REVISTA
BRASILEIRA
DE
ANESTESIOLOGIA
PublicaçãoOficialdaSociedadeBrasileiradeAnestesiologiawww.sba.com.br
ARTIGO
CIENTÍFICO
Orientac
¸ão
por
ultrassom
melhora
a
taxa
de
sucesso
do
bloqueio
do
plexo
axilar:
uma
metanálise
Qin
Qin
a,
Debao
Yang
b,
Hong
Xie
a,
Liyuan
Zhang
ce
Chen
Wang
a,∗aDepartamentodeAnestesiologiaeCuidadosIntensivos,TheSecondAffiliateHospitalofSoochowUniversity,Suzhou,Jiangsu
Province,RepúblicaPopulardaChina
bDepartamentodeNeurocirurgia,KowloonHospital,ShanghaiJiaotongUniversitySchoolofMedicine,Suzhou,JiangsuProvince,
RepúblicaPopulardaChina
cDepartamentodeRadioterapia,TheSecondAffiliateHospitalofSoochowUniversity,Suzhou,JiangsuProvince,República
PopulardaChina
Recebidoem8dedezembrode2014;aceitoem27dejaneirode2015 DisponívelnaInternetem2defevereirode2016
PALAVRAS-CHAVE
Metanálise; Bloqueiodoplexo braquial;
Ultrassonografia
Resumo
Objetivo: Avaliarovalordaorientac¸ãoporultrassonografia(US)emtemporealparabloqueio doplexobraquialporviaaxilar(BPBA)pelataxadesucessoetempodelatência.
Métodos: Uma metanálise foi feita no Departamento de Anestesiologia do Segundo
Hospi-tal AfiliadodaUniversidade deSoochow,Suzhou,província deJiangsu, China.Fizemosuma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Medline, Embasa e Cochrane de 2004 a 2014. Apesquisafoifeitacomtítulosdeassuntosmédicosepalavrasdetextolivre:axilla,axillary,
brachialplexus,ultrasonography,ultrasound,ultrasonics.Doisrevisoresfizeramapesquisae avaliaramosestudosdeformaindependente.
Resultados: Seteestudosclínicosrandômicos,umestudodecoorteetrêsestudosretrospectivos foramincluídos.Foramidentificados2.042pacientes,dosquais1.157foramsubmetidosaoBPBA guiadoporultrassom(grupoUS);ogrupocontroleincluiu885pacientes,dosquais246foram submetidosàabordagemtradicional(TRAD)e639àestimulac¸ãodonervo(EN).Nossaanálise mostrou queataxadesucessofoimaiornogrupoUSem comparac¸ãocomogrupocontrole (90,64%vs.82,21%,p<0,00001).Asmédiasdotemponecessáriopara fazerobloqueioedo tempodelatênciaforammaiscurtasnogrupoUSdoquenogrupocontrole.
Conclusão:Opresenteestudodemonstrouqueaorientac¸ãoporultrassomemtemporealpara obloqueiodoplexobraquialporviaaxilarmelhoraataxadesucessoereduzamédiadotempo deiníciodaanestesiaedotempodeexecuc¸ãodobloqueio.
©2015SociedadeBrasileira deAnestesiologia.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todosos direitosreservados.
∗Autorparacorrespondência.
E-mail:doubleqq@126.com(C.Wang). http://dx.doi.org/10.1016/j.bjan.2015.09.002
KEYWORDS
Meta-analysis; Brachialplexusblock; Ultrasonography
Ultrasoundguidanceimprovesthesuccessrateofaxillaryplexusblock:a meta-analysis
Abstract
Objective:Toevaluate thevalueofreal-time ultrasound(US)guidancefor axillarybrachial plexusblock(AXB)throughthesuccessrateandtheonsettime.
Methods:Themeta-analysiswascarriedoutintheAnesthesiologyDepartmentoftheSecond AffiliatedHospitalofSoochowUniversity,Suzhou,JiangsuProvince,China.Aliteraturesearch ofMedline,Embase,Cochranedatabasefromtheyears2004to2014wasperformed.The lite-raturesearcheswerecarriedoutusingmedicalsubjectheadingsandfree-textword:‘‘axilla’’, ‘‘axillary’’,‘‘brachialplexus’’,‘‘ultrasonography’’,‘‘ultrasound’’,‘‘ultrasonics’’.Two diffe-rentreviewerscarriedoutthesearchandevaluatedstudiesindependently.
Results:Sevenrandomizedcontrolledtrials,onecohortstudyandthreeretrospectivestudies wereincluded.A totalof2042patients wereidentified.1157patientsunderwentAXBusing US guidance(US group)andthe controlled groupincluded885 patients (246patients using traditionalapproach(TRAD)and639patientsusingnervestimulation(NS)).Ouranalysisshowed thatthesuccessratewashigherintheUSgroupcomparedtothecontrolledgroup(90.64%vs. 82.21%,p<0.00001).Theaveragetimetoperformtheblockandtheonsetofsensorytimewere shorterintheUSgroupthanthecontrolledgroup.
Conclusion:Thepresentstudydemonstratedthatthereal-timeultrasoundguidanceforaxillary brachialplexusblockimprovesthesuccessrateandreducethemeantimetoonsetofanesthesia andthetimeofblockperformance.
©2015SociedadeBrasileiradeAnestesiologia.PublishedbyElsevier EditoraLtda.Allrights reserved.
Introduc
¸ão
Nos últimos anos,asatenc¸ões estão cada vez mais volta-das para a anestesia local, especialmente para a técnica de bloqueio do nervo periférico.1,2 O bloqueio
tradicio-nal donervoprecisa daajudade referênciasanatômicas, pulso arterial, contato de agulha que provoca sensac¸ão anormalouestimuladordenervo,mas,comorápido desen-volvimento da tecnologia de ultrassom, a anestesia com bloqueio donervo guiado por ultrassom, umnovo campo deaplicac¸ãoparao ultrassom, despertaatenc¸ãoe é uma mudanc¸a fundamental no modo de fazer o bloqueio de nervo. O bloqueio do plexo braquial é o método mais comumente usado no bloqueio de nervo periférico. A estimulac¸ão de nervo periférico pode ter um alto grau de precisão e confiabilidade para o bloqueio do nervo por via axilar, mas às vezes causa uma falha ou blo-queio incompleto, mesmo com múltiplas estimulac¸ões e injec¸ões.3,4
Anestesiologistas se tornaram experientes para obser-var o plexo braquial e as estruturas circunvizinhas pela punc¸ãoguiadaultrassom.5 Assim,anestesiologistas podem
puncionar o nervo periférico alvo de forma precisa com o ultrassom em tempo real. O processo de injec¸ão e a extensãodadifusãodosanestésicoslocaistambémpodem serobservadosporultrassonografia. Atecnologiapermitiu certificar-sede que oanestésico local foi distribuído uni-formemente para o nervoperiférico, infiltrou totalmente o nervo,melhorousignificativamente a taxa desucesso e reduziuascomplicac¸ões.
Métodos
Estratégiadebusca
A metanálise foi feita no Departamento de Anestesiolo-gia do Second Affiliated Hospital of Soochow University, Suzhou,província deJiangsu,China.Umapesquisa biblio-gráfica2004 a2014 foifeit nos bancos dedadosMedline, Embase e Cochrane. A busca pelas publicac¸ões foi feita comaspalavras-chaveetextolivre:‘‘axilla’’,‘‘axillary’’, ‘‘brachial plexus’’, ‘‘ultrasonography’’, ‘‘ultrassound’’, ‘‘ultrasonics’’.Doisrevisores fizerama buscae avaliaram osestudosdeformaindependente.
Critériosdeinclusão
Todososestudosclínicos,randomizados,nãorandomizados e controlados que compararam o BPBAguiado por ultras-somcom abordagemtradicionalouestimulac¸ão denervos periféricosforamincluídos.
Critériosdeexclusão
Resumos, cartas, relatosde caso, comentáriose anais de congressosnãoforamincluídosnarevisão.Excluímos estu-doscomgruposdetamanhopequeno(<40pacientes).
Coletadedados
Tabela1 Resumodasinformac¸õespublicadasemestudoscontrolados.ECR:estudosclínicosrandomizados
Estudo Tipo Pacientes Idade (média±DP)
Sexo (M/F)
Altura (média±DP)
Peso (média±DP) (kg)
ASA-1/ASA-2/ASA-3
Beyazit 2011
ECR 30US 37,07±16,04 13/17 167,01±8,69(cm) 77,41±14,85 14/16/0 30EN 39,96±11,27 18/12 163,56±7,24(cm) 74,49±11,26 12/18/0 Casati
2007
ECR 30US 57±17 17/13 14/14/2
29EN 46±19 16/13 15/11/3
Danelli 2012
ECR 25US
25EN Diogo
2009
Coorte 20US 39,75±13,00 13/7 1,69±7,96(m) 78,1±20,5 20EN 45,15±13,35 8/12 1,64±79,51(m) 72,9±14,62 Luyet
2010
Retrospectivo 259US 47±19,65 343EN 46±18,16 Luyet
2013
Retrospectivo 76US 47±18 44/32 74EN 48±18 41/32 Nick
2008
Retrospectivo 535US 47,4±14,9 297/238 127T 44,6±14,8 73/54 56EN 45,2±14,8 34/22 Site
2006
ECR 28US 47,5±16,5 13/15 164,5±7,2(cm) 80,6±22,3 14/13/1 28T 52,1±19,1 16/12 169±8,7(cm) 83,8±14,9 14/14/0 Soeding
2006
ECR 20US
20T Strub
2011
ECR 70US 24/46
71T 23/48
Vincent 2007
ECR 64US 44,3±13,3 43/21 168,1±23,8(cm) 78,2±18,9 62EN 49,3±14,6 30/32 167,0±10,9(cm) 74,9±13,8
projetodoestudo,critériosdeinclusãoedeexclusão.Todas as divergências foram resolvidas por meio de discussão. Estudos nãocomparativos, sériedecasoserelatodecaso nãoforamincluídos.
Análiseestatística
UsamosoReviewManager5.2parafazerarevisão.Ométodo deMantel-Haenszelfoiusadoparaaanáliseestatísticada taxadesucesso,médiadotempoparaoinícioda
aneste-siae tempodefeituradobloqueio.Osdadosdicotômicos foramanalisadosporoddsratio(OR)e95%deintervalode confianc¸aparaeficácia. Umvalor-p≤0,05foi considerado estatisticamentesignificativo.
Resultados
Sete estudos clínicos randomizados e controlados, um estudodecoorteetrêsestudosretrospectivosforam incluí-dos (tabela 1).4,6---15 Nossa análise mostrou que a taxa de
Grupo controle
Grupo controle
0,01 0,1 1 10 100
Estudo ou Subgrupo
Total (95% CI) Total de eventos
Teste para efeito o global: Z = 4,98 (p < 0,00001) Heterogeneidade χ2 = 15,17; df = 8 (p = 0,06); I2 = 47%
707 1.026
860 1.132 100,0% 0,50 [0,38; 0,65] Beyazit 2011
Casati 2007 Diogo 2009 Luyet 2010 Luyet 2013 Nick 2008 Site 2006 Soeding 2005 Strub 2011 Vincent 2007
26 29 19 274 69 148 20 18 51 53
30 29 20 343 74 183 28 20 71 62
30 30 19 230 66 490 28 19 52 62
30 30 20 259 76 535 28 20 70 64
3,1%
0,7% 36,6% 3,1% 33,1% 5,8% 1,3% 10,2% 6,1%
0,10 [0,00; 1,88] Não disponível 1,00 [0,06; 17,18] 0,50 [0,31; 0,80] 2,09 [0,68; 6,44] 0,39 [0,24; 0,63] 0,04 [0,00; 0,78] 0,47 [0,04; 5,69] 0,88 [0,42; 1,86] 0,19 [0,04; 0,92] Grupo US
Grupo US Peso
Total Total
Eventos Eventos
Odds ratio M-H, Fixo, IC 95%
Odds ratio M-H, Fixo, IC 95%
Grupo controle
Grupo controle
–100 –50 0 50 100
Estudo ou Subgrupo
Total (95% CI) 689 1.017 100.0% 3,88 [3,11; 4,65]
Teste para o efeito global: Z = 9,83 (p < 0,00001)
Heterogeneidade: χ2 = 167,57; df = 6 (p < 0,00001); I2 = 96% Beyazit 2011
Danelli 2012 Luyet 2010 Luyet 2013 Nick 2008 Site 2006 Vincent 2007 6,4 8 35 20,1 40,1 11,1 11,2 3,9 5 13 9 27,3 5,7 4,2 30 25 343 74 127 28 62 7,3 5 22 21,7 30,6 7,9 9,3 2,6 3 8 11,4 14,2 3,9 4 30 25 259 76 535 28 64 21,1% 11,4% 21,0% 5,5% 2,5% 9,1% 29,1%
–0,90 [–2,58; 0,78] 3,00 [0,71; 5,29] 13,00 [11,31; 14,69] –1,60 [–4,88; 1,68] 9,50 [4,60; 14,40] 3,20 [0,64; 5,76] 1,90 [0,47; 3,33] Grupo US Grupo US Peso Total DP Média DP Média Total
Média da diferença IV. Fixo, IC 95%
Média da diferença IV. Fixo, IC 95%
Figura2 AnálisedeestudoscontroladosparaotempodedesempenhodoBPVA:guiadovs.Nãoguiadoporultrassomempacientes comBPVA.IC95%,intervalodeconfianc¸ade95%;M-H,Mantel-Haenszel;df,grausdeliberdade;US,ultrassom.
Grupo controle
Grupo controle
–100 –50 0 50 100
Estudo ou Subgrupo
Casati 2007 Danelli 2012 18 18 6 7 29 25 14 15 6 9 30 25 68,1% 31,9%
4,00 [0,94; 7,06] 3,00 [–1,47; 7,47]
Total (95% CI)
Teste para o efeito global: Z = 2,86 (p = 0,004) Heterogeneidade: χ2 = 0,13; df = 1 (p = 0,72); I2 = 0%
54 55 100,0% 3,68 [1,15; 6,21] Grupo US Grupo US Peso Total DP Média DP Média Total
Média da diferença IV. Fixo, IC 95%
Média da diferença IV. Fixo, IC 95%
Figura3 AnálisedeestudoscontroladosparaotempodeiníciodoBPVA:guiadovs.nãoguiadoporultrassomempacientescom BPVA.IC95%,intervalodeconfianc¸ade95%;M-H,Mantel-Haenszel;df,grausdeliberdade;US,ultrassom.
sucessofoi mais alta no grupo US em comparac¸ão com o grupocontrole(90,64%vs.82,21%,totalde1.992pacientes; heterogeneidade:2=15,17;p<0,00001;I2=47%;OR:0,50; IC95%[0,38;0,65])(fig.1).Amédiadotempoparaexecutar obloqueiofoimenornogrupoUSdoquenogrupocontrole (total de 1.706 pacientes; heterogeneidade: 2=167,57,
p<0,00001;I2=96%;OR:3,88;IC95%[3,11;4,65])(fig.2). Otempodeiníciodobloqueiosensorialtambémfoimenor nogrupoUSdoquenogrupocontrole(totalde109 pacien-tes;heterogeneidade:2=0,13,p=0,004;I2=0%;OR:3,68; IC95%[1,15;6,21])(fig.3).Aanálisedosdadosdosubgrupo mostrouque a taxa de sucessofoi mais alta nogrupo US emcomparac¸ãocom ogrupoEN(91,42% vs.83,80%,total
de1.699pacientes;heterogeneidade:2=9,51,p<0,0001; I2=47%;OR:0,50;IC95%[0,36;0,69])(fig.4).
Discussão
Obloqueiodoplexobraquialporviaaxilar(BPBA)é aplicá-velàcirurgiadecotoveloeparteinferiordecotovelo,pode evitaradorcausadapelotorniqueteetambémpode aumen-tarofluxosanguíneodomembrosuperior.16---18OBPBApode
bloquearosnervosmediano,ulnar,musculocutâneo,radial etodososramosterminais.Onervomusculocutâneo geral-mentederivadofascículolateralaxilar,demodoqueoBPBA
Grupo controle
Grupo EN
0,01 0,1 1 10 100
Estudo ou Subgrupo
Total (IC 95%) Total events
Teste para o efeito global: Z = 4,22 (p < 0,00001) Heterogeneidade: χ2 = 9,51; df = 5 (p = 0,09); I2 = 47%
574 927
685 1.014 100,0% 0,50 [0,36; 0,69] Beyazit 2011 Casati 2007 Diogo 2009 Luyet 2010 Luyet 2013 Nick 2008 Vincent 2007 26 29 19 274 69 104 53 30 29 20 343 74 127 62 30 30 19 230 66 490 62 30 30 20 259 76 535 64 4,2% 0,9% 50,0% 4,2% 32,3% 8,4%
0,10 [0,00; 1,88] Não disponível 1,00 [0,06; 17,18] 0,50 [0,31; 0,80] 2,09 [0,68; 6,44] 0,42 [0,24; 0,72] 0,19 [0,04; 0,92] Grupo US Grupo US Peso Total Total Eventos Eventos
Odds ratio Odds ratio
M-H, Fixo, IC 95% M-H, Fixo, IC 95%
émuitasvezesincompleto.OestimuladordenervoeoBPBA guiadoporultrassommelhoramataxadesucessodemodo significativo.
Embora o estimuladorde nervopossalocalizaro nervo alvo, a injec¸ão de anestésico local no nervo não garante o seu revestimento completo, de modo que o bloqueio comestimuladordenervoapresenta10-15%defalhas.19,20
A monitorac¸ão com ultrassom pode garantir que, após a injec¸ãodofármaco,ofeixedenervosfoirevestidoe infil-tradoemelhorado,assim,ataxadesucessodobloqueiodo plexobraquial porviaaxilar.Contudo,osdiferentesníveis deexperiência dos operadoresdo ultrassomem anestesia podemnãotorná-loscapazesde distinguircada nervonas imagensdeultrassom.Onervoradial,emespecial,édifícil delocalizareémuitasvezesconfundidocomaartériaaxilar daparedeposterior.21
A profundidade de inserc¸ão da agulha e o tempo de execuc¸ão do bloqueio axilar podem afetar a intensidade dador.4,13,22,23OspacientesquerecebemBPBAguiadopor
ultrassom (US) sentiram menos dor e ficaram mais con-fortáveis do que os pacientes que receberam BPBA com estimulac¸ão donervo.24 Sugeriu-seque o ultrassom
preci-soudemenosinserc¸õesdaagulhadoqueaestimulac¸ãodo nervo.7
O bloqueio do plexo braquial por via axilar guiado por ultrassom aumentou o sucesso e diminuiu o tempo de execuc¸ão e de início do bloqueio. A tecnologia de visualizac¸ãoreduziuenormementeapossibilidadede ocor-rênciadeerro,comoaperfurac¸ãodevasoseatoxicidade poranestésicoslocais,emelhorouaseguranc¸a;portanto,é aopc¸ãoidealparaacirurgiademembrossuperiores.
Conflitos
de
interesse
Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.
Agradecimentos
Este trabalho foi apoiado pelo subsídio n◦ SZD0613 (para
oDr.Wang)doTechnologyBureauofSuzhou,China.ODr. WangtambémrecebeuapoiodoRevitalizingtheKeyTalent’s SubsidyProjectinScienceandEducation(JiangsuProvince, China).
Referências
1.GritsenkoK,KhelemskyY,KayeAD,etal.Multimodaltherapy inperioperative analgesia. Best PractRes ClinAnaesthesiol. 2014;28:59---79.
2.LiuSS, StrodtbeckWM, RichmanJM,et al. Acomparison of regionalversusgeneralanesthesiaforambulatoryanesthesia: ameta-analysisofrandomizedcontrolledtrials.AnesthAnalg. 2005;101:1634---42.
3.RodríguezJ,TaboadaM,DelRíoS,etal.Acomparisonoffour stimulation patternsin axillaryblock. Reg Anesth Pain Med. 2005;30:324---8.
4.ChanVW,PerlasA, McCartneyCJ,etal.Ultrasoundguidance improvessuccessrateofaxillarybrachialplexusblock.CanJ Anaesth.2007;54:176---82.
5.RanganathA,SrinivasanKK,IohomG.Ultrasoundguidedaxillary brachialplexusblock.MedUltrason.2014;16:246---51.
6.ZencirciB.Comparisonofnervestimulatorandultrasonography asthetechniques appliedfor brachialplexusanesthesia. Int ArchMed.2011;21:1---4.
7.CasatiA,DanelliG,BaciarelloM,etal.Aprospective, rando-mizedcomparison betweenultrasoundand nervestimulation guidanceformultipleinjectionaxillarybrachialplexusblock. Anesthesiology.2007;106:992---6.
8.DanelliG,BonarelliS,TognúA,etal.Prospectiverandomized comparison of ultrasound-guided and neurostimulation tech-niques for continuous interscalene brachial plexus block in patientsundergoingcoracoacromialligamentrepair.BrJ Ana-esth.2012;108:1006---10.
9.Conceic¸ãoDB, HelayelPE, de OliveiraFilhoGR. A compara-tive study between ultrasound and neurostimulation guided axillarybrachial plexusblock. Rev BrasAnestesiol. 2009;59: 585---91.
10.LuyetC,SchüpferG,WipfliM,etal.Differentlearningcurves foraxillarybrachialplexusblock:ultrasoundguidanceversus nervestimulation.AnesthesiolResPract.2010:1---7.
11.LuyetC,ConstantinescuM,WaltenspülM,etal.Transitionfrom nerve stimulator to sonographically guided axillary brachial plexus anesthesiain handsurgery: blockqualityand patient satisfaction during the transition period. J Ultrasound Med. 2013;32:779---86.
12.Lo N, Brull R, Perlas A, et al. Evolution of ultrasound gui-dedaxillarybrachialplexusblockade:retrospectiveanalysisof 662blocks.CanJAnaesth.2008;55:408---13.
13.Sites BD, Beach ML, Spence BC, et al. Ultrasound guidance improvesthesuccessrateofaperivascularaxillaryplexusblock. ActaAnaesthesiolScand.2006;50:678---84.
14.SoedingPE,ShaS,RoyseCE,etal.Arandomizedtrialof ultra-soundguidedbrachialplexusanaesthesiainupperlimbsurgery. AnaesthIntensiveCare.2005;33:719---25.
15.Strub B.Whatbenefits doesultrasound-guided axillaryblock for brachial plexus anaesthesia offer over the conventional blindapproachinhandsurgery.TheJournalofHandSurgery. 2011;36:778---86.
16.LoMonteAI,DamianoG,MularoA,etal.Comparisonbetween localandregionalanesthesiainarteriovenousfistulacreation. JVaseAccess.2011;12:331---5.
17.lskandar H, Wakim N, Benard A, et al. The effects of interscalene brachialPlexus blockonhumeral arterialblood flow: a Doppler Ultrasound study. Anesth Analg. 2005;101: 279---81.
18.ShemeshD,OlshaO,OrkinD,etal.Sympathectomylikeeffects ofbrachialplexusblockinarteriovenousaccesssurgery. Ultra-soundMedBiol.2006;32:817---22.
19.AbrahamsMS,AzizMF,FuRF,etal.Ultrasoundguidance compa-redwithelectricalneurostimulationforperipheralnerveblock: asystematicreviewandmeta-analysisofrandomizedcontrolled trials.BrJAnaesth.2009;102:408---17.
20.Liu FC, Liou JT, Tsai YF. Efficacy of ultrasound guided axil-lary brachial plexus block: a comparative study with nerve stimulator-guidedmethod.ChangGungMed.2005;28:396---402. 21.Marhofer P, Chan VW. Ultrasound guided regional anesthe-sia: current concepts and future trends. Pulesth Analg. 2007;104:1265---9.
22.Koscielniak-NielsenZJ,RasmussenH,NielsenPT.Patients’ per-ceptionofpainduringaxillaryandhumeralblocksusingmultiple nervestimulations.RegAnesthPainMed.2004;29:328---32. 23.Schwemmer U, Schleppers A, Markus C, et al. Operative
management in axillary brachial plexus blocks: comparison of ultrasound and nerve stimulation. Anaesthesist. 2006;55: 451---6.