• Nenhum resultado encontrado

Prevalência de infartos renais em necropsias de chagãsicos crônicos.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Prevalência de infartos renais em necropsias de chagãsicos crônicos."

Copied!
4
0
0

Texto

(1)

Rev ista da So ciedade Brasileira d e M edicina Tro pical 2 9 (6 ):5 7 1 - 5 7 4 , no v - dez , 1 9 9 6 .

PREVALÊNCIA D E INFARTOS RENAIS EM NECROPSIAS

D E CHAGÃSICOS CRÔ NICO S

S o r a y a V e c c i M o h a lle m , S id n e y G o n ç a lv e s R a m o s ,

M a r le n e A n t ô n ia d o s R e is , D a n ie l D a m iã o G o m e s S e a b r a

e V ic e n t e d e P a u la A n t u n e s T e ix e ir a

O infarto renal (IR) é usualm ente s ecundário a o bstrução art erial p o r êmbo los o riginário s do co ração . O chagásico crô nico p o d e apres ent ar alteraçõ es cardíacas q ue o riginam tro mbo s intracav itãrio s m esm o sem ins uficiência cardíaca co ngestiv a (ICC). Neste trabalho av alio u- se co m parativ am ente, a fre q üê nc ia d e IR em chagãsico s crô nico s, nas diferentes fo rm a s anãto m o - clínicas e em não chagãsico s. R ealiz o u- se a rev isão do s laudo s d e necro psias d e indív iduo s co m idade m aio r o u igual a 2 0 ano s. Em 2 5 9 necro psias, 78 (3 0 ,1 % ) eram de chagãsico s crô nico s, destes 1 9 (2 4 ,4 % ) desenv o lv eram IR, enquant o 2 7 (1 5 ,0 % ) não chagãsico s apres ent aram IR. A idade dos chagãsico s co m IR fo i sem elhante ã do s não chagãsico s. Enco nt ro u- s e predo m ínio s ignificant e d e IR e tro m bo se no s chagãs ico s . O bserv o u- se um a p rev a lência s ignificant em ent e m aio r de IR no s chagãsico s co m IC C (5 2 ,6 % ) q uando co m parado s às o utras fo rm a s anãto m o - clínicas da do ença e ao s não chagãsico s. C o ncluiu- se q ue o IR f o i mais fre q üe nt e no s chagãsico s, especialm ente naqueles q ue desenv o lv eram ICC, p ro v av elm ent e co lab o rando nas ev ent uais m anifes t açõ es renais e alt eraçõ es

hem o dinâm icas sistêm icas nestes pacient es.

P alav ras- chav es: Infarto renal. D o ença de C hagas. Rim. T rypanosom a cruzi.

O infarto renal (IR) branco o u isquêm ico o co rre co m o co nseqüência da o bstrução dos vaso s renais, send o usualmente secund ário a o bstrução arterial, mais co m um ente de origem em bó lica16. Estes êm bo lo s freqüentem ente têm origem no co ração 68. Entretanto, a embolizaçâo renal isolad a mais freqüente é a ateromatosa, resultado da arterio sclero se aó rtica11. Os rins são sed es freqüentes de infartos, po is recebem um quarto d o d ébito card íaco . Po r outro lado, o co ração é fo nte de êm bo lo sistêm ico em m ais d e 94% d o s p a c ie n te s 4. P o rtan to , p acientes co m cardio patias que pred ipõ em à fo rm ação d e tro m bo s intracav itário s são p o tenciais vítimas d o IR em bó lico . Destacam- se as d o enças valvares cardíacas, a fibrilação atrial e o infarto agud o do mio cárd io co m o formad ores de tro m bo s murais’ .

O paciente chagásico crônico freqüentemente apresenta alteraçõ es d o ritmo card íaco, send o a extra-sísto le a arritmia predominante. Os fenô m eno s em bó lico s, a partir das tromboses

D isciplina de Patologia G eral da Faculd ade d e M ed icina do Triângulo M ineiro, U b erab a, M G.

E nd e re ço p a ra co rres po ndência: Profa. M arlene A ntônia d os Reis. D isc. Patologia G eral/FM TM . Pça M anoel T erra s/n, 3 8 0 1 5 - 0 5 0 U b erab a, M G.

R eceb id o p ara p ub licação em 23/11/95.

m u rais d o e n d o c árd io , na p e q u e n a e na grande circulação, p o d em o co rrer m esm o na au sên c ia d e in su fic iên c ia card íac a e g erar infartos em vários órgãos, p o rém a literatura é e s c a s sa em re la ç ã o ao IR e a d o e n ç a d e Chagas913.

O o b je tiv o d este trab alh o é d e av aliar, c o m p arativ am en te, a fre q ü ê n c ia d e IR em c h ag ásic o s c rô n ic o s, nas su as d ife re n te s formas anáto m o -clínicas e em não chagásico s.

MATERIAL E MÉTODOS

O material fo i pro veniente de necro psias completas, realizadas no Hospital Esco la da Faculd ad e de M edicina do Triângulo Mineiro, Uberaba (MG). Foram selecio nad o s, através da leitura dos laud os de necro psias, no perío d o de 1984 a 1994, indivíduos co m id ad e maio r ou igual a 20 anos, po rtad o res da d o ença de Chagas crô nica e indivíduos não chagásico s. Foram co nsid erad o s chagásico s crô nico s, os in d iv íd u o s q u e ap re sen tav am as re aç õ e s d e Guerreiro-M achad o, im uno fluo rescência indireta e de hem aglutinação positivas para

T r y p a n o s o m a c r u z i realiz ad as no líq u id o

pericárd ico co lhid o à necro p sia. Nos não c h ag ásic o s estas reaç õ es fo ram neg ativ as. O s chagásico s foram classificad o s segund o a forma anáto m o -clínica, a saber: assinto máticos

(2)

M o hallem SV, R am o s SG, Reis M A, Seabra D D G , Teixeira VPA. P rev alência d e infarto s renais em necro psias de chagásico s crô nico s. Rev ista da So ciedade Brasileira d e M edicina Tro pical 2 9 :5 7 1 - 5 7 4 , no v - dez 1 9 9 6 .

(forma indeterminada), os falecidos abruptamente sem m anifestaçõ es prévias da d o ença (m o rte súbita), aqueles que faleceram na vigência de insuficiência cardíaca co ngestiva (ICC) e o s portadores de entero m egalias (mega, esô fago e/ ou có lo n). Seguiu-se um p ro to co lo co lhend o o s seguintes dados: 1) a idade, a co r e o sexo ; 2) p resença de IR, branco (isquêniico ): 3) p resença de arterio sclero se na aorta e/ ou nas artérias renais; 4) p resença de tro m bo se nestes vasos e/ ou intracardíaca.

A análise estatística foi feita através dos te ste s “ % 2” e “ t” d e Stu d en t. A s d iferen ç as

o bservadas foram consideradas estatisticamente sig n ific an te s q u an d o a p ro b ab ilid ad e d e rejeição da hip ó tese de nulid ade fo i m eno r que 5% (p <

0,05)-RESULTADOS

Do s 259 laud os de necro p sias, 78 referiam- se a chagásicos; destes, 19 (24,4%) apresentavam IR. D o s 181 n ão c h a g á s ic o s , 27 (14,9% )) a p re se n ta v a m IR. A T a b e la 1 m o stra a distribuição d o IR comparativamente entre

T a b e l a 1 - D i s t r i b u i ç ã o d o s i n f a r t o s r e n a i s e m c h a g á s i c o s c r ô n i c o s e n ã o c h a g á s i c o s n e c r o p s i a d ò s .

Chagásicos Não chagásicos

nö % n- %

Infarto renal 19 24.4 27 14.9

Sem infarto renal 59 75.6 154 85.1

Total 78 100 181 100

X2 = 3.33; p = 0.0681.

chagásico s e não chagásico s. A Tabela 2 exibe a d istribuição do IR no s chagásico s e não chagásico s co m relação ao sexo , a cor, a idade, a p resença de arterio sclero se na aorta e/ ou nas artérias renais, a tro m bo se nestes vasos e/ ou

T a b e l a 2 - D i s t r i b u i ç ã o d o s i n f a r t o s r e n a i s n o s c h a g á s i c o s c r ô n i c o s e n ã o c h a g á s i c o s n e c r o p s i a a o s . c o m r e l a ç ã o a o s e x o ; a c o r a i d a d e , a p r e s e n ç a d e a r t e r i o s c l e r o s e e t r o m b o s e .

Infarto renal

Chagásicos (19) Não chagásico s (27)

na % n2 %

Sexo

masculino 13 68.4 18 66.7

feminino 6 31.6 9 33,3

Cor

branca 7 36.8 18 66.7

não branca 12 63,15 9 33.3

Arteriosclerose 11 57.9 15 55.6

Trombose * 11 57,9 4 14.8

Idade (XS)** 54.3 ± 14.4 55.4 ± 15.7

*X2 = 13.02; p = 0,0031 (infarto renal em chagásico s vs não chagásico s).

**t = 0.229; p = 0.8124 (infarto renal em chagásico s vs não chagásicos).

intracardíaca. Não foram o bservadas d iferenças e statistic am e n te sig n ific an te s q u an d o se comparou o sexo , a cor, a id ad e e a p resença d e arteriosclerose entre o grupo chag ásico e o n ã o c h a g á s i c o . A T a b e la 3 m o s tra a p revalência de IR nos indivíduos chagásico s crô nico s, nas suas d iferentes formas anáto m o - clínicas.

T a b e l a 3 - D i s t r i b u i ç ã o d a f r e q ü ê n c i a d o s i n f a r t o s r e n a i s n o s i n d i v í d u o s c h a g á s i c o s c r ô n i c o s n a s s u a s d i f e r e n t e s f o r m a s a n á t o m o - c l í n i c a s e e m n ã o c h a g á s i c o s n e c r o p s i a a o s .

Com infarto Sem infarto Total

ns % n2 % na %

Chagásicos

indeterminada 4 18.2 18 81.8 22 100

mega 4 13,3 26 86.7 30 100

morte súbita 1 33-3 2 66.7 3 100

ICC* 10 43,5 13 56.5 23 100

Não chagásicos 27 14.9 154 85.1 181 100

*ICC vs outras formas anátomo-clínicas; = 5,08: p = 0,024 ‘ ICC vs não chagásicos; x 2 = 9,37; p = 0,0022.

DISCUSSÃO

No p resente estudo, dos 259 indivíduos e stu d ad o s, e n c o n tro u - s e IR em 17,8% , po rcentagem maior que a relatada em outros estudos em necro p sias, variando de 0,48% a 5,4%'’ 1112. Em relação a cor, no s chagásico s crô nico s o IR fo i mais prevalente no s “não b ra n c o s” (63,2% ). P e te rso n e M c D o n ald ” estu d and o 113 c aso s d e IR en co n traram so m ente cinco ind ivíd uo s “não b ranco s” . Talvez este dado esteja relacio nad o a fatores so cio eco nô m ico s e às características das p o p ulaçõ es dos lo cais o nd e foram realizadas as p esquisas, p o rém d ev em ser m elho r investigados. O bservo u-se que os IR foram m ais freq ü en tes em ind iv íd u o s d o sexo m asculino , tanto no s chagásico s crô nico s (68,4% ) quanto no s não chagásico s (66,7%0. A lg u ns au to re s e n c o n traram u m a m aio r prevalência de IR em indivíduos do sexo masculino (67,3% )", no entanto outros trabalhos mostraram não haver predo minância entre os sexo s6", neste último estud o foram excluíd o s o s caso s d e êm bo lo s atero m ato so s que predo minaram no sexo masculino.

Como se o bserva nas Tabelas 1 e 3, o IR foi m ais f re q ü e n te n o s c h a g á sic o s c rô n ic o s (24,4% ), send o predo minante no s indivíduos co m ICC (43,5% ). A lguns auto res encontraram d o ença card íaca em 75% a 95%) dos caso s co m IR-11. No p resente estud o o bservo u-se ainda um predomínio significante de IR aco m panhad o de trombose nos chagásicos crônicos. A embolia

(3)

M o haliem SV, R am o s SG, Reis M A, Seabra D D G , Teixeira VPA. P rev alência d e infarto s renais em necro psias d e chagásico s crô nico s. Rev ista da So ciedade Brasileira de M edicina Tro pical 2 9 :5 7 1 - 5 7 4 , no v - dez 1 9 9 6 .

é a principal causa de IR, quand o se compara a etio lo gia do IR e as imagens obtid as através da tomografia computado rizad a1', send o o co ração fo nte de êm bo lo sistêmico em mais de 90% dos pacientes^. Estes êm bo lo s geralmente pro vem de trombos murais de p acientes co m ac o m etim ento card íaco sev ero 10. Po rtanto , p acientes co m cardio patias que pred ispõ em à fo rm ação d e tro m bo s intracav itário s são p o tências vítimas do IR em bó lico 6. Entre estas, d estacam -se as d o enças valvares cardíacas", a f ib rila ç ã o a tria l4617 e o in farto ag u d o d o miocardky. Aproximadamente 23% dos p acientes co m end ocard ite infeccio sa d esenvolvem IR‘\ Entretanto, em apenas um trabalho encontrou- se IR exclusivam ente relacio nad o a d o ença de Chagas13.

A d o ença de Chagas tem o co ração co m o um d os órgão s alvos. O p ro cesso inflamatório no mio cárdio, os distúrbios de co nd ução , a lesão vorticilar esquerd a e a pró pria dilatação d as câm aras c ard íacas, são fato res que p r e d is p õ e m a f o r m a ç ã o d e tro m b o s in tra c a v itá rio s 9 13. Este s tro m b o s são freq ü entem ente fo ntes de êm bo lo s que apresentam grand e chance de alcançarem a circulação renal, po is esta recebe cerca de 25% do d ébito card íaco . O chagásico co m ICC a p re se n ta m ais f re q ü e n te m e n te e stas m anifestaçõ es cardíacas, contribuindo para a fo rm ação e o d esp rend im ento de trombos intracavitários que são enco ntrad o s em 75% d e ste s p a c ie n te s 1. A p ro p ó sito , D u g g an 2 descreveu um caso de ICC gerand o IR.

Em am bo s o s grupos do p resente trabalho enco ntro u-se arterio sclero se na aorta e/ ou artérias renais asso ciad a ao IR. Este fato co labo raria para exp licar a p resença de IR entre os não chagásico s e no s chagásico s sem ICC. A lguns auto res mostraram que a causa de em bo lização renal isolad a mais freqüente é a ateromatosa11. Em pacientes co m arteriosclerose severa da aorta, a incid ência de em bo lização atero m ato sa tem variado de 3%3 a l 6%14 e em p acientes co m aneurisma de aorta tem variado de 7% s a 3 1 % u . O rim é um dos orgãos mais

co m u m ente afetad o s, esp ec ialm en te p ela o clusão arterial atero m ato sa em p equenas e médias artérias renais318.

P o rta n to , n o s in d iv íd u o s c h a g á sic o s crô nico s ho uve pred o m ínio de IR, send o mais freqüente no s portad ores d e ICC. A pesar d o IR ter p equena rep ercussão clínica, d epend end o da extensão aco m etid a p o d e contribuir co m as

alteraçõ es hemod inâmicas. Em um p aciente que se enco ntra já bastante com pro m etid o sistemicamente, co m o os chagásico s crô nico s, ju stific am -se a realiz aç ão d e m ais estu d o s so bre as lesõ es renais e suas co nseqüências para m aio r entend im ento desta d o ença e abo rd agem clínica do paciente.

SUMMARY

R enal infarctio n (RI) is usually s eco ndary to arterial obstructio n d ue to embo li o riginating fro m the heart. C hro nic chagasic patients m ay p res ent cardiac alteratio ns o riginating fro m intracav itary t hro m bi, ev en w itho ut co ngestiv e heart fa i lu re (C H F). In this study R1 incidence w as co mparativ ely ev aluat ed in chro nic chagas ic indiv iduals, in different anat o m o clinic fo rm s a n d in no n chagas ic indiv iduals. There has been a rev iew o n necro psy repo rts o f indiv iduals a ged 2 0 o r over. In 2 5 9 necro psies, 7 8 (3 0 .1 % ) w ere chagasics, a n d 1 9 o f them (2 4 .4 % ) dev elo ped RI, w hile 2 7 (1 5 .0 % ) o f the no n chagasic indiv iduals p res ent ed RI. The ages o f chagasics w ith RI w ere s im ilar to tho se o f no n chagasic indiv iduals. A s ignificant p rev alence o f RI a n d t h ro m b o s i s a m o n g c h r o n i c c h a g a s i c indiv iduals has been fo u n d . A significantly higher p rev alence o f R I am o ng chro nic chagasics hairing C H F (5 2 .6 % ) w as o b s erv ed w hen they w ere co m pared to o ther fo rm s o f chro nic C hagas disease a n d w hen co m p ared to no n chagas ic indiv iduals. It w as co ncluded that RI w as m o re fre q u e n t in chro nic chagasic indiv iduals, specially those w ho dev elo ped CHF, w hich pro b ab ly p lay ed a ro le in the renal manifestatio ns a n d sy stemic hem o dy nam ic changes in those patients.

K ey - w o rds: R enal infarctio n. C hagas disease. K idney . T rypanosom a cruzi.

AGRADECIMENTOS

A os funcio nário s da Disciplina d e Pato lo gia Geral (FMTM). À Fundação de Ensino e Pesquisa de Uberaba - FUNEPU, à Fund ação de A mparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG e ao Co nselho N acional de Desenvo lvim ento Científico e Tecno ló gico - CNPq.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁ FICA S

1. C otran RS, K um ar VY, Robbins SL. Rim. In: C otran

RS, K um ar VY, Robbins SL (ed s) Robins Patologia Estrutural e Funcional, 4a ed ição, Ed G uanabara K oogan, Rio de Janeiro, p .8 3 3 - 8 9 1 ,1991.

2. D uggan M L. A cute Renal Infarction. T he Journal o f U rology 9 0 :6 6 9 - 6 7 6 ,1 9 6 3 .

(4)

M o hallem SV, R am o s SG, Reis M A, Seabra D D G , Teixeira VPA. P rev alência d e infarto s renais em necro psias d e chagásico s crô nico s. Rev ista da So ciedade Brasileira d e M edicina Tro pical 2 9 :5 7 1 - 5 7 4 , no v - dez 1 9 9 6 .

3. Fl o ry CM . A rte rial o ccl u s io n s p ro d u ce d b y e m b o l i f ro m e ro d e d a o rti c a th e ro m a to u s p laq ues. T h e A m erican Jo u rn al o f Pathology 2 1 :5 4 9 - 5 6 5 ,1 9 4 5 .

4. G o l d b e rg G . R e n al i n f a rc ti o n . A n n al s o f Em ergency M edicine 1 4 :6 1 1 - 6 1 4 ,1 9 8 5 .

5. G reend yk e RM , A kam atsu Y. A thero m ato u s em b olism as a cause o f renal failure. T he Journal o f U rology 8 3 :2 3 1 - 2 3 7 , I9 6 0 .

6. H o xie HJ, Coggin CB. Renal infarction. Statistical study o f tw o hundred and five cases and detailed rep o rt o f an unusual case. A rchives o f Internal M edicine 6 5 :5 8 7 - 5 9 4 ,1 9 4 0 .

7. K im SH, Park JH , H an JK , H an M C, K im S, Lee JS. I n f a rc ti o n o f th e k i d n e y : ro l e o f c o n tra s t enhanced m agnetic resonance im aging (M RI). Jo u rn al o f C o m p u ter A ssisted T om ograp hy

1 6 :9 2 4 - 9 2 8 ,1 9 9 2 .

8. Lessm an RK, Jo hnso n SF, C ob urn JW , K aufm an JJ. Renal artery em b olism : clinical features and long­ term follow -up o f 17 cases. A nnals of Internal M edicine 8 9 :4 7 7 - 4 8 2 ,1 9 7 8 .

9. Lopes ER, C hapadeiro E, Tafuri W , Prata A R. Patologia das princip ais d oenças tropicais no Brasil. In.- Brasileiro Filho G, Pittella JEH , Pereira FEL, Bam b irra EA, Barb osa AJA (ed s) Bogliolo Patologia, 5a ed ição, Ed G uanabara K oogan SA, Rio de Janeiro, p .1 1 0 3 - 1 2 0 1 ,1 9 9 4 .

10. M cRae CU. A cute renal artery occlusion. N ew Z ealand M edical Journal 8 2 :3 4 4 - 3 4 6 , 1975.

11. Peterson N E, M cD onald DF. Renal em bolization. T he Journal o f U rology 1 0 0 :1 4 0 - 1 4 5 ,1 9 6 8 . 12. Regan FC, C rab tree EG. Renal Infarction: a clinical

and p o ssib le surgical entity. T h e Jo u rn al o f U rology 5 9 :9 8 1 - 1 0 1 8 ,1 9 4 8 .

13. Teixeira VPA, Brandão M C, A lm eida HO . Embolia arterial m últipla p o r trom b ose atrial esq uerda em ch ag ásico sem insuficiência card íaca. Revista G oiana de M edicina 3 2 :1 7 9 - 1 8 3 , 1986.

14. T h u rb e ck w m , C a s tl e m a n B. A th e ro m a to u s em b oli to the kidneys after ao rtic surgery. N ew England Journal o f M edicine 2 5 7 .4 4 2 - 4 4 7 ,1 9 5 7 . 1 5 .T s e RL, Leb erm an PR. A cute renal occlusion:

etiology, diagnosis and treatm ent. R eport o f a case w ith sub seq uent revascu lariz atio n . T h e Jornal o f U rology 108:32-34, 1972.

16. W eiss M A, Poliak V E. Renal co rtical necrosis, infarction, and atheroem b olic disease. In: T ischer CC, Brenner BM (ed s) JB: Renal Pathology w ith clinical and functional correlations, JB Lip pincott Company, Philadelphia, p .7 0 0 - 7 2 7 ,1 9 8 9 .

17. W ong W S, M oss AA, Ferd ele MP, C ochran ST, London SS. Renal infarction: CT diagnosis and correlation b etw een CT findings and etiologies. Radiology 1 50 :2 01 - 20 5, 1984.

18. Z ak PG , Elias K: Em b olization w ith m aterial from ath e ro m ata. A m e rican Jo u rn al o f M ed icin e 2 1 8 :5 1 0 - 5 1 5 ,1 9 4 9 .

Referências

Documentos relacionados

Neste trabalho foi investigada a prevalência da infecção pelo JCV e pelo BKV na população de renais crônicos em hemodiálise, candidatos ao transplante

The present study aimed to assess renal repair in rats who had renal infarction induced by the obstruction of blood flow in the renal artery and were treated

a) respiração aeróbica, na qual são produzidos gás carbônico e água. Essa energia é utilizada pelos microorganismos do fermento, os quais promovem o crescimento da massa.

The CT findings obtained after liver transplantation revealed resolution of the pleural effusion and persistence of the interlobular septal thickening. In a and b,

Descriptive statistics and Pearson correlation matrix for circulatory diseases, acute myocardial infarction and cerebrovascular disease, annual percentage of hours of PM 2.5

The patients were divided into two groups: group without myocardial infarction (A) - 170 patients - and with myocardial infarction (B) – 10 patients.The troponin I was collected

AD– aorta dissection; AMI- acute myocardial infarction; ARF- acute renal failure; ASD- atrial septal defect; CT- computerized tomography; IH- intramural hematoma;

Figure 2 - One ectopic renal artery was found in CT angiography of the left renal artery, and a branch of this artery was near the renal access.... IBJU |