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Comportamento, conhecimento e percepção de risco sobre doenças sexualmente transmissíveis em um grupo de pessoas com 50 anos e mais de idade.

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Academic year: 2017

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COMPORTAMENTO, CONHECI MENTO E PERCEPÇÃO DE RI SCO SOBRE DOENÇAS

SEXUALMENTE TRANSMI SSÍ VEI S EM UM GRUPO DE PESSOAS COM 5 0 ANOS

E MAI S DE I DADE

1

Magali Oliv i2 Rosan gela Get ir ana Sant ana3 Thais Aidar de Fr eit as Mat hias4

Ob j et i v o u - se a n a l i sa r o co m p o r t a m en t o , co n h eci m en t o e p er cep çã o d e r i sco à s d o en ça s sex u a l m en t e t ransm issíveis/ AI DS ( DST/ AI DS) em pessoas com 50 anos e m ais de idade. Foram ent revist ados 165 servidores de um a secr et ar ia est adual de Mat o Gr osso, Br asil. Ut ilizou- se o t est e de qui- quadr ado e r egr essão logíst ica para análise da percepção do risco e variáveis do com port am ent o e conhecim ent o sobre DST/ AI DS. A m aioria dos ent r ev ist ados é do sex o fem inino ( 60,6% ) , 63,2% t em par ceir o fix o e 72,4% t iv er am r elação sex ual nos últ im os 6 m eses e apenas 13,3% ut ilizam sem pr e o pr eser v at iv o, dos quais 21,5% hom ens e 8% m ulher es. Houv e associação ent r e per cepção de r isco e não uso de pr eser v at iv o na últ im a r elação sex ual ( p< 0, 001) e r esponder que qualquer pessoa pode cont r air um a DST/ AI DS ( p= 0,039) . O desafio das polít icas públicas hoj e é incr em ent ar ações dir ecionando- as à pr om oção à saúde da população adult a e idosa, pr incipalm ent e quant o à sex ualidade e v ulner abilidade às DSTs/ AI DS.

DESCRI TORES: pr eser v at iv os; conhecim ent o; com por t am ent o sex ual; env elhecim ent o; sex ualidade; doenças sex u alm en t e t r an sm issív eis/ pr ev en ção & con t r ole; equ ipe de en fer m agem ; popu lação em r isco

BEHAVI OR, KNOW LEDGE AND PERCEPTI ON OF RI SKS ABOUT SEXUALLY TRANSMI TTED

DI SEASES I N A GROUP OF PEOPLE OVER 5 0 YEARS OLD

The goal w as t o analy ze t he behav ior , k now ledge and r isk per cept ion about sex ually t r ansm it t ed diseases / AI DS ( STD/ AI DS) in people over 50 years old. 165 public servant s at a St at e Secret ary in Mat o Grosso, Brazil were int erviewed. The chi- square t est and logist ic regression t est s were used for t he analysis of risk percept ion and t he behav ior and k now ledge v ar iables about STD/ AI DS. Most of t he r espondent s w er e fem ale ( 60. 6% ) , 63. 2 had a fix ed par t ner , 72. 4% had sex ual r elat ions in t he past six m ont hs, and only 13. 3% alw ay s w or e condom s, w it h 21.5% being m ale and 8% fem ale. Percept ion of risk w as associat ed w it h non- use of condom s in t heir last sex ual r elat ion ( p< 0. 001) and answ er ing t hat any one m ay acquir e a STD/ AI DS ( p= 0. 039) . The challenge of public policies is t o increase act ions, direct ing t hem t o prom ot e t he healt h of t he adult and elderly populat ions, especially r egar ding sex ualit y and v ulner abilit y t o STD/ AI DS.

DESCRI PTORS: con d om s; k n ow led g e; sex u al b eh av ior ; ag in g ; sex u alit y ; sex u ally t r an sm it t ed d iseases/ pr ev ent ion & cont r ol; nur sing, t eam ; populat ion at r isk

COMPORTAMI ENTO, CONOCI MI ENTO Y PERCEPCI ÓN DE RI ESGO SOBRE

ENFERMEDADES SEXUALMENTE TRANSMI SI BLES EN UN GRUPO DE PERSONAS

CON 5 0 O MÁS AÑOS DE EDAD

El obj et ivo fue analizar aspect os de com port am ient o, conocim ient o y percepción de riesgo de las ETS/ SI DA, en per sonas con 50 o m ás años de edad. Se ent r evist ar on 165 ser vidor es de una Secr et ar ía del est ado de Mat o Gr oso, Br asil. Se ut ilizó una pr ueba de Chi cuadr ado y de r egr esión logíst ica par a analizar la per cepción de riesgo y las variables de com port am ient o y conocim ient o sobre las ETS/ SI DA. La m ayoría de los ent revist ados era del sexo fem enino ( 60,6% ) ; para el com port am ient o un 63,2 % t enía parej a fij a y un 72,4 % t uvo relación sexual en los últ im os 6 m eses; apenas el 13,3 % ut iliza siem pre preservat ivo, el 21,5 % de los hom bres y el 8 % de las m uj eres. Se dem ost ró que exist e una asociación ent re la percepción de riesgo y el uso de preservat ivo en la últ im a relación sexual ( p < 0,001) ; y, que cualquier persona puede cont raer una ETS/ SI DA ( p = 0,039) . El act ual desafío de las polít icas públicas es incr em ent ar las acciones que t ienen com o obj et iv o la pr om oción de la salud de la población adult a y de los adult os m ayores, principalm ent e en lo que se refiere a la sexualidad y a la vulner abilidad delant e de las ETS/ SI DA.

DESCRI PTORES: co n d o n es; co n o ci m i en t o ; co n d u ct a sex u al ; en v ej eci m i en t o ; sex u al i d ad ; en f er m ed ad es sex ualm ent e t r ansm isibles/ pr ev ención & cont r ol; equipo de enfer m er ía; población en r iesgo

(2)

I NTRODUÇÃO

A

s d o e n ça s se x u a l m e n t e t r a n sm i ssív e i s

( DST) são consideradas problem a de saúde pública,

um dos m ais com uns em t odo o m undo e um a das

cinco pr incipais causas de pr ocur a por ser v iços de

saúde( 1). No Br asil, ocor r e cer ca de 12 m ilhões de casos de DST ao ano e, com o a not ificação não é

com pulsória e cerca de 70% das pessoas com algum a

DST procura tratam ento em farm ácias, o núm ero real

de casos fica m uit o abaix o da est im at iv a, cer ca de

200 m il casos ao ano( 2). Ao contrário do que se pensa, as DSTs são doenças que podem t er conseqüências

gr av es. Um a pessoa com algum a DST t em chance

a u m e n t a d a d e co n t a m i n a çã o p e l o v ír u s d a

i m u n o d e f i ci ê n ci a h u m a n a ( HI V) e co n se q ü e n t e

desenv olv im ent o da Síndr om e da I m unodeficiência

Adquirida ( AI DS)( 2).

No Brasil, o com port am ent o da epidem ia da

AI D S, d e sd e se u i n íci o n a d é ca d a d e 8 0 , v e m

ap r esen t an d o alt er ações im p or t an t es, p er m it in d o

i d e n t i f i ca r m o m e n t o s d i st i n t o s. O p r i m e i r o é

ca r a ct e r i za d o p e l a i n f e cçã o m a j o r i t á r i a e n t r e

hom ossex uais e bissex uais m asculinos. O segundo

m ar cado pelo incr em ent o significat iv o da cat egor ia

dos drogadit os, na população j ovem e het erossexual,

em seguida o avanço acentuado da transm issão entre

os gr u pos de baix a r en da e en t r e as m u lh er es e,

t am bém , o m om ent o at ual da epidem ia que consist e

no aum ent o de casos da doença em pessoas acim a

de 50 anos de idade( 3).

O envelhecim ento da população e o aum ento

d o n ú m er o d e p essoas id osas, acom p an h ad o p or

m elh or ia d a q u alid ad e d e v id a, v êm est im u lan d o

m u d a n ça s d e co m p o r t a m e n t o r e l a ci o n a d a s à

sex u alid ad e, p r op or cion an d o às p essoas r elações

afet ivas m ais at ivas. Pesquisa sobre com port am ent o

da população brasileira sexualm ent e at iva, realizada

p elo Pr og r am a Nacion al d e DST/ AI DS, em 2 0 0 3 ,

m ost rou que 67,1% das pessoas de 50 a 59 anos e

39,2% das pessoas com 60 anos e m ais de idade são

se x u a l m e n t e a t i v o s, e a p r o p o r çã o d e h o m e n s

sexualm ent e at ivos com m ais de 50 anos é o dobro

daquela observada ent re as m ulheres com a m esm a

idade( 4).

O Mi n i st é r i o d a Sa ú d e v e m n o t i f i ca n d o

aum ent o no núm ero de casos de AI DS na população

com 4 0 an os e m ais de idade. Do t ot al de casos

not ificados em 1992, 15,6% foram para hom ens de

40 a 49 anos, aum entando para 24,4% em 2003. Para

a faix a de 50 a 59 anos, de 4, 5% aum ent ou par a

8,7% e de 60 anos e m ais de 1,8% aum ent ou para

2,7% no m esm o período( 5). Nos Estados Unidos, 10% dos casos de AI DS em m ulheres ocorreram na faixa

de 50 anos e m ais e 32% dessas m ulheres tinham 60

an os e m ais d e id ad e q u an d o f oi d iag n ost icad o,

su g e r i n d o q u e a s i n f e cçõ e s o co r r e r a m n a p ó

s-m enopausa( 6).

Em bora se observe aum ent o de núm ero de

casos de infecção pelo HI V e AI DS em pessoas com

5 0 anos e m ais de idade, não é com um que essa

população considere o risco para cont rair DST/ AI DS,

e, em bora possam se envolver em com port am ent os

de r isco com o sex o despr ot egido, ainda assim não

se per ceber em v ulner áv eis a doenças sex ualm ent e

t r a n sm i ssív e i s( 7 ). Os t e m a s so b r e se x u a l i d a d e , conhecim ent o e com port am ent o em relação às DST/

AI DS e à percepção de risco são, em geral, t rat ados

apenas para alguns grupos específicos da população

co m o o s a d o l e sce n t e s e o s a d u l t o s e m i d a d e

r epr odut iv a. Os assunt os sobr e sex ualidade par a a

população idosa, que j á não t em pr eocupação com

anticoncepção, são tratados pela literatura enfatizando

aspect os relat ivos ao desem penho ou às disfunções

sexuais e suas relações com qualidade de vida, dando

m e n o r ê n f a se à p r o m o çã o d a sa ú d e se x u a l e

pr ev enção de DST/ AI DS.

As ações de pr om oção em saúde, r elat iv as às DST, dev em considerar o com por t am ent o sexual

dos indiv íduos, as infor m ações sobr e suas pr át icas sexuais, além de at ent ar para quais inform ações ou

o q u e a s p e sso a s co n h e ce m so b r e D ST. A co m p r e e n sã o so b r e a s p r á t i ca s se x u a i s e o conhecim ent o que as pessoas t êm sobre DST podem

(3)

de AI DS r egist r ados nessa par cela da população, o

p r e se n t e e st u d o t e v e p o r o b j e t i v o d e scr e v e r

ca r a ct e r íst i ca s d o co m p o r t a m e n t o se x u a l ,

conhecim ent o sobre DST/ AI DS e percepção de risco

em pessoas com 50 anos e m ais de idade e verificar

associação ent re a percepção de risco e aspect os do

com por t am ent o e conhecim ent o.

MÉTODOS

A popu lação de est u do f oi con st it u ída por

t odos os servidores de um a secret aria do Est ado de

Mat o Gr osso com 5 0 an os ou m ais de idade, qu e

at uav am no m unicípio de Cuiabá, em 2005. For am

e n t r e v i st a d o s 1 6 5 se r v i d o r e s, so r t e a d o s

aleat or iam en t e en t r e os 4 2 5 ser v idor es, ex clu ídos

a q u e l e s q u e e st a v a m e m l i ce n ça d e q u a l q u e r

nat ureza, em férias ou aposent ados. O inst rum ent o

ut ilizado par a colet a de dados foi elabor ado pelos

pesquisadores a part ir de quest ionários ut ilizados em

est udos nacion ais( 9 - 1 0 ), feit a apr eciação pr év ia por enferm eiros e psicólogo e realizado pré- t est e. Foram

in d ag ad as q u est ões com o a at iv id ad e sex u al n os

últ im os 6 m eses, t ipo de parceiro sexual, realização

do teste de HI V, utilização de preservativos e drogas,

conhecim ent o sobre t ipos de DSTs, vulnerabilidade à

d o e n ça , p r e v e n çã o d e D ST p e l a u t i l i za çã o d e

preservativos e as fontes m ais com uns para obtenção

dessas infor m ações. Não houv e r ecusa e t odos os

1 6 5 ser v idor es sor t eados for am ent r ev ist ados. Foi

feit a análise descrit iva univariada e m ult ivariada da

per cepção de r isco com o v ar iáv el dependent e e as

v ar iáv eis do com por t am ent o e conhecim ent o sobr e

D ST/ AI D S co m o v a r i á v e i s i n d e p e n d e n t e s. Fo i

calculada a freqüência da percepção de risco às DST/

AI DS, intervalos de confiança e níveis de significância

p e l o t e st e d e q u i - q u a d r a d o . Pa r a o m o d e l o d e

regressão logíst ica m últ ipla foram incluídas t odas as

variáveis que se m ost raram associadas à percepção

de risco com nível de significância p< 0,05,

utilizando-se o St at íst ica 6.0( 11). At endendo aos procedim ent os

ét icos, f oi g ar an t id o o an on im at o e ap r esen t ad o,

preenchido e assinado o term o de consentim ento livre

e e scl a r e ci d o p e l o s p a r t i ci p a n t e s. O p r o j e t o d e

pesquisa foi analisado e aprovado pelo Conselho de

Ét ica em Pesqu isa En v olv en do Ser es Hu m an os da

Univer sidade Est adual de Mar ingá ( Par ecer nº 230/

2005) .

RESULTADOS

A idade variou de 50 a 66 anos, a m aioria

m ulheres ( 60,6% ) e 87,4% deles com 50 a 59 anos.

Em relação à escolaridade, 45% tinham nível superior,

3 5 , 7 % n ív e l m é d i o e 6 6 , 7 % a f i r m a r a m u t i l i za r

co n v ên i o s p r i v ad o s e p l an o s d e saú d e. A r en d a

fam iliar foi de 6 ou m ais salários m ínim os para 55,5%

dos ent r ev ist ados.

Pa r a o co m p o r t a m e n t o se x u a l , 6 3 , 2 %

afirm aram t er parceiro fixo e 72,4% t iveram relação

sexual nos últim os 6 m eses. Os hom ens têm 1,7 m ais

r elações sex uais do que as m ulher es ( 97% cont r a

5 6 , 1 % ; p < 0 , 0 0 1 ) ( Ta b e l a 1 ) . Ap e n a s 1 3 , 3 %

afirm aram ut ilizar sem pre o preservat ivo ( Tabela 1) .

Quanto à utilização de preservativo na últim a relação

sex u a l , 8 3 , 1 % r esp o n d er a m q u e n ã o u t i l i za r a m

( Ta b e l a 1 ) , d o s q u a i s 6 0 % sã o m u l h e r e s. D o s

entrevistados que j á realizaram teste para HI V, 70,3%

são m ulheres e 29,7% hom ens.

As DSTs m ais cit adas for am : AI DS, sífilis,

g o n o r r é i a , h e r p e s, HPV e h e p a t i t e , e 9 2 %

concordaram que o preservat ivo previne DST/ AI DS.

Quando indagados sobr e quem poder ia pegar um a

DST/ AI DS, 83,6% consider ar am qualquer pessoa e

1 6 , 4 % r e sp o n d e r a m q u e a p e n a s a l g u n s g r u p o s

específicos ( p< 0,001) com o, por ex em plo: hom em ,

m ulher, adolescent e, usuário de drogas, profissionais

(4)

* Análise realizada excluindo as respost as ignoradas

Na a n á l i se u n i v a r i a d a h o u v e a sso ci a çã o

estatisticam ente significativa entre percepção de risco e freqüência de utilização do preservativo ( p= 0,028) ,

ut ilização do pr eser v at iv o na últ im a r elação sex ual

( p < 0 , 0 0 1 ) e a ce sso a o s m e i o s d e co m u n i ca çã o

( p< 0,002) ( Tabela 2) .

Tabela 2 – Com por t am ent o sex ual e conhecim ent o sobre DST/ AI DS de pessoas com 50 anos e m ais de idade, segundo percepção de risco, Cuiabá, MT, 2005

* Análise realizada excluindo as respost as ignoradas Em r elação à p er cep ção d e r isco, 5 3 , 1 %

consideraram a possibilidade de cont rair um a DST, 5 0 , 8 % d o s h o m e n s e 5 4 , 6 % d a s m u l h e r e s

( Tabela 1) .

Tabela 1 – Com por t am ent o sex ual e conhecim ent o sobre DST/ AI DS de pessoas com 50 anos e m ais de idade, segundo sexo, Cuiabá, MT, 2005

o d s i e v á i r a V o t n e m a t r o p m o c o x e S . c s a

M Fem. Total*

.

n % n. % n. % p

) 3 6 1 = n ( l a u x e s o r i e c r a p e d o p i

T <0,001

o x if ó

S 47 74,6 56 56,0 103 63,2

l a u t n e v

E 5 7,9 3 3,0 8 4,9

o x if e l a u t n e v

E 11 17,5 5 5,0 16 9,8

o r i e c r a p m e

S - - 36 36,0 36 22,1

) 3 6 1 = n ( s e s e m 6 s o m it l ú s o n l a u x e s o ã ç a l e

R <0,001

m i

S 63 96,9 55 56,1 118 72,4

o ã

N 2 3,1 43 43,9 45 27,6

) 5 6 1 = n ( o v it a v r e s e r p a s u ê c o

V <0,001

e r p m e s a s

U 14 21,5 8 8,0 22 13,3

s e z e v s à a s

U 10 15,4 6 6,0 16 9,7

s e z e v s à a s

U 41 63,1 50 50,0 91 55,1

s e õ ç a l e r o h n e t o ã N s i a u x e

s - - 36 36,0 36 21,8

) 5 6 1 = n ( V I H a r a p e t s e t u o z il a e r á j ê c o

V 0,021

m i

S 22 33,8 52 52,0 74 44,8

o ã

N 43 66,2 48 48,0 91 55,2

) 4 5 1 = n ( l a u x e s o ã ç a l e r a m it l ú a n o v it a v r e s e r

P 0,187

m i

S 14 21,5 12 13,5 26 16,9

o ã

N 51 78,5 77 86,5 128 83,1

o t n e m i c e h n o c o d s i e v á i r a V ) 2 6 1 = n ( ? T S D e n i v e r p o v it a v r e s e r p

O 0,187

m i

S 61 93,8 88 90,7 149 92,0

o ã

N - - 5 5,2 5 3,1

i e s o ã

N 4 6,2 4 4,1 8 4,9

) 5 6 1 = n ( e c e h n o c e u q T S

D 0,059

e d s i a m u o a m U a m

u 51 78,5 93 93,0 144 87,3

a m u h n e

N 14 21,5 7 7,0 21 12,7

) 5 6 1 = n ( o ã ç a c i n u m o c e d s o i e m a o s s e c

A 0,012

m

U 28 43,1 32 32,0 60 36,4

m u e d s i a

M 27 41,5 66 66,0 93 56,4

m u h n e

N 10 15,4 2 2,0 12 7,2

) 5 6 1 = n ( T S D a m u r a g e p e d o p m e u

Q <0,001

a o s s e p r e u q l a u

Q 44 67,7 94 97,0 138 83,6

s o p u r g s n u g l A e d s o c if í c e p s e s a o s s e

p 21 32,3 6 6,0 27 16,4

) 2 6 1 = n ( T S D r a g e p ê c o v l e v í s s o p a h c

A 0,628

m i

S 33 50,8 53 54,6 86 53,1

o ã

N 32 49,2 44 45,4 76 46,9

o d s i e v á i r a V o t n e m a t r o p m o

c PdeercReipsçcãoo pRreavzaãloêndceia IC95% p

) 3 6 1 = n ( l a u x e s o r i e c r a p e d o p i

T 0,248

o x if ó

S 103 55(53,4) 1,0

-l a u t n e v

E 8 2(25,0) 0,47 0,14-1,58 o x if e l a u t n e v

E 16 11(68,8) 1,29 0,88-1,88 o r i e c r a p m e

S 33 18(54,5) 1,02 0,71-1,46 ) 3 6 1 = n ( s e s e m 6 s o m it l ú s o n l a u x e s o ã ç a l e

R 0,201

m i

S 42 18(42,9) 1,0

-o ã

N 118 66(55,9) 1,31 0,89-1,92 ) 5 6 1 = n ( o v it a v r e s e r p a s u ê c o

V 0,028

e r p m e s a s

U 22 6(27,3) 1,0

-s e z e v s à a s

U 16 12(75,0) 2,75 1,31-5,76 s e z e v s à a s

U 91 50(54,9) 2,01 0,99-4,09 o h n e t o ã N s i a u x e s s e õ ç a l e

r 33 18(54,5) 2,00 0,94-4,23 ) 5 6 1 = n ( V I H a r a p e t s e t u o z il a e r á j ê c o

V 0,952

m i

S 71 28(53,5) 1,0

-o ã

N 91 48(52,7) 0,99 0,74-1,32 ) 4 5 1 = n ( l a u x e s o ã ç a l e r a m it l ú a n o v it a v r e s e r

P <0,001

m i

S 26 4(15,4) 1,0

-o ã

N 128 76(59,4) 3,86 1,55-9,61

o t n e m i c e h n o c o d s i e v á i r a V ) 2 6 1 = n ( ? T S D e n i v e r p o v it a v r e s e r p

O 0,111

m i

S 146 73(50,0) 1,0

-o ã

N 5 3(60,0) 1,20 0,58-2,50 i

e s o ã

N 8 7(87,5) 1,75 1,29-2,38 ) 5 6 1 = n ( e c e h n o c e u q T S

D 0,270

e d s i a m u o a m U a m

u 141 72(51,1) 1,0

-a m u h n e

N 21 14(66,7) 1,31 0,93-1,84 ) 5 6 1 = n ( o ã ç a c i n u m o c e d s o i e m a o s s e c

A <0,002

m

U 90 37(41,1) 1,0

-m u e d s i a

M 60 39(65,0) 1,58 1,16-2,15 m

u h n e

N 12 10(83,3) 2,03 1,42-2,89 ) 5 6 1 = n ( T S D a m u r a g e p e d o p m e u

Q 0,105

a o s s e p r e u q l a u

Q 135 76(56,3) 1,0

-s o p u r g s n u g l A e d s o c if í c e p s e s a o s s e

(5)

Na análise de regressão logística perm aneceu a associação ent r e a per cepção de r isco e uso de preservativo na últim a relação sexual ( p< 0,001) , com razão de chance de 24,43 vezes m ais percepção de r i sco p a r a o s q u e n ã o u sa r a m o p r e se r v a t i v o ( Tabela 3) .

Tabela 3 – Regressão logíst ica para as variáveis do com por t am ent o sex ual e conhecim ent o sobr e DST/ AI DS em relação à percepção de risco, Cuiabá, MT, 2005

desen h ada pelo Pr ogr am a Nacion al de DST/ AI DS, para a qual 67,1% das pessoas de 50 a 59 anos e 39,2% da população com 60 anos e m ais eram ativas sex ualm ent e( 4).

Ou t r o r e su l t a d o i m p o r t a n t e d o p r ese n t e est u d o, r elat iv o ao com p or t am en t o, f oi q u an t o à pr át ica de sex o pr ot egido. Os ent r ev ist ados t êm o conhecim ent o da im port ância do uso do preservat ivo na prevenção das DST/ AI DS, no ent ant o, observou-se que 78, 5% dos hom ens e 86, 5% das m ulher es n ão u t i l i zar am o p r eser v at i v o n a ú l t i m a r el ação sexual. Estudos revelam que, apesar do conhecim ento sobr e as for m as de t r ansm issão das DST/ AI DS são poucos os adult os na m at uridade que afirm am usar pr eser v at iv o em t odas as r elações sex u ais( 1 , 3 , 6 , 1 3 ). Com o AI DS é doença r ecent e, da década de 80, é possível haver dificuldade de perceber a necessidade do uso do preservat ivo pelos m ais velhos, pois essa prática não faz parte da sua cultura, daí a im portância de desenvolver orient ação específica a essa parcela da população.

O uso do preservat ivo pelas m ulheres com o m ét od o d e p r ev en ção e n ão com o an t icon cep ção ain da n ão é pr át ica in t er n alizada. Assim com o as m ulheres m ais j ovens, as m ulheres acim a de 50 anos dest e est udo r ev elar am pouca per cepção do r isco. Po u co m a i s d a m e t a d e d a s m u l h e r e s ( 5 4 , 6 % ) con sid er ou a p ossib ilid ad e d e con t r air DST/ AI DS. I nt er essant e per ceber que m esm o consider ado um percentual baixo ainda foi superior ao encontrado em outros estudos para a m esm a faixa de idade( 6) e sobre a aut oper cepção às DSTs em m ulher es( 9 ). A baix a per cepção de r isco apr esen t ada par a as m u lh er es p o d e est ar r el aci o n ad a à sen sação d e p r o t eção , principalm ent e quando as m ulheres t êm parceiro fixo e estável e não têm m ais a possibilidade de engravidar, por se encont r ar em na fase do clim at ér io ou pós-m e n o p a u sa . Esse f a t o f o i si n a l i za d o e pós-m f r a se s redigidas pelos ent revist ados em espaço dest inado a co m en t ár i o s n o s q u est i o n ár i o s. Fo r am v ár i o s o s com ent ár ios j ust ificando o não uso de pr eser v at iv o por “ t erem parceiro fixo”, “ confiarem no parceiro” e t am bém por “ m edo de m agoar o parceiro”.

A análise de r egr essão m ost r ou associação si g n i f i ca t i v a en t r e p er cep çã o d e r i sco e u so d o p r e se r v a t i v o n a ú l t i m a r e l a çã o se x u a l . Os ent r ev ist ados que r esponder am não t er ut ilizado o pr eser v at iv o n a ú lt im a r elação sex u al t iv er am 2 4 vezes m ais percepção do risco de adquirir DST/ AI DS. D o s e n t r e v i st a d o s, 8 3 , 6 % d e m o n st r a r a m OR - razão de chance

EP - erro padrão

DI SCUSSÃO

Aspect os im por t ant es do com por t am ent o e conhecim ent o sobr e DST/ AI DS na população dest a in v est ig ação f or am ev id en ciad os e os r esu lt ad os, som ados a inform ações de out ros est udos, levam à const rução de indicadores que podem cont ribuir para o m o n i t o r a m en t o d a s m ed i d a s e est r a t ég i a s d e prevenção das doenças sexualm ent e t ransm issíveis. A co n st a t a çã o d e q u e 7 2 , 4 % d o s ent revist ados t iveram relação sexual nos últ im os seis m eses, com m aior freqüência para os hom ens, sugere sem elhança com resultados de trabalho realizado pelo I BGE, m ost r an do qu e h om en s con segu em m an t er alt as t axas de nupcialidade ao longo da vida, pois, p ar a a p o p u l ação ad u l t a e n a m at u r i d ad e, esse t r abalho apont ou que 70,9% dos hom ens e 27,9% das m ulheres vivem em união conj ugal( 12). Por out ro lado, a atividade sexual dos participantes deste estudo f oi m aior d o q u e aq u ela en con t r ad a n a p esq u isa

o t n e m a t r o p m o c o d s i e v á i r a

V Percepçãoderisco

R

O EP p

o x if o ri e c r a

P 2,52 2,79 0,366

l a u t n e v e o ri e c r a

P 0,37 3,03 0,375

o v it a v r e s e r p a s u o ã

N 0,36 2,72 0,192

V I H a r a p e t s e

T 0,60 1,52 0,268

a m it l ú a n o v it a v r e s e r p u o s u o ã N

o ã ç a l e

r 24,43 2,67 0,001

o t n e m i c e h n o c o d s i e v á ir a

V OR E.P. p

o ã ç n e v e r p a r a p a h n i s i m a

C 2,75 3,12 0,374

o ã ç a m r o f n i e d s e t n o

F 1,23 1,12 0,054

T S D r a g e p e d o p m e u

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conhecim ent o afir m ando que qualquer pessoa pode pegar um a DST/ AI DS. Ou sej a, sabem o que é um a DST/ AI DS, conhecem um a ou m ais DSTs, acredit am que o pr eser v at iv o pr ev ine e que qualquer pessoa pode pegar DST/ AI DS e ainda responderam que t êm acesso a m eios de com unicação. Mesm o assim , esse conhecim ent o par ece int er fer ir em apenas par t e do co m p o r t a m e n t o p r e v e n t i v o d a p o p u l a çã o ent revist ada, j á que 63,1% dos hom ens e 50% das m u l h e r e s n u n ca u sa m o p r e se r v a t i v o e m su a s r elações sex u ais. Do p on t o d e v ist a san it ár io, a vulnerabilidade é conseqüência de fat ores do grupo social que influem negat ivam ent e na capacidade do indivíduo de exercer controle sobre sua própria saúde e está regida por vários fatores pessoais relacionados à qualidade e à cobert ura dos serviços e program as d e p r e v e n çã o , a ssi st ê n ci a e a p o i o so ci a l( 1 4 ). A v u ln er abilidade depen de ain da de post u r a at iv a e aut ônom a dos suj eit os, além do papel das polít icas so ci a i s n a co n t r i b u i çã o p a r a a r e d u çã o d a vulnerabilidade colet iva( 15).

É sabido que as m ulher es ut ilizam m ais os ser v iços de saúde. Foi v er ificado per cent ual m aior d e m u l h e r e s ( 6 2 , 3 % ) , e m r e l a çã o a o s h o m e n s ( 46,7% ) , na procura de serviços de saúde no Brasil( 16). Esse fato pode ser j ustificado m uitas vezes por ser a m ulher a responsável pela saúde da fam ília, out ras vezes por ser a principal cuidadora de algum fam iliar dependent e e daí, t am bém , dem andarem por m aior quant idade de pr ocedim ent os, incluindo os ex am es laborat oriais. Aspect os da ut ilização dos serviços de saúde, m ais freqüent e pelas m ulheres t am bém pode ser percebido nesta pesquisa j á que 52% das m ulheres e apenas 33,8% dos hom ens realizaram o teste para HI V ( Tabela 1) .

Os r esult ados r elat iv os ao com por t am ent o m a i s u m a v e z e v i d e n ci a m q u e a p r o d u çã o d e conhecim ent os sobre prát icas de prevenção às DST/ AI DS deve considerar hom ens e m ulheres de form a si n g u l a r n o â m b i t o d a s r e l a çõ e s e n o se u co m p o r t a m e n t o . No v o s e st u d o s co m d e se n h o s elaborados com fundam entos da psicologia, sociologia e o u t r a s á r e a s se r i a m n e ce ssá r i o s p a r a a co m p r e e n sã o d a r e l a çã o e n t r e co m p o r t a m e n t o p r e v e n t i v o e co n h e ci m e n t o so b r e D ST/ AI D S. A assim ilação da pr át ica de m edidas pr ev en t iv as às DST/ AI DS passa tam bém pela conscientização da sua im por t ância pela pr ópr ia equipe de saúde que at ua nas Unidades Básicas de Saúde, nas Equipes de Saúde da Fam ília e t am bém em qualquer out ro serviço que

at en d a p l an o s e seg u r o s d e saú d e p r i v ad o s. Os profissionais de saúde t êm dificuldade em considerar a v i d a se x u a l d o i d o so co m o r e a l i d a d e , n ã o incorporam essa realidade na agenda de t rabalho e não discutem sobre m edidas preventivas às DST/ AI DS dest inadas a essa população. O qu e se obser v a é que a assistência à população com 50 anos e m ais é volt ada, m uit as vezes, apenas para a livre dem anda com queix as j á est abelecidas. É necessár io que os p r og r am as d e p r ev en ção às DST/ AI DS p r od u zam m aterial audiovisual para a população com 50 anos e m ais de idade, reforçando a urgência da prom oção à saúde, enfocando t am bém a sua sexualidade.

Não é rot ina nas at ividades de at endim ent o ao id oso a v er if icação sob r e seu com p or t am en t o sexual, conhecim ent o sobre im port ância dos m ét odos preventivos e de utilização freqüente do preservativo. É possível que a equipe de saúde t enha dificuldades ou m esm o resist ência em t rat ar da sexualidade com pessoas idosas. Exist e, de cert a form a, consenso de que o idoso é um ser assexuado, que não pensa em se x o( 1 7 ), i n ca p a z d e p r o d u zi r d e se j o e m o u t r a s pessoas, o que coloca essa população em sit uação de m aior vulnerabilidade frent e às DST/ AI DS( 18). A at ualização dos profissionais quant o às m udanças do com p or t am en t o, p er f il ep id em iológ ico e con t ex t o histórico da sociedade representa im portante m elhoria de seu potencial de ação transform ador das condições de vida e da at enção à saúde da população.

(7)

m ín i m o s e 6 6 , 7 % u t i l i za m a ssi st ê n ci a m é d i ca suplet iv a. Out r o fat or que dev e ser obser v ado é a v a r i a b i l i d a d e d a m a g n i t u d e d o co m p o r t a m e n t o , conhecim ento e percepção de risco para contrair DST/ AI DS en t r e os r esu lt ad os en con t r ad os em ou t r as pesquisas( 7). A percepção de risco difere de m aneira i m p or t an t e en t r e os g r u p os d e p essoas, j ov en s, adult os j ov ens, idosos j ov ens, idosos v elhos, além d e su a i n se r çã o n a so ci e d a d e , a sp e ct o s sociodem ogr áficos e cult ur ais.

Quest ões subj acent es aos r esult ados dest e est udo puder am ser ex t r aídas com o, por ex em plo, a l g u m a s ca r a ct e r íst i ca s d o co m p o r t a m e n t o d o s hom ens, de t er em m aior facilidade em t er par ceir o sexual e m anter atividade sexual ativa, além da m aior ut ilização do preservat ivo. Por sua vez, as m ulheres dem onst raram m aior conhecim ent o das DSTs, m aior utilização de m eios de com unicação e m aior utilização dos ser v iços de saúde, o que pode t er cont r ibuído por r esponder em , m ais fr eqüent em ent e em r elação aos hom ens, que qualquer pessoa pode contrair um a DST.

Os av an ços e con q u ist as em p esq u isas e a ce sso à m e d i ca çã o n a e p i d e m i a d a AI D S sã o

inegáv eis. No ent ant o, no cam po da pr ev enção, os pr ogr am as dev em ser apr im or ados, o que const it ui desafio par a o Sist em a Único de Saúde at uar com eficiência e eficácia, increm ent ando ações no sent ido de r ev er t er a t endência da ascensão da incidência das DST/ AI DS na população com 50 anos e m ais de idade. Ainda são necessários m uit os est udos, não só para ent ender o fenôm eno do envelhecim ent o com o t am bém en t en der a con t ex t u alização sociocu lt u r al d e ssa p a r ce l a d a p o p u l a çã o p a r a q u e e l a se j a r e co n h e ci d a n a so ci e d a d e co m o m e r e ce d o r a d e recursos efetivos, a fim de acrescentar qualidade aos anos de v ida pr olongados. A população idosa t em car act er íst ica d e g r an d e u su ár ia d os ser v iços d e saúde, busca regularm ent e os consult órios m édicos, as u n idades básicas de saú de e gr an de par t e dos leitos hospitalares é utilizada por ela. Os serviços e a equipe dev em “ apr ov eit ar ” a pr esença das pessoas idosas nos serviços de saúde e est arem preparados p a r a a d e m a n d a ca d a v e z m a i s cr e sce n t e , acrescentando na sua agenda de atendim ento integral o s a sp e ct o s r e l a ci o n a d o s à se x u a l i d a d e , com portam entos e conhecim entos das pessoas idosas sobr e as DSTs/ AI DS.

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(8)

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Recebido em : 23.7.2007 Aprovado em : 24.2.2008

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