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Artigo
original
Tumor
de
células
gigantes:
análise
sobre
importância
do
diagnóstico
precoce
e
perfil
epidemiológico
夽
Diego
Firmino
de
Carvalho
Diniz
Ferraz
∗,
César
Augusto
Torres
dos
Santos,
Victor
Hugo
Farias
Costa,
Antônio
Marcelo
Gonc¸alves
Souza
e
Paulo
Rogerio
Gomes
Lima
Servic¸odeOrtopediaeTraumatologia,HospitalOtáviodeFreitas,Recife,PE,Brasil
informações
sobre
o
artigo
Históricodoartigo:
Recebidoem10deoutubrode2014 Aceitoem5demarçode2015 On-lineem2deoutubrode2015
Palavras-chave: Tumoresdecélulas gigantes/diagnóstico Tumoresdecélulas gigantes/epidemiologia
Tumoresdecélulasgigantes/terapia
r
e
s
u
m
o
Objetivo:Presumirarelac¸ãoentreodiagnósticoprecocedotumordecélulasgigantes(TCG) eoseuprognóstico,relacionarotempodesurgimentodossintomascomoestadiamentoda lesão,pormeiodaclassificac¸ãodeCampanaccinomomentododiagnóstico,ecomtipode tratamento.Oobjetivosecundáriodoestudoétrac¸aroperfilepidemiológicodospacientes comTCGdaregiãoondeforamcolhidososdadosecompará-locomdadosdaliteratura. Métodos:Avaliac¸ãode61pacientesdiagnosticadoscomtumordecélulasgigantesósseo quantoaolocaldeacometimento,idade,sintomatologiainicial,tempodosurgimentodos sintomas,classificac¸ãoetipodetratamentoempacientesatendidosentremaiode1994e agostode2009.
Resultado:Apontaomarcodedoismesesapósoiníciodasintomatologiacomodatalimite, quandoseriamaiscomumodiagnósticodetumorestágioIdeCampanacciecom98,2%de chancedesertratadodemodonãoagressivo,dadoscomrelevânciaestatística(p=0,017). Acadaaumentodeummêsachancedeumpacienteserdiagnosticadocomtumorem estágioavanc¸adoé10,94%maiordoqueemrelac¸ãoaosoutrosdoisestágiosdotumor. Conclusão:Oresultadodoestudosugerenãosomenteaconfirmac¸ãodahipóteseopcionalde quequantomaisprecoceodiagnósticodeTCG,menosgraveéalesão,mas,principalmente, predizarelac¸ãodotempodesurgimentodosintomacomagravidadedotumor.
©2015SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublicadoporElsevierEditora Ltda.Todososdireitosreservados.
夽
TrabalhodesenvolvidonoHospitaldoCâncerdePernambuco,Recife,PE,Brasil.
∗ Autorparacorrespondência.
E-mails:diegofirminoferraz@gmail.com,dferrazz@hotmail.com(D.F.deCarvalhoDinizFerraz). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbo.2015.03.007
Giant-cell
tumor:
analysis
on
the
importance
of
early
diagnosis
and
the
epidemiological
profile
Keywords:
Giant-celltumors/diagnosis Giant-celltumors/epidemiology Giant-celltumors/therapy
a
b
s
t
r
a
c
t
Objective: Thisstudyaimedtoascertaintherelationshipbetweenearlydiagnosisof giant--celltumors(GCT)andtheirprognosis,bycorrelatingthetimeofsymptomonsetwiththe stagingoftheinjury(throughtheCampanacciclassificationatthetimeofdiagnosis),and withthetypeoftreatment.Thesecondaryobjectiveofthestudywastooutlinethe epide-miologicalprofileofpatientswithGCTintheregionwherethedataweregathered,andto comparethemwithdataintheliterature.
Methods: Theauthorspresentanevaluationon61patientsdiagnosedwithboneGCT,with regardtothesiteofinvolvement,age,initialsymptoms,timeofsymptomonset, classi-ficationandtypeoftreatment,amongpatientsattendedbetweenMay1994andAugust 2009.
Results: ThethresholdindicatedasthelimitforCampanaccistageItumorstobethe com-monestdiagnosis,witha98.2%chancethatthetreatmentwouldbenon-aggressive,was twomonthsaftersymptomonset.Thisfindingwasstatisticallysignificant(p=0.017).Every additionalmonthincreasedthechancethatapatientwouldbediagnosedwithan advanced--stagetumorby10.94%,inrelationtothechancesofhavingtheothertwostagesofthe tumor.
Conclusion:Thestudyresultnotonlysuggeststhatthealternativehypothesisthattheearlier thediagnosisofGCTis,thelessseverethelesionwillbe,hasbeenconfirmed;butalso espe-ciallypredictstherelationshipbetweenthetimeofsymptomappearanceandtheseverity ofthetumor.
©2015SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublishedbyElsevierEditora Ltda.Allrightsreserved.
Introduc¸ão
O tumorde células gigantes (TCG) ósseo éuma neoplasia mesenquimaldecaráterbenignocomcaracterísticas agressi-vas.Histologicamente,sabe-sequefoidescritoprimeiramente porCooperapudMcCarthy1efoiconsideradouma“exostose medularfúngica”.Em1845,Lebertetal.apudMcCarthy1 des-creveramumgrupodetumoresósseoscomcélulasgigantes multinucleadasqueapresentavamtendênciaarecidivar,mas queforamcuradoscomaamputac¸ão.Oestudo histopatoló-gicodoTCGrevelaqueeleéformadoportecidovascularizado, constituídoporestromadecélulasfusiformesouovoidese pelapresenc¸adenumerosascélulasgigantesmultinucleadas, que se assemelhama osteoclastos. Apresenta característi-cascomunsadiversas lesõestumoraisepseudotumorais e énecessáriaaanáliseconjuntacomascaracterísticasclínicas edeimagemparaaconfirmac¸ãododiagnóstico.
De acordocom umasérie da Mayo Clinic,2 esse tumor representa5%dasneoplasiasósseas,comdiscreto predomí-nionosexofeminino.Afaixaetáriamaisacometidaocorre emindivíduosentreasegunda eaquartadécadasdevida. OTGCemgeralacometeumsóosso.Ossítiosmaiscomuns deacometimentosãoofêmurdistal,atíbiaproximalerádio distal.
Oquadroclínicoédedorprogressivaeaumentodevolume articular,quepodemestarassociadosasintomasarticulares, como bloqueio mecânico e sinovite. Esses sintomas mui-tas vezes relacionam-se, no início, com atividade física e
raramente a dor se torna incapacitante. O diagnóstico de TCGésuspeitadoquando,além doquadroclínicocitado,o estudoradiográficorevela umtumordeaspectoosteolítico, quedestróitodaaepífiseepodechegaratéacartilagem arti-cular(característicasdeagressividadeaoestudoradiológico). Aconfirmac¸ãodiagnósticaéfeitapormeiodeanálise histo-patológica.
Campanacci et al.,3 em 1990, apresentaram uma classificac¸ão radiográfica do TCG que descreve três dife-rentes graduac¸ões: estágio1 - lesão pequena quiescentee intraóssea; estágio2-tumorativoouagressivo, com com-prometimentodacorticalóssea,masapresentandoperiósteo intacto;estágio3-agressivocominvasãodostecidosmoles adjacentes.
Historicamente,otratamentoconsistiuemcuretagem sim-ples, porém esse método mostrou-se com alto índice de recorrência. Atualmenteastécnicas maisusadassão cure-tagem com adjuvância, ressecc¸ão do segmento acometido com reconstruc¸ãodotipoartrodeseousubstituic¸ãodotipo auto/homoenxertoouusodeendopróteses.
estabelecerumamarcotemporalparadiagnósticoprecocede TCG,oqualserácapazdepresumirbaixagravidadedalesão, necessitardetiposdetratamentomenosagressivoseservir paranortear políticaspúblicasde diagnósticoetratamento precocedoTCG.
Material
e
método
Emsetembrode2014foifeitoumestudodescritivotransversal compacientesdoHospitaldeCâncerdePernambuco.Foram revisadostodos osprontuáriosdepacientes diagnosticados comtumordecélulasgigantes(TCG)demaiode1994aagosto de2009.Foramexcluídosdacoletadedadosospacientescom TCGde partesmoles;pacientes internadosporrecidiva de tumor,pornãohavermenc¸ãodotempoentresurgimentode sintomasediagnóstico;prontuárioscomdadosconflitantes ouincompletos:ausênciadeconfirmac¸ãohistopatológicano registro,informac¸õesilegíveis,formuláriodeadmissão incom-pletoedescric¸ãocirúrgicanãoelucidativa.
Com a exclusão da coleta de dados dos grupos acima citados,foramselecionados61pacientes,osquaistêm pron-tuários preenchidos de forma legível, com as informac¸ões acima descritas completas e não conflitantes. Nos pron-tuáriosdessesforampesquisados:tempodecorridoentreo surgimentodesintomaseodiagnósticonohospitalde refe-rênciaoncológica; localde acometimentodo tumor, idade dopaciente,localdeprocedência,modalidadedetratamento feito,classificac¸ãodeCampanacciàadmissãoe sintomatolo-giaapresentadanoatendimento.Oprocessodeinvestigac¸ão clínica,classificac¸ãodalesãoetratamentofoifeitopor pro-fissionais habilitados, membros da Sociedade Brasileira de OrtopediaOncológica.
Aamostrafoiclassificadadeacordocomosistemade Cam-panacciefoidivididaemdoisgruposapartirdotratamento demandado. Ospacientes com TCG passíveis de ressecc¸ão porcuretagemcomadjuvânciaforamagrupadoscomo“não avanc¸ados”ecomo“avanc¸ados”foramconsideradosaqueles queexigiramintervenc¸õesmais“agressivas”.
O estudo emquestão foi submetido a autorizac¸ãopelo comitêdeéticadainstituic¸ãodesaúdeindicadapela plata-formaBrasil.
Análise
estatística
Osresultadosdasvariáveisquantitativasforamexpressospor médiaedesviopadrão, enquanto queas variáveis qualita-tivasforamexpressasporfrequênciasabsolutaserelativas. Foi usado o testede Kruskal-Wallis para verificar possível diferenc¸ademédiadotempodetratamentoedaidadeem relac¸ãoaoestágiodotumor.Foiusadoomodeloderegressão logísticapararelacionarotempodetratamentocomoestágio dotumor.
Resultados
Amédiadasidadesdospacientescomtumoremestágio Cam-panacciIfoide38,3±13,7anos,enquantoqueospacientes emestágioIIapresentarammédiade29,5±10,6anos.Jáos
Tabela1–Comparac¸ãodamédiadasidadesedotempo desegmentoemrelac¸ãoaoestágiodotumor
Estágiodotumor(Média±DP) p-valor
I II III
Idade(anos) 38,3±13,7 29,5±10,6 34,1±13,9 0,311 Tempo(meses) 1,5±0,5 6,4±0,8 10,4±2,1 0,017a
a Estatisticamentesignificativo.
pacientes com estágio III tumor apresentaram média de 34,1±13,9anos.Verifica-sequenãoexistediferenc¸a estatis-ticamente significativaemmédiadas idadesemrelac¸ãoao estágiodotumorp=0,311(tabela1).
OspacientescomtumoremestágioIapresentarammédia dostemposparadiagnósticode1,5±0,5mês.Jáos pacien-tes com estágioII apresentaram médiade 6,4±0,8meses, enquantoqueospacientesclassificadosemestágioIII apre-sentarammédiade 10,4±2,1meses.Observa-sequeexiste diferenc¸aestatisticamentesignificativadotempopara diag-nóstico em relac¸ão ao estágio do tumor p=0,017, ouseja, pacientes comestágioinicialapresentamtempopara diag-nósticomenordoqueemrelac¸ãoaospacientescomestágio avanc¸adodotumor(tabela1).
Verifica-se que os pacientes com estágio I apresentam tempoparadiagnósticomenordoqueemrelac¸ãoaoIIeIII p<0,0001e<0,0001,respectivamente(fig.1).
Verifica-sequeotempoparadiagnósticodospacientescom estágioIIIémaiordoqueemrelac¸ãoaospacientescomtumor emestágioIIp=0,013(fig.1).
Por meio da análise de regressão logística (equac¸ão 1), observa-sequeacadaaumentodeummêsachancedeum pacienteserdiagnosticadocomtumoremestágioavanc¸adoé 10,94%maiordoqueemrelac¸ãoaosoutrosdoisestágiosdo tumor.
log (−log (1−˘(x)))=−1,64+0,1tempo (1)
Onde,(x)éaprobabilidadedeumpacienteserclassificado comestágioavanc¸adodotumor.
Inicial 35
30
25
20
15
10
5
0
T
empo de segmento (meses)
Intermediário Avançado
Estágio do tumor
Tabela2–Probabilidadedeclassificac¸ãodoestágio dotumoremrelac¸ãoaotempodeseguimento
Probabilidadede classificac¸ão
Tempodeseguimento(meses)
1 2 5 8 10 12
Avanc¸ado 0,5 1,8 13,7 48,2 63,3 81,5
Nãoavanc¸ado 99,5 98,2 86,3 51,8 36,7 18,5
Tempo de segmento
Probabilidade de diagnosticar tumor a
vançado (%)
6 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
8 10 12 14 16 18
Figura2–Probabilidadedeclassificac¸ãodotumorem estágioavanc¸adocomrelac¸ãoaotempoparadiagnóstico.
Verifica-senatabela2queumpacientecomtempopara diagnósticodeummêsapresentaumaprobabilidadede0,5% deserclassificadocomestágioavanc¸adodotumor,enquanto queseessemesmopacientefordiagnosticadonoquintomês aprobabilidadedeeleserclassificadocomtumoravanc¸ado éde13,7%.Jáseessemesmopacientefordiagnosticadoaos 12 meses a probabilidade de ser classificado no estágio avanc¸adodotumoréde81,5%.
Verifica-senafigura2queaproximadamente20%dos paci-entessão classificadoscom estágioavanc¸adodotumorno sextomês.Jánooitavomêsdeacompanhamento aproxima-damente 50%dos pacientes apresentamtumorem estágio avanc¸ado, enquanto que 80% dos pacientes são classifica-doscom estágioavanc¸adoda doenc¸aaproximadamenteno 11◦mês.
Tabela3–Prevalênciadossintomas
Sintomas N %
Dor 28 46,7
Tumorac¸ão 17 28,3
Doretumorac¸ão 4 6,7
Aumentodovolume 4 6,7
Doreaumentodevolume 2 3,3
Fraturapatológica 2 3,3
Dorefraturapatológica 2 3,3
Edemaedor 1 1,7
Tabela4–IncidênciadoTCGsegundolocalizac¸ão noesqueleto
Localdeacometimento Ndepacientes Percentagem
Fêmurdistal 20 32,78%
Tíbiaproximal 7 11,47%
Tíbiadistal 6 9,83%
Rádiodistal 6 9,83%
Falanges 5 8,19%
Outros 17 27,86%
Verifica-se na tabela 3 a prevalência de sintomas nos pacientes estudados,aqual demonstraa dorisolada como sintomamaiscomumeatumorac¸ãocomosinalclínicomais comum.
A incidência do tumor de células gigantes segundo localizac¸ãonoesqueletoédemonstradanatabela4,aqual revela o acometimento em epífises de ossos longos, mais comumente em joelho. Além das regiões descritas foram encontradosTCGsemcalcâneo,úmeroproximal,ulna,quadril erádioproximal.
Discussão
Oresultadodoestudosugerenãosomenteaconfirmac¸ãoda hipóteseopcionaldequequantomaisprecoceodiagnóstico deTCG,menosgraveéalesão,mas,principalmente,prediza relac¸ãodotempodesurgimentodosintomacomagravidade dotumor.Porexemplo,numpacientediagnosticadoapósum mêsdosurgimentodesintomas,suachancedeapresentar-se comumalesãopassíveldetratamentocomcuretagemmais adjuvânciaéde99,5%,oqueacarretabenefíciosparao paci-enteeparaosistemapúblicodesaúdequandocomparada comcirurgiasmaisagressivas.
OTGCfoiencontradoemnossasériede61pacientes prin-cipalmenteentreaterceiraeaquartadécadasdevida,dados deacordocomaliteratura.3-5Emdiscordânciacomoestudo6 noqual31%dospacientesforamdiagnosticadoscomfratura patológica,estasérieobteveapenas3,3%dospacientescom essalesão.
Aobservac¸ãodequeapenasumpacientecommetástase noestudo(1,6%)éconcordantecomaliteraturamundial,2,7 queestimaentre1-3%oriscodeoTCGmetastatizar.Segundo Renardetal.,8aexplicac¸ãoparaosfocosmetastáticospode residirnofatodequeascélulastumoraispodemser encon-tradasnosvasosperiféricosdosítioósseoafetado.
Almejando o marco temporal demostrado no estudo, melhoriasdepolíticasdesaúdepúblicasserãonecessárias, investimentoemrecursoshumanoseestruturaisnaatenc¸ão básica,capacitac¸ãodosprofissionaisdesaúde,regularizac¸ão de vias rápidasentrea atenc¸ão primáriaeunidades espe-cializadasemtratamentooncológicosãomeios detornaro sistemapúblico de saúdecapazde diagnosticar oTCG em tempohábil.
Opresenteestudoverificouamaiorprevalênciadesinais e sintomas genéricos, o que dificulta a suspeic¸ão clínica e o diagnóstico precoce. A presenc¸a de dores articulares e/outumorac¸ões mostrou-secomo sinal desuspeic¸ãopara investigar-sepossívelTCG.
Analisando o resultado obtido com a média de idade emrelac¸ão àgravidade da lesão aodiagnóstico, conclui-se que não hárelevância estatística. Assim,a sintomatologia muito prevalente em pacientes de maior idade, como dor articular,precisasermaisbeminvestigada,assemelha-seao atendimentofeitocompacientesmaisjovens,atenta-separa etiologiastumoraiscujaimportânciadodiagnósticoprecoce osdadosobtidosnosestudosdemonstram.
Conclusão
Oestudodemostraomarcodedoismesesapósinícioda sin-tomatologiacomodatalimite,quandoseriamaiscomumo diagnósticodetumorestágioIdeCampanacciecom98,2% dechancedesertratadodemodonãoagressivo,dadoscom relevânciaestatística(p=0,017).Acadaaumentodeummêsa chancedeumpacienteserdiagnosticadocomtumorem está-gioavanc¸adoé10,94%maiordoqueemrelac¸ãoaosoutrosdois
estágiosdotumor.Operfilepidemiológicodospacientescom TCGdaregiãoconcordacomaliteraturamundialnosaspectos idade,riscodemetástaseelocaldeacometimento.
Conflitos
de
interesse
Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.
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