aeculo XVI ~

co.oio

do XYII'coaeçaa a su.t

8ir sociedades por ações, eabora.

DÃo

e.

caráter

penaaa.nte.

!

o case

-da ~~acóv1af que &s8o?iava UM

sraDd~

grupo de p8s80a. para uma

deter-aioda

expodição

comercial,

apÓs a qual.

t

cl1v141dos

08

l"eros,

a

B~ci.t

dade era d18801vida$

I

r

o

exempl.o

d.a M(i~eóvi& levou

08

holanclêse.

a

18.&1'e.

a

sociedade

por

-ações a um ll!vel butante.

e1eyad.o

de

perfeição.

coa a

COllpanb1.a

das

I_dias Ocident@j.~.

A Holanda

conl!H~gu.lu

chegar a ter tal estoque

aonetár10

que se

pel·td,tlu

lIesmo

a exportar

Qet9J.a preciosos

I tste estoqu.

monetário

e o

~aíl

grlUlde poder-

coe::~rc1al

tizer&l!l da

Holanda

a Iluor potência fiu.ae<,;$..rs. d4 lbropa..

I

A,Cifljifo ds13 1:1\«14.5001deAtai!JfI c Banco de- .•••

et.r4i.

ecntl~j~

b.11"u sobremaneira

para

isto.

-

MOfÚ)~' ,

. ~ :t:'x~eN S'~l)

---;- te

UIl

outro ~da

estl.JD\ÜO ~a a

eyoluçao

40

ea,pitalisao

d.e SUl! f'(i~a ,

comerc:;l.al. para

ti

financeira foi • expanÃo

~

lIaritiJla

-~-- - __

illslêu. no

o __ ~__ G'<.."Ul~(1tV/1.~

XVII,

qu.tt 80 t.ra.d.U$q BUfA expansão

co:toAial

e no

d"aeA't'olrlmento

de

~co~érc10

e2t&rno.

__ J)

 trCMGnda

~xpaASio comerc1al dA Ingl&t&rra explica

au1to

be.

a grAR~

...

. .

..

,

de

1I1portu.eie.. que

Mu

S2lith deu a

liberdade do co.ere10

externo.,

Parece 1ndi8cutiv,~1que o tlol"oacaento

do caR1talia.9~t.tJutncei~o_t~1.

oOM!!l..L~a(.~J..~

d~!

el\:rJ.f!.n~i.(!_d-º_qom~rcio

.~i

timo ti

col~Dial

d4.Jf9J.~~. ,

IIl81atGrra €t E'Z'uçQ..

procfle80

nQ

qual

OIS

do1a

primeiros

pataea

ti

Vfi"'·

ram papel pr~pºndar~4te~

~

. OPOl".

açõee

d~

crédito,.

.:tcruda~

les!.

~~MS-

Pêlas.~....

1~i8_(d.~~

e r{tl.1-·

glOSaB, tOMU

srud.o

i&pulsO

a

Ol"S~nizUl"fi. em poderoatl-S

institu.iq.õea

(15)

'. ~-~ --~

.

,

troca

401S. _pr."ti~(!n~d1clCB

8C>.

p:n.uc1pes.

couegu_

o

pr.rtl~ ....

cio de cUQhar moed&B a abaatece~

~$

.xércitos~

ti

de out~por

eerto~

eataboelecU8J1tQ$ de

1Ulture~

relig:lo ••

t

tais

COa0

a

Ordes

dos f~plá .••

#I ._.

rio.,

que ae

t.l"ustorIlM

el1

de:poe~ar1~8 de

motais

pr.c=105(U5

ou como

asente de transmissão

---

de tuAdos.

• ut11izaçiQ doe fundo.

&

titulo de eapr'et1eo' provocou a expaDBio ~

oporações

tinaneeir~

nu

fe1.ru

e

dou

nova

d.1eeaÃo ao cap1tal1&mo ~

lev&D.do o

.oprêSO

dos

jurOS9

até

entÃo praticado

.ô._te

pelos

judWG~

• •. ge •• ral:b:,f.U'-Stl. .Sub1t~t:Jit&t os juroe palJAi&e a

cear

aoaradoe

C('I>!!lO

co1aa

uttl~a..1.

e ~a

pec.UlinoIl9,.

t.-.os

.

G:r.n

\

~oG· t7 I

seC.~

L...

lJ

A partir

do aéculQ

mu·

feiru

dão lugar

u

bôl"u.

e.t&b6:1eci~$l\-'"

toe per.a.Ju)~t(ll3~e. q~$ as

trauações

verau

não apenas

.ôbre

as

~e,

cadorias, mas sôhrG valÔr~. móveis •. Aat"&rp1a, Londres .'Ljon

ti~~--ru

bÔ1IJu de gran.dc

at1Ti.:\ad.~

Essas bôlBu facilitaru

grUid~~~:tfi

o d.aen'e'olvimento ÓAI,$e~o:~E'i~&4eG por açóas que, espec1üizlUldO-Be

JUL8ellprê~

co:lo:cda18

i coutr:.U~uir&ll

ef1cuaente

paraa.ullfilltar

~~~

capi tais "

diapoiÚ, VE}i3"

~

F1Wllente,

os bancos

.RÚb.l~Y08f e021~

os fie

Aat;rterdã

e

EstOCDlmo,

de....

aetlpeDhM WI papel

importaJJt!68imo

M evoluç;'o do capitaliellOt com a

generalização

do

papel. ••.

moeút que

4~Ô\l

à

eco.DOld.8.

do

troca.

o

1nstI."U-.(tato fle.1';! v~ dc;lque C$.reçi~.

 8(t&'IU1'~~i~t$l.r.l;;;'JQ ~~~(l.uloXVIII USl.st,$ a um

0801"11.

crescillento

u,

1Ilportánci1.,a d~}~QQ>íliU~.rQj.t\1!t6a9-,Q. quais n'blDetell!

à

sua 4ependêno1a

$Q,2,-nÔaies. .a 1';:i"'an6,tS w.túvritt. doOiJ tI"abalAad.or&~ :.1

)sB.~,c.~t!lr01·E',):\te!a..,empr~~~ D@rio. OIS:tu.t~rQ8

cap:1:ti".e de

i~dii~'i,:.~",:; do capitalismo il'l~ltH!rl;;ria.1o

Â~.aior parto .~ l!iAi'nlf •.t~rM

rtio

tillha 'O

c~r'ter

de'

eetabôltM·;;.i.,.~l;.t·r..

COAcentrad'Ó'. smbo1.'s.'tenu.l1ll d$6_:peí~do pap4tl aportMt.

~O

dea;tl~",·~,l.=

(16)

12.

contração industrial, condição básica para a existência da grande i~

c1ústria.

A

fiação c tcce1agen exigiam, ,além de grandes investimentos, a

rcu-nino de operários ,em oficinas e a divisão de trabalho. Não obstnnte,

t\

óoncentração oJ?er~ria e indústrial não poderia se constituir

OEl

fS

nômeno verdadeiramente geral, não fôsse o aperfeiçoamento e o apare'"

cimento de

uma

gama imensa,_demaquin~s~o~

{~!k;Q

//~~Juo

:>fE

,1,'

-é' r - ?-?,

yn ?J

//4 /

1'/t'.> »co

{

AssJ.,.m,

no que se refere

à

concentração industria1,;ttcomp1e~ddadc do

processo P~Jlvo

e-o maquinismo foram de enorme importância n~ ov~

-

----

--luçno do capitalismo. Como seqUência lógica do desenvolvimento indu!!

--tr1al

veio a espeGializaçEo que deu origem a cstabe1ecimentos absol~

tnttente originais.

..

A ~ , •••

As

grandes guerras napo1eonicas que se seguiram a Revo1uçao, tivcram

um

papel, a um,só'tempo, positivo e negativo para o desenvo1vimcnto

40 capitalismo,

à

medida que criaram novas possibilidades de meroado,

~

,

.

com

o fornecimento J!'araas forças armadas e restringir~m o COTIlercJ.o

mar!timo e co10nic.1.

De

qua.lquer modo, a nova organização industrial progredia e uma

pro-va

dêste progresso foi o triunfo 1§gis1atiyo dQ liberdade industrial

no

ano de 1813.

Da Europa 'o capitalismo industrial 'avançou para os Estados Unidos

O!

de conheoeu um desenvolvimento inesperado e para muitos, assustnQor.

A

cvo1uçüQ do capitalismo está apresentada de forma esquemnticn

no

.- .

.-

-~

-

--

(17)

(

APARECIMEftO

DO

CCl-IERC IANTE

\ EMPRJi;S1RIO \

.

~-DESEHVOLVI~i:;N

TO

DO

MAQUI-NISMO

'.

~UAr;RO IV

O CAPITALISMO INDUSTRIAL

CONSOLIDAÇÃO ~

DO CAPITALIS

.t---a-MO FINANCEIRO

'.

COMPLEXIDADE

ri

.DO

PROCESSO I

PRODUTIVO.

J

I

I I

I ~

I

I

5~..?ITALIS..•.

i

140

(18)

"

14.

. t

,

I

Comércio

com

o -l>

ORIENTE

.

I

.___ • _"::'1I~

II

Grandes

.Descobertas

\

Oorre~te

Apareci-internacig,

mento das

nal de tr.!?, 1-1> grandes -~

oas

- feiras

Comércio

-Mar!'timo

e

polonial

-

'--

--~--'-Concentra

ção

de· :

ouro

ê

-1::-Prata

--I>

CAPITALISHO COMERCIAL

Troca

de

mercado

-rias

e

-uso.da M2,!

da

Apareci-mento

dos cambistas

-'---_.

Apareci-mento

das

socieda-

--I>

des

por

Ações

!Apareci ~

mento das

~ letras

que

ori~lnAr"'l

I~

-,ii.Q •.•

~i';;

l

Criação

das

---I>

Bôlsas .._

...•••...

Emergên-cia dos

Comerc;1.-

-t>

antes

-

~l1IRtesa-Generaliza

ção do

usõ

---de

titu10s

A

.' I

CAP$ FINANCEIRO CAPITAL. INDUSTRIAL

--+--

l>, - --- t>

~---,---~--~~---.~_.---.~.---,---~--~---Generali':

zação dos

Juros

....

,

Evoluçao

do

Maquini!,

mo

Nova

--ó'r.

ganiza-ção

in-

dustri-al

Concen

traçãõ

indus-trial

I Consolidação do

Capitalis-mo

(19)

2.3. O EspíRITO DO CAPITALISMO MODERNO

15.

Uma. oonstante em tôdas as manifestações culturais de nossa c.ivilização tem siao a universalidade de seu significado. Isto se deve,

provàvel-"" .-

_.--n1ente,

à

importância que sempre demos ao méto_do-r..a-e.1.ona1tcomo meio de

desenvolvi~ento cient{fico __

Entre os chineses e os árabes existiram escolas superiores, inclusive semelhantes às universidades ocidentais. Faltava-lhes, todavia,~ã tr~

-

-taoento racioRal, sistemático e especializado da ciência por especial~ tas treinados.

Na China, a partir da dinastia Tang, o recrutamento para o serviço e.çl

-m1nistr~tivo er~ feito, entre jovens formados em altos estudos cl~ssi-cos.

Teoricanlente, quase tôda gente, filho de imperador----.-/' ou de camponês (COl:l

e::oeção de atores, prostitutas e barqueiros) poderia tornar-se fUl1cio-n'rio, mas, na prática, só os filhos dos ricos poderiam permitir-se os demorados estudos clássicos requeridos.

~ste sistema, que se manteve por 1.332 anos, incluia rituais, des, conjuntos .de-t-'Jmasclássicos e impOfição de um estilo de

ta.

(4) O

\j)yd::J

A

o sr-«

Ie.

rV/;/'

o

~

.0<.2/ ~ /\.{'

r-e.

solenid~ escri •.

Na verdade, maior parte das mani

festações art{sticas

é

uma caracterlstica da cultura ocidental, ausen-te na :lciência:l e na arausen-te do Orienausen-te.

No Ocidente~ depois de dominar as ciências físicas, e~

'--tendeu.seu dom!nio às ciências sociais e finalmente a tÔda atividade -humana.

Nascetlos e morremos

-

racional e produtivamente. Sabemos que a

destrui-,

,

çao e o preço do progresso, como a morte e o preço da vida; que a re-núncia e a labuta são os requisitos para a satisfação e o prazer, que

os neg6cios devem prosseguir e que as alternativas são utópicas.

\

(4) SUYN,

HAN - °China

no

ano 2001", Zahar Editôres,Rio de Janeiro,

1968,

pg. 28

(20)

r

(

'.

16.

Essa ideologia pertence ao aparato social estabelecido;

é

um requisi~

to para0 seu funcionamento contfnuo e parte de sua racionalidade.

(5)

A fôrça

.mad.s

sie;nificativa da vida de pelo menos

modori'l.o,

o capitalismo, est~ também completamente

lismo ocidental.

dois terços do m~do}

envolvido no rac~ona

-

'

Poder-se-ia imaginar que-tal racionalismo capitalista se resumisse na

busca organizada do·

J

Lucr-o, porem não--se--'P6d-~\?dmi

tir que o espfri t@

do'~api'~alismo se identifiqu;Aec.omfl{)e o desejo de lucro ilimitado.

,L~:

-(

-- ~

.' ~J)

a

; /

,m!) ,

Dvidentementej o cap~talJ.smo esta:voltado para a procura de uma rent~

bilidade ótima, mas, em função disso,Lorganiza recursos humanos e

ma-teriais de modo permanente e racional para aproveitar as

oportunida ...•

des de troca, de forma que, no -final de um exerc!cio financeiro, a r&-,

<"

-ceita da emprêsa exceda o capitai investido!

Com base no que at~ agora foi exposto, podemos considerar a busca

dO{

lucro de forma pacIfica, o cálculo' constante em função da preocupação ,

com o ret~rno sôbre o ,investimento, como algumas das caracter!sticas

da aç50 capitalista racional.

A Antig\.tidacle,

os prim~rdios da Idade Media e o Oriente conheceram

o

oapitalismo aventureiro. A maior parte de sUas atividades eram de

ca-ráter meramente especulativo o~orientador

para-o ganho através

da

guerra 'ou da exploraç~:tofiscal.

Na Idade l-1oderna,o Ocidente conheceu, ao lado daquele tipo

de

oapi-talismo, a organização capitalista ,racional, baseada no trabalho Livre1

e vol~ada para um mercado real.e n~o para cport~ida.des polfticas.

~

1

ti<A.-toryJf)'v/'9 C/ .•..

/1"2

e:5'rt9 e. .

..--1'

J

(~'Íh

4~

tdo~

/.?~

~c

Y".a(

~

Contudo, como afirma Max nober em

tA

Ética Protestante e o

Esp~rito

do Ca:::>italisIÍlO"

~ a moderna organização racional não teria sido

Vib'_j

vel som a presença de dois importantes fatôres de seu desenvolvimento:

a autonomia da emprêsa em relação ~ economia doméstica e a criação de

uma oontabilidade racional.

----.-tI'/

De qualquer format porem, a estrutura Ro~c~ia.LdoOcidente Moderno

.

foi

.

.

prop~c~a ao aparecimento do c~pitalismo1 como o foi mais tarde ao

do

socialismo, isto porque, não s~ o conceito de cidad~o e de buzgue'sâ.a

, i . ,

e oc denta.l, como· bambem , inexistia fora do Ocidente e proletariado

02'

mo classe. ·Assimi embora a estrutura social do Ocidente Moderno nüo

(5) HARCUSE,

HERBERT •..I1Idoologia da So,:,iedadeInd'J.strial"tZahar Edi

(21)

',J~,'

'.;:

..

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\

.• _; ., 'I

" . :'. .,

(22)

poeea ser: ellct.rade.

como

06\1.:A

da

61'olução

do

capital1aao.

pode,

1ndiA

,

out1velmente,a.~

uma

4&8

condiçõ~$para ~a.a

evoluqão.

o

.odema

capitalisao

recional baseiA-se não 'sé nos .e108 tócnicosda

pr'odução

t

que

lbo permitq

UI

cálculo

apreciável •••.

s,tab •• DU

d.!

totm1nado

sistema

legal

e numA a~1nist~ação

orientada

por regraa

fo~

aa1s.

U•• das idéiam de Max Weber

á

a.de que embora

Ó

~ac1oAali8.0

econôa1-co

4epcrlda

parcialmente da

tecm.oa

e

do diroito racional

é.

ao seoo

t••

po.

d$t!~nd.jJlAdo

pela capacidade e ,d1~po.1Ção doá

hOllo" _

adotar-.t

C~tOB

t:tpt;..~ dô conduta rli:e1Q'J1eJ.1

Asm1ao problft!H. da e-rolução

do oS

p1talism.o

!':tG~, !ít:tlt; ;.'l1$lloa

Glkpart., 3uje1to

li.

alpa tipo de

aotiva-- • . # ~' - --- -

-_._---9&0

---

de

order!

~f.\ia

}?Gl.cologiea.

...---...

\

W.bor

a.cre~ta. qus a.s

tê,rqas

~3.,:j.caat

&

'rGligioaaa

e

08

idoa.1B

éU,008

d. dever delaEt

deeOl"1"fUdi{$B

GO:G.at.1tueJl

um dos

IUlis

isportMt$

•• 1~tI;:::u

..•

tos

formativoa

da CODdut~h~na

e a partir

d18t~

deto.de

a idéi~

d~

que erlst_

relações

i!,t;d·t.o

fortes

tlAtro o aodàrno ethoa ecoaôldco

(.)

o othos racional de ~rote8t{;~tiamo

~

up;'.u~-o

gr&Dde sociólogo a..lemãonão pretendeu a:t1riMl.' que o cap1tal.:LoSl1O sUE

8111

C080 conseqRênc.ia

da

ética,

prQt~"t&utcr;" l»e..B qu.e.

eBta ética

contli,

bui1t

fU'a "

IJUA

'~ol~

11101'5 maudament.as de

~_FtAAkli;rI.,

>5.11 qu. ~e ba5e:1a para d.efinir o

ethos capitalietat

Max Weber coneider~ iupl!c1t&a ae Degu1ntea idéias:

Ao

hOl'lt&etidade

é

útil

porqu0 fi!i!5e;rA

o

crédito]

o

mesmo acontecea

do eoe ~ l)\m.t~le,li~a.de,I'J.. la.bo~l()Gida.".o " e. t1'1lgelid&de.

.ta

é

a.

ruãQ

porque~on5ti

tuem Vil·t\\d.es•..

d..

e.

'.

U. 88pir:i.to,COZG o exproaao _

B$njaRdn

Frauklin, teria 8ido

neO&D-8àriament~ proscrito ~~

Idade Média

e meo.o Da

AntigUidade.

Como

se

(23)

explion

que uma atividade, na melhor das hipóteses, tolerada, se tran§

forma

em uma vocação no sentido• ,A"~. , de Franklin?

A

Reforma trouxe consigo o ideal de ação no mundo em oposição ao ideal católico do alhea~~nto das coisa~ terrenas. Isto indiscutivelmente f~ c11itou a par.t·ic.ipaçãodo·homem

-

. na ~ida econômica. A idéia -d~·-võcação, pre-scnte em Lutero, era contudo essencialmentê religiosa. ffBeruf" em

aleLltlO significa chamado, e, evidentemente, tratava-se de chamado diVi no. A l1ahwra, inglêsa "ca'l.Ld.ng" talvez traga ainda mais claro êste sen tido original. Tudo leva a crer que a secularização do conceitotradl c10nnl de vocaçno foi possível como conseqUência da crença na predest,! nnçno trazida pelo calvinismo.

(6)

I' " fNI "

Re~lrnente, a ide ia de que estava predestinado a salvaçao ou a condena-ção c de que ninguém poderia ajudá-lo, levou o homem a um grande sen-timento de solidno. O calvinismo recomendava o trabalho intenso como n única forma de sentir-se a graça de Deus. \0 sucesso no·trabalho

se-rit\, l'rovàvelmente, uma manifestação da aprovação divina.

Tt\'I'l1\cy, em "ReLí.gí.on and the R:lse of Capitalism" ratifica a idGia de que o puritanismo trouxe para a vida econômica as virtudes menores,' ~ tt\1s eooo a frugalidade, a vida metódica, o trabalho intenso, etc •••

Parece lógico que a ética protestante secularizada, favorecendo a acu-. mulnçno de capital, através do estimulo ao trabalho intenso e

à

poupaa ça, tenha também exercido papel importante na evolução do capitalismo.

t

isto que o Quadro VI procura apresentar de modo simplificado.

o

quadro VII, por sua vez, enfatiza o caráter racional do capitalismo.

(6) rlED::..m, HAX - 11 A :hicn Protestante e o Espirito do Capitalismo,l,

Pioneira,

1967,

são Paulo~

".

(24)

V I

(25)

q

liA D

R

O

V I I

--~----~~~----~~--

20 ••

/aapi

talismo

I

!'loderl1o

---r-'---~

.

i

c:-;~.

~

I

Lucro

I~~~orno(s~- I

,

I

Faclfi.co Ibr e o Jnve e

I

C,ilcúlo

I

ltiw:mto _.

I

r-

I

:-1

L-. - .

,--_---.J

L~í

---~t---~

[

A aopa.r;:~ção de

i

f

~,n E!:lp,~êsa_ .,da. I.

I

~conom1U Domcs-j

~---~~:~.---tica . i I

~

~-I

I

I

Il

r

Organizaç;rc

I

j

-I:

I

I

.;:'.dministrn.ção

~~ . l:a~ional

~~-f

f

I .

J

VO~i1~~r~a~~rao

I

,({<lCiOnétl

I

'---...:

1..-._.___________

,

J

t

I~on~~ta

---I

f

')':te" '.H"1 li

I

_.~

_,cv"'_':'" __ ~,

.

....

-A i.Jl'l.açao da

Contabilidade

Hacional

Direito

(26)

---_._-~

210

,.

A EMPRtsA MODERNA

3.1.

O APAREClMENrO DA EMPRtsA MODERNA

A

.aprêea

aoderna

so.ente

aparece quando o

caplta1ia.o

40aina

a 1Ddú~

.

.

--tr111 e·

isto

80 e3

yerlfica graças a uma

reYol.llgao

~

ld&1a.a •

DAS _

--1ut1t1l1ções

jur!cticu,

.a que podemos

chuÂr

re'Y"oll1c;ão

liberal ~

coa

a reToluc;Ão tul

teonologia.,

que

158

conhece por

llevolução IJulustrial.:

-'. .

Ȑstea

dois

lIoviQ91ltOG

trataremos

cuidadosamente Doa {tena seguiatae.

tj

Por ••

quanto interesaa-n08

retratar

brevemeato

a

eyolução das

formas

4e

produçÃo.

O modo

pelo

qual uma

comunida4e

doméstica

COABegu111

Bati"tazer

6u&a

necea,,~dAdes foi a tranef~raação

da_~térl~

priaa.

todavia,

tal tr~

.formação

adquire

interôDbO

para u..eetudo da

ovol11oão

4& iudústria,

a

partir

do aoaeato em

qu~_ultrapa88a

o

Âab1to das .ecess1dades. dom'~

ticaa

para. adquirir o car4.ter1ucra.ti.Yo. O

arte8~to

pareco

earcar

o inicio de"sa tase,

11.. Y8& quo

inclui _ eapoclalisac;Ão técatca,

iD-. dependenteiD-.eate

d~

tratar-se

de um o:d.cio

livre ou JlÃo,

para

la

8eUct;

,

.

para uaa

unidade

ou

por

conta

propr1a,

como

objetiYo de criar lucro.

Pare~o

ce~to qu~ a

&úis

antiga foraa de

especialização

é

a

rigorosa

-dirl.sã~de trabalho

eat:t'e OIS seX08.

Aa forcas que

8e

eogW.raa

não

r,.!

Talaa a f:néii;.;lMJ:,bl ~~ 0f1.Ci08

aprendidos.

llecluziaa-.o9

a

cou1dfJra--c;óes

de

carát~l~

mágico, do que

é

boa

exemplo

a

figura

do

cllrude1ro

-na

profi8~ão ~édica. Âl~

d1s80, qualquer transtoraação

de

aatêr1a

-priaa

de

caráter muito co.plexo e~a t~da

COa0

aálica. (1)

*.

Quando o local.. de

trabalho

e <> domicilio do txoaba1h!l.dor ae 'Jol1fulld.em ••

O

próprio operÁrio fixa o preço de

0011

produto.

Q~do

o QPo~áriQ

trabalha

para

o cliente, ee sua

oficina

6

domicilio,

por conta dou~

# -

--eapresário,

aao

tem

part1c1paçao

na fixaçao 40

pr.~o

do

pl-oduto.

A apropriação

do capital

fixo, ontendido como iuetalaçõea,

pode

apre-sentar-se do

podo8

d1ter.Dte3~

la

~ôze$,

não existe propriamente

A0-...

<,)

'DER.

MAX -

"B1atórs..

Econôll1ca

a.Der.,].".

Fundo

de

Cultva

(27)

22.

~eoessidade de instalação e neste caso encontramo-nos frente ao.tipo de

artesanato puro, como sucede na economia gremial da Idade M~dia. Outras

v~zes, encontramo-nos diante de um tipo de instalação de propriedade se

nhor1a1,

que não dispõe de tra~alhadores.

t

iadiscut!vel que a ind~stria dom~stica marca o início do processo

de

GYOlução industrial, que continua com a indústria tribal e que,

final-Mente, se transforma em indústria com fins lucrativos.

Uma forma industrial antig-ª-~_aquela em que um _gr~'p_º-dfLJrabalhadores

. A - A

trabalha simultaneamente, obtendo, cada~deles,

o mesmo tipo de prod~

·ção que os demais.~Àfrente

dêsses.'!;rabalhadoreshavia um capataz

que

n'o

tinha outro interêsse al~m da homogeneidade dos produtos. O capital

fixo e o emprêgo de escravoS distancia êste tipo de organ::'..!'jftçoo

do

tra-~a1ho da f~brica moderna (8)

'"

Os riscos que o emprego do escravo envolvia eram

mIlito

gPandes. Os

ins-t~umentos de trabalho eram comumente danificados, o trabalho era

reali-zado de forma desinteressadâ e a fuga ou morte de um escravo

significa-• 4' , •

va um grande preJu1zo para o empresar10 •

.

..

~

-Ó»

Na Idade H~diat os escravos fizeram-se livres. Surge então uma grande ..•

'classe de artesãos~ baseada na diferença de necessidade de consumo

.

.tre o Ocidente e os demais pa!ses do mundo, na diferença de mercado

en-tre-êsse Denodo

e a AntigUidade,na

falta de rentabilidade da

escravi-dão

como regime de trabalho, e no aumento da importância das cidades.

-,'

Por~mf a ausência de uma_~tabiJ.i.d-a4ê-pa-cionale a escasses de capital

fixo erar<1oo;~v~tànt'~~~entre

os artes~~s livres. são quase sempre

oper~-rios assalariados, que oferecem mão-da-obra e não produtos.

o

maior-passo na M_stbria da indústria ~, indubitàvelmente, dado com

a

f~br1ca, que foi o resultado de uma e~~ção

~--

da pequena oficina.

Carac-teriza-se pela exploração em grande escala, em uma oficina atendida por

oper~rios serv!s.

Os primeiros investigadores cient!ficos modernos, entre os quais

Karl

Marx, estabeleoeram a distinção entre

fábrica e manufatura,

conside-rando a primeira como uma exploraç-ão de ofício, com mão-de-obra livre e

capital fixo, e usando energia mecânica.

(8) r/EBER, liÁX,

ilHistbriaEconômica General", Fundo de Cultura

(28)

,)_--e

I, "'J""

o

c-r-L'.> ,..,rlL I

J-:> ~~

r

J IJr < ~,-.L."

~?

©Ol..-J

~O~~e~~i~i~ econômicos 'para que se forme e exista uma fábrica

t~

~entido sã~-~ po~sibilidade de

, , ;i

ne

a-vendas em grande escala e cc

ter

permanente, e o baixo custo de produção. O reqúisito sQcial

,

cara-,

e a

e::1stência de um nü.mero suficiente de trabalhadores livrev

..\grande f~brica concentra e multiplica os meios, de produção, COi] o

~

-~---objetivo de acelerar e aumentar seus-rendimentos. Empregá náquinas

.que executam, C 0111 precisão infalivel e com rapidez prodigiosa, os tr!!:,

.balhos mais complicados ou mais r~des. Para colocá-las eo novi~cntof substitui a fôrça humana pelas naturais e artificiais, que a?resentam a grande vantagem da regularidade e da grande possibilidade de contrô

1e3'

Para dirigir o funcionamento das máquinas reúne ,um grande n{1i:lero de .operários que executam bar-ef'aa bem determinadas. T~das as a'cividac1es

da emprêsa moderna são orientadas para a venda de seus produtos, que funciona como criadora do lucro. Além disso, as pessoas envolvidas na l)rodução dividem-se em duas classes: os que fornecem os fundos ncccs»

• • ~ A.

sar~os, repartindo entre si os benef~ciost e aqueles que vondei] seus trabalhos e recebem salários.

Um

sistema contábil racional controla, por sua ,vez, a entrada, a ci!' culação e a sa:tda de fundos na emprêsa moderna, pr-opor cLonando

à

admi n1stração o conhecimento de como o objetivo principal está sendo atin

gido. ,

4

i

L'I

.

Ir'

1?1 /: ;,,..

\e

,rt~

)

(

W7o'U h-z.-U .: ••.->r~,,4)

3.1.2.-)ARe-;õluçã~ I~du;.trléÚ-í

r:

7'-'-"

N';'l~ •

A Revolução Industrial está na~gén do grande desenvolvimento econô-mico britânico. A grande transformação técnica manifestou-se inicial-mente na Inglaterra. Dotadc, de um comércio mar:ttimo

bas t.anbo ativo,

~---o que lhe garantia a aquisição de matérias-primas e a conquista de no vos n1ercados,pôde criar, com o advento do maquinismo e com a UGUIlUl!: ção de capital c aumento da mão-de-obra, uma poderosa indústria.

\

--o

_:::-.maouinism~- ---L desenvolve-se prodigiosamente, substituindo o trabalho manual, quer no tocante ao instrumental, quer nos processos de :abri-cação ou de fôrça motriz.

No que concerne ao instrumental, a indústria têxtil

é

palco (,10.3

(29)

a _'qUina

de ti8Ção

de Hugreaves;

em

1'784.

o tes.r de

Cartwr1pt;

ea

...

aepida,

J1Jl~GtilB

~a

eaJ."'dadeiras

e

:pCl1!3.teadeiru

m~c~Qaa

que perati.t1-'"

rio o surto da

in~stria al~odoeira

do

Lanc~~e.

Siaaltâaeueate,

08

proce~~te19oaa:"8

•• especiAl.:

••• to UL indúetr1a metalúrgica,. A~teJ3, ora feita a preparaçâe') do

f.oa~

ro co. carvão

vegetal.

Ainda não era PQsa!vel

utilizar,

para âase

_

tia,

a

htü.ha abundlu.?i;e ilI1 In.glaterra,

po~quo na

coabllstÊto

se

tO~V$~

compostos

sulfurosos

que tel"M..~M a liga

\..i"àpu,ra

c

q'Q.ebradic;a.

Os :.'\1

•.

-, '-"

tos fornos

derlru;,

portanto,

Ber

ip..stalad.oa DAf'l_

pro'tiai4ades

das tlG""

--~ ~ - _,..

reetae e tinham 3~a produção

t~e~da

pelo temor 40 d.atloreat.~ento~ ~

.•• 17'5,

nerb,. encoui;ra

o f.].Q1Q

d; subetituir

e

ce.rv;o~;alo(§i

~

misturando e ~inéri~_d_*

ferro

à

cal

vl.l;'ge11ll,

que absorve os ~1&-••.

• entos sulfurotF.os. Eafner

t g

1784·. A,miou •

CQrt

1nveJltul

&

_pudl& ••"",

g•• que ~.~te a obtençã<?_de

u

a.çr,) 'bem

~elhor.

PoréM 11 os tliJU.B

importantes

progree~o.s

ro.u1zarWA-se

no

terreno

da

fÔL

A' ••

~a mQtriz.

""te entao,

& pri.D.ci.J)al

fonte de energia

era o

Iloinho

,

'.

'.

aguat

mas

s~u

alcance

eI'8,

muito 11,!1tado, e o flor~.oci.ell.to

d&

induB-t1"1a. mOdfir.l'#.S ni() :foi. 1/0lSs!

wel

.sem I;t ~ieeeohert~A

da máqu1M a vapor.

Desde 1704.

Pap1.u

tenta aplicar

êu.te prbc:[p10

a

Ult

barcotlurlal

.fé

1769,

JOM lf!att;J:'.jt'# aó':$.pl;aJl,aos ~OinhoB, dGpÓ18

à

fiação e" finalmente •

de

••

a tecelatt_.

..•.

Há,

no el1tanto

t uma. te1tdt'llÊle~,a d.a

qual no~

d~ve$O~ gu.ardar~

de.f~l-gl!n'

sempre.

em tÔda· pru...

t~

i\S

1.~r"ançQes

tÓcí1.:tee,~ C!)J!iO

cOlu'Jeqaônci~.

doe

de8cobr1mentos'e1e~tlfieo8~

Ê

6vidente que o d$8.@~Yolv1fteutQ çicnt!~

IA A ,. _ ~

!-ico tem

f1110rll!li!

1.mportallCi& sobre

ti

evcluçao da t~cnelog1e.i

pori1'~1 IH"

analisarmos

com &tençã.o c

lU:OgI'etS'lJC \;@enológicot

verifiea.r.e-aoe qu~

l , ~.tI " li

tal progre~80 d~ wid~""I1lf.ta:&.tictaMeKl!.te e;m (luas ~a$e8 & que f' ao )l~ aegu,e

li+. -. '"

da que a. cio»cia

a,pare~a.

A.

-prtm0ira.

tas.,

e

caractilJt"iza<!a

pelo

elipl-A .Ifl!J 11 ~ - , .

riso.

Toda

qU>e$tae

tecn:tqa e em primeirQ

11lgsr •

antes 4e

tudo U~a\

questão prátiea8

Ant~8~e

~presentar

cono um

problem&

aos

Qlhoe. ~

408 Cientistli.3tQ.preBeXl,t~ .•.se M pessoas

ligadas 8.06

ot1c.:!.oe como

Wl

obstáculo

a ser

uJ,tr!-p~~l3ad~

_óu

umSl. VA:at8.g~a:

material

a ser

cbtidaOf

.t

UIll

ta.to bem ccnhee:i~doque as 1:Qvençõesmais_úteis,

ea todos

OI! '

ra-110B Ml!UlUtatlJ,%"s:il""4$

ni(,t

for~

-obru

de

~lósof,c:)

.eapEH~ulat1.0q, MU ••.,

. de artesãos

taleD,t()Jt~o~~

A par disso,

a histál"ia

dOB

inventos

MO

Ô

-

-

-sé a dos

il'ir,,~n;t{)J:"~ll'i~ ~a!l 't~ltl;bt&i

a da

(Jl:}1@r1ência

coloti

VI.l.

que aupera,

(30)

l!/.rt;tvaa", l?q,r~1.lli

'"

f$(,}f!t

tGcnolvgic:tl;$

'"

IW,:t"& -~.R1JI"QVeJtu-ee _re.t:;ionalment(1r tCd03 estes

'ft.ro~eª

c' 0"_

tl,!l, p:r."vdu«;io~ dº:h~iS~~e-lltoa eram e3S~llcie.iIU a 8.CU

m:1_

laçno

l.i'i) ca:p:ttJP~~~~#tp"Jl~_m,ã(;~~ ••.(9)

- .;7"'- .. . .-1J

,J-Í

v-

--{?f .

.

Tai~ ~apitaia \d,I!#;t"a.~ dO~U.2,~~,:,:~~~~f~~$u..:p~!~~,~atrJ.a.d.:a ••

l.it

que

ut!

JIt?,...,=- - .."'"

li~ava

ma(\'•.•

d~-obNit 1"'tU'&..~, ct!Ja.px:,oduç;aiO cfJnt.ra11z~:f!!J.ro~ 6

do com®rcio

'"

(1,8.5I~diM~ P~.f'

outrQ

le,d,Q;õ o de$euvoj.v~.mento

d~boleas,

dÔ3~' _

-e a cri~ç;'o das primeiras Boc:!-~dades_~.;: t\ÇÕ~i!J V:h,,1"M trazer uma

im-port,ante c(!ntribuiçê.o

-ai

ae;"mGJ.a;io

de

ea.p:1.trü~f~~~

• --- $,~:::>

mj,u.:.:em". •• um ~1 ~l "" ',' -r".. .Il' .Ao ••• • ' d "•.•,a_'1

k.,.J!XO Voe m~E)"'a."-{1!.,.~aae 'grrulY.í$ l.lftpor1i>!lU1Cl.éâacorra a ac>"d.c~

--...- •••. iJ

NOíS

vutoa

àO$i!.!.n-i.es~:xpl.~t'ado6 peloa

:l-.i.cos

lHlr.,h().t"6g "'parece a fig'oU'a,

! ~

dQ g:t"and~ g-rZiA:.ajeiro C!u~.: $mb@r-~k1,ll!.gtiU1d-? (io2i.6ic;i",r4tt·~11l<ilint~pele

arren-c!.lWtUl.tQt E-lcuf$1X's lUC1~QG taftfbf./,t cOil$id~r~;~r~is!O :('eit ~~

alto

padrio de

V'iil~~ que a~ tr~uiuz em ed,u.;:açi(;t {;(,!IMZ"&d.@, dG ~tt~~ fS.lh.JU; 13' em

refiM--doe ~'bi't.;o$ a.ti.Ui-í"ntlt:t"c8>t .P?l7~1l* ~~mÂrgimento ~;SB4)

ti~ _

de

a,rre!%

dat

4

rio e~tá r~1a.e1~o':;'$.ªoI)-C_Q~Q

--

smppl}:ra'-7i1fl.Hilt;t(,l. dt.lfA!!;grM1if) número de

péS-,~- ~

-A neeea8i~~,e d@ t:t'9Ml$l'l',;,rt~u:'.•.';;>e pru:a outl:'(t

c,,'u;~ç;';'()

C~ loe~ i,mpÓe""5f1

e ,v,{Ml;a).tfã, 'p:r1.meiraU1H'l'i~ ~ Ct3

.

ditu'ist;aa' ~ q.t1GiI {;al.ta t..r>abalb<-:e _

081'-~

tos cU.etl'i toa i' e~~a.a ;pa.:ç~G\1j>4qUG OS!tlíl'%.lldtt";!'Zi as .maia dj.V'JrSll\B

p.."U.tee,

e~~busc~ d.!; t~l"~.ballu)!!li> €!tl1qu.e<n~;;c> MO'..(1, C(:l~,.;,ceg:rtiWi!11 seu ~al&rJ.Q era Cj!

berto. pelo t<~~,J~P;'3~1./~~.Pi~~~:

4t

~I...-,....~

A.nt$S de 1760$ ja €)l"~~~,~oi;~l':ia,~ RS ~iid.sr1Açã~uj e~nt!il~~~~~0parQqu:1M

e d~!!;t1.h6

-

If'1.L;;'a~ -c~-!)it~J..~

,,---,-mil.hal'esc;@ trilb$.,lha6:i:-;re~l';~ v.~1.C'Sl, ~dda,:;::';"!$m;{,Yej~~--(1._tl;'".i."b,Uho egle não

~OM~g:tUtÜ no e2iJ'Jlp-:t~vâ,;; P(H~{1:""'J,QFtAtf>i',.bri';;$'~~ )'

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.€::r.~.t;._~gr~n-"

,"---•• <!;. .•::!.t ...,..',- .~ ~.•~ ,~" 'j"'!Io -,t!r •••: -~ ~,.••" - A

j~:1,ro 'pi;)@~ B. ~$FiU~.V;r~O ~,~ .,~(J.W;",,,,:;t.~,tíllm'a g::~"f.!.nd.,!)';q'tt~l"<t;;tdf).R<$ de :torç&l. -..

elc t.l"ah~J.h!,j>" F",,1 o afl:~.xi);

a.•

;~tA$ t~l:Ç~ n'f'e"tli ~~e t(iJ::;M,Q..~~?13,i1J.!J'~4)

;:.hts1JlUifol~,li1ell1t~()da,gri4l,;ltte :1,»d.ú~tr1a.;, A i.l:::diir.;;tl';'t~ na_ !ªglflr~e~.r~ repr!,

!$l',r~,ttn,.l () !3iea.m~}p~.'p~l. q~.'~ ~ ~iric~, ]iliJ."L!ii Q8 1t!t;l1,~s;@t;t~~do lcfE<!D.º

l"4dnf..~,

til!".' .~~- - . ~ - •.

-CO~IA dife::fi!),iolr.;a d~ E;'l"':~ t~4" Jdd~ del'H~.,b~:rt~.~mé,<t~t1~;{,J.ltd~1r> Gads. Uni ;:h;e•

..

i!>l!.&"O& COtôl t",,<1o que poct~ r""',1..ni;; ili~)~Q~~n'~o d,~ r;~,X"~~i~>a:8Aa~$1*;$ qtte pa •••

d "•.••.~""" .e1'>.,... ~.••••• ilila,"v"á• -e;'_~'v ". ,oC.;;lit.'"''&1i~~._...!!ti;f; f..••,'-,-:".,.*l~r-') e"":~"''''''P.~--Z"",~,.~,t<l.~~ i": ::nl=..~•. ';;:;;"r...~{:,;~>.,:j.:••.~_ ...---,~.&._ ~_!:.~ '.f,!;.bt-.'.f!j""" -.. If, M"".~.!l ~"'i1""".V~M~

""ª-

.~

(9) V..oN'l'OUX" PAUL .••li\1~, R(:iv"l~e;l1i>lJf !~dulj:ltri;.rJ, e*M ~]. lH,gl.~ X~'IIIf' \il k~

(31)

(/

zoáv@l com a tranda de ~llUVJ terr'#lt~ tra~eil! consigo UI) peque,uo

to!.

entre ;'1$;9 que l.:aU"g:Lt'l,'tltt!mui!;()~ t~,{)!$r);r-i!b~j~r.os manutatores e

p~o•.o-.,

:..-

(-tor~~e d;;Y~;::imE.'!Ato

illdtu?itr:ip-i,,'-

Por~il1::I

~ste

t:.tpa do

po~s.oa con.etitui

.r-- "

UJiIJ.

miv.oria.",

Ao mai(}!·ia.

náo tem ~

O.te:'éC([tl"

à

manuta:tUl"a

senão

seus ••

, .

-

-~ .---.

--4- C ~':t _ ~ '*

pl'opr:tO$ lU:'9..ç{}lf.. :F.Ol·~!;tIf-jU~~ m8.tJl!.Ml

obr~1•

.r\~~_'O {;01.!l80Al &n~J'Ú.I'IOdas fa. ••

r--. . _ .' _

}l'inalZ(H1.te; 'não se pode ~{fi,~ de l(jro~rb..r u _pa.pel 11&18 direto que as

. 1!!1! ,..

tl'Zl,ni'S;tona8.ç~6i1lJic regime tan1t!.H:,ial axGrCOrUkS_~J_movimento in-,

-

--

.-

.

-...

dut:'ltri6ll.a

Sa_h",moB

qUê~~ cal"t..u::t91·1st:S.Q48

da pequena

indústria

_

era,

Q. diSP&l"LSão,

$ua <li.tusÃo

-pel-f,)~--ça.mpoe

e

qUIh

t~t~,e.io_&B,taYa-11

~-- .

----~~

gada ao

-

siGt$ma- dOM&!r';i.:o (lU~ eombJn.~va.

otl'"abalho __e, domicilio

com

o

-

.---

,..

--~~

- ~

peq~Qa() cu.1M.vo* O gõJ.;:~

~()!!.tr1.t

Q p:ropriedad~

caJlpesi.na

rompe

oata

_

-"-aliança

'1!t Qh:d~g.f'l, ~ 'f;;:~~F.lU~~do,t'

$·sr.-!e.ol,Go

f

privado .:te sua terra. a 8&1r

em busea de t:r8_b~J\Jtilh D@agf)l'$l ltiftit.'t1av,t(i, tOl:l quo aCd!1tar o

f.fel.mo

QU3lh.e

é

{)fal',,~i(lo :tU1. oticj.~.ri\dfli ~ii:i,~I!!nhol". D~st~ lIodo, ocorre a

_co.nt::t::D.traç.n.o da mãQ...,{~~•..t'!hl·'~'1!antf!'8 ~~&.IQ qn~ o 4Hlquilti.fflIO tenha dado o gol:p~

t~t~.,l

setJT6 & i.~díif3tX't9. d.(.I~~~$ticM..

~

-

-.~ ,~. ~ , I' .

Esse, cOD.verge~e:ia d~ ~irC;lUltn--;~",,-~'CiM;fa jfcr,9,vei.a pex"mi.ti.:;..'n,nA oSflg"•..UUla

l&ot;,a.d.3 dot'iéé~J ..o XV!II, Q ~·:Fa.r'~ai.~Hn.1.tDda 1nd~et:i'ifLDJ..gQdoeira de 14

eMhir~ da !Htte~ul"gi,1)e~o Pa!3 dft Ilfjle. ~ da. :t'~,gliQ('1~N.e.J\'ca.tle. A

ps.rtir de então-, a

i~.dtUitx'i9J.i"za.Qão C-V1l0C;a.'t'Á

a

0"-I~nà.il·-as

pelo

contl

nente europeu., i~plan~;~d.('I-tl.'~-)_ pr.-i.1f6trlUieDte, :la li';t,$..9Jze.'\l __!tnd,e a Ilexrtl!'; lHH)rru. a to.vol.'13cia g!fa!1d{tm~n-ta,•.

se

--Na ~~ZUl.hlamet&d~

tli":i.n.~.~ ;;H~N'l()1á(';a3'tt!;9 tflt~a t.:1-llO&ie ~1:l(iei~l,rrt,fJi.I!i.."

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para o penSMl$lQ"O eCO~(ii~CQ CfJ~" CU.l.l~1 110.t'.i'-;.~~!1,f!j, '••f••l!4H.l,•••r~"qtaon~;!

z;a,

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'b~eo

p~l"a

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CtJ>WS

ti-!.tção do

li~.~:,:'.~li$.o.~;

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