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Aspectos clínicos de pacientes com lesão traumática do plexo braquial após tratamento cirúrgico.

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(1)

w w w . r b o . o r g . b r

Artigo

original

Aspectos

clínicos

de

pacientes

com

lesão

traumática

do

plexo

braquial

após

tratamento

cirúrgico

Frederico

Barra

de

Moraes

,

Mário

Yoshihide

Kwae,

Ricardo

Pereira

da

Silva,

Celmo

Celeno

Porto,

Daniel

de

Paiva

Magalhães

e

Matheus

Veloso

Paulino

DepartamentodeOrtopediaeTraumatologia,FaculdadedeMedicina,UniversidadeFederaldeGoiás(UFG),Goiânia,GO,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem24demarçode2014

Aceitoem23deoutubrode2014

On-lineem30demaiode2015

Palavras-chave:

Prevenc¸ãodeacidentes

Traumatismomúltiplo

Plexobraquial/cirurgia

r

e

s

u

m

o

Objetivo:Avaliaraspectossociodemográficoseclínicosdepacientesoperadosdelesão

trau-máticadoplexobraquial(LTPB).

Método:Estudoretrospectivo,revisãodeprontuários,amostradeconveniência,48pacientes

operadosentre2000e2010.Avaliados:1)ADM–emgraus,doombro,cotoveloepunho/mão;

2)graudeforc¸adoombro,cotoveloepunho/mão;3)sensibilidade;4)EVA(0a10).Testesde

tdeStudent,qui-quadrado,Friedman,WilcoxoneKruskal-Wallis(p<0,05).

Resultados:Idadede 30,6anos, 60,4% acidentesmotociclísticos. Politraumatismo 52,1%.

Tempoatéacirurgiade8,7meses(2a48).Trintaeum(64,6%)comlesãototaldoplexo.

Cirurgiasmaisfrequentes:neuraisem39(81,3%).ADM≥30◦doombro20pacientes(41,6%)

de30◦ a90◦

,média73◦

(p=0,001);13(27,1%)játinhamforc¸anoombro≥M3(p=0,001).

Coto-velo≥80◦deflexão,27pacientes(56,2%)de30◦a160◦,commédiade80,6◦(p<0,001);22

comforc¸a≥M3(p<0,001).Extensãodopunho≥30◦partindode45deflexãoem22

paci-entes(45,8%),de30◦a90,média70(p=0,003);27(56,3%)tinhamforc¸adeextensãodo

punho/mão≥M3(p=0,002);45(93,8%)hipoestesiaetrês(6,2%)anestesia(p=0,006).EVA

inicial4,5(1a9)eEVAfinal3(1a7)(p<0,001).

Conclusão:AsLTPBtemmaiorprevalênciaemjovens(21-40anos),homens,urbanos,

traba-lhadoresbrac¸ais,acidentesmotociclísticos,compolitrauma,lesãototaldoplexo.Cirurgias

neurais,seguidasemsegundotempo,pelastransferênciasmiotendíneas.Acirurgiapara

LTPBmostroumelhoriasignificativadeADMeforc¸aemombro,cotoveloepunho/mão,da

sensibilidadedomembroafetadoediminuic¸ãodadorfinal.

©2015SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublicadoporElsevierEditora

Ltda.Todososdireitosreservados.

TrabalhofeitonoServic¸odeMãoeMicrocirurgia,HospitaldasClínicas,UniversidadeFederaldeGoiás(UFG),Goiânia,GO,Brasil.

Autorparacorrespondência.

E-mail:fredericobarra@yahoo.com.br(F.B.deMoraes).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbo.2015.04.006

(2)

Clinical

aspects

of

patients

with

traumatic

lesions

of

the

brachial

plexus

following

surgical

treatment

Keywords:

Accidentprevention

Multipletrauma

Brachialplexus/surgery

a

b

s

t

r

a

c

t

Objective: Toevaluatesociodemographicandclinicalaspectsofpatientsundergoing

opera-tionsduetotraumaticlesionsofthebrachialplexus.

Method:Thiswasaretrospectivestudyinwhichthemedicalfilesofaconveniencesampleof

48patientsoperatedbetween2000and2010werereviewed.Thefollowingwereevaluated:

1)rangeofmotion(ROM)oftheshoulder,elbowandwrist/hand,indegrees;2)gradeof

strengthoftheshoulder,elbowandwrist/hand;3)sensitivity;and4)visualanaloguescale

(VAS)(from0to10).TheStudent’st,chi-square,Friedman,WilcoxonandKruskal-Wallis

testswereused(p<0.05).

Results: Thepatients’meanagewas30.6years;60.4%ofthemhadsufferedmotorcycle

accidentsand52.1%,multipletrauma.Themeanlengthoftimeuntilsurgerywas8.7months

(range:2to48).Thirty-onepatients(64.6%)presentedcompleteruptureoftheplexus.The

frequentoperationwasneurosurgery,in39 cases(81.3%).TheROMachievedwas≥30◦

in20patients(41.6%),witharangefrom30◦

to90◦

andmeanof73◦

(p=0.001).Thirteen

(27.1%)alreadyhadshoulderstrength≥M3(p=0.001).Twenty-sevenpatients(56.2%)had

elbowflexion≥80◦,witharangefrom30to160andmeanof80.6(p<0.001).

Twenty--twohadstrength≥M3(p<0.001).Twenty-twopatients(45.8%)hadwristextension≥30◦

startingfromflexionof45◦,witharangefrom30to90andmeanof70(p=0.003).

Twenty--seven(56.3%)presentedwrist/handextensionstrength≥M3(p=0.002).Forty-five(93.8%)

hadhypoesthesiaandthree(6.2%)hadanesthesia(p=0.006).TheinitialVASwas4.5(range:

1.0to9.0)andthefinalVASwas3.0(range:1.0to7.0)(p<0.001).

Conclusion: Traumaticlesionsofthebrachialplexusweremoreprevalentamongyoung

adults(21-40years),men,peoplelivinginurbanareas,manualworkersandmotorcycle

accidents,withmultipletraumaandtotalruptureoftheplexus.Neurosurgery,withasecond

procedureconsistingofmuscle-tendontransfer,wasthecommonestoperation.Surgeryfor

traumaticlesionsofthebrachialplexusresultedinsignificantimprovementintheROMand

strengthoftheshoulder,elbowandwrist/hand,improvementofthesensitivityofthelimb

affectedandreductionofthefinalpain

©2015SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublishedbyElsevierEditora

Ltda.Allrightsreserved.

Introduc¸ão

Aslesõestraumáticasdoplexobraquial(LTPB)são

debilitan-teselevamadéficitmotor,sensitivo,dor,limitac¸ãofuncional

eimportantesalterac¸õesnaqualidadedevidadesses

pacien-tes.Elassãomaisprevalentesemadultosjovensquesofreram

traumatismosdealtaenergia,principalmenteemacidentes

detrânsito.1-3Odiagnósticoédifícileotratamentocomplexo.

Suaincidênciaéde1,3%empacientespolitraumatizadosede

5%emvítimasdeacidentesmotociclísticos.4

As primeiras descric¸ões das LTPB são encontradas em

períodos de grandes guerras, por ferimentos abertos com

objetoscortocontusos,nosquaisgolpesouprojéteissobreo

ombrolevavamaperdadomovimentodomembrosuperior.

OprimeirorelatoescritofoiencontradonaIlíada,deHomero

(séculoIX a.C.–Guerrade Troia).5 Contudo, aspublicac¸ões

científicassomenteiniciaramnoséculoXIXduranteaguerra

civilamericanae,posteriormente,noséculoXX,quandoas

lesõesfechadas passaramaserpredominantes,devidoaos

acidentesporarmasdefogo,explosõeseveículosmilitares,

comtraumasdealtaenergia.6

Ascirurgiasparareconstruc¸ãodasLTPBapresentamcomo

objetivos principais: 1) estabilizac¸ão e rotac¸ão externa do

ombro; 2) flexão de cotovelo; 3) flexão de punho e dedos

da mão; 4) sensibilidade da mão; 5) pinc¸a toracobraquial;

6)alíviodador.2-4Em1900,Thorburn7descreveuaprimeira

cirurgia para tratamento das lesões do plexo braquial por

meio de uma técnica com reparo direto, seguido de

Har-riseLow,8queem1903propuseramtransferênciasneurais

(neurotizac¸ão), e por Seddon,9 que em 1947 publicou sua

técnica de correc¸ão com interposic¸ão de enxertos neurais.

Paramelhoresresultadosfuncionaisdomembrosuperior,o

manejo modernodas LTPBincluitécnicas

neuromicrocirúr-gicascomplexas efeitasprecocemente (neurólises,reparos

neuraisdiretos,transferênciasneuraiseenxertosdenervos);

posteriormente, cirurgias miotendíneas e ósseas

(transfe-rências tendinosas, transferências musculares livres e/ou

osteotomiascom artrodesesarticulares),queampliaram as

possibilidadesderecuperac¸ãofuncionaldomembrosuperior

lesado.

Oobjetivodesteestudofoiavaliarosaspectosclínicoseo

ganhofuncionaldomembrosuperiorempacientes

(3)

Métodos

Estudoretrospectivo,porrevisãodeprontuários,amostrade

conveniência, composta por 48 pacientes com lesão

trau-mática do plexo braquial, operados consecutivamente de

dezembrode2000adezembro2010noServic¸odeMãoe

Micro-cirurgia.

Foramencontradosinicialmente68prontuários,dosquais

20 foram excluídos por não apresentar dados completos.

Omotivoprincipalfoianãocontinuidadeouainterrupc¸ãodo

acompanhamentodotratamento.Foramexcluídoscasosde

lesãoobstétrica,tumoraleporinfecc¸ão.Foramavaliadasas

característicasclínicasesociodemográficasdos48pacientes

antesdeseremsubmetidosàcirurgia.

Osaspectosclínicosavaliadosforam:1)faixaetária;2)sexo;

3)ladoacometido;4)procedência;5)tipodetrabalhoexercido

antesdoacidente;6)tipodeacidente;7)intervaloentreaLTPB

eaprimeira consultano servic¸oespecializado;8) intervalo

entreaLTPBeaprimeiracirurgiapelaequipeespecializada;

9)associac¸ãocom politraumatismo;10) nívelda lesão

neu-ral(troncosacometidos)determinadopeloexamefísico,pela

eletroneuromiografiaenoachadocirúrgicoinicial;11)tipoda

lesãoneuralàeletroneuromiografia;12)tiposdecirurgias

fei-tas.

Osparâmetrosderecuperac¸ãofuncionaldomembro

supe-rior compreenderamo exame clínico pré epós-operatório,

naposic¸ãodepé.Quanto àscaracterísticasfuncionais

glo-bais foram avaliados: 1) amplitude de movimento (ADM)

articular, expressa em graus, do ombro, do cotovelo e do

punho/mão,medidapormeiodegoniometriamanual;2)grau

de forc¸a do ombro, do cotovelo e do punho/mão, medido

pela escala de forc¸a muscular do British Medical Council

(M0=ausência atividade;M1=fasciculac¸ão; M2=movimento

nãovencea gravidade;M3=movimentovence agravidade;

M4=movimentovenceumaforc¸ade resistência;M5=forc¸a

normal);3)sensibilidadedomembrolesado(classificadoem

anestesia,hipoestesia e normal); 4) dor, quefoi registrada

naEscalaVisual Analógica(EVA), variac¸ão de0a10,0 éa

ausênciatotaldedore10apiordorjáreferida(0-3=dorleve;

4-7=moderada;8-10=intensa).

Foramconsideradossatisfatóriososseguintesparâmetros

funcionais(10-21):1)ADM:abduc¸ãodoombro≥30◦,flexãodo

cotovelo≥80◦,extensãodopunho≥30◦;2)forc¸a:abduc¸ãodo

ombro≥M3,flexãodocotovelo≥M3,extensãodopunho≥M3;

3) sensibilidade: hipoestesia e normal; 4) dor: EVA≤3 ou

diminuic¸ãode50%dovalorinicial.

Osdados foramcoletados earmazenados emprograma

ExcelparaWindows,eanalisadosemumprograma

estatís-tico (SPSS versão 13.0 para Windows). Todas as amostras

foramavaliadaspelostestestdeStudent,qui-quadrado,

Fri-edmaneWilcoxonparaosdadosparamétricosepelotestede

Kruskal-Wallisparaosdadosnãoparamétricos.Foi

conside-radop≤0,05nívelsignificativo.

Resultados

Dos48pacientescomLTPB,apenasum(2%)édosexo

femi-nino, 24 (50%) do lado direito. A média de idade foi de

35 60,4%

20,8%

2,1% 4,2% 6,2% 2,1% 4,2%

30 25 20

15

10

5 0

Pacientes

Tipo de acidente

Motocicletas Automóveis Atropelado Arma de fogo Arma branca Doméstico Trabalho

Figura1–Tiposdeacidentesqueacometeramospacientes comlesãotraumáticadoplexobraquial,commaior frequênciapormotocicletas.

30,6 anos (14a 59), sete(14,6%)dos 10-20 anos,33 (68,8%)

dos21-40eoito(16,7%)dos41-60.Quantoàprocedênciados

pacientes,20(41,7%)eramda capital,11 (22,9%)decidades

dos arredores da capital, 12 (25%) do interior doestado e

cinco (10,4%)deoutrosestados. Emrelac¸ão aotipode

tra-balho dospacientes antes doacidente, 16 (33,3%) estavam

desempregados, 18 (37,5%) eram trabalhadores brac¸ais, 12

(25%) administrativos, dessesseis (12,5%)motoboys e dois

(4,2%)intelectuais.

Quanto aotipodeacidentes ocorridos(fig.1),29(60,4%)

foramemmotocicletas,10(20,8%)emautomóveis,um(2,1%)

poratropelamento,cinco(10,4%)porarmas,dessesdois(4,2%)

porprojétilde armade fogoetrês(6,2%)porarmabranca,

um(2,1%)emacidentedomésticoedois(4,2%)notrabalho.

OintervalomédioentreaLTPBeaprimeiraconsultafoide

4,2meses(uma17)eatéacirurgiafoide8,7meses(doisa48).

Foramoperadosoito(16,8%)entreumetrêsmesesdalesão,19

(39,3%)entretrêseseis,12(25%)entreseise12enove(18,9%)

após12mesesdeLTPB.Essascirurgiasforam

osteomuscula-res,enãoneurais,pelotempocomquechegaram.Pacientesda

faixaentre21-40anosforamoperadosdeformasignificativa

maisprecoce(antesdeseismesesdalesão)doqueosoutros

(p=0,023).

Comrelac¸ãoàpresenc¸adepolitrauma,25pacientes(52,1%)

apresentaramoutrostraumatismos,alémda lesãodoplexo

braquial(tabela1).

O exame complementar usado para avaliac¸ão da LTPB

foi a eletroneuromiografia. Quanto ao nível da lesão

neu-ral (fig.2),31pacientes(64,6%)apresentaramlesãototaldo

Tabela1–Traumatismosassociadosàlesãodoplexo braquial

Traumatismo N◦depacientes (%)

1.Fraturadaclavícula 11 22%

2.Traumatismo cranioencefálico

05 10%

3.Fraturadoantebrac¸o 05 10%

4.Traumatismodaface 03 6%

5.Fraturasdosmembros inferiores

02 4%

6.Fraturasdosmembros superiores

02 4%

7.Lesãoarterialdoombro 02 4%

(4)

35

30

25

20

15

10

5

0

Pacientes

64,6%

25%

4,2% 6,2%

Lesão talal do plexo braquial

Tronco superior Tronco superior e médio

Tronco inferior Nível de lesão neural

Figura2–Níveldalesãoneuralempacientescomlesão traumáticadoplexobraquial.

plexo braquial, 12 (25%) do tronco superior, três (6,2%) do

superior e médio e dois (4,2%) do médio e inferior. Com

relac¸ão aotipo da lesão neural(fig.3), 20 (41,6%)

apresen-tavamneurotmese, 24 (50%) axioniotmesee quatro (8,4%),

neuropraxia,dosquais10(20,8%)foramtipoavulsão.A

sín-drome de Claude-Bernard-Horner foi encontradaem cinco

(10,4%) dos pacientes. Observou-se correlac¸ão significativa

entreoníveldalesãoneuralaoexamefísico(troncos

acome-tidos),aeletroneuromiografia(p<0,001)eoachadocirúrgico

inicial(p=0,003).Além disso, fatores como sertrabalhador

brac¸al(p=0,007)ouacidentepormoto(p=0,012)

apresenta-ramcorrelac¸ãocomalesãototaldoplexobraquial.

Quanto ao tipo de cirurgia feita no primeiro tempo: 39

(81,3%)neurais(tabela2),sete(14,5%)transferências

mioten-díneas(flexopronadoresparaextensoresdopunhoededos)e

duas(4,2%)artrodesesdopunho.Umsegundoprocedimento

cirúrgicofoifeitoem20pacientes(41,6%),desses18

transfe-rênciasmiotendíneas,umaneurotizac¸ãoeumaartrodesedo

punho.

Otempoatéasegundacirurgiavarioubastante,dedois

a 60 meses após a primeira operac¸ão. Das 18

transferên-ciasmiotendíneasfeitasemsegundotempo,duasforampara

estabilizac¸ãodoombro,duasparamovimentac¸ãodosdedose

14paraflexãodocotovelo.

Comrelac¸ãoaoganhodeADMdoombroforamobservados

osseguintesresultados:42pacientes(87,5%)não

apresenta-vamqualquermovimentac¸ãoapóslesãotraumáticadoplexo

braquialeapenasseis(12,5%)comADM≥30◦(estável).Apóso

tratamentocirúrgico,20(41,6%)melhoraramsuaADM,eessa

mudanc¸afoisignificativa(p=0,001).Avariac¸ãofoi de30◦ a

30

25

20

15

10

5

0

Pacientes

Tipo de lesão neural

41,6%

50%

8,4%

Neurotmese Axioniotmese Neuropraxia

Figura3–Tipodalesãoneuralempacientescomlesão traumáticadoplexobraquial.

Tabela2–Procedimentoscirúrgicosneuraisfeitos naslesõesdoplexobraquial

Tipodecirurgianeural N◦depacientes (%)

1.Neuróliseseenxertossurais 28 58,4

2.Neurotizac¸ãodoulnarpara medianoemusculocutâneo

13 27

3.Neurotizac¸ãodoacessóriopara supraescapular

10 20,8

4.Neurorrafiadiretadoulnar 09 18,7

5.Neurotizac¸ãodoulnarpara musculocutâneo

05 10,4

6.Neurotizac¸ãodointercostalpara musculocutâneo

04 8,4

90◦graus,commédiade73,em14quenãotinhamADMe

seisquejátinham,masmelhoraram.

Comrelac¸ãoaoganhodeADMdocotoveloforam obser-vados os seguintes resultados: 43 pacientes (89,6%) não apresentavamqualquermovimentac¸ãoapósaLTPBeapenas cinco(10,4%)comADM≥30◦.Apósotratamento,ganhode

fle-xãodocotovelo≥80◦ocorreuem27pacientes(56,2%)evariou

de30◦ a160,commédiade80,6(p<0,001),22nãotinham

ADMecincotinhamemelhoraram.

Com relac¸ão ao ganho de ADM do punho/mão foram observadososseguintesresultados:34pacientes(70,8%) apre-sentavamopunho/mãoemposic¸ãodeflexãototal(45◦)sem

movimentac¸ãoativaapósaLTPB,sete(14,6%)comADM≥30◦

esete(14,6%)comADMtotal(90◦).Apósotratamento,oganho

deextensãodopunho≥30◦quepartiude45deflexãoocorreu

em22pacientes(45,8%)evarioude30◦a90,commédiade

70◦paraessespacientes(p<0,001);13quenãotinhamADMe

novetinham,masmelhoraram.

Comrelac¸ãoaoganhodeforc¸adoombroforamobservados os seguintes resultados: 42 pacientes (87,5%) não apresen-tavamatividade muscularfuncionalapós alesão doplexo, apenas seis (12,5%) com forc¸a≥M3. Após as cirurgias, 13

(27,1%) tinham forc¸a≥M3 e seis (12,5%) passaram de M0

paraM2(ombroestável).Essasmudanc¸asforamsignificativas (p<0,001).

Comrelac¸ãoaoganhodeforc¸adocotoveloforam obser-vados os seguintes resultados: 44 pacientes (91,6%) não apresentavamatividademuscularfuncionalapósaLTPB, ape-nas quatro (8,4%) com forc¸a≥M3. Após o tratamento, 30

(62,5%)pacientestiverammelhoriadaforc¸adeflexãodo coto-velo,22comforc¸a≥M3(p<0,001).

Com relac¸ão ao ganho de forc¸a do punho/mão foram observadososseguintesresultados:26pacientes(54,2%)não apresentavamatividademuscularfuncionalapósaLTPB,22 (45,8%)comforc¸a≥M3.Apósascirurgias,27(56,3%)tinham

forc¸a≥M3.Essasmudanc¸asforamsignificativas(p=0,002).

Quanto àsensibilidade apósalesãodoplexo,33(68,6%) apresentavamhipoestesiae15(31,2%)estavamcomanestesia. Após osprocedimentoscirúrgicos,45(93,8%)apresentavam hipoestesia e três (6,2%) com anestesia. Essa evoluc¸ão da sensibilidade se mostrou significativa ao longo do tempo (p=0,006).Nenhumpacientevoltouatersensibilidadenormal comparávelcomoladonãolesado.

(5)

equatro intensa(8,3%). Após o tratamento, 24 (50%)

apre-sentavamdor levee24 (50%)moderada.Nenhumpaciente

permaneceucomdorintensa.AEVAmédiaapósotratamento

foide3(1a7).Essadiminuic¸ãodadortambémsemostrou

significativaaolongodotempo(p<0,001).

Discussão

Sãograndesasdificuldadesnodiagnósticoetratamentodas

LTPB,por serem poucofrequentes ealtamente complexas.

Existempoucoscentroscomprofissionaisemateriais

espe-cializados para esse tipo de tratamento, seja no Brasil ou

emoutrospaíses.Osresultadosfuncionaispós-cirúrgicossão

obtidosemlongoprazo(normalmenteapósumadoisanos)

emuitospacientesnãoconseguemaderiràreabilitac¸ãoem

virtudedecondic¸õessocioeconômicasprecárias.

Dificuldadesnosservic¸ospúblicosparaodiagnóstico

clí-nicoeatendimentoemcentrosdereferência,dificuldadena

feituradeexamescomplementarescomo

eletroneuromiogra-fiaeressonânciamagnética,longotempoentreoacidentee

acirurgia,deslocamentofrequenteepormuitosanosaolocal

dereabilitac¸ãoeresultadosfuncionaisaquémdaexpectativa

dospacientessãoosfatoresmaiscomunsquelevam

pacien-tesadesistirdotratamento.1Nesteestudopodemosobservar

essefatopeladiversificadaprocedênciadospacientes.Além

disso,osintervalosmédiosentreaLTPBeaprimeiraconsulta,

de4,2meses,eatéacirurgia,de8,7meses(21[43%]foram

operadosapósseismesesdalesão,pioramoprognóstico.

Muitos pacientes têm atividades laborais de baixa

qualificac¸ãoantesdeseacidentar,muitasdelasqueexigem

esforc¸ofísico,fatoquelimitaareinserc¸ãodospacientesno

mercadodetrabalhoapósoacidenteecomprometeseus

ren-dimentos.Muitosnemconseguembenefíciosdaseguridade

social(INSS)ousuarecolocac¸ãoemoutrasfunc¸ões,poisnão

têmtrabalhocomvínculoformalouestãodesempregados.10

Nossosdadosmostramqueàépocadoacidenteapopulac¸ão

doestudoeraconstituídadeadultosjovensdesempregados,

trabalhadores brac¸ais ou motoboys. Esse grupo de

pacien-tes nãoconseguiu retornar aomercado de trabalho, o que

levaaprejuízotambémparaasociedade,quetemdearcar

comaaposentadoriaprecocedessespacientes.

Segundoo Ministério da Saúde, os jovens sofrem mais

acidentesdemotodoqueapopulac¸ãogeral.11Osacidentes

de motosestão intimamenteligados àsLTPB. Vários

estu-doscomprovamessaaltaprevalênciademorbimortalidade.

Mesmoempaísesondenãoseandademoto,poisaneveassim

nãoopermite,acidentescommeiosdetransporte

semelhan-tes,comosnowboards,apresentamaltaincidênciadeLTPB.10-14

Dadosdoservic¸odemicrocirurgiadenossainstituic¸ão

reve-laram quede 2004a2007,dos160 pacientestratadoscom

LTPB,cercade60%foramcausadosporacidentesdemoto.1

Emnossoestudoobservamosque62%dospacientescomLTPB

haviamsofridoacidentesmotociclísticos.

Comrelac¸ãoàscaracterísticasclínicasdospacientescom

LTPB,houveforteassociac¸ãocomapresenc¸adepolitrauma

em25pacientes (52%),principalmente fraturasdeclavícula

em11(22%)eTCEemcinco(10%).Váriostrabalhosda

litera-turaevidenciamessaassociac¸ãoclínica,oquepodedificultar

odiagnósticoinicialdaLTBPeretardaroiníciodotratamento

adequado.2-4 Muitos pacientes somentesão encaminhados

para avaliac¸ão do plexo em centros de referência após a

resoluc¸ãodasfraturasepolitraumas.

Quantoaoníveldalesãoneural,31pacientes(64,5%)

apre-sentaramlesãototaldoplexobraquial,oquecorroboradados

daliteraturaetransformaaLTPBemumasituac¸ãomuitograve

esequelar.1-4,14-19Omecanismodetraumaportrac¸ãodoplexo

braquialnosacidentesdetrânsitoporaltaenergialevaalesões

neuraismaisgraves,oquetambémfoiconfirmadopela

ele-troneuromiografiadospacientescomrelac¸ãoaotipodalesão

neural; 20pacientes(41,6%)apresentaramneurotmesee24

(50%)axioniotmese.

AscirurgiasparaotratamentodasLTPBpodemser

divi-didasemneurais,miotendíneaseósseas.Asneuraisdevem

serfeitaspreferencialmenteantesdeseismesesdalesãopara

quesetenhamelhorprognósticoemtermosdereinervac¸ão.

Osprocedimentosneuraispodemserintraplexuraisou

extra-plexurais e são considerados de alta complexidade.14-19

Em nosso trabalho observamos que as primeiras cirurgias

mais frequentes foram as neurais, feitas em 39 casos, 28

neurólises associadas à neurorrafia com enxertos surais,

24neurotizac¸ões(maiscomuns),13deulnarparamedianoe

musculocutâneo,10deacessórioparasupraescapularenove

neurorrafias. Jáemumsegundo momento o procedimento

mais feitofoi miotendíneo,com 18 transferências, 14 para

flexãodocotovelo.

QuantoàsensibilidadeapósotratamentocirúrgicodaLTPB

observamosumamelhoriasignificativade12(25%)

pacien-tes que passaram da anestesia para hipoestesia (p=0,006),

porémnenhumvoltouatersensibilidadenormal,comparável

comoladonãolesado.Adorpós-traumavarioude

intensi-dade,commédiainicialde4,5(1a9)efinalde3(1a7).Essa

diminuic¸ãodadorem25%semostrousignificativaaolongodo

tempo(p<0,001).Issoconcordacomaliteratura,quemostra

melhoriade30%dadornopós-operatórioemlongoprazo.20

Adorpoderáimpactarnaqualidadedevidadessespacientes,

mesmoquetenhamumganhofuncionalsignificativo.21,22

Com relac¸ãoaoganhodeforc¸adoombro, foiobservado

queapenasumterc¸odospacientesapresentavaabduc¸ão≥M3

após a primeira cirurgia, enquanto a literatura traz uma

recuperac¸ãoemtornodedoisterc¸osdospacientes.23,24Com

relac¸ãoaoganhodeforc¸adocotovelo,observou-seque

ape-nasmetadedospacientesapresentavaflexão≥M3aotérmino

dotratamento,enquanto aliteraturatrazumarecuperac¸ão

emtornodedoisterc¸osdospacientes.23-25Essesresultados

podemserexplicados pelasdificuldades epelos atrasosno

acesso aum melhortratamento, existenteem umpaís de

terceiromundo,compoucoscentrosdereferênciaparao

tra-tamentodaslesõestraumáticasdoplexobraquial.

O exame físico ainda é o método mais usado para a

avaliac¸ão dos resultados pós-operatórios da reconstruc¸ão

cirúrgicadasLTPB,masapresentalimitac¸ões,poisdoponto

devistafuncionalnãoconsegueexpressartodaadimensão

etodaacomplexidadedessalesão.4,26Váriosestudos

conse-guiramavanc¸aremcritériosmaiscompletosdecomoavaliara

func¸ãodomembrolesado,comopormeiodemedidas

isociné-ticasdaforc¸amotoraemgruposmuscularesindividuais,além

demedidasbiomecânicasemlaboratóriosdemovimento,de

medidas porquestionárioseescalascomoDASH(Disability

(6)

avaliac¸ãodoprópriopaciente,oquepodeserfeitopormeiode

instrumentos,comoasescalasdeMcGILL,SF-36e

WHOQOL--BREVE,paraavaliaraqualidadedevida.27-30

Conclusão

Aslesõestraumáticas de plexobraquial apresentam maior

prevalênciaemadultosjovens(21-40anos),homens,deregião

urbana,trabalhadoresbrac¸ais,determinadasporacidentesde

moto,associadascompolitraumas,comlesãototaldoplexo,

neurotmeseouaxioniotmesesãoasmaisfrequentes.As

cirur-gias mais comuns foram neurais (neurólises, neurorrafias,

enxertoseneurotizac¸ões),seguidasemumsegundotempo

pelastransferênciasmiotendíneasparaganhodeflexão do

cotovelo.

O tratamento cirúrgico das lesões traumáticas doplexo

braquial semostrou eficaz,com melhoriada amplitude de

movimentoeforc¸aemombro,cotoveloepunho/mão,

melho-riadasensibilidadedomembroafetadoediminuic¸ãodador

final.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

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