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Relação entre aptidão cardiorrespiratória e adiposidade corporal em meninas.

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REVISTA

PAULISTA

DE

PEDIATRIA

www.rpped.com.br

ARTIGO

ORIGINAL

Relac

¸ão

entre

aptidão

cardiorrespiratória

e

adiposidade

corporal

em

meninas

Giseli

Minatto

a,

,

Thiago

Ferreira

de

Sousa

b

,

Wellington

Roberto

Gomes

de

Carvalho

c

,

Roberto

Régis

Ribeiro

d

,

Keila

Donassolo

Santos

d

e

Edio

Luiz

Petroski

a

aCentrodeDesportos,NúcleodePesquisaemCineantropometriaeDesempenhoHumano,UniversidadeFederaldeSanta

Catarina(UFSC/CDS/NuCiDH),Florianópolis,SC,Brasil

bUniversidadeFederaldoTriãnguloMineiro,Uberaba,MG,Brasil

cLaboratóriodeEstudosePesquisasEpidemiológicasemAtividadeFísica,ExercícioeEsporte(LAPAES),Departamento

deEducac¸ãoFísica,UniversidadeFederaldoMaranhão,SãoLuís,MA,Brasil

dFaculdadeAssisGurgacz,Cascavel,PR,Brasil

Recebidoem10desetembrode2015;aceitoem2defevereirode2016 DisponívelnaInternetem28demarc¸ode2016

PALAVRAS-CHAVE Adolescente; Aptidãofísica; Composic¸ãocorporal

Resumo

Objetivo: Estimar a prevalência deaptidão cardiorrespiratória baixa e sua associac¸ão com excessodeadiposidadecorporal,considerandoamaturac¸ãosexualeoníveleconômico,em adolescentesdosexofeminino.

Métodos: Estudo epidemiológico transversal com 1.223 adolescentes (10-17 anos) da rede públicadeensinodeCascavel,PR,Brasil,em2006.Analisou-seamaturac¸ãosexual(pré-púbere, púbere epós-púbere) autoavaliada, o nível econômico (NE)(alto e baixo)por questionário eaadiposidadecorporal(normal eelevada)pordobrascutâneasdotrícepsesubescapular. Aplicou-seo testedevaivém de20 metrospara estimaroconsumo máximodeoxigênio. A aptidãocardiorrespiratóriafoiavaliadaporcritériosreferenciadoseconsideradabaixaquando nãoatingidoocritériomínimoparaasaúdesegundoidadeesexo.Foramaplicadosotestede qui-quadradoearegressãologística,comníveldesignificânciade5%.

Resultados: Aprevalênciadeaptidão cardiorrespiratóriabaixa foide51,3% queseassociou a todas as variáveis do estudo (p<0,001). Na análise bruta, as adolescentes com adiposi-dadecorporalelevadaassociaram-seàaptidãocardiorrespiratóriabaixa,quandocomparada comaquelascomadiposidadenormal(RC=2,76;IC95%2,17-3,52).Apósajustepelamaturac¸ão sexual,essaassociac¸ãosemanteveemostrouefeito1,8vezmaior(IC95%1,39-2,46)e,após ajustepeloNE,oefeitofoi1,9vezesmaior(IC95%1,45-2,61).

DOIserefereaoartigo:http://dx.doi.org/10.1016/j.rppede.2016.02.014

Autorparacorrespondência.

E-mail:gminatto@gmail.com(G.Minatto).

(2)

Conclusões: Aproximadamentemetadedosavaliadosapresentouníveisinsatisfatóriosde apti-dão cardiorrespiratória para a saúde, o que se associou à adiposidade corporal elevada, independentementedamaturac¸ãosexualeNE.Medidasefetivasdesaúdepúblicasão neces-sárias,comespecialatenc¸ãoparagruposdemaiorrisco.

©2016SociedadedePediatriadeS˜aoPaulo.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´eum artigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY(http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).

KEYWORDS Adolescent; Physicalfitness; Bodycomposition

Associationbetweencardiorespiratoryfitnessandbodyfatingirls

Abstract

Objective: Toestimatetheprevalenceoflowcardiorespiratoryfitnessanditsassociationwith excessbodyfat,consideringthesexualmaturationandeconomiclevelinfemaleadolescents.

Methods: Cross-sectional, epidemiological study of 1,223 adolescents (10-17 years) from the public school system of Cascavel, PR, Brazil, in 2006. We analyzed the self-assessed sexualmaturation level(prepubertal,pubertalandpost-pubertal), theEconomic Level(EL) (high and low) through a questionnaire and body fat (normal and high) through triceps andsubscapularskinfolds. The20-meter back-and-forthtest wasapplied toestimate maxi-mum oxygen consumption. Cardiorespiratory fitness was assessed according to reference criteria and considered low when the minimum health criterion for age and sex was not met. Chi-square test and logistic regression were applied, with a significance level of 5%.

Results: Theprevalenceoflowcardiorespiratoryfitnesswas51.3%,beingassociatedwithall studyvariables(p<0.001).Atthecrudeanalysis,adolescentswithhighbodyfatwereassociated withlowcardiorespiratoryfitness,whencompared tothosewithnormalbodyfat(OR=2.76; 95%CI:2.17---3.52).Afteradjustmentbysexualmaturation,thisassociationremainedvalidand showedaneffectthatwas 1.8-foldhigher(95%CI:1.39---2.46)andafteradjustingbyEL,the effectwas1.9-foldhigher(95%CI:1.45---2.61).

Conclusions: Approximatelyhalfofthe assessedgirlsshowed unsatisfactory levelsof cardi-orespiratoryfitnessforhealth,whichwasassociatedwithhighbodyfat,regardlessofsexual maturationlevelandEL.Effectivepublichealthmeasuresareneeded,withparticularattention tohigh-riskgroups.

©2016SociedadedePediatriadeS˜aoPaulo.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Thisisanopen accessarticleundertheCCBYlicense(http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).

Introduc

¸ão

A aptidão cardiorrespiratória é considerada um impor-tantemarcadordesaúdedesdeainfânciaeadolescência.1

É definida como a capacidade dos sistemas circulató-rio e respiratório de fornecer oxigênio aos músculos duranteo exercíciofísicodeintensidademoderadaa alta eenvolvegrandesgruposmuscularesporlongosperíodosde tempo.2

Estudos indicam que a aptidão cardiorrespiratória em crianc¸as e adolescentes tem diminuídonas últimas déca-dasem 27países(reduc¸ãode0,46%)3e noBrasil(reduc¸ão

de 0,51%).4 A proporc¸ão de adolescentes que não

atin-gem níveis aceitáveis para a saúdedesse componente da aptidão física variade 37,8%5 em Florianópolisa 60%6 no

Paraná.

O baixo nível da aptidão cardiorrespiratória está asso-ciado ao aumentodos fatores derisco cardiovascular e à síndromemetabólicaem jovens,7 bemcomoao acréscimo

do risco cardiovascular na vida adulta.8 Uma metanálise

evidenciou que o risco total de morte por todas as cau-sas ou por doenc¸a cardiovascular foi duas vezes maior emindivíduoscombaixaaptidãocardiorrespiratória, com-parados com aqueles com elevada aptidão.8 De acordo

com Azambuja et al.,9 em 2004 o custo anual aoscofres

públicosparaotratamentodedoenc¸ascardiovascularesfoi deR$30,8bilhões(36,4%paraasaúde;8,4%paraoseguro social ereembolso porempregadorese 55,2%como resul-tadodaperdadeprodutividade).

Outrofatoragravante dosbaixos níveis deaptidão é o excesso de adiposidade corporal ainda em idades preco-ces.Adolescentescomexcessodegorduracorporalmostram menor aptidão cardiorrespiratória,6,10,11 principalmente as

meninas.10 Oganhoacentuadodeadiposidadecorporalna

adolescência está relacionado com o período da puber-dade, fase na qual as meninas, por ac¸ão do hormônio estrogênio, tendem a acumularmaiorquantidade de gor-dura corporal.12 Contudo, existe um estudo que relata

umaassociac¸ãonegativaentreaptidãocardiorrespiratóriae maturac¸ãosexual,controlou-seopercentualdegordura cor-poralemmoc¸as,10oquepodeindicarmudanc¸asnaaptidão

cardiorrespiratóriaduranteodesenvolvimentofísico matu-racional.

Embora a relac¸ão entre a aptidão cardiorrespirató-ria e a adiposidade corporal tenha sido explorada em adolescentes,6,13 uma lacuna na literatura acerca da

(3)

somente os meninos, a relac¸ão entre a adiposidade cor-poral e outros componentes da aptidão física também é inversa, mas parece diferir entre os estratos sociais.13

Outrosautores, em estudo que envolveu ambos ossexos, reportaram não haver associac¸ão entre a aptidão car-diorrespiratória e o nível econômico.5 Esses resultados

conflitantesreforc¸amanecessidadedenovosestudosafim de elucidar a relac¸ão entre aptidão cardiorrespiratória e adiposidade corporal nos diferentes estratos econômicos, umavez que asatitudes preventivaspoderiam considerar tais aspectos. Portanto, este estudo teve como objetivo estimara prevalênciadeaptidãocardiorrespiratóriabaixa e sua associac¸ão com o excesso de adiposidade corporal, considerou-seamaturac¸ãosexualeoníveleconômico,em adolescentes(10-17anos)dosexofemininodeCascavel,PR, Brasil.

Método

Estudoepidemiológicodebaseescolaredecorte transver-sal,feitoem2006,nacidadedeCascavel,OesteParanaense, Região Sul doBrasil. A populac¸ãoestimadado município, em 2006, era de 245.369 habitantes, a maioria (93,2%) residente na área urbana.14 O Índice deDesenvolvimento

Humano (IDH) do município é 0,810 (elevado desenvolvi-mentohumano).15

O presente artigo está inserido em um estudo epi-demiológico maior, de corte transversal, denominado ‘‘Antropometria,composic¸ãocorporal,desempenhomotor ematurac¸ãosexualdeescolaresdediferentesníveis socioe-conômicosdomunicípiodeCascavel,Paraná’’.Apopulac¸ão alvodoestudo maiorforamasescolaresde8-17 anos,do sexofeminino,residentesnaáreaurbana.

Segundo o relatório doNúcleo Regionalde Educac¸ãoe SecretariaMunicipaldeEducac¸ãode Cascavel,em 2006o município apresentava 39.830 escolares matriculados nos ensinosfundamentalemédio.Tendoemvistaquea Secre-taria Municipal de Educac¸ão não fornece o número de escolaresporsexo,ponderou-seumadistribuic¸ãode50%,o que totalizouumapopulac¸ãode19.915 escolaresdosexo feminino. O cálculo da amostra seguiu os procedimentos sugeridosporBarbetta,16comprevalênciaesperadade50%

parao desfecho,erroamostral de 2pontospercentuais e intervalodeconfianc¸ade95%;resultouemumaamostrade 2.221meninas.

O processo de amostragem foi por conglomerado em três estágios, o primeiro o polo educacional, o segundo a escola e o terceiro as turmas, respeitou-se a propor-cionalidade. Três polos educacionais foram formados de acordo com a distribuic¸ão dos escolares nas diferentes regiõesgeográficasdomunicípio,afimdeassegurarmelhor representatividade,deacordocomadivisãogeográfica pro-postapelo NúcleoRegional deEducac¸ãode Cascavel,PR. Nadistribuic¸ãodosescolaresobteve-seumaproporc¸ãode 35,8% no polo I; 33,1% no Polo II e 31,2% no Polo III. No primeiro estágio, foifeito umsorteio dequatro esco-las de cada polo, duas municipais e duas estaduais. No segundo estágio sortearam-se quais escolas participariam doestudo,tevecomo base umalistafornecidapelas pró-priasinstituic¸õescomaidade dosestudantes. Noterceiro estágio,procedeu-seàselec¸ãoaleatóriasimplesdasturmas,

considerou-seaproporcionalidadeemrelac¸ãoàpopulac¸ão alvo.

Para fins deste estudo, o cálculo do poder estatístico daamostrafoi feitoaposteriori.Para testaraassociac¸ão entreadiposidadecorporal (exposic¸ão) e aptidão cardior-respiratória (desfecho), consideraram-se uma prevalência deexposic¸ãode38%,umaprevalênciadodesfechonosnão expostosde42%eumníveldeconfianc¸ade95%,coma amos-traanalisada(n=1.223).Oestudotevepoderde100%para encontrarcomosignificativaumarazãodechancesde1,6ou superior.

Para o presente estudo definiram-se como elegíveis somenteasadolescentes(10-17anos)matriculadasnarede públicamunicipal ou estadual de ensinoe que se encon-travamna salade aula nodia dacoletadedados.Foram excluídasasescolaresimpossibilitadasdefazero testede aptidão cardiorrespiratória e aquelas com idade<10 anos, umavezqueoreferidotestefísiconãoéindicadoparaessa faixaetária.17

Aequipedeavaliadoresfoicompostaportrêsprofessores e12alunosdocursodeEducac¸ãoFísica.Fez-seum treina-mentoprévioparapadronizaraavaliac¸ãoantropométricae umestudopilotoafimdetestarosinstrumentosdemedida aplicadosnoestudo.Oerrotécnicodemedida(ETM) intra-einteravaliadorfoicalculadopreviamente,comuma amos-trade19escolaresnãoparticipantesdoestudo.Olimitedo ETMintra-avaliadorfoide3%paradobrascutâneasede1% paraoutrasmedidas.ParaoETMinteravaliador, considerou--seumlimitedeerrode7%paradobrascutâneasede1% paraoutrasmedidas.

Acoletadedadosfoifeitaemagostode2006nas depen-dênciasdasescolas,duranteoperíododeaula.Asmedidas antropométricasdemassacorporal,estaturaedobras cutâ-neas para caracterizac¸ão da amostra, determinac¸ão do estado nutricional e do percentual de gordura corporal foram tiradas em uma sala separada e previamente pre-parada. Em seguida, em outra sala reservada, foi feitaa autoavaliac¸ãodamaturac¸ãosexual.

Informac¸õesdemográficas desexo,idade ecordapele foramautorreferidas em questionário.Especificamente, a cor da pele foi obtida com base na autodeclarac¸ão, de acordocomadeterminac¸ãodoInstitutoNacionaldeEstudos ePesquisasEducacionaisAnísioTeixeira(Inep).18

A aptidão cardiorrespiratória foi obtida por meio do testedevaivémde20 metrospropostopor Leger etal.19

evalidadoparaamostrasbrasileiras.20 Para determinarse

aaptidão cardiorrespiratóriaerabaixa,foramadotados os critériosreferenciadospeloFitnessgram.17

A massa corporal foi mensurada por meio de uma balanc¸a de bioimpedância (Tanita®) (modelo

TBF 305), com graduac¸ão em 0,1 quilograma. A esta-tura foi obtida com estadiômetro (Seca®) e resoluc¸ão de

0,1centímetro.Ambasasmedidasforamobtidaspormeio deprocedimentospadronizados.21

O estágio de maturac¸ão sexual foi obtido pela autoavaliac¸ão do desenvolvimento das mamas,22 a qual

é indicada para o diagnóstico da maturac¸ão sexual em crianc¸as e adolescentes.23 As escolares foram orientadas

(4)

observassemcomatenc¸ãocadaumadasfotografiase mar-cassemnoformulárioaquemaissepareciacomasuamama naquelemomento.Asvoluntáriasforamdistribuídasemtrês grupos:pré-púbere(estágioI),púbere(estágiosII,IIIeIV) epós-púbere(estágioV).12

Aclassesocialfoiidentificadapormeiodoquestionário daAssociac¸ãoBrasileiradeEmpresasdePesquisa(Abep),24

queestimaopoderdecompradasfamíliasapartirdo acú-mulodebensmateriais,condic¸õesdemoradia,númerode empregadosdomésticoseníveldeescolaridadedochefeda família.Oquestionárioclassifica, porordem decrescente, emcincoclasses: A1,A2,B1,B2,C,D e.Para opresente estudo,osvoluntáriosforamclassificadosem alto(A+B) e baixoníveleconômico(C+D+E), devidoàbaixa frequência nascategorias.

O percentual de gordura corporal (%GC) foi estimado pormeiodasdobrascutâneas.Paratanto,aespessuradas dobrastricipital(TR)esubescapular(SE)foimensuradano hemicorpodireitoeemduplicatapormeiodeumcompasso (Cescorf® Equipamentos Antropométricos Ltda,Porto

Ale-gre,Brasil).Ovalormédiodecadadobrafoicalculadoeo somatóriodeambasempregadonasequac¸õesdeSlaughter etal:25

%GC=0,546 (TR+SE)+9,7 (soma das dobras TR e SE>35mm);

%GC=1,33(TR+SE)-0,013(TR+SE)2

−2,5(somadasdobras TReSE<35mm).

A partir do valor obtido nas equac¸ões, a amostra foi classificada em com excesso e sem excesso de adi-posidade, segundo os pontos de corte propostos pelo Fitnessgram.26

Para caracterizar a amostra usou-se a estatística des-critiva. Anormalidade do consumo máximode oxigênio e dopercentualde gordurafoi constatadapelo histograma. A diferenc¸a dos valores médios dessas variáveis entre as faixasetárias foitestadapela análisedevariância(Anova

one-way),seguida dopost-hocdeBonferroni.Foi referida comoprevalênciaaproporc¸ãodeescolaresque apresenta-ramaptidãocardiorrespiratóriabaixa(desfecho)emrelac¸ão aonúmerodeescolaresinvestigados,emboraodesfechode interessenãosetratedeumadoenc¸a.Aassociac¸ãoda apti-dãocardiorrespiratóriabaixacomasvariáveisdoestudofoi testadapelotestequi-quadrado.

Previamente foi também testada à interac¸ão do nível econômico na associac¸ão entre a aptidão cardiorrespira-tóriae a adiposidade corporal (p=0,149). Por essa razão, fez-searegressãologísticabináriaparatestaraassociac¸ão entreodesfechoeoexcessodeadiposidadecorporal, con-troladapelamaturac¸ão sexualepelo níveleconômico.As variáveisforaminseridasnomodeloumaaumaemantidas paraajustecomavariávelseguintequandoapresentavam

p<0,20.Foramestimadasasrazõesdechanceeos respecti-vosintervalosdeconfianc¸a.Oníveldesignificânciaadotado emtodasasanálisesfoide5%eoprogramausadofoio soft-wareStata(StataCorpLP,CollegeStation,USA),versão12.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pes-quisacomSeresHumanosdaUniversidadeFederaldeSanta Catarina(UFSC), parecer n◦ 131/2006. Foram seguidas as

orientac¸õescontidasnaResoluc¸ão196/96doConselho Naci-onaldeSaúde e foi enviadoum Termode Consentimento Livre e Esclarecido aos participantes da pesquisa para informa-lossobreosobjetivos.

Tabela1 Comparac¸õesdasperdasdaaptidão cardiorres-piratória(ACR)segundocaracterísticasdaamostra

Variáveis ComACR(n=1.223) SemACR(n=417) % % p-valor

Faixaetária(anos) 0,003

10-12 74,0 26,0 13-15 78,0 22,0 16-17 66,5 33,5

Turnodeestudo <0,001

Manhã 67,7 32,3 Tarde 83,7 16,3

Cordapele 0,462 Branca 74,1 25,9

Outracor 76,0 24,0

Qui-quadrado.

Resultados

Das1.910 escolaresavaliadas(86% daamostraestimada), foramexcluídasparao presenteestudosete adolescentes pornãohaverinformac¸ãodaidade,269porteremidade<10 (n=268)ou>17anos(n=1).Daselegíveis(n=1.634),foi neces-sárioexcluirainda417pornãoteremfeitootestedeaptidão cardiorrespiratória. Dessaforma, participaram 1.223 ado-lescentes da referida faixa etária (75% das elegíveis). A tabela1indicaqueasperdasforammaioresentreas ado-lescentesmaisvelhas(16-17anos)eentreasestudantesdo períodomatutino,porémnãohouvediferenc¸asquantoàcor dapele.

Amédiadeidadedasadolescentesfoi13±2anos.O per-centualdegorduracorporalmostrouaumentosignificativo comaidadedasadolescentes,enquantoparaaVO2máxessa

associac¸ãofoiinversa(tabela2).

A prevalência de aptidão cardiorrespiratória baixa foi de 51,3% (IC95% 48,5-54,1). Natabela 3,as adolescentes comadiposidadecorporalelevada,noestágiopós-púberede maturac¸ãosexualedeníveleconômicoalto,apresentaram maiorprevalênciadodesfecho.Nadistribuic¸ãodaamostra, foiencontradamaiorfrequênciadeadolescentesnoestágio púbere,comadiposidadecorporalnormal,pertencentesao níveleconômicobaixo.

Na análise bruta (tabela 4), as adolescentes com adi-posidade corporal elevada apresentaram 2,76 vezes mais chancedeteremaptidãocardiorrespiratóriabaixa, compa-radas com aquelascom adiposidade normal.A associac¸ão semanteveapósajustepelamaturac¸ãosexualepelonível econômico. A chance de adolescentes do sexo feminino com excesso de adiposidade corporal ter níveis inade-quados de aptidão cardiorrespiratória para a saúde foi 85% maior quando controlada pela maturac¸ão sexual e 94% maior quando o nível econômico foi inserido no modelo.

Discussão

(5)

Tabela2 Caracterizac¸ãodaamostraporvaloresmédiosedesviopadrão(DP)daexposic¸ão(gorduracorporal)edodesfecho (VO2máx)deacordocomafaixaetária

Variáveis Gorduracorporal(%) VO2máx(mL.kg-1.min-1)

n Média DP n Média DP

Geral 1.221 26,5 6,9 1.223 39,0 4,7

Faixaetária(anos)

10-12 559 24,2 6,7 559 42,4 2,9 13-15 494 27,9 6,4 496 37,2 3,5 16-17 168 29,8 6,2 168 32,8 3,2

p-valora <0,001 <0,001

VO2máx,consumomáximodeoxigênio. a TestedeAnovadetendência.

Tabela3 Distribuic¸ãodaamostrageralecombaixaaptidãocardiorrespiratóriasegundoasvariáveisdoestudo Variáveis Total(n=1.223) ACRbaixa

n % % p-valor

Maturac¸ãosexual <0,001

Pré-púbere 50 4,1 8,0

Púbere 1,009 82,8 47,4

Pós-púbere 160 13,1 88,0

Níveleconômico <0,001

Alto 385 32,6 59,0

Baixo 796 67,4 48,0

Adiposidadecorporal <0,001

Normal 762 62,4 42,0

Elevada 549 37,6 66,7

ACR,aptidãocardiorrespiratóriabaixa;Testequi-quadrado.

Tabela4 Análisebrutaeajustadadaassociac¸ãoentreaaptidãocardiorrespiratória(ACR)baixaeaadiposidadecorporalem adolescentesdosexofeminino

Modelos ACRbaixa

OR IC95% p-valora

Adiposidadeelevada 2,76 2,17-3,52 <0,001 AdiposidadeelevadaajustadapelaMS 1,85 1,39-2,46 <0,001 AdiposidadeelevadaajustadapelaMSeNE 1,94 1,45-2,61 <0,001

OR,oddsratio;IC95%,intervalodeconfianc¸aa95%;MS,maturac¸ãosexual;NE,níveleconômico.

a ValorpdotestedeWald.

As maiores prevalências foramencontradas entreas ado-lescentescomadiposidadecorporalelevada,noestágiode maturac¸ão pós-púbere, pertencentes à classe econômica maisabastada.Adolescentescomadiposidadecorporal ele-vadaestiverammaisexpostasàaptidãocardiorrespiratória baixa,independentementedamaturac¸ãosexualedonível econômico.

Aprevalênciadeaptidãocardiorrespiratóriabaixa encon-trada no presente estudo foi superior àquela encontrada em adolescentes femininas de 10-15 anos de Florianópo-lis,SC(37,8%);emamostrarepresentativadebaseescolar, consideraram-seescolaspúblicas eparticulares.5 Foi

infe-rioràproporc¸ãoencontradaemumestudolongitudinalque envolveuadolescentesdealtoníveleconômicodeLondrina, PR,deumaescolacentraldomunicípio(60%).6Emestudo

longitudinal,debaseescolar,comadolescentes(10-11anos) feitoemIlhabela,SP,entre1978-2010,constatou-se declí-nioanualdaaptidãocardiorrespiratóriade0,51%nasúltimas trêsdécadas.4Emumaanálisedepesquisascomcrianc¸ase

adolescentes(6-19anos)em 27países,essareduc¸ãoanual foide0,46%.3

Considerando-seapenaso sexofeminino(6-19 anos),a diminuic¸ão da aptidão cardiorrespiratória em estudos de 11 países analisados foi de 0,41% por ano.27 A proporc¸ão

(6)

Aproporc¸ãodeadolescentescomaptidão cardiorrespira-tóriabaixadiferiudeacordocomosestágiosdematurac¸ão sexual.Àsadolescentesnoestágiopós-púberefoiconferida maior chance de apresentarem baixos níveis de aptidão. Essesachados corroboramoutros estudosde base escolar feitos comamostra representativa demeninas noBrasil28

e da Europa.10 Em meninas sergipanas (9-14 anos),28 ao

verificarainfluência damaturac¸ão na aptidão cardiorres-piratória,observou-seumefeitosignificativo(p<0,0001)e demédiadimensão(Eta2=0,069;poder=1)sobreoVO

2máx.

Emmoc¸as(13-18,5anos)espanholasesuecas,10 aaptidão

cardiorrespiratória apresentou associac¸ão negativa com a maturac¸ãosexual, mesmoapós o controle parao percen-tual de gordura corporal. Isso sugere que a adiposidade corporaléumfatormodificadordaaptidão cardiorrespira-tória.Essesachadosrevelamqueamaturac¸ãosexualéuma importantevariávelaserconsideradaeminvestigac¸õesda aptidãocardiorrespiratóriadeadolescentes,principalmente pelofavorecimentoao acréscimodegordura corporalque ocorrenessafasedaadolescência.

Outroachadodesteestudoindicouqueasadolescentes pertencentesaosestratoseconômicosdemaiorclassesocial apresentarammaior prevalência debaixos níveis de apti-dão cardiorrespiratória em relac¸ão aos seus pares menos favorecidos.Emadolescentes(10-15anos)deFlorianópolis, SC,aassociac¸ãofoiencontradanosentidoinverso.A apti-dãocardiorrespiratóriabaixafoimaisprevalentenaqueles pertencentes aosestratos econômicos menosfavorecidos, nãodiferiuentreossexos.5Destaca-sequenoestudofeito

em Florianópolis5 foi incluídauma amostrade

adolescen-tesdeescolaspúblicaseparticulares,oquepodejustificar a diferenc¸a entre os achados. A relac¸ão inversa entre a aptidão cardiorrespiratória e o nível econômico também foireportada por outrospesquisadores.29 Essesresultados

divergentesda relac¸ãoentre o nível econômicoe os bai-xosníveisdeaptidãocardiorrespiratóriarequeremestudos maiscomparáveisafimdemelhorelucidaressaassociac¸ão econtribuirparaasdiscussõesacercadainterferênciadas característicassociaisnasvariáveisbiológicas.

Maiorexposic¸ãoabaixosníveisdeaptidão cardiorrespi-ratóriatambémocorreuemadolescentescomadiposidade corporalelevada,mesmoapósajustepelamaturac¸ãosexual eníveleconômico.Essesresultadoscorroboramosestudos desenvolvidosnoBrasil,nosquaisadolescentescom maio-resíndices de adiposidade apresentarammenores valores de consumo máximo de oxigênio.6,30 Internacionalmente,

essa relac¸ãoinversa entrea aptidão cardiorrespiratória e agorduracorporaltambéméconfirmada apósajustepela maturac¸ão sexual.11 Odeclínio da aptidão

cardiorrespira-tória durante a adolescência é geralmente atribuído ao acúmulo daadiposidade relacionada à maturac¸ão sexual; entretanto,se,mesmoapóscontrolepelagorduracorporal, odeclíniopermanecer,acausapodeseratribuídaaoutros fatoresquenãobiológicos,comooníveldeatividadefísica. Ressalta-se que não foi controlada a motivac¸ão das escolaresnotestefísico,oqueimpossibilitasaberseelasse esforc¸aramao máximo.Além disso, asperdasdiferenciais observadas podem ter gerado algum viés, necessitam de cautela na interpretac¸ão desses resultados. Um dos motivos principais dessas perdas foi a impossibilidade de aplicac¸ão do teste de aptidão cardiorrespiratória em virtude do mau tempo, uma vez que, na maioria das

escolas,asquadraspoliesportivasnãoeramcobertas.Outra importante limitac¸ão refere-se ao fato de o estudo ter sidofeitohá10anos,umavezqueopanoramaobservado podesersofridomudanc¸as,oquerequeratenc¸ãonaleitura dos resultados. Este estudo é delimitado à populac¸ão de meninasmatriculadasem escolaspúblicase residentesna área urbana, não pode se estender às demais escolares com<10 e>17 anos, de escolas particulares, com área de domicílioruraledeIDHdiferente.

Apesardaslimitac¸õesinerentesatodooestudo,alguns pontos fortes merecem ser ressaltados. Primeiro, o con-trole de fatores de confusão (maturac¸ão sexual e nível econômico)possibilitou melhorevidenciararelac¸ãoentre a aptidão cardiorrespiratória e a adiposidade corporal. Emboranovasinvestigac¸õessejamnecessáriasparaelucidar melhorarelac¸ãoentreaaptidão cardiorrespiratóriabaixa e o nível econômico, o presente estudo avanc¸a na busca porevidênciasacercadosfatoresqueinterferemnarelac¸ão entreaaptidãocardiorrespiratóriaeaadiposidadecorporal. Segundo, destaca-se o uso do teste de campo mais indi-cadoparaamensurac¸ãodaaptidãocardiorrespiratória.1Por

fim,osresultadosobservados,emumaamostra representa-tivadeescolares,sãorelevantesparaapreparac¸ãode medi-dasefetivasdepromoc¸ãodasaúdevoltadasparaareduc¸ão da adiposidadecorporal e melhoria nos níveis deaptidão cardiorrespiratóriaemadolescentesdosexofeminino.

Emconclusão,aproximadamentemetadedas adolescen-tes avaliadas apresentou níveis insatisfatórios de aptidão cardiorrespiratória para a saúde, a aptidão insatisfatória está associada ao excesso de adiposidade corporal, inde-pendentementedoníveleconômicoedamaturac¸ãosexual. Novosestudospoderiamserconduzidoscomafinalidadede intervirnaelevadaprevalênciadeaptidão cardiorrespirató-riabaixaencontrada,comvistasaoexcessodeadiposidade corporal, identificada como uma variável associada inde-pendentementedecaracterísticaseconômicasebiológicas. Taisestratégiaspoderiamseraplicadasnoâmbitodasaúde públicaparaalcanc¸ar osadolescentesna suatotalidadee atentarparaosgruposdemaiorrisco.

Financiamento

Oestudonãorecebeufinanciamento.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Agradecimentos

À Coordenac¸ão de Aperfeic¸oamento de Pessoal de Nível Superior(Capes)pelabolsadedoutoradoconcedidaaGM, processon◦006674/2015-01.

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