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Escola de Administração de Emprêsas de
são
Pauloda Fundação Get~lio Vargas
. O RACIONALISMO CAPITAI...JISTA
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E A EVOLUÇÃO ,f?A EMPRÊSA BRA SILEIRA
1197002793
/'
Monografia de Mestrado d é
Fernando C. Prestes Motta
Banca Exarn iriado r-a :
Presidente:
,.Pr-of. Carlos Jos~ Ma If e r r a ri Mernbz-o a :
P'rof , Ead raa Borges Costa
ProL Luiz Felippe Valle da' Silva
~,
j.
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O'RACIONALISMO
..
CAPITALISTA
E A EVOLUçlO DA .••~Rt.sA B.rtASlLEIRA. .<
1
1•
Introdução
2.
O
Carlter
2ac1on&l
do ~ap1tali.ao Moderno
2.1.
As foraae pr1aitlYaa de eapitalisao
2.2. A evoluçÃo do capitalismo
,'2.2.1.
A couo1idação 41O"cap1taliaao comercial
2.2.2. O capitaliallo tiUAce1ro
I.
,2.2.'_
O'
c.p1tali8.~ iaduatrial
1.:1
\
' 2.'.
O ••pi~to do.cap1taliuo
8041erzao
J.O
II
15
" '
••
O Apareciaento
da EMpresa Kod$rna
3.1.1. A evolução 4as fOraAe de produção.
,.1.2.
A Rev~lttç;OIndustrial
'.1.'. A
RevoluçÃo Liberal
,.2. A grande
eIIpr*sa coatompOr&lltl4
21
zi
21
23
26
.
.,. A
.prea.
'Moderaa
...•
32
~.
O
Rac1oI1la.l1
••
oCapi
tal1stoQ.
e aEapresa
Hoderaa.
39
~.1.· Deaenvolvimento do capitaliaao • 41e••Dyolvia.ato 4a'••prêe& 39
••••2.. Um
'm04;10 def;)l.'pn1z~çã(,)
industrial
'.'"39
.,
" ,.
...
~ ..""5.
A EapresaBra
.•ile1re.
tÓ:
5.1.
5.2.
-
.
,.,
..
InduBtri.li~açãQ co.~ ostratégia de ~6.~AvolTi.eAto
A.lnd~8t.ri.ill.iz"çãQ
I~"
Am&r1caLatinA
.- B •
""'-A:1aplantaçao
.e·
t)vola~.o
cla'eJlpre6a
braaUeira
5.,.1.
ÁatiTidáde ~nu!atur.irA
no perlodo coloaial
5.3.2.
Aat1'vi4ade
,, "indústrial
.no
século XlX
5.,.3."
A •.i'1-tida~iindustrlal
DO'século XX
.7.
Conclusão Geral
( ':50
5'+
56
4'_;-'0
62
65
Ca.
.-70
70
75
80
82
( ,,. Feprêâa-';araud,161ra
i:
11lz do u~dêio
'd~
Orsaniza9_o
Industrial
pitaliata
.
"
.
.
,I,6.1.,
P.riQd,o
co10n1a1:"0,
a'4m.1.<>
XIX
.6.2.'
-,Século XX
, 'j.
.
,'t'"
,
j .
8.
Bibliografia
, ',
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. ,
-~,I_. ":••'.' ".
'.. '.;'.
---_
.._---l~ IftRODtrCIO
iate
tJ'abalho
é
o re8Ul t&do 4e •• ano do preocupaçõe" coa a aplicação
4e coace1tos
e teoriu
à
realidade
braaUe1ra
e ele o1aoo
aBOli eleosta
do" de acbdniatrac;ão
4.'
aprNU.
Para nós
a1p.1t1coll
wa sraade
e~q1lec1ll_~0
cultural
Da aecl1cla-que
D08possibilitou orsanizar coDhoo1.eatoa •••
todo
coerente.
quo
aoa porm1t1u Y~~~u.br~~
00.••• clar.za .'.ol.t •••• te De•• a
iater---relação
protull@
d4..s d.lsc1pl.iaae
que , •• O" eatudado • ucl'lUd."" a
1A
terre1ac;ão
de8saG
d1soipllaae coe outro.
r •• os de
coDheciaento.
E
0&
•• percepção
será.
ae. dúricla,
JI&1e•• iAceatlvo
para .ro.aegtÚ.~a
Qaosao
.stu40.
S1SD1flcou nAia
do que 18to,.
cleBcobort&
da
aoceesida-ele elo
uplaa
pesq1l1eaa para •• trabalho de maior ttIlvusaclara.
o
titUlo 4e nosso trabalho
pode
sua.rir,
talvos,
«1"••40.
1.cureóes
P2
la filosofia.
lada di8so.
Hão preteaderi ••• a'
tanto.
E ao e.tanto
~
DÃo
poderíamos
dizer
quo não
tiz_cs
alp.11&8incursõ ••
aMaecapo.
-Serta postdvel falar 4. rac'ioaaliaao
8_
fazê-lu?
foclan..,
1l1.oura_
aito
..tores
sÃo te1tatS na
t••
ria
elas orSUiR9õe.,
_
GOc101os1& o
,
•.
Da
historia
ecoao.10a •
.•...
~•..
~'.
'••.•.
e. diSBO. Incuraooa
••• 01'•• ,
a.,
nao auoe
•• c.eaáriu
"qru
tei tu
aa aercadolo·pa,
aa ac1lain1atl"ac;Ão finaDceira
fiDa
teoria
ecoJlôld.ca.
F01-»os· tl"8!laltldo,
coa0o
osperado
de _
aouar.fU
de
Meetraclo ,
•.
.
que este trtlbalho aae dtitl'oria ser • def.s.
de ua
'080,_ao •. elabora
c;io
40
um t$oa;
qUê
nio
precisaria 8er
ba8e~do
om peaqulaa
de
da40.
-,
;pr1aar-1ofJ,
liI),eque do~eri4 ooator
couociaeatoa
adquiridos
no
CQrIJo
·e •• lei. turs.a
roliliza4fi\G.Isto tudo
80roftJd.a em que o trabalho
DÃoPl"oclsa.ria ser orl,stnal.
. _ A .
q:tlOU, ao e8tu~o ela..
orsa:d.ZAçao'
ela. .• prosa b.l"u:Uolra
e COa0 lUSates.
aio fôaeo nea
~apcrAda •
Ro. pose!.el por 41.oraaa
clrcuaetÂnc!aa,
,'" ~ , - oi'" _.
optaaos
por ua trabalho
de
aAAlls.
da orgaaisaçao
4a empresa braeil~!
ra.
2.
Colocado o racionnlispo_cnpit.ªlis~ta e situada a ~rgnnização rncional ~c.."p_I"od'llç.ÃQC01:10aua S-étracteristica, fixamos o nosso estudo na
çno das !oru~~p~o_q..!l_ç~ que culminou com o apar-cc ãmcnt;o da
oval;!!
..•
orupr,9. sa moderno. o nns condiçõcs tecnológicas e ideológicas dêsse apareci-menta. Terr.1Ínnmos esta parte com um estudo sôbre a grande ciilprôsa
contcmpor~neat voltado especialmente para a emprêsa norte-ar:1cricnna, mas com aâ.gumas comparações com a emprêsa soviética e chinesa.
Feito isto, pudemos tentar a construção de uo modêlo de orgnniznçno
A
industrialcapitnlista. Nessa construção, considernmos apenns nque-los elementos que nos pareceram de grande relevância e eliminm:lOs os secundarios ou perturbadores. Cada elemento, por si só, nno carncte-r1za a organizaç~o.industrial capitalista, que usamos como sinônir.lo de emprêsa modern.a.
t
a conjugação dos vário~ elementos quca5.
C011sis têncin no modêlo.Constru!do o mOdôlo, partimos para o estudo dn emprêsa brasileira. Prcliminnrmente, pareceu-nos da maior importância a colocaçno dn in-dustrializo.çno como estratégia de desenvolvimento como um fenômeno •.• moderno e amplnmente conhecido. Em seguida, nindo. em co.rátcr prelim~ narapresento.r·uf.11:'..pequeno. vis~o do processo de industrio.lizuç~o da Am~ricn LOotinn. Estn pare('(:u~·110Suma boa base .par-a se falar de ovo •.• luçno do. emprôso. brasileira. Partimos no e~nto, de muito 1011Ge; eE, tudando a atividade mnnufntureira do per!odo colonial co. ativido.de industrial nos séculos
XIX
eXX.
Modêlo construIdo e emprêsa brasileira apr-oaorrt'ada , partimos par-a a
o.nnlise, que dividimos em duas par-tes , de í.xando a últir.laoxc
Lusd.va--mente para a anflise da emprêsa brasileira no século
Yu~.
\ .
~.
Resta apenas um esclarecimento no tocante às citações feitns no de-curso da monografia e aos dez qúadros aprescntndos. Pequenos pnl"~GrE.. ios transcritos tOr..1sua citaçno correspondente, com autor, obrc., od~ tôra, local, data e página. Citações das quais nEto conaban 1?~Ginn rg, ferem-se não a pequenas transcrições mas a idéias e teses de autores
conhecid-os. Os quadros, idealizados pelo nutor, t~m por objotLvo
o
,.
~.
HÃooe
poderia. fi2{~ ~Hla'poe~.
dote,rminada Pi.U'&o s.pareoiaen to
docapltal1smG. ~te
6i.to~
eeonô~1eo tem existido de formas
diferen-tes
at.raTes
d$ -bj ..s.tór.ia e
:istot~m ()~orr~do e$ função
cieo
e1ateum ••.evollltr~
con8tant~l!l_te, aCl'esc6ntedo
~aractoris'i.cas
D.OYU àque,1.e.a
já
exi8t~nt~!J~
A ~
As51., 08 h1a:;tQrj,~doj;"$tJ l2~i8 {tutorizmdQ~ tO!elAdmit1do LUJ11teataç06G
-do capltalioiiio
~.e$lt.Ona ~t1eii1~.iJl.cle.
••
ReaJ.aeat.,
lUlGrécta
~
fY'-!!Rc.•
íls.i&\ ttn8t11"'u sociredad.a fi»!.U1ç&1rM~ 'baw,,,,,coa e CUlbietM~ illtlblÍ,llX'a tita,l.Q~te~(; a letra d~ (;~biof fôc~em (h::~eiJ;<'>~
Dhec1dos.
~
I
v••
an&l1s&.implc~t
todavia.
r~vel~ que
q11l,Üq,lMtrt1pe de
cap~,tal1e;1;';~,.por"'6~tura &xi$t$nt~ na iiatlgtU ..
d.iAd.~~tsril.!lsido
suit4l
nüsà!tt&Ze
\'ta_ A #
t1U19DA de lnte:r6}~t$0 'fol t.(!:.do;piilrll a p:r.ov,t"iedade
:tmol>i11ãrta"
da eeeae •.~Jlia domtB'ticl\
e
d{)t"~s-'t.me
d..~ ~1U1(!:re.d.~~.,.-# 'i1' . '
41-
diaso, as
a:t'aae caÃ'~cteriZ'.adaGpor
atividG.de6de zaaturer;a
ctllpit,nUst!'f.
fora~ :!.~s1p1f:1cM.1t::Q§em
l"~l,~çãOl\w
:tmeA~o.",.&reu
q..
formareoI3pé~o
~4.a~o*(1)
•ÁCre-sc!!nte ••.ae
Ap~1!íOawj)Ort;l'lttta da, V1.daurtU!I.D.at &8seucialao
dS3ell-Yolri.!:!umt~ t'lt-/1(;"'J;.tit,~.•i§Ct~
Oi
feú~aro RitopequeJlo
de trabalhlAdore(; ~.Al.riado~ e 4ft
<1/.',rt~,,'ii~t)
li,l'r'~.!J<;><?
di/l$ptlii2;'·t~;·;:t.tit !{i2.tí" r1t;;;1i,~ hâc pt'4:"!IJCe ter- t:;;u:ldogran<lo
cOJ1trih.uiç~;.).
ao c~pitll..l.i:~i'3t"fll~i,1P}J";'j,K{~; iÜ~M &~toretJ cOMicl~.1C'omque o etstabel&c1a~~..•
. to @ fftda.li~,it!4r,tl\<i;çtüt'Í. (;"Jk'itrlhfJ.ido ~&
o. triunfo
40 1f.ld1v1clualismo' ~e)portuto,
do
,t':'':1l.p!t&l:t~mo~11. vé1"d~de\! (} pe!"!~tló~,.rfJl.~:n§;,,~i:tc;iU".s(d;'@J::i~Qu-a~~pel", ndlt ml"S1.l' !' r'3i:.
1.
eoollQ1414\do~~~tiça\j
°a4a
Í';e1!a~ ~rat pr~ticUi"'1i}tet auto-sn!1~~f'!1,•.";.., I
4.
De qUalquoJ:"
1'ol"ma,por~mt o regime de servidão
opôs, ao caráter
est'-, -}( ••• I #
t100
e
1nflex1vel
do,esoravidao,
um cara ter mais dinâmico e flex1vel,
p7sparando
o terreno para.a universalização
do trabalho assalariado
do
tipo
capitalista.
Os quadros
Ie
IIem anexo procuram apresentar
de forma esquem!tica
os
fatôres G3t~aulnntes
c
os entraves
ao
dosenvolvimeate
do
cap1taliemo
_
aa.\ut!.~iüdu~e
e no inicio da Idade Média.
II
..
-.
gUADRO
r
X
Fatôres
~stillulante..!e
Eatra.".
AQ
-'f<IIIJD·lenvolyime~todo
Cafitalismo
na
Antiguidad!
Fatôres
Estimulantes
(~ou manifestações
)
l
-'
Sociedade
1
centrada na
propriedade
imobiliária
\
-,
Economia
'doméstica
Aparecimen'to de .
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Fi ~
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Aparecimento
~
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Aparec!
mento
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Capita-lismo
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AO DESENVOLVIMENTO
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Predominância
da
Vida
Rural
EcOllQaia
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rcial,
terão
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com o
8.1lJIleAto
4e
iaportÂncia
d.&ci_ele .od1eval,
COIlOcoueqllô.;
cia 40
~o.êrcio
l'!Uu·!tiJ!o.. (\/únr:IZ>I.\<fo)
Ae
cidadaa
italianas
des49pe~
o papel
de
"pÓrio
entre
o Oriente o
o OCidento, cL.'\
mOtiUforma que ae cidade. dos fdses
Baixos, entre
a
ropão
mediterrU$ll
e o Horte
da
Etlropa, •• virtudo
de sua localiza ..•.•
fão seográlica,
&Bpriaeiras
DOKediterrâneo o as a_suadas
DAdeaGmb~
ca4ura do R_DO •
.•
Florocça,
oa
o:t!cioa
dividiu-.o
e. três
c4to,or1aa:
as
Artes
Ha1oree, as
Artes Médias e as Arte. MeJlOro8.
.••.
o.
comerciantes co=puDhae-se a aaior parte da pr1lleiro. categoria.
Ira. vendedores e arreaaiadore. de fazoAdas exótica., fabricantes
tazendas e De,oc1aates de especiarias.
1
iAdiaput!vel
o caráter capitalista do coaéroio florentino.
Os
mes-tres
de ot{o10 eram atacadistaa coa toadas no
~eYaAt. •
que viaitav~
coa treqUênc1a, as
,.foiras
européias,
oude adquiriam teoidoa frAAc;ses
e iasleses.
v.
número cODaideráve2 de pessoas,
eD~rGas quaia oontadorea,
caixei-ros e artltices vivias na oua dependência.
Al&u 41a80,
QS&Y8Cgr~nd~
.ente de letras d& c;'bio os
S.&8operações.
A ati ridade dos
banqueiros
fioUlbietu
-
.--
amplia-so
alinorenç&,
ooa
Mr_es_s
de lIt~t!tiaj?1"eci0808, coa 08seguros.
astiDADçaa pÚbllCaB
oO. bacos pus •• ,
-
--
----
...:.._-tUbÓl:t,.-~ ~-a ocupar~~._cla~l'r"a~ç~_o_49_,--~.nd1aWs;a
- ~---da Santa
S~em
operações
de vulto
cODsiderável.
são oa :l.tal1aaoa
e oe
habitantes
dOB
Pd.S8&Baixos.
os pri••
1r08
pr.I'_YOB
a subMeter a indústria ao oapltal1sao.
Nas cidades
italianas.
Q~tabr.1outo5 de tecidos oODlpraYaa
a lÃ
no
oxterior
e taz1am-:I.d.
e(i~ -:.,','balhada por um grande número de artesãos para posterior exportação~
Bras.,,_,
14é&9, Ga.nd,
B1'1l.!~~, poABJ. •.I,re.
tor812
.1IIport&llt!Bei!!ClI'!! _entrepostos comerciais da Idade Média.
~ai8
cidades ccaatltuea o centro das traasa9ões aventureiras, dos
moi
cadorea que veAdea mercadorias de tôüa espécie • que são internacionais
~ J]17 "" , 't" <
r,
c"
!(\'-' \0>' \.L '.\U-~,J"~'v\'"J! ~' ~';> I, a: \O ~ ~
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01'1'" \~. \'C.J' ~ V ~p.'W' 'i\~{;! ~ ,><..\~ .~~q.
'f"'1~:.~.,
'\
t·
1 f/'~I.: .J ~ p.. -(\\ J ~ '\"""'s.\
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"Y~I~~ -'\ ~~~t1 - / cfl ~vY; A . ~
i .,rY"
v
por
natureza.
Tais co~erciantest para defenderem-se mutuamente,
as
---
guildas e as hansas~ tão importantes na história medieval.
---_.- ...-'
criam
.,
I
As cidades episcopais caracterizam-se por um tipo de atividade' econô.•
mica distinta. Não há~ nessas cidades, mercadores exportadores, mas
o
bispo está rodeado por uma côrte numerosa com necessidades financeiras
de grande vulto.
Werne~ Sombart, em "Luxo e Capitalismo", afirma que as côrtes
prinoi-"
pescas tinham um papel important!ssimo na evolução do capitalismo,
a-trav~s da acumulação de capital proporcionada pela concentração de con
sumidores de artigos de",'1ll"M.
Para Sombart, a primeira grande oôrte principesca
é
a de Avignon, onde
um grande grupo de pessoas, entre as quais nobres e damas galantes,
reuniu-se
à
volta do sumo pontífice. !:ste tipo de côrte, evolução natu
ral daquelas existentes nas cidades episcopais dos Paises Baixos,
de-sempenhará um papel ainda mais importante no reinado de Francisoo-! na
França. ostado de maior significaQão no contexto pOlítico europeu.
N~ Quadro
111em anexo estão listados os principais fatôres que
conju-gadas. perl;litiramo aparecimento do capitalismo comercial na Idade
M~-dia.
-8.
COMbOIO lURfTIMO
CIDADES
l
M"RCANTlS. I
I
IA
EVOLUÇÃO DO CAPITALISMOt
2.2.1. A consolidaç50 do cnpitnlismo comercial
I .
~
Os s~culos
XV
eXVI,
de enorme importância na história do Ocidente, _ trou,~ernli.1,como fnto nôvo t o~r~ndes_ d~sçobrimentos •.Pare. o desenvo~vintento do cnpitnlisi:1o, foi de capital importnncin a oxpanaâo dc.strS
cns proveniente do. in~roduçno de novos produtos, tnis como: nnil,
n!
godnot fumo, c:).fóe especiarias e da conseqUente criação de novaa n.2 ~ cessidades de consumo.o
grnnde aflm~o de metais preciosos que se seguiu. especialmente do. prata pez-ucna e do ouro brasileiro, provoca o desencadeamento de unaalta geral de preços, que se transforma na mais import~nte fonte lucros para os especulndores.
A
primeirn conseqUôncin dêsse nflu;:ode
,
e~ -'. #
o desenvolvimento dns empresas de colonizaçao e de comerc~o 10nG~nquo,
nas todo ôste movÍl:lCntotraduz, em última análise, o dcsLoccmont;o do
oix~~~r~lic-~ do MCcliterrâ~arn as costas do Atlântico. ~
Os povos ibéricos fornm indubitnvelmente os primeiros o. beneficio.r-se
lo
desso deslocamento; SUo. primnzia nas grandes expedições o permitiu.
O
dcslocntlcnto, porélil,continua em sua marcha para o norte, pare. cnão
lovn, corno conseqUência do. expo.nsão comercial, o.hcgomon La pOl!ticn.
11: a vez ela França, Holo.nda e Inglaterra beneficiurelil-sc do forneci-mento abundante de predutos das terras descobertns e do trabalho for-ço.do que exigirum dos nativos.
Em
uO Cnpitnlismo Hoderno", Sombart afirr.1acom grunde discernimento: UEnriquecemos porque povos e raças inteiros morreram por nós; por n6s, continentes inteiros tornaram-se desertos". (~)O comerc~o'. co on~o. e n exp oraQao dos ~nd~genus1"1 1 - • ~ provocaram ~lln
Gr~n-de acumulação de capito.is
na
Europa. Acrescente-se iston
nfluência dos metais preciosos.A Espnnha procuro~ por todos os meios manter o monopólio do comórcio com su~s colônias" O contrabando, tornado pos sÍvo l, graças
à
oxt onsâodas costas e desonestidnde de grande parte dos udministradores ninis, tornou esta oanutenção impossivel.
col~
('2j s"m'lBART,WERNER, riLüi"oe Capitalismo" Guillcrno Dávo10s Editor, Buenos Aires, 1958.
(3)
stE,
.HENRlt rlOrigcns e Evolução do Capitalismo Noderno;'Funclo deí
~l.uxo....
de mettds. preciosos provoçov. o auaeato
do capital .Obil~
que irá refletir-ee no progresso coaereia! e, sai3 tarde. •• ••
rela-t:l.VO
surto 1ndustd,al.
(.~
C{;'e~-a~'
J. # '- ••
Durante a sé~n~
motade do aeculo XVI ~
co.oio
do XYII'coaeçaa a su.t
8ir sociedades por ações, eabora.
DÃo
e.
caráter
penaaa.nte.
!
o case
-da ~~acóv1af que &s8o?iava UM
sraDd~
grupo de p8s80a. para uma
deter-aioda
expodição
comercial,
apÓs a qual.
tcl1v141dos
08l"eros,
a
B~ci.tdade era d18801vida$
I
r
o
exempl.o
d.a M(i~eóvi& levou
08holanclêse.
a18.&1'e.
asociedade
por-ações a um ll!vel butante.
e1eyad.o
deperfeição.
coa a
COllpanb1.adas
I_dias Ocident@j.~.
A Holanda
conl!H~gu.lu
chegar a ter tal estoque
aonetár10
que se
pel·td,tlulIesmo
a exportar
Qet9J.a preciosos
I tste estoqu.
monetário
e o
~aílgrlUlde poder-
coe::~rc1al
tizer&l!l daHolanda
a Iluor potência fiu.ae<,;$..rs. d4 lbropa..I
A,Cifljifo ds13 1:1\«14.5001deAtai!JfI c Banco de- .•••et.r4i.
ecntl~j~b.11"u sobremaneira
para
isto.
-
MOfÚ)~' ,. ~ :t:'x~eN S'~l)
---;- te
UIl
outro ~da
estl.JD\ÜO ~a aeyoluçao
40ea,pitalisao
d.e SUl! f'(i~a ,comerc:;l.al. para
tifinanceira foi • expanÃo
~lIaritiJla
-~-- - __illslêu. no
o __ ~__ G'<.."Ul~(1tV/1.~XVII,
qu.tt 80 t.ra.d.U$q BUfA expansãoco:toAial
e nod"aeA't'olrlmento
de
~co~érc10
e2t&rno.
__ J)
 trCMGnda
~xpaASio comerc1al dA Ingl&t&rra explica
au1tobe.
a grAR~...
. ...
,
de
1I1portu.eie.. queMu
S2lith deu aliberdade do co.ere10
externo.,
Parece 1ndi8cutiv,~1que o tlol"oacaento
do caR1talia.9~t.tJutncei~o_t~1.
oOM!!l..L~a(.~J..~
d~!
el\:rJ.f!.n~i.(!_d-º_qom~rcio.~i
timo ticol~Dial
d4.Jf9J.~~. ,
IIl81atGrra €t E'Z'uçQ..
procfle80
nQ
qual
OIS
do1a
primeiros
pataea
ti
Vfi"'·ram papel pr~pºndar~4te~
~
. OPOl".
açõee
d~crédito,.
.:tcruda~
les!.
~~MS-Pêlas.~....
1~i8_(d.~~e r{tl.1-·
glOSaB, tOMU
srud.o
i&pulsOa
Ol"S~nizUl"fi. em poderoatl-Sinstitu.iq.õea
'. ~-~ --~
.
,
troca
401S. _pr."ti~(!n~d1clCB8C>.
p:n.uc1pes.
couegu_
o
pr.rtl~ ....
cio de cUQhar moed&B a abaatece~
~$.xércitos~
tide out~por
eerto~
eataboelecU8J1tQ$ de
1Ulture~relig:lo ••
ttais
COa0a
Ordesdos f~plá .••
#I ._.
rio.,
que ae
t.l"ustorIlM
el1
de:poe~ar1~8 demotais
pr.c=105(U5ou como
asente de transmissão
---
de tuAdos.
• ut11izaçiQ doe fundo.
&titulo de eapr'et1eo' provocou a expaDBio ~
oporações
tinaneeir~
nu
fe1.ru
e
dounova
d.1eeaÃo ao cap1tal1&mo ~
lev&D.do o
.oprêSOdos
jurOS9
até
entÃo praticado
.ô._te
pelos
judWG~• •. ge •• ral:b:,f.U'-Stl. .Sub1t~t:Jit&t os juroe palJAi&e a
cear
aoaradoe
C('I>!!lOco1aa
uttl~a..1.e ~a
pec.UlinoIl9,.t.-.os
.
G:r.n
\
~oG· t7 IseC.~
L...
lJA partir
do aéculQ
mu·
feirudão lugar
u
bôl"u.
e.t&b6:1eci~$l\-'"toe per.a.Ju)~t(ll3~e. q~$ as
trauações
verau
não apenas
.ôbre
as
~e,
cadorias, mas sôhrG valÔr~. móveis •. Aat"&rp1a, Londres .'Ljon
ti~~--ru
bÔ1IJu de gran.dc
at1Ti.:\ad.~Essas bôlBu facilitaru
grUid~~~:tfio d.aen'e'olvimento ÓAI,$e~o:~E'i~&4eG por açóas que, espec1üizlUldO-Be
JUL8ellprê~
co:lo:cda18
i coutr:.U~uir&llef1cuaente
paraa.ullfilltar
~~~
capi tais "
diapoiÚ, VE}i3"~
F1Wllente,
os bancos
.RÚb.l~Y08f e021~os fie
Aat;rterdãe
EstOCDlmo,de....
aetlpeDhM WI papel
importaJJt!68imo
M evoluç;'o do capitaliellOt com ageneralização
do
papel. ••.moeút que
4~Ô\là
eco.DOld.8.do
troca.o
1nstI."U-.(tato fle.1';! v~ dc;lque C$.reçi~.
 8(t&'IU1'~~i~t$l.r.l;;;'JQ ~~~(l.uloXVIII USl.st,$ a um
0801"11.
crescillento
u,
1Ilportánci1.,a d~}~QQ>íliU~.rQj.t\1!t6a9-,Q. quais n'blDetell!
à
sua 4ependêno1a$Q,2,-nÔaies. .a 1';:i"'an6,tS w.túvritt. doOiJ tI"abalAad.or&~ :.1
)sB.~,c.~t!lr01·E',):\te!a..,empr~~~ D@rio. OIS:tu.t~rQ8
cap:1:ti".e de
i~dii~'i,:.~",:; do capitalismo il'l~ltH!rl;;ria.1oÂ~.aior parto .~ l!iAi'nlf •.t~rM
rtio
tillha 'Oc~r'ter
de'
eetabôltM·;;.i.,.~l;.t·r..COAcentrad'Ó'. smbo1.'s.'tenu.l1ll d$6_:peí~do pap4tl aportMt.
~O
dea;tl~",·~,l.=12.
contração industrial, condição básica para a existência da grande i~
c1ústria.
A
fiação c tcce1agen exigiam, ,além de grandes investimentos, a
rcu-nino de operários ,em oficinas e a divisão de trabalho. Não obstnnte,
t\
óoncentração oJ?er~ria e indústrial não poderia se constituir
OElfS
nômeno verdadeiramente geral, não fôsse o aperfeiçoamento e o apare'"
cimento de
umagama imensa,_demaquin~s~o~
{~!k;Q
//~~Juo
:>fE
,1,'
-é' r - ?-?,
yn ?J
//4 /
1'/t'.> »co{
AssJ.,.m,
no que se refere
à
concentração industria1,;ttcomp1e~ddadc do
processo P~Jlvo
e-o maquinismo foram de enorme importância n~ ov~
-
----
--luçno do capitalismo. Como seqUência lógica do desenvolvimento indu!!
--tr1al
veio a espeGializaçEo que deu origem a cstabe1ecimentos absol~
tnttente originais.
..
A ~ , •••
As
grandes guerras napo1eonicas que se seguiram a Revo1uçao, tivcram
um
papel, a um,só'tempo, positivo e negativo para o desenvo1vimcnto
40 capitalismo,
à
medida que criaram novas possibilidades de meroado,
~
,
.
com
o fornecimento J!'araas forças armadas e restringir~m o COTIlercJ.o
mar!timo e co10nic.1.
De
qua.lquer modo, a nova organização industrial progredia e uma
pro-va
dêste progresso foi o triunfo 1§gis1atiyo dQ liberdade industrial
no
ano de 1813.
Da Europa 'o capitalismo industrial 'avançou para os Estados Unidos
O!
de conheoeu um desenvolvimento inesperado e para muitos, assustnQor.
A
cvo1uçüQ do capitalismo está apresentada de forma esquemnticn
no
.- .
.-
-~
---
(
APARECIMEftO
DO
CCl-IERC IANTE
\ EMPRJi;S1RIO \
.
~-DESEHVOLVI~i:;N
TO
DOMAQUI-NISMO
'.
~UAr;RO IV
O CAPITALISMO INDUSTRIAL
CONSOLIDAÇÃO ~
DO CAPITALIS
.t---a-MO FINANCEIRO'.
COMPLEXIDADE
ri
.DO
PROCESSO I
PRODUTIVO.
J
I
I II ~
I
I
5~..?ITALIS..•.
i
140
"
14.
. t,
I
Comércio
com
o -l>
ORIENTE
.
I
.___ • _"::'1I~
II
Grandes
.Descobertas
\
Oorre~te
Apareci-internacig,
mento das
nal de tr.!?, 1-1> grandes -~
oas
- feiras
Comércio
-Mar!'timo
epolonial
-
'--
--~--'-Concentra
ção
de· :ouro
ê-1::-Prata
--I>
CAPITALISHO COMERCIAL
Troca
de
mercado
-rias
e-uso.da M2,!
daApareci-mento
dos cambistas-'---_.
Apareci-mento
dassocieda-
--I>
despor
Ações
!Apareci ~
mento das~ letras
queori~lnAr"'l
I~
-,ii.Q •.•
~i';;
l
Criação
das
---I>
Bôlsas .._...•••...
Emergên-cia dos
Comerc;1.-
-t>antes
-
~l1IRtesa-Generaliza
ção do
usõ
---de
titu10s
A
.' I
CAP$ FINANCEIRO CAPITAL. INDUSTRIAL
--+--
l>, - --- t>~---,---~--~~---.~_.---.~.---,---~--~---Generali':
zação dosJuros
....,
Evoluçao
do
Maquini!,
mo
Nova--ó'r.
ganiza-ção
in-
dustri-alConcen
traçãõ
indus-trial
I Consolidação doCapitalis-mo
2.3. O EspíRITO DO CAPITALISMO MODERNO
15.
Uma. oonstante em tôdas as manifestações culturais de nossa c.ivilização tem siao a universalidade de seu significado. Isto se deve,
provàvel-"" .-
_.--n1ente,
à
importância que sempre demos ao méto_do-r..a-e.1.ona1tcomo meio dedesenvolvi~ento cient{fico __
Entre os chineses e os árabes existiram escolas superiores, inclusive semelhantes às universidades ocidentais. Faltava-lhes, todavia,~ã tr~
-
-taoento racioRal, sistemático e especializado da ciência por especial~ tas treinados.
Na China, a partir da dinastia Tang, o recrutamento para o serviço e.çl
-m1nistr~tivo er~ feito, entre jovens formados em altos estudos cl~ssi-cos.
Teoricanlente, quase tôda gente, filho de imperador----.-/' ou de camponês (COl:l
e::oeção de atores, prostitutas e barqueiros) poderia tornar-se fUl1cio-n'rio, mas, na prática, só os filhos dos ricos poderiam permitir-se os demorados estudos clássicos requeridos.
~ste sistema, que se manteve por 1.332 anos, incluia rituais, des, conjuntos .de-t-'Jmasclássicos e impOfição de um estilo de
ta.
(4) O\j)yd::J
A
o sr-«
Ie.
rV/;/'
o
~
.0<.2/ ~ /\.{'r-e.
solenid~ escri •.
Na verdade, maior parte das mani
festações art{sticas
é
uma caracterlstica da cultura ocidental, ausen-te na :lciência:l e na arausen-te do Orienausen-te.No Ocidente~ depois de dominar as ciências físicas, e~
'--tendeu.seu dom!nio às ciências sociais e finalmente a tÔda atividade -humana.
Nascetlos e morremos
-
racional e produtivamente. Sabemos que adestrui-,
,
çao e o preço do progresso, como a morte e o preço da vida; que a re-núncia e a labuta são os requisitos para a satisfação e o prazer, que
os neg6cios devem prosseguir e que as alternativas são utópicas.
\
(4) SUYN,
HAN - °Chinano
ano 2001", Zahar Editôres,Rio de Janeiro,1968,
pg. 28r
(
'.
16.
Essa ideologia pertence ao aparato social estabelecido;
é
um requisi~
to para0 seu funcionamento contfnuo e parte de sua racionalidade.
(5)
A fôrça
.mad.ssie;nificativa da vida de pelo menos
modori'l.o,
o capitalismo, est~ também completamente
lismo ocidental.
dois terços do m~do}
envolvido no rac~ona
-
'
Poder-se-ia imaginar que-tal racionalismo capitalista se resumisse na
busca organizada do·
J
Lucr-o, porem não--se--'P6d-~\?dmi
tir que o espfri t@
do'~api'~alismo se identifiqu;Aec.omfl{)e o desejo de lucro ilimitado.
,L~:
-(
-- ~
.' ~J)
a
; /
,m!) ,Dvidentementej o cap~talJ.smo esta:voltado para a procura de uma rent~
bilidade ótima, mas, em função disso,Lorganiza recursos humanos e
ma-teriais de modo permanente e racional para aproveitar as
oportunida ...•
des de troca, de forma que, no -final de um exerc!cio financeiro, a r&-,
<"
-ceita da emprêsa exceda o capitai investido!
Com base no que at~ agora foi exposto, podemos considerar a busca
dO{
lucro de forma pacIfica, o cálculo' constante em função da preocupação ,
com o ret~rno sôbre o ,investimento, como algumas das caracter!sticas
da aç50 capitalista racional.
A Antig\.tidacle,
os prim~rdios da Idade Media e o Oriente conheceram
o
oapitalismo aventureiro. A maior parte de sUas atividades eram de
ca-ráter meramente especulativo o~orientador
para-o ganho através
da
guerra 'ou da exploraç~:tofiscal.
Na Idade l-1oderna,o Ocidente conheceu, ao lado daquele tipo
de
oapi-talismo, a organização capitalista ,racional, baseada no trabalho Livre1
e vol~ada para um mercado real.e n~o para cport~ida.des polfticas.
~
1
ti<A.-toryJf)'v/'9 C/ .•../1"2
e:5'rt9 e. ...--1'
J
(~'Íh4~
tdo~
/.?~
~cY".a(
~
Contudo, como afirma Max nober em
tAÉtica Protestante e o
Esp~rito
do Ca:::>italisIÍlO"
~ a moderna organização racional não teria sido
Vib'_j
vel som a presença de dois importantes fatôres de seu desenvolvimento:
a autonomia da emprêsa em relação ~ economia doméstica e a criação de
uma oontabilidade racional.
----.-tI'/
De qualquer format porem, a estrutura Ro~c~ia.LdoOcidente Moderno
.
foi
.
.prop~c~a ao aparecimento do c~pitalismo1 como o foi mais tarde ao
do
socialismo, isto porque, não s~ o conceito de cidad~o e de buzgue'sâ.a
, i . ,
e oc denta.l, como· bambem , inexistia fora do Ocidente e proletariado
02'
mo classe. ·Assimi embora a estrutura social do Ocidente Moderno nüo
(5) HARCUSE,
HERBERT •..I1Idoologia da So,:,iedadeInd'J.strial"tZahar Edi
• ',J~,'
'.;:
..
..
'.", '. '
.
.. -.., . '
::' .~ '. . ': ...
"
....
,.,' .• .Ó.
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..
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!\ ..•••..•
" .".\ .
.'\: :.
\
.• _; ., 'I
" . :'. .,
poeea ser: ellct.rade.
como
06\1.:Ada
61'olução
do
capital1aao.
pode,
1ndiA
,
out1velmente,a.~
uma
4&8condiçõ~$para ~a.a
evoluqão.
o
.odema
capitalisao
recional baseiA-se não 'sé nos .e108 tócnicosda
pr'odução
tque
lbo permitq
UIcálculo
apreciável •••.
s,tab •• DU
d.!
totm1nado
sistema
legal
e numA a~1nist~ação
orientada
por regraa
fo~
aa1s.
U•• das idéiam de Max Weber
á
a.de que embora
Ó~ac1oAali8.0
econôa1-co
4epcrlda
parcialmente da
tecm.oa
e
do diroito racional
é.
ao seoo
t••
po.
d$t!~nd.jJlAdopela capacidade e ,d1~po.1Ção doá
hOllo" _adotar-.t
C~tOBt:tpt;..~ dô conduta rli:e1Q'J1eJ.1
Asm1ao problft!H. da e-rolução
do oS
p1talism.o
!':tG~, !ít:tlt; ;.'l1$lloaGlkpart., 3uje1to
li.alpa tipo de
aotiva-- • . # ~' - --- -
-_._---9&0
---
deorder!
~f.\ia}?Gl.cologiea.
...---...
\
W.bor
a.cre~ta. qus a.s
tê,rqas
~3.,:j.caat
&'rGligioaaa
e
08idoa.1B
éU,008d. dever delaEt
deeOl"1"fUdi{$BGO:G.at.1tueJl
um dos
IUlisisportMt$
•• 1~tI;:::u
..•
tos
formativoa
da CODdut~h~na
e a partir
d18t~
deto.de
a idéi~
d~
que erlst_
relações
i!,t;d·t.ofortes
tlAtro o aodàrno ethoa ecoaôldco
(.)
o othos racional de ~rote8t{;~tiamo
~up;'.u~-o
gr&Dde sociólogo a..lemãonão pretendeu a:t1riMl.' que o cap1tal.:LoSl1O sUE
8111
C080 conseqRênc.ia
daética,
prQt~"t&utcr;" l»e..B qu.e.eBta ética
contli,
bui1t
fU'a "
IJUA'~ol~
11101'5 maudament.as de
~_FtAAkli;rI.,
>5.11 qu. ~e ba5e:1a para d.efinir oethos capitalietat
Max Weber coneider~ iupl!c1t&a ae Degu1ntea idéias:
Ao
hOl'lt&etidadeé
útil
porqu0 fi!i!5e;rA
ocrédito]
omesmo acontecea
do eoe ~ l)\m.t~le,li~a.de,I'J.. la.bo~l()Gida.".o " e. t1'1lgelid&de..ta
é
a.
ruãQ
porque~on5ti
tuem Vil·t\\d.es•..
d..
e.
'.
U. 88pir:i.to,COZG o exproaao _
B$njaRdn
Frauklin, teria 8ido
neO&D-8àriament~ proscrito ~~
Idade Média
e meo.o Da
AntigUidade.
Como
se
explion
que uma atividade, na melhor das hipóteses, tolerada, se tran§forma
em uma vocação no sentido• ,A"~. , de Franklin?A
Reforma trouxe consigo o ideal de ação no mundo em oposição ao ideal católico do alhea~~nto das coisa~ terrenas. Isto indiscutivelmente f~ c11itou a par.t·ic.ipaçãodo·homem-
. na ~ida econômica. A idéia -d~·-võcação, pre-scnte em Lutero, era contudo essencialmentê religiosa. ffBeruf" emaleLltlO significa chamado, e, evidentemente, tratava-se de chamado diVi no. A l1ahwra, inglêsa "ca'l.Ld.ng" talvez traga ainda mais claro êste sen tido original. Tudo leva a crer que a secularização do conceitotradl c10nnl de vocaçno foi possível como conseqUência da crença na predest,! nnçno trazida pelo calvinismo.
(6)
I' " fNI "
Re~lrnente, a ide ia de que estava predestinado a salvaçao ou a condena-ção c de que ninguém poderia ajudá-lo, levou o homem a um grande sen-timento de solidno. O calvinismo recomendava o trabalho intenso como n única forma de sentir-se a graça de Deus. \0 sucesso no·trabalho
se-rit\, l'rovàvelmente, uma manifestação da aprovação divina.
Tt\'I'l1\cy, em "ReLí.gí.on and the R:lse of Capitalism" ratifica a idGia de que o puritanismo trouxe para a vida econômica as virtudes menores,' ~ tt\1s eooo a frugalidade, a vida metódica, o trabalho intenso, etc •••
Parece lógico que a ética protestante secularizada, favorecendo a acu-. mulnçno de capital, através do estimulo ao trabalho intenso e
à
poupaa ça, tenha também exercido papel importante na evolução do capitalismo.t
isto que o Quadro VI procura apresentar de modo simplificado.o
quadro VII, por sua vez, enfatiza o caráter racional do capitalismo.(6) rlED::..m, HAX - 11 A :hicn Protestante e o Espirito do Capitalismo,l,
Pioneira,
1967,
são Paulo~".
V I
•
q
liA D
R
O
V I I
--~----~~~----~~--
20 ••/aapi
talismoI
!'loderl1o---r-'---~
.
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I
Lucro
I~~~orno(s~- I
,
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Faclfi.co Ibr e o Jnve eI
C,ilcúloI
ltiw:mto _.I
r-
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L-. - .,--_---.J
L~í
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A aopa.r;:~ção de
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~,n E!:lp,~êsa_ .,da. I.
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~conom1U Domcs-j
~---~~:~.---tica . i I
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I
I
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Organizaç;rcI
j
-I:
I
I
.;:'.dministrn.ção~~ . l:a~ional
~~-f
fI .
JVO~i1~~r~a~~rao
I
,({<lCiOnétlI
'---...:
1..-._.___________
,
Jt
I~on~~ta
---I
f
')':te" '.H"1 liI
_.~
_,cv"'_':'" __ ~,.
....
-A i.Jl'l.açao da
Contabilidade
Hacional
Direito
---_._-~
210
,.
A EMPRtsA MODERNA
3.1.
O APAREClMENrO DA EMPRtsA MODERNA
A
.aprêea
aoderna
so.ente
aparece quando o
caplta1ia.o
40aina
a 1Ddú~
.
.--tr111 e·
isto
80 e3yerlfica graças a uma
reYol.llgao
~
ld&1a.a •
DAS _--1ut1t1l1ções
jur!cticu,
.a que podemos
chuÂr
re'Y"oll1c;ão
liberal ~
coa
a reToluc;Ão tul
teonologia.,
que
158conhece por
llevolução IJulustrial.:
-'. .
Ȑstea
dois
lIoviQ91ltOGtrataremos
cuidadosamente Doa {tena seguiatae.
tjPor ••
quanto interesaa-n08
retratar
brevemeato
a
eyolução das
formas
4e
produçÃo.
O modo
pelo
qual uma
comunida4e
doméstica
COABegu111
Bati"tazer
6u&a
necea,,~dAdes foi a tranef~raação
da_~térl~
priaa.
todavia,
tal tr~
.formação
só
adquire
interôDbO
para u..eetudo da
ovol11oão
4& iudústria,
a
partir
do aoaeato em
qu~_ultrapa88a
o
Âab1to das .ecess1dades. dom'~
ticaa
para. adquirir o car4.ter1ucra.ti.Yo. O
arte8~to
pareco
earcar
o inicio de"sa tase,
11.. Y8& quo
inclui _ eapoclalisac;Ão técatca,
iD-. dependenteiD-.eate
d~
tratar-se
de um o:d.cio
livre ou JlÃo,
para
la
8eUct;
,
.para uaa
unidade
ou
por
conta
propr1a,
como
objetiYo de criar lucro.
Pare~o
ce~to qu~ a
&úis
antiga foraa de
especialização
é
a
rigorosa
-dirl.sã~de trabalho
eat:t'e OIS seX08.Aa forcas que
8eeogW.raa
não
r,.!Talaa a f:néii;.;lMJ:,bl ~~ 0f1.Ci08
aprendidos.
llecluziaa-.o9
acou1dfJra--c;óes
decarát~l~
mágico, do queé
boaexemplo
afigura
docllrude1ro
-na
profi8~ão ~édica. Âl~
d1s80, qualquer transtoraação
de
aatêr1a
-priaa
de
caráter muito co.plexo e~a t~da
COa0aálica. (1)
*.
Quando o local.. de
trabalho
e <> domicilio do txoaba1h!l.dor ae 'Jol1fulld.em ••O
próprio operÁrio fixa o preço de
0011produto.
Q~do
o QPo~áriQ
trabalha
para
o cliente, ee sua
oficina
6domicilio,
por conta dou~
# -
--eapresário,
aao
tem
part1c1paçao
na fixaçao 40
pr.~o
do
pl-oduto.
A apropriação
do capital
fixo, ontendido como iuetalaçõea,
pode
apre-sentar-se do
podo8
d1ter.Dte3~
la
~ôze$,
não existe propriamente
A0-...
<,)
'DER.
MAX -
"B1atórs..
Econôll1ca
a.Der.,].".
Fundo
de
Cultva
22.
~eoessidade de instalação e neste caso encontramo-nos frente ao.tipo de
artesanato puro, como sucede na economia gremial da Idade M~dia. Outras
v~zes, encontramo-nos diante de um tipo de instalação de propriedade se
nhor1a1,
que não dispõe de tra~alhadores.
t
iadiscut!vel que a ind~stria dom~stica marca o início do processo
de
GYOlução industrial, que continua com a indústria tribal e que,
final-Mente, se transforma em indústria com fins lucrativos.
Uma forma industrial antig-ª-~_aquela em que um _gr~'p_º-dfLJrabalhadores
. A - A
trabalha simultaneamente, obtendo, cada~deles,
o mesmo tipo de prod~
·ção que os demais.~Àfrente
dêsses.'!;rabalhadoreshavia um capataz
que
n'o
tinha outro interêsse al~m da homogeneidade dos produtos. O capital
fixo e o emprêgo de escravoS distancia êste tipo de organ::'..!'jftçoo
do
tra-~a1ho da f~brica moderna (8)
'"
Os riscos que o emprego do escravo envolvia eram
mIlitogPandes. Os
ins-t~umentos de trabalho eram comumente danificados, o trabalho era
reali-zado de forma desinteressadâ e a fuga ou morte de um escravo
significa-• 4' , •
va um grande preJu1zo para o empresar10 •
.
..
~-Ó»
Na Idade H~diat os escravos fizeram-se livres. Surge então uma grande ..•
'classe de artesãos~ baseada na diferença de necessidade de consumo
.
.tre o Ocidente e os demais pa!ses do mundo, na diferença de mercado
en-tre-êsse Denodo
e a AntigUidade,na
falta de rentabilidade da
escravi-dão
como regime de trabalho, e no aumento da importância das cidades.
-,'
Por~mf a ausência de uma_~tabiJ.i.d-a4ê-pa-cionale a escasses de capital
fixo erar<1oo;~v~tànt'~~~entre
os artes~~s livres. são quase sempre
oper~-rios assalariados, que oferecem mão-da-obra e não produtos.
o
maior-passo na M_stbria da indústria ~, indubitàvelmente, dado com
a
f~br1ca, que foi o resultado de uma e~~ção
~--
da pequena oficina.
Carac-teriza-se pela exploração em grande escala, em uma oficina atendida por
oper~rios serv!s.
Os primeiros investigadores cient!ficos modernos, entre os quais
Karl
Marx, estabeleoeram a distinção entre
fábrica e manufatura,
conside-rando a primeira como uma exploraç-ão de ofício, com mão-de-obra livre e
capital fixo, e usando energia mecânica.
(8) r/EBER, liÁX,
ilHistbriaEconômica General", Fundo de Cultura
,)_--e
I, "'J""
c» o
c-r-L'.> ,..,rlL I
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~?
©Ol..-J
~O~~e~~i~i~ econômicos 'para que se forme e exista uma fábrica
t~
~entido sã~-~ po~sibilidade de, , ;i
ne
a-vendas em grande escala e cc
ter
permanente, e o baixo custo de produção. O reqúisito sQcial,
cara-,
e a
e::1stência de um nü.mero suficiente de trabalhadores livrev
..\grande f~brica concentra e multiplica os meios, de produção, COi] o
~
-~---objetivo de acelerar e aumentar seus-rendimentos. Empregá náquinas
.que executam, C 0111 precisão infalivel e com rapidez prodigiosa, os tr!!:,
.balhos mais complicados ou mais r~des. Para colocá-las eo novi~cntof substitui a fôrça humana pelas naturais e artificiais, que a?resentam a grande vantagem da regularidade e da grande possibilidade de contrô
1e3'
Para dirigir o funcionamento das máquinas reúne ,um grande n{1i:lero de .operários que executam bar-ef'aa bem determinadas. T~das as a'cividac1es
da emprêsa moderna são orientadas para a venda de seus produtos, que funciona como criadora do lucro. Além disso, as pessoas envolvidas na l)rodução dividem-se em duas classes: os que fornecem os fundos ncccs»
• • ~ A.
sar~os, repartindo entre si os benef~ciost e aqueles que vondei] seus trabalhos e recebem salários.
Um
sistema contábil racional controla, por sua ,vez, a entrada, a ci!' culação e a sa:tda de fundos na emprêsa moderna, pr-opor cLonandoà
admi n1stração o conhecimento de como o objetivo principal está sendo atingido. ,
4
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W7o'U h-z.-U .: ••.->r~,,4)3.1.2.-)ARe-;õluçã~ I~du;.trléÚ-í
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N';'l~ •A Revolução Industrial está na~gén do grande desenvolvimento econô-mico britânico. A grande transformação técnica manifestou-se inicial-mente na Inglaterra. Dotadc, de um comércio mar:ttimo
já
bas t.anbo ativo,
~---o que lhe garantia a aquisição de matérias-primas e a conquista de no vos n1ercados,pôde criar, com o advento do maquinismo e com a UGUIlUl!: ção de capital c aumento da mão-de-obra, uma poderosa indústria.
\
--o
_:::-.maouinism~- ---L desenvolve-se prodigiosamente, substituindo o trabalho manual, quer no tocante ao instrumental, quer nos processos de :abri-cação ou de fôrça motriz.No que concerne ao instrumental, a indústria têxtil
é
palco (,10.3a _'qUina
de ti8Ção
de Hugreaves;
em
1'784.
o tes.r de
Cartwr1pt;
ea
...
aepida,
J1Jl~GtilB~a
eaJ."'dadeirase
:pCl1!3.teadeirum~c~Qaa
que perati.t1-'"
rio o surto da
in~stria al~odoeira
do
Lanc~~e.
Siaaltâaeueate,
08proce~~te19oaa:"8
•• especiAl.:
••• to UL indúetr1a metalúrgica,. A~teJ3, ora feita a preparaçâe') do
f.oa~ro co. carvão
vegetal.
Ainda não era PQsa!vel
utilizar,
para âase
_
tia,
a
htü.ha abundlu.?i;e ilI1 In.glaterra,po~quo na
coabllstÊtose
tO~V$~compostos
sulfurosos
que tel"M..~M a liga
\..i"àpu,ra
c
q'Q.ebradic;a.Os :.'\1
•.
-, '-"
tos fornos
derlru;,portanto,
Ber
ip..stalad.oa DAf'l_pro'tiai4ades
das tlG""C· --~ ~ - • _,..
reetae e tinham 3~a produção
t~e~da
pelo temor 40 d.atloreat.~ento~ ~
.•• 17'5,
nerb,. encoui;ra
o f.].Q1Q
d; subetituir
e
ce.rv;o~;alo(§i
~
misturando e ~inéri~_d_*
ferro
à
cal
vl.l;'ge11ll,que absorve os ~1&-••.
• entos sulfurotF.os. Eafner
t g1784·. A,miou •
CQrt
1nveJltul
&_pudl& ••"",
g•• que ~.~te a obtençã<?_de
u
a.çr,) 'bem~elhor.
PoréM 11 os tliJU.B
importantes
progree~o.sro.u1zarWA-se
noterreno
da
fÔLA' ••
~a mQtriz.
""te entao,
& pri.D.ci.J)alfonte de energia
era o
Iloinho,
'.'.
aguat
mas
s~ualcance
eI'8,muito 11,!1tado, e o flor~.oci.ell.to
d&
induB-t1"1a. mOdfir.l'#.S ni() :foi. 1/0lSs!wel
.sem I;t ~ieeeohert~Ada máqu1M a vapor.
Desde 1704.
Pap1.utenta aplicar
êu.te prbc:[p10
a
Ultbarcotlurlal
•
.fé1769,
JOM lf!att;J:'.jt'# aó':$.pl;aJl,aos ~OinhoB, dGpÓ18à
fiação e" finalmente •de
••
a tecelatt_.
..•.
Há,
no el1tanto
t uma. te1tdt'llÊle~,a d.aqual no~
d~ve$O~ gu.ardar~de.f~l-gl!n'
sempre.
em tÔda· pru...
t~
i\S1.~r"ançQes
tÓcí1.:tee,~ C!)J!iOcOlu'Jeqaônci~.
doede8cobr1mentos'e1e~tlfieo8~
Ê6vidente que o d$8.@~Yolv1fteutQ çicnt!~
IA A ,. _ ~
!-ico tem
f1110rll!li!1.mportallCi& sobre
tievcluçao da t~cnelog1e.i
pori1'~1 IH"analisarmos
com &tençã.o c
lU:OgI'etS'lJC \;@enológicotverifiea.r.e-aoe qu~
l , ~.tI " li
tal progre~80 d~ wid~""I1lf.ta:&.tictaMeKl!.te e;m (luas ~a$e8 & que f' ao )l~ aegu,e
li+. -. '"
da que a. cio»cia
a,pare~a.A.
-prtm0ira.tas.,
e
caractilJt"iza<!apelo
elipl-A .Ifl!J 11 ~ - , .
riso.
Toda
qU>e$taetecn:tqa e em primeirQ
11lgsr •antes 4e
tudo U~a\questão prátiea8
Ant~8~e
~presentar
cono um
problem&
aos
Qlhoe. ~
408 Cientistli.3tQ.preBeXl,t~ .•.se M pessoas
ligadas 8.06ot1c.:!.oe como
Wlobstáculo
a ser
uJ,tr!-p~~l3ad~_óu
umSl. VA:at8.g~a:material
a ser
cbtidaOf.t
UIllta.to bem ccnhee:i~doque as 1:Qvençõesmais_úteis,
ea todos
OI! 'ra-110B Ml!UlUtatlJ,%"s:il""4$
ni(,t
for~-obru
de
~lósof,c:)
.eapEH~ulat1.0q, MU ••.,. de artesãos
taleD,t()Jt~o~~A par disso,
a histál"ia
dOBinventos
MO
Ô
-
-
-sé a dos
il'ir,,~n;t{)J:"~ll'i~ ~a!l 't~ltl;bt&ia da
(Jl:}1@r1ênciacoloti
VI.l.que aupera,
l!/.rt;tvaa", l?q,r~1.lli
'"
f$(,}f!t
tGcnolvgic:tl;$
'"
IW,:t"& -~.R1JI"QVeJtu-ee _re.t:;ionalment(1r tCd03 estes
'ft.ro~eª
c' 0"_tl,!l, p:r."vdu«;io~ dº:h~iS~~e-lltoa eram e3S~llcie.iIU a 8.CU
m:1_
laçno
l.i'i) ca:p:ttJP~~~~#tp"Jl~_m,ã(;~~ ••.(9)- .;7"'- .. . .-1J
,J-Í
v-
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Tai~ ~apitaia \d,I!#;t"a.~ dO~U.2,~~,:,:~~~~f~~$u..:p~!~~,~atrJ.a.d.:a ••
l.it
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d~-obNit 1"'tU'&..~, ct!Ja.px:,oduç;aiO cfJnt.ra11z~:f!!J.ro~ 6do com®rcio
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(1,8.5I~diM~ P~.f'
outrQ
le,d,Q;õ o de$euvoj.v~.mentod~boleas,
dÔ3~' _-e a cri~ç;'o das primeiras Boc:!-~dades_~.;: t\ÇÕ~i!J V:h,,1"M trazer uma
im-port,ante c(!ntribuiçê.o
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deea.p:1.trü~f~~~
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mj,u.:.:em". •• um ~1 ~l "" ',' -r".. .Il' .Ao ••• • ' d "•.•,a_'1
k.,.J!XO Voe m~E)"'a."-{1!.,.~aae 'grrulY.í$ l.lftpor1i>!lU1Cl.éâacorra a ac>"d.c~
--...- •••. iJ
NOíS
vutoa
àO$i!.!.n-i.es~:xpl.~t'ado6 peloa:l-.i.cos
lHlr.,h().t"6g "'parece a fig'oU'a,! ~
dQ g:t"and~ g-rZiA:.ajeiro C!u~.: $mb@r-~k1,ll!.gtiU1d-? (io2i.6ic;i",r4tt·~11l<ilint~pele
arren-c!.lWtUl.tQt E-lcuf$1X's lUC1~QG taftfbf./,t cOil$id~r~;~r~is!O :('eit ~~
alto
padrio deV'iil~~ que a~ tr~uiuz em ed,u.;:açi(;t {;(,!IMZ"&d.@, dG ~tt~~ fS.lh.JU; 13' em
refiM--doe ~'bi't.;o$ a.ti.Ui-í"ntlt:t"c8>t .P?l7~1l* ~~mÂrgimento ~;SB4)
ti~ _
dea,rre!%
dat4
rio e~tá r~1a.e1~o':;'$.ªoI)-C_Q~Q--
smppl}:ra'-7i1fl.Hilt;t(,l. dt.lfA!!;grM1if) número depéS-,~- ~
-A neeea8i~~,e d@ t:t'9Ml$l'l',;,rt~u:'.•.';;>e pru:a outl:'(t
c,,'u;~ç;';'()
C~ loe~ i,mpÓe""5f1e ,v,{Ml;a).tfã, 'p:r1.meiraU1H'l'i~ ~ Ct3
.
ditu'ist;aa' ~ q.t1GiI {;al.ta t..r>abalb<-:e _081'-~
tos cU.etl'i toa i' e~~a.a ;pa.:ç~G\1j>4qUG OS!tlíl'%.lldtt";!'Zi as .maia dj.V'JrSll\B
p.."U.tee,
e~~busc~ d.!; t~l"~.ballu)!!li> €!tl1qu.e<n~;;c> MO'..(1, C(:l~,.;,ceg:rtiWi!11 seu ~al&rJ.Q era Cj!
berto. pelo t<~~,J~P;'3~1./~~.Pi~~~:
4t
~I...-,....~
A.nt$S de 1760$ ja €)l"~~~,~oi;~l':ia,~ RS ~iid.sr1Açã~uj e~nt!il~~~~~0parQqu:1M
e d~!!;t1.h6
-
If'1.L;;'a~ -c~-!)it~J..~
,,---,-mil.hal'esc;@ trilb$.,lha6:i:-;re~l';~ v.~1.C'Sl, ~dda,:;::';"!$m;{,Yej~~--(1._tl;'".i."b,Uho egle não
~OM~g:tUtÜ no e2iJ'Jlp-:t~vâ,;; P(H~{1:""'J,QFtAtf>i',.bri';;$'~~ )'
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.€::r.~.t;._~gr~n-"
,"---•• <!;. .•::!.t ...,..',- .~ ~.•~ ,~" 'j"'!Io -,t!r •••: -~ ~,.••" - A
j~:1,ro 'pi;)@~ B. ~$FiU~.V;r~O ~,~ .,~(J.W;",,,,:;t.~,tíllm'a g::~"f.!.nd.,!)';q'tt~l"<t;;tdf).R<$ de :torç&l. -..
elc t.l"ah~J.h!,j>" F",,1 o afl:~.xi);
a.•
;~tA$ t~l:Ç~ n'f'e"tli ~~e t(iJ::;M,Q..~~?13,i1J.!J'~4);:.hts1JlUifol~,li1ell1t~()da,gri4l,;ltte :1,»d.ú~tr1a.;, A i.l:::diir.;;tl';'t~ na_ !ªglflr~e~.r~ repr!,
!$l',r~,ttn,.l () !3iea.m~}p~.'p~l. q~.'~ ~ ~iric~, ]iliJ."L!ii Q8 1t!t;l1,~s;@t;t~~do lcfE<!D.º
l"4dnf..~,
til!".' .~~- - . ~ - •.
-CO~IA dife::fi!),iolr.;a d~ E;'l"':~ t~4" Jdd~ del'H~.,b~:rt~.~mé,<t~t1~;{,J.ltd~1r> Gads. Uni ;:h;e•
..
i!>l!.&"O& COtôl t",,<1o que poct~ r""',1..ni;; ili~)~Q~~n'~o d,~ r;~,X"~~i~>a:8Aa~$1*;$ qtte pa •••
d "•.••.~""" .e1'>.,... ~.••••• ilila,"v"á• -e;'_~'v ". ,oC.;;lit.'"''&1i~~._...!!ti;f; f..••,'-,-:".,.*l~r-') e"":~"''''''P.~--Z"",~,.~,t<l.~~ i": ::nl=..~•. ';;:;;"r...~{:,;~>.,:j.:••.~_ ...---,~.&._ ~_!:.~ '.f,!;.bt-.'.f!j""" -.. If, M"".~.!l ~"'i1""".V~M~
""ª-
.~(9) V..oN'l'OUX" PAUL .••li\1~, R(:iv"l~e;l1i>lJf !~dulj:ltri;.rJ, e*M ~]. lH,gl.~ X~'IIIf' \il k~
(/
zoáv@l com a tranda de ~llUVJ terr'#lt~ tra~eil! consigo UI) peque,uoto!.
entre ;'1$;9 que l.:aU"g:Lt'l,'tltt!mui!;()~ t~,{)!$r);r-i!b~j~r.os manutatores ep~o•.o-.,
:..-
(-tor~~e d;;Y~;::imE.'!Ato
illdtu?itr:ip-i,,'-
Por~il1::I~ste
t:.tpa dopo~s.oa con.etitui
.r-- "
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miv.oria.",
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O.te:'éC([tl"à
manuta:tUl"asenão
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-~ .---.--4- C ~':t _ ~ '*
pl'opr:tO$ lU:'9..ç{}lf.. :F.Ol·~!;tIf-jU~~ m8.tJl!.Ml
obr~1•
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}l'inalZ(H1.te; 'não se pode ~{fi,~ de l(jro~rb..r u _pa.pel 11&18 direto que as
. 1!!1! • ,.. •
tl'Zl,ni'S;tona8.ç~6i1lJic regime tan1t!.H:,ial axGrCOrUkS_~J_movimento in-,
-
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dut:'ltri6ll.a
Sa_h",moB
qUê~~ cal"t..u::t91·1st:S.Q48da pequena
indústria
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Q. diSP&l"LSão,$ua <li.tusÃo
-pel-f,)~--ça.mpoee
qUIht~t~,e.io_&B,taYa-11
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siGt$ma- dOM&!r';i.:o (lU~ eombJn.~va.otl'"abalho __e, domicilio
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Q p:ropriedad~caJlpesi.na
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'1!t Qh:d~g.f'l, ~ 'f;;:~~F.lU~~do,t'$·sr.-!e.ol,Go
fprivado .:te sua terra. a 8&1r
em busea de t:r8_b~J\Jtilh D@agf)l'$l ltiftit.'t1av,t(i, tOl:l quo aCd!1tar o
f.fel.mo
QU3lh.e
é
{)fal',,~i(lo :tU1. oticj.~.ri\dfli ~ii:i,~I!!nhol". D~st~ lIodo, ocorre a_co.nt::t::D.traç.n.o da mãQ...,{~~•..t'!hl·'~'1!antf!'8 ~~&.IQ qn~ o 4Hlquilti.fflIO tenha dado o gol:p~
t~t~.,l
setJT6 & i.~díif3tX't9. d.(.I~~~$ticM..~
-
-.~ ,~. ~ , I' .
Esse, cOD.verge~e:ia d~ ~irC;lUltn--;~",,-~'CiM;fa jfcr,9,vei.a pex"mi.ti.:;..'n,nA oSflg"•..UUla
l&ot;,a.d.3 dot'iéé~J ..o XV!II, Q ~·:Fa.r'~ai.~Hn.1.tDda 1nd~et:i'ifLDJ..gQdoeira de 14
eMhir~ da !Htte~ul"gi,1)e~o Pa!3 dft Ilfjle. ~ da. :t'~,gliQ('1~N.e.J\'ca.tle. A
ps.rtir de então-, a
i~.dtUitx'i9J.i"za.Qão C-V1l0C;a.'t'Áa
0"-I~nà.il·-aspelo
contl
nente europeu., i~plan~;~d.('I-tl.'~-)_ pr.-i.1f6trlUieDte, :la li';t,$..9Jze.'\l __!tnd,e a Ilexrtl!'; lHH)rru. a to.vol.'13cia g!fa!1d{tm~n-ta,•.
se
--Na ~~ZUl.hlamet&d~
tli":i.n.~.~ ;;H~N'l()1á(';a3'tt!;9 tflt~a t.:1-llO&ie ~1:l(iei~l,rrt,fJi.I!i.."
t
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'L.- -.t <. "" i""''''para o penSMl$lQ"O eCO~(ii~CQ CfJ~" CU.l.l~1 110.t'.i'-;.~~!1,f!j, '••f••l!4H.l,•••r~"qtaon~;!
z;a,
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p~l"aa
CtJ>WSti-!.tção do
li~.~:,:'.~li$.o.~;c",~~g,
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fi 6(mnom1a ptiBSa f.1l;if;!T (,:olllpree:r.ê.lÜda t>"~ t~rHt~a &~
eScolar:
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8ist·.r--i?od,e-e~ dt~el" qws \':'1Jt.'I:z;':!..aam."I7t;~) f:l6i(H:.rático '::.Ji,;,ta"d<J,>,\ b!ítss~~~e~ d~ig
F~
6.U~lOt':tº(H (t ~lQ pr~di,1t()