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Efeitos genéticos tardios de terapias para linfomas

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Academic year: 2017

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU

Departamento de Patologia

Bárbara Pereira Torres Ciências Biológicas

EFEITOS GENÉTICOS TARDIOS DE TERAPIAS PARA LINFOMAS

Orientadora: Dra. Daisy Maria Fávero Salvadori Co-orientador: Ms. João Paulo de Castro Marcondes

Supervisor: Prof. Dr. Gilson Luiz Volpato

Botucatu

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Bárbara Pereira Torres

EFEITOS GENÉTICOS TARDIOS DE TERAPIAS PARA LINFOMAS.

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus de Botucatu, para a obtenção do grau de Bacharel em Ciências Biológicas.

Orientadora: Dra. Daisy Maria Fávero Salvadori

Co-orientador: Ms. João Paulo de Castro Marcondes

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FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO TÉC. AQUIS. TRATAMENTO DA INFORM. DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - CAMPUS DE BOTUCATU - UNESP

BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: ROSEMEIRE APARECIDA VICENTE

Torres, Bárbara Pereira.

Efeitos genéticos tardios de terapias para linfomas / Bárbara Pereira Torres. - Botucatu, 2010

Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Ciências Biológicas) - Instituto de Biociências de Botucatu, Universidade Estadual Paulista, 2010 Orientador: Daisy Maria Fávero Salvadori

Capes: 20206003

1. Linfoma. 2. DNA. 3. Metagênese.

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Dedico esse trabalho para todos os meus professores desde o colégio até

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus pais que sempre me incentivaram a busca do

conhecimento, aos amigos e professores.

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Efeitos genéticos tardios de terapias para linfomas

Bárbara Pereira Torres1, João Paulo de Castro Marcondes1, Lígia Niero2, Rafael Dezen Gaiolla2, Flávio Augusto Vercillo Luisi3, Daisy Maria Fávero Salvadori1

1

Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina – UNESP

2

Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina – UNESP

3

Instituto de Oncologia Pediátrica/GRAACC/UNIFESP

RESUMO

O tratamento dos Linfomas de Hodgkin e Não - Hodgkin é baseado, atualmente, na combinação de drogas antineoplásicas, associadas ou não à radioterapia. Embora as taxas de cura sejam elevadas, sabe-se que tais terapias podem induzir mutações gênicas e cromossômicas que, mais tarde, podem ser responsáveis pela iniciação de novos processos carcinogênicos ou de doenças degenerativas relacionadas a danos genéticos. Sendo assim, o presente estudo teve por objetivo avaliar o efeito toxicogenético tardio (sobre os níveis de danos no DNA) das terapias antineoplásicas para linfomas. Para isso, foram incluídos no estudo 10 pacientes recém diagnosticados com linfoma (Grupo 1- Pré-terapia), 10 pacientes com história de linfoma e que finalizaram o tratamento antineoplásico há no mínimo dois anos (Grupo 2- Pós-terapia) e 10 indivíduos saudáveis (Grupo 3- Controles). Os linfócitos de sangue periférico foram utilizados para se avaliar os níveis de danos no DNA pelo teste do cometa. Além disso, foi avaliada a eficiência do sistema de reparo do DNA frente às lesões induzidas in vitro pelo peróxido de hidrogênio (H2O2). Os dados mostraram que não

houve diferença estatisticamente significativa nos níveis de danos no DNA entre os três grupos. No entanto, foram observadas diferenças estatisticamente significativas no reparo das lesões induzidas pelo (H2O2), com o grupo controle apresentado maior indução de danos

em comparação com aos demais grupos (p <0,05). Concluindo, os resultados não evidenciaram efeitos toxicogenéticos tardios decorrentes da exposição às terapias antineoplásicas para linfomas.

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1. Introdução

Os Linfomas de Hodgkin (LH) e Não- Hodgkin (LNH) compreendem um grupo heterogêneo de tumores que podem acometer tanto o tecido linfóide nodal, quanto o extra-nodal. O LH é considerado um grupo de neoplasias incomum, com prevalência de 1: 50.000, com 350 novos casos diagnosticados anualmente na Holanda (Mols et al., 2006). Já para os LNH, foi observado aumento nas taxas de incidência, nas últimas décadas, em países como o Canadá (Liu et al., 2003), Estados Unidos (Jemal et al., 2008), Austrália (Yu et al., 2010) e Pensilvânia (Han et al., 2010). No Brasil, são escassos os dados a respeito das incidências desse grupo de neoplasias. O tratamento é realizado por meio da combinação de poliquimioterapia, associada ou não à radioterapia. Além disso, a associação destas com a imunoterapia têm contribuído para o aumento da sobrevida dos indivíduos afetados (Marcus

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O processo de reparo do DNA, mediado pela ação de diversos genes, garante a manutenção da estabilidade genômica, reduzindo erros que podem ocorrer durante o processo de duplicação do DNA e removendo lesões induzidas por agentes endógenos e exógenos; impedindo assim, a expressão de proteínas anômalas que podem interferir nos processos de divisão e regulação do ciclo celular (Benhamou & Sarasin, 2000, Joseph et al., 2005). O teste do cometa (em sua versão alcalina - pH > 13) é uma metodologia sensível para a detecção de quebras (de fita simples e dupla) na molécula de DNA, sítios álcali-lábeis e lesões oxidativas; permitindo também o estudo da cinética do processo de reparo de tais lesões. (Collins et al. 1998; Tice et al., 2000; Gontijo & Tice, 2003). Além disso, a susceptibilidade de indução de danos por agentes mutagênicos e a capacidade de reparar tais danos poderia predizer a sensibilidade das células, normais e neoplásicas, a radio e quimioterapia (Herrera et al., 2009). Sendo assim, a avaliação de danos no DNA vem sendo utilizada no intuito de se observar os efeitos deletérios tardios das terapias antinoplásicas sobre tal molécula. De fato, estudos demonstram que, mesmo após o término da terapia, pacientes com LH apresentavam níveis de danos basais no DNA e aberrações cromossômicas, em linfócitos de sangue periférico, aumentados em comparação ao grupo controle (Ryabchenco et al., 2003; Lorenzo et al., 2009). Já Alapetite et al. (1999) não observaram tal efeito. A literatura apresenta resultados variáveis em relação aos níveis de danos basais de pacientes recém diagnosticados com câncer, ora evidenciando aumento de danos em relação aos indivíduos saudáveis (Sterpone et al, 2010; Lin et al, 2007; Palyvoda

et al, 2003), ora não observando tais diferenças (Poplawski et al,. 2006; Kupra et al,. 2010; Synowiec et al, 2010). A mesma variabilidade é descrita no processo de reparo de lesões induzidas exogeneamente in vitro; sendo observado reparo menos eficiente (Lorenzo et al.,

2009; Synowiec et al., 2010) ou não observando tais diferenças no processo de reparo em linfócitos de pacientes com câncer comparados aos indivíduos saudáveis (Kupra et al.,

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2. Objetivos

O presente estudo teve por objetivo avaliar os possíveis efeitos tardios das terapias para linfomas no nível de danos no DNA de linfócitos de sangue periférico e na eficiência do sistema de reparo do DNA.

3. Material e métodos

3.1 Casuística

Foram incluídos no estudo 10 pacientes com diagnóstico de linfoma, mas ainda não submetidos a nenhum tipo de tratamento (Grupo 1: Pré-terapia); 10 pacientes com história de linfoma e submetidos a tratamento antineoplásico finalizado há no mínimo 2 anos (Grupo 2: Pós-terapia); 10 indivíduos saudáveis (Grupo 3: Controle) pareados por sexo e idade. Todos os sujeitos do estudo apresentavam idades de 18 a 45 anos e foram selecionados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP, no Instituto de Oncologia Pediátrica/GRAACC/UNIFESP e no Hospital Amaral Carvalho, Jaú – SP, após prévia aprovação pelos respectivos Comitês de Ética em Pesquisa. Os indivíduos do Grupo controle foram recrutados da população de Botucatu e cidades vizinhas. A cada sujeito da pesquisa, após a apresentação e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, foi aplicado um questionário sobre informações pessoais (idade, hábito tabagista, etilismo e exposição a compostos químicos e radiações), história médica (doenças intercorrentes, medicamentos de uso habitual), etc.

3.2 Coleta do material biológico

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3.3 Isolamento de linfócitos

O isolamento de linfócitos foi realizado em gradiente de Ficoll®, de acordo com o proposto por Braz & Salvadori (2007), com algumas modificações. Assim, 3 ml de sangue total foram homogeneizados com 3 ml de meio de cultura RPMI 1640 e colocados, cuidadosamente, sobre 3 ml do Ficoll®. Após centrifugação por 30 minutos a 2.500 rpm, os linfócitos (halo branco) foram retirados com auxílio de pipeta Pasteur e transferidos para outro tubo, no qual foram adicionados 4 ml de meio RPMI 1640. Após nova centrifugação de 15 minutos a 1.500 rpm, os linfócitos foram retirados e utilizados para o teste do cometa.

3.4 Teste do cometa

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3.5 Eficiência do sistema de reparo do DNA

Para avaliação da eficiência do reparo do DNA foram realizados experimentos in vitro de acordo com o proposto por Piperakis et al. (2009). Para tanto, alíquotas de 200 µl da suspensão de linfócitos foram expostas ao peróxido de hidrogênio (H2O2) a uma

concentração final de 100 µM. O tratamento foi realizado por cinco minutos a 4 °C e, imediatamente, foram confeccionadas lâminas em duplicata para mensurar os danos induzidos sem, ainda, a ação dos sistemas de reparo do DNA (devido à baixa temperatura do tratamento). A suspensão de linfócitos foi, então, lavada duas vezes com meio RPMI 1640 para retirada do H2O2 e incubada por 120 minutos a 37 °C. Na sequência, foram

confeccionadas outras duas lâminas para a avaliação da eficiência do reparo das lesões induzidas pelo H2O2.

3.6 Análise das lâminas

No momento da análise, as lâminas foram coradas com 50µl de solução de Sybr Gold

(Invitrogen) (1:10.000), cobertas com lamínula e 100 nucleóides (50 por duplicata) foram analisados em aumento de 400X, em microscópio de fluorescência (Olympus Bx61) acoplado a sistema de análise de imagem (Comet Assay IV - Perceptive Instruments, UK). Como parâmetro para a mensuração dos danos no DNA considerou-se o tail intensity

(porcentagem de DNA na cauda).

3.7 Análise estatística

A distribuição dos dados foi verificada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Para as comparações dos danos no DNA foram utilizados os testes não-paramétricos de Krukal-Wallis (comparação entres os grupos) e a análise de variância para amostras dependentes (Friedman - comparação dentro dos grupos); Os dados foram considerados significativos quando p < 0,05. Todas as análises estatísticas foram conduzidas utilizando-se o software

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4. Resultados

A Tabela 1 apresenta os dados demográficos referentes à população estudada. Foram incluídos no Grupo pré-terapia 4 pacientes do sexo feminino e 6 do sexo masculino (2 pacientes tabagistas e um ex-tabagista) com média de idade de 31 + 7 anos e diagnosticados com Linfoma de Hodgkin (n = 3) e LNH (n = 7); no grupo pós-terapia foram incluídos 3 pacientes do sexo feminino e 7 do sexo masculino (1 paciente tabagista e 1 ex-tabagista), com média de idade de 26 + 5 anos e diagnosticados com LH (n = 7) e LNH (n = 3). Todos os pacientes pós-terapia receberam poliquimioterapia, e, destes, apenas 2 não foram submetidos ao tratamento radioterápico, sendo de 7 + 4 anos o tempo médio de término do tratamento. O grupo controle foi constituído por 6 indivíduos do sexo feminino e 4 do sexo masculino (2 indivíduos tabagistas e 1 ex-tabagista), com média de idade de 32 + 6 anos.

A Tabela 2 apresenta os níveis de danos no DNA (tail intensity) antes, imediatamente após o tratamento in vitro com o peróxido de hidrogênio (100 µM de H2O2, por cinco

minutos) e 2 h após a retirada das células da exposição ao agente genotóxico (período para reparo dos danos), nos três grupos de indivíduos. Não foram observadas diferenças significativas nos valores de danos antes do tratamento entre os três grupos. Contudo, após o tratamento com o H2O2, foi observado aumento significativo de danos no DNA nos três

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Tabela 1 – Características demográficas da população estudada A) Pacientes Pré-terapia (N=10)

Gênero: Masculino – 4 / Feminino – 6

Idade (média + desvio padrão): 31 + 7 anos Classificação Tumoral

Linfoma de Hodgkin: 30% Linfoma de não Hodgkin: 70% Tabagismo

Tabagistas: 2 /Ex-tabagistas: 1 /Não-tabagistas: 7 N° de cigarros/dia (média + desvio padrão): 17 + 6 B) Pacientes Pós-terapia (N=10)

Gênero: Masculino – 7 / Feminino – 3

Idade (média + desvio padrão): 26 + 5 anos Classificação Tumoral

Linfoma de Hodgkin: 70% Linfoma de não Hodgkin: 30% Tabagismo

Tabagistas: 1 /Ex-tabagistas: 1 /Não-tabagistas: 8 N° de cigarros/dia (média + desvio padrão): 11 + 1 Tratamento antineoplásico

Apenas quimioterapia: 2 Protocolo Brasileiro

Quimiotarapia + radioterapia: 8

ABVD: 4, ABVD/MOPP: 2, ABVD/ESHAP: 1, CHOP: 1

Tempo após o término da terapia (média + desvio padrão): 7 + 4 C) Controles (N=10)

Gênero: Masculino – 4 / Feminino – 6 Idade (média + desvio padrão): 32 + 6 anos Tabagismo

Tabagistas: 2 /Ex-tabagistas: 1 /Não-tabagistas: 7 N° de cigarros/dia (média + desvio padrão): 9 + 9

(14)

Tabela 2 – Danos no DNA (tail intensity) em linfócitos de pacientes diagnosticados com

linfoma e de indivíduos saudáveis (controle)

As letras indicam as comparações dentro dos grupos e os números indicam as comparações entre os grupos. a, c, e: p< 0,05 em relação ao dano basal e ao reparo; b, d, f: p < 0,05 em relação ao basal; 1: p < 0,05 em relação ao H2O2 dos grupos pré e pós-terapia; Danos

basais: níveis basais de danos no DNA; H2O2: 100 µM por 5 minutos; Reparo: danos no

DNA após retirada do H2O2 e incubação a 37°C por 120 minutos.

5. Discussão

Os dados gerados neste estudo mostraram ausência de efeitos genotóxicos tardios (quebras de fita simples e dupla e sítios álcali-lábeis) decorrentes da terapia antineoplásica em linfócitos do sangue periférico de pacientes com história de linfoma. Anteriormente, Alapetite et al. (1999) haviam descrito que pacientes com câncer de mama ou com Linfoma de Hodgkin, e que foram avaliados há pelo menos um ano após o tratamento antineoplásico (de 1 a 24 anos após o tratamento), apresentavam níveis de danos no DNA semelhantes aos de indivíduos saudáveis, embora apresentassem eventos adversos como descamação cutânea, reações esofágicas, disfunção pulmonar, dentre outros. No entanto, mais recentemente, Ryabchenco et al. (2003) detectaram aumento da freqüência de aberrações cromossômicas em pacientes com história de Linfoma de Hodgkin que finalizaram o tratamento há, em média, 19 anos. Esses autores sugeriram que tal fato poderia ser decorrente de um quadro de instabilidade genômica nos precursores hematopoiéticos expostos à terapia antineoplásica. Por outro lado, vários estudos têm também mostrado o aumento de lesões no DNA de células germinativas e epiteliais em pacientes com vários tipos de câncer e ainda não submetidos a terapias antineoplásicas (Gontijo et al., 2002; Nadin et al., 2006; Spermon et al., 2006; Sánches-Suárez et al., 2008; Lorenzo et al.,

Grupos N Danos basais H2O2 Reparo

(15)

2009). Entretanto, contrariamente, nosso estudo não evidenciou associação entre a quantidade de lesões genéticas, tal como as detectadas pelo teste do cometa, e a presença de linfoma. Resultados similares foram descritos em linfócitos de pacientes diagnosticadas com câncer de endométrio e em linfócitos de pacientes com câncer gástrico (Poplawski et al,. 2006; Kupra et al,. 2010; Synowiec et al, 2010.). Estudo realizado por Synowiec et al.

(2008) também não detectou aumento de danos no DNA em linfócitos de pacientes com câncer de mama. Entretanto, os pesquisadores observaram aumento significativo de lesões oxidativas nos nucleóides avaliados pelo teste do cometa na versão que utiliza as enzimas endonuclease III e formamidopirimidina-DNA glicosilase (FPG), as quais reconhecem e clivam, respectivamente, as bases pirimidinas e purinas oxidadas. Sabe-se que o aducto 7,8-diidro-8-oxoguanina (8oxoG), uma das lesões oxidativas mais comuns, é reparado pelo mecanismo BER (Base Excision Repair), o qual envolve produtos do gene hOGG1

(Shibutani et al.,1991; Kennedy et al.,2003). Cabe ressaltar que a versão do teste do cometa utilizada em nosso estudo não permitia a detecção de danos genéticos decorrentes de lesões oxidativas.

Nos testes in vitro, realizados para avaliar a eficiência do sistema de reparo do DNA, também não observamos diferenças significativas entre os grupos. Resultados semelhantes foram descritos para pacientes com câncer de mama, linfoma de Hodgkin ou câncer de endométrio. No entanto, nossos dados demonstraram que os linfócitos dos indivíduos do Grupo Controle foram mais sensíveis à indução de danos pelo H2O2.

Diferentemente, Kupra et al. (2010) encontraram igual freqüência de danos induzida pelo H2O2 em linfócitos de indivíduos saudáveis e de pacientes com câncer endometrial.

Synowiec et al. (2010), por outro lado, relataram que o H2O2 induziu maior nível de danos

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6. Conclusões

Os resultados mostraram ausência de efeitos tardios das terapias para linfomas sobre os níveis de danos no DNA e eficiência do sistema de reparo das lesões induzidas, in vitro, pelo H2O2. Além disso, a presença do linfoma não se refletiu em aumento de danos no

DNA de linfócitos.

7. Referências

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Referências

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