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Qualidade de vida de pessoas com doença renal crônica em tratamento hemodialítico.

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Academic year: 2017

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QUALI DADE DE VI DA DE PESSOAS COM DOENÇA RENAL

CRÔNI CA EM TRATAMENTO HEMODI ALÍ TI CO

Mar ielza R. I sm ael Mar t ins1 Clau dia Ber n ar di Cesar in o2

Martins MRI , Cesarino CB. Qualidade de vida de pessoas com doença renal crônica em tratam ento hem odialítico. Rev Lat ino- am Enferm agem 2005 set em bro- out ubro; 13( 5) : 670- 6.

Est e est udo descr it iv o obj et iv a av aliar a qualidade de v ida de pessoas em t r at am ent o de hem odiálise ( HD) e ident ificar as at ividades cot idianas que podem com pr om et er sua qualidade de vida. For am pesquisadas 1 2 5 pessoas com in su f iciên cia r en al cr ôn ica ( I RC) em t r at am en t o de h em odiálise, m edian t e o Qu est ion ár io Gen ér ico d e Qu alid ad e d e Vid a SF- 3 6 e as at iv id ad es cot id ian as p or u m a en t r ev ist a sem i- est r u t u r ad a. Os dados for am subm et idos à análise est at íst ica, com nív el de significância de 5% . Os r esult ados ev idenciar am pr ej uízo na qualidade de v ida, dem onst r ando m enor es escor es nos dom ínios dos aspect os físicos, em ocionais e vit alidade. Verificou- se correlação negat iva ent re t em po de HD e com ponent e físico ( r = - 0,75) . As at ividades cor por ais e r ecr eat iv as f or am as m ais com pr om et idas t an t o n a am ost r a global qu an t o n a est r at if icada por sex o. Obser v ou - se cor r elação n egat iv a en t r e t em po de HD e as at iv idades cot idian as: t r abalh o, at iv idades dom ést icas e at iv idades pr át icas.

DESCRI TORES: qualidade de v ida; insuficiência r enal cr ônica; at iv idades cot idianas; diálise r enal

QUALI TY OF LI FE I N CHRONI C KI DNEY FAI LURE PATI ENTS

RECEI VI NG HEMODI ALYSI S TREATMENT

Th is d escr ip t iv e st u d y aim s t o ev alu at e t h e q u alit y of lif e in p at ien t s r eceiv in g h em od ialy sis ( HD) t r eat m ent and t o ident ify t he daily act ivit ies t hat m ay im pair t heir qualit y of life. We invest igat ed 125 chr onic kidney failur e pat ient s under hem odialysis t r eat m ent by m eans of t he Medical Out com e Sur vey- Shor t - For m 36 ( SF- 3 6 ) , an d t h eir daily act iv it ies, by m ean s of sem i- st r u ct u r ed in t er v iew s. For st at ist ical dat a an aly sis, a significance level of 5% was used. The result s evidenced t hat t hese individuals’ qualit y of life is im paired, wit h low er scor es for phy sical, em ot ion and v it alit y aspect s. Ther e w as a negat iv e cor r elat ion bet w een t im e spent on HD and t he physical com ponent ( r= - 0.75) and bet ween hem odialysis t im e and daily act ivit ies such as work, housew ork and pract ical act ivit ies. Physical and leisure act ivit ies w ere t he m ost affect ed in t he general sam ple as well as in t he one st rat ified by gender.

DESCRI PTORS: qualit y of life; kidney failur e, chr onic; act iv it ies of daily liv ing; r enal dialy sis

CALI DAD DE VI DA DEL PACI ENTE RENAL CRÓNI CO EN TRATAMI ENTO HEMODI ALÍ TI CO

Est udio descr ipt iv o que obj et iv a analizar las v ar iables de la calidad de v ida del enfer m o r enal cr ónico en t rat am ient o hem odialít ico ( HD) y conocer las act ividades cot idianas y las im plicaciones en la calidad de vida. Se inv est igó a 125 enfer m os r enales cr ónicos en t r at am ient o hem odialít ico m ediant e el Cuest ionar io Genér ico de la Calidad de Vida SF- 36, y las act iv idades cot idianas a t r av és de ent r ev ist a sem iest r uct ur ada. Los dat os fueron som et idos al análisis est adíst ico con nivel de significancia de 5% . Los result ados revelaron em peoram ient o d e la calid ad d e v id a en asp ect os f ísicos, em ocion ales y v it alid ad . Se en con t r ó cor r elación n egat iv a en t r e t iem po de HD y las variables da calidad de vida en el com ponent e físico ( r = - 0.75) . Las act ividades corporales y de r ecr eación f u er on las m ás per j u dicadas en la m u est r a global y la m u est r a est r at if icada en gén er o. El t iem po de HD t am bién t iene correlación negat iva con las act ividades cot idianas de t rabaj o, act ividades caseras y pr áct icas.

DESCRI PTORES: calidad de v ida; insuficiencia r enal cr ónica; act iv idades cot idianas; diálisis r enal

1 Terapeut a Ocupacional, Mest re em Ciências da Saúde, e- m ail: m arielzam art ins@bol.com .br; 2 Enferm eira, Dout or em Ciências da Saúde, Professor da

(2)

I NTRODUÇÃO

A

extensão e a com plexidade dos problem as inerent es à vivência da cronicidade de um a doença e st i m u l a m a a n á l i se d a q u a l i d a d e d e v i d a d o s doent es( 1).

As d o en ças cr ô n i cas t êm r eceb i d o m ai o r a t en çã o d o s p r o f i ssi o n a i s d e sa ú d e n a s ú l t i m a s d é ca d a s. I sso se d e v e a o i m p o r t a n t e p a p e l desem pen h ado n a m or bim or t alidade da popu lação m undial, não sendo apenas pr iv ilégio da população m ais id osa, j á q u e t am b ém as d oen ças cr ôn icas atingem os j ovens em idade produtiva( 2). Entre essas

d oen ças est á a in su f iciên cia r en al cr ôn ica ( I RC) , co n si d e r a d a u m a co n d i çã o se m a l t e r n a t i v a s d e m elhoras rápidas, de evolução progressiva, causando problem as m édicos, sociais e econôm icos( 3).

A d oen ça r en al é con sid er ad a u m g r an d e pr oblem a de saúde pública, por que causa elev adas taxas de m orbidade e m ortalidade e, além disso, tem i m p a ct o n e g a t i v o so b r e a q u a l i d a d e d e v i d a relacionada à saúde ( QVRS) . A QVRS é a percepção da pessoa de sua saúde por m eio de um a avaliação subj et iva de seus sint om as, sat isfação e adesão ao t rat am ent o( 4- 5).

Os t r at am en t o s d i sp o n ív ei s n as d o en ças renais term inais são: a diálise peritoneal am bulatorial con t ín u a ( DPAC) , d iálise p er it on eal au t om at izad a ( D PA) , d i á l i se p e r i t o n e a l i n t e r m i t e n t e ( D PI ) , hem odiálise ( HD) e o t r ansplant e r enal ( TX) . Esses t rat am ent os subst it uem parcialm ent e a função renal, aliviam os sint om as da doença e pr eser vam a vida d o p acien t e, p or ém , n en h u m d eles é cu r at iv o( 6 ).

At ualm ent e, no Brasil, exist em 54.523 pacient es em t er ap i a r en al su b st i t u t i v a, con f or m e o Cen so d a Sociedade Br asileir a de Nefr ologia de 2002, sendo 48.874 pacient es em hem odiálise, 3.728 em DPAC, 1.570 em DPA e 351 pacient es em DPI( 7).

Os av anços t ecnológicos e t er apêut icos na ár ea d e d iálise con t r ib u ír am p ar a o au m en t o d a sob r ev id a d os r en ais cr ôn icos, sem , n o en t an t o, p ossib ilit ar - lh es o r et or n o à v id a em r elação aos aspect os qualit at ivos( 3- 4).

Esses pacientes, que dependem de tecnologia avançada para sobreviv er, apresent am lim it ações no se u co t i d i a n o e v i v e n ci a m i n ú m e r a s p e r d a s e m u d an ças b iop sicossociais q u e in t er f er em n a su a qualidade de v ida t ais com o: a per da do em pr ego, alt erações na im agem corporal, rest rições diet ét icas e hídricas( 8- 9).

Dessa form a a qualidade de vida ( QV) t em se t o r n a d o i m p o r t a n t e cr i t é r i o n a a v a l i a çã o d a efet iv idade de t r at am ent os e int er v enções na ár ea da saúde. Esses parâm et ros t êm sido ut ilizados para analisar o im pact o das doenças crônicas no cot idiano d a s p e sso a s e p a r a i sso , é n e ce ssá r i o a v a l i a r indicadores de funcionam ent o físico, aspect os sociais, e st a d o e m o ci o n a l e m e n t a l , d a r e p e r cu ssã o d e sint om as e da percepção individual de bem - est ar( 10-11). A relevância dos indicadores de QV é fundam ental

não só por ser um aspect o básico de saúde, com o t am bém porque perm it e m ost rar a relação exist ent e ent re a QV, a m orbidade e a m ort alidade( 12).

Mu i t o r e ce n t e m e n t e é q u e a s a t e n çõ e s com eçaram a se voltar para um a terapêutica, visando a qualidade de vida do pacient e renal crônico com o um fator relevante no cenário da terapêutica renal( 7).

Essa busca origina- se a partir da constatação de qu e alcan çar u m est ado de bem - est ar f ísico e m en t al é p ossív el, r esu lt an d o n a r ecu p er ação d a au t on om ia, das at iv idades de t rabalh o e lazer, da pr eser v ação da esper ança e do senso de ut ilidade dest es indivíduos( 9).

O tratam ento hem odialítico é responsável por um cot idiano m onót ono e r est r it o, e as at iv idades d esses in d iv id u os são lim it ad as ap ós o in ício d o t r a t a m e n t o , f a v o r e ce n d o o se d e n t a r i sm o e a deficiência funcional, fat ores que reflet em na QV( 9).

O doent e r enal cr ônico sofr e alt er ações da vida diária em virt ude da necessidade de realizar o t r a t a m e n t o , n e ce ssi t a n d o d o su p o r t e f o r m a l d e at enção à saúde, ist o é, vive dependent e da equipe de saúde, da m áquina e do suporte inform al para ter o cuidado necessário( 13- 14).

Em est udos de QV devem ser consideradas as realidades social e fam iliar, inclusive as at ividades cotidianas. Abordando essa problem ática, este estudo buscou avaliar a qualidade de vida de pessoas com I RC e i d e n t i f i ca r a s a t i v i d a d e s co t i d i a n a s com p r om et id as, r elacion an d o- as com o t em p o d o t rat am ent o hem odialít ico e com o sexo, obt endo- se, assim , a com preensão da realidade dessas pessoas, para possibilitar subsídios na im plem entação de novas e st r a t é g i a s e f i ci e n t e s n o e n si n o , n a p r á t i ca e pesquisas r elacionadas à pessoa com doença r enal cr ô n i ca em t r at am en t o h em o d i al ít i co , v i san d o a m elhoria das suas condições de vida.

(3)

n a ci o n a l e i n t e r n a ci o n a l so b r e e ssa s t e m á t i ca s correlacionadas com o tem po de tratam ento, buscou-se elaborar est e t rabalho, pois ainda são abordadas de for m a incipient e na enfer m agem em nefr ologia, a hem odiálise apresent a progressiva desum anização devido à evolução t ecnológica.

OBJETI VOS

Os obj et ivos dest e est udo foram : a) avaliar a q u a l i d a d e d e v i d a d e p e sso a s co m I RC e m t rat am ent o hem odialít ico; b) ident ificar as at ividades cotidianas com prom etidas após o início do tratam ento hem odialít ico; c) est udar a relação das variáveis de qualidade de vida e das at ividades cot idianas quant o ao tem po de HD e ao sexo.

CASUÍ STI CA E MÉTODO

Est e é u m e st u d o d e scr i t i v o , d o t i p o t ransversal e com abordagem quant it at iva.

A am ost ra const it uiu- se de 125 pessoas ( 74 h o m en s e 5 1 m u l h er es) co m i n su f i ci ên ci a r en a l cr ônica, em t r at am ent o na Unidade de Hem odiálise do Hospital de Base de São José do Rio Preto, SP. Os crit érios de inclusão da am ost ra foram : pessoas com I RC em t r at am ent o hem odialít ico com idade acim a de 18 anos, sem déficit cognit ivo e que assinaram o t er m o de consent im ent o infor m ado par a par t icipar do est udo. For am excluídas do est udo pessoas que d u r a n t e a co l e t a f o r a m t r a n sf e r i d a s p a r a o u t r a m odalidade de t rat am ent o ( CAPD ou TX) .

Ap ó s o e n ca m i n h a m e n t o , a p r e ci a çã o e ap r ov ação p elo Com it ê d e Ét ica em Pesq u isa d a Facu ldade de Medicin a de São José do Rio Pr et o, iniciou- se a colet a de dados.

Com o inst rum ent o ut ilizou- se o Quest ionário Genér ico de Qualidade de Vida SF- 36, t r aduzido e validado no Brasil( 11). Esse quest ionário é largam ent e

u t i l i za d o e m t o d o o m u n d o d e m o n st r a n d o p r o p r i e d a d e s d e r e p r o d u t i b i l i d a d e , v a l i d a d e e suscet ibilidade às alt er ações.

O SF- 36 é um instrum ento m ultidim ensional, co m p o st o p o r 3 6 i t e n s, q u e a v a l i a m d o i s com ponent es: o com ponent e saúde física ( CSF) e a saúde m ent al ( CSM) . O CSF apresent a as seguint es dim ensões: capacidade funcional ( desem penho das at iv idades diár ias, com o capacidade de se cu idar,

v est ir - se, t om ar banho e subir escadas) ; aspect os físicos ( im pact o da saúde física no desem penho das at iv idades diár ias e/ ou pr ofissionais) ; dor ( nív el de dor e o im pacto no desem penho das atividades diárias e/ ou profissionais) ; estado geral de saúde ( percepção subj et iva do est ado geral de saúde) . O CSM const a das dim ensões: v it alidade ( per cepção subj et iv a do e st a d o d e sa ú d e ) ; a sp e ct o s so ci a i s ( r e f l e x o d a con d ição d e saú d e f ísica n as at iv id ad es sociais) ; a sp e ct o s e m o ci o n a i s ( r e f l e x o d a s co n d i çõ e s em ocionais no desem penho das at ividades diárias e/ ou profissionais) e saúde m ent al ( escala de hum or e b em - est a r ) . Os r esu l t a d o s d e ca d a co m p o n en t e variam de 0 a 100 ( do pior para o m elhor st at us de saúde) , com m édia de 50 e desvio padrão 10( 11).

Fo i t a m b é m u t i l i za d a e n t r e v i st a se m i -e st r u t u r a d a , a q u a l f o i -e l a b o r a d a a p a r t i r d a experiência prát ica das aut oras, com a finalidade de caract erizar os suj eit os quant o à idade, est ado civil, escolar idade, ocupação e t em po de t r at am ent o de h em od iálise e id en t if icar as at iv id ad es cot id ian as com p r om et id as d essas p essoas, ap ós o in ício d o t rat am ent o hem odialít ico, pois o SF- 36 não perm it e especificar essas at ividades. As at ividades cot idianas, o u d a r o t i n a d i á r i a , sã o a t i v i d a d e s q u e i n st r u m e n t a l i za m a s p e sso a s, a t r a v é s d e con h ecim en t os pr át icos e t écn icas específ icas, n a realização eficiente de tarefas diárias e com preendem o desenvolvim ent o de habilidades físicas, m ent ais e sociais( 9). Neste estudo as atividades cotidianas foram

cat egor izadas em : at iv idades cor por ais, at iv idades recreat ivas, o t rabalho, as at ividades dom ést icas, as at iv idades pr át icas, o hum or e o sono. A QV e as at ividades cot idianas foram analisadas e relacionadas com o tem po de HD e com o sexo, com o obj etivo de com preender a realidade dessas pessoas para intervir adequ adam en t e.

Quanto ao procedim ento, os pacientes foram abor dados dur ant e as sessões de hem odiálise, nas qu ais a pesqu isador a esclar ecia sobr e a pesqu isa, realizava a entrevista e verificava se o paciente tinha condições de aut o- adm inist rar o inst rum ent o SF- 36. No s p a ci e n t e s q u e t i n h a m co n d i çõ e s d e a u t o -adm inistrar ( N = 100) foi dado o prazo de um a sem ana para ent rega do inst rum ent o, e quando não t inham condições ( N = 25) , a pesquisadora, m ediante contato prévio com o paciente, aplicou o questionário. A coleta de dados ocorreu no segundo bim est re de 2003.

(4)

transferidos para um banco de dados ( Excel) e, então, p r o ce ssa d o s. Fo i u t i l i za d a a a n á l i se e st a t íst i ca d escr it iv a p ar a a car act er ização d os su j eit os; as m édias for am com par adas pelo t est e t d e St u d en t

p a r a a n á l i se d a s v a r i á v e i s r e l a ci o n a d a s a o quest ionário SF- 36 ( m édia e desvio padrão) , o t est e

χ2 ( q u i- q u ad r ad o) p ar a at iv id ad es com p r om et id as

( núm ero de ocorrências) ; o coeficient e de correlação de Pearson para correlacionar os com ponent es físico e m en t al d o q u est ion ár io SF- 3 6 com o t em p o d e hem odiálise, e o t est e de com paração de proporções par a qu an t if icar as at iv idades com pr om et idas. Os t e st e s f o r a m e f e t u a d o s n o n ív e l d e 5 % d e significância. Os dados obt idos são apresent ados em t abelas cruzadas e gráficos de dispersão.

RESULTADOS E DI SCUSSÃO

Na am ost r a est udada a m édia de idade foi d e 5 3 , 1 an os, com d esv io p ad r ão d e 1 4 , 6 an os, predom inando a faixa etária de 36 a 55 anos, variando entre 18 e 81 anos.

Com relação ao tem po m édio de HD verificou-se 28,5 m everificou-ses, a m ediana de 23 m everificou-ses e o desvio padr ão de 24 m eses, par a pacient es subm et idos à hem odiálise por um t em po que v ar iou de 1 a 108 m eses. Em r elação ao est ado civ il, a m aior ia er a casada ( 53,6% ) , predom inando o ensino fundam ental ( 64,8% ) , com m édia de cinco anos de estudo quanto à escolar id ad e. A m u d an ça d e h áb it os d ep ois d e in iciad o o t r at am en t o f oi r ef er id a p or 9 5 , 2 % d os pacient es e 52,8% est avam inat ivos ( aposent adoria ou licença- saúde) .

Quant o à análise das variáveis relacionadas ao quest ionário SF- 36, as m édias para cada dom ínio são apresent adas na Tabela 1.

Ta b e l a 1 – Va l o r e s o b t i d o s p a r a ca d a d o m ín i o relacionado ao questionário de Qualidade de Vida SF-36 s e t n e n o p m o C 6 3 -F S o

d DimensõesdoSF-36 N MédiaPDaedsrvãiooMínimoMáximo

a c i s íf e d ú a S l a n o i c n u f e d a d i c a p a

C 125 57,3 9,8 40 80

s o c i s íf s o t c e p s

A 125 32,3 11,3 25 50

r o

D 125 60,7 6,6 52 74

e d ú a s e d l a r e g o d a t s

E 125 58,6 5,2 40 72

l a t n e m e d ú a S e d a d il a ti

V 125 48,7 7,3 35 60

s i a i c o s s o t c e p s

A 125 55,8 6,3 50 62,5

s i a n o i c o m e s o t c e p s

A 125 46,1 16,3 33 66,6

l a t n e m e d ú a

S 125 64,3 7,1 40 72

Os valores de m édia e desvio padrão para o com ponent e saúde física ( CSF) for am 5 2 , 2 ± 5 , 8 , r espect iv am en t e, m ost r an do v alor es abaix o de 5 0 par a o dom ínio dos aspect os físicos m ais afet ados,

com m édia de 32,3 ± 11,3. Esse result ado evidencia pr oblem as com as at iv idades diár ias e o t r abalh o result ant e da saúde física, indicando prej uízo na QV e são con cor dan t es com os est u dos( 1 4 - 1 5 ) os qu ais r evelam valor es sim ilar es nessa população.

O co m p o n en t e sa ú d e m en t a l ( CSM) q u e en g l o b a a v i t al i d ad e, asp ect o s so ci ai s, asp ect o s em ocionais e saúde m ent al t eve a m édia de 53,7 ± 5,6 e m ost rou duas dim ensões m ais com prom et idas: aspect os em ocionais com m édia de 46, 1 ± 16, 3 e vit alidade com m édia de 48,7 ± 7,3.

Ou t r os p esq u isad or es( 1 3 - 1 7 ) ao est u d ar em nessa população, as suas lim it ações r efer ent es aos aspect os em ocionais, os quais no SF- 36 referem - se a pr oblem as com o t r abalh o ou ou t r as at iv idades diár ias com o r esult ant es de pr oblem as em ocionais, tam bém verificaram baixos escores, refletindo, assim , co m p r o m e t i m e n t o d e sse d o m ín i o , d e f o r m a g en er alizad a n essa clien t ela. Nesses est u d os, os a sp e ct o s e m o ci o n a i s co r r e l a ci o n a r a m - se positivam ente com anos de estudo, sugerindo que os p acien t es com m aior escolar id ad e p od em p ossu ir r e cu r so s i n t e l e ct u a i s ca p a ze s d e g e r a r m e l h o r adapt ação em ocion al às con seqü ên cias da doen ça renal crônica e do t rat am ent o.

Na dim ensão da vit alidade, esses result ados r eflet em o sent im ent o de cansaço e esgot am ent o, co n co r d a n d o co m p e sq u i sa s so b r e f a d i g a e m pacient es r enais cr ônicos em hem odiálise. A fadiga est á sig n if icat iv am en t e associad a à p r esen ça d e sin t om as com o p r ob lem as d o son o, lim it ação p or aspect os físicos e depressão( 15).

Quant o aos dados obt idos para as variáveis relacionadas ao questionário SF- 36 de QV em relação ao sexo os m esm os podem ser observados na Tabela 2.

Ta b e l a 2 - Va l o r e s o b t i d o s p a r a a s v a r i á v e i s relacionadas ao Questionário SF- 36 de QV em relação ao sexo; e valor de p associado ao Teste t de St udent

( p < 0,05)

Legenda: χ = m édia; S = m édia e t n e n o p m o

C Vairáveis Homens Mulheres VTeasloterpt

n c±S n c±S

a c i s íf e d ú a S e d a d i c a p a C l a n o i c n u

f 74 59,1±10,7 51 54,8±7,70,0029

s o t c e p s A s o c i s

íf 74 33,1±11,8 51 31,1±10,70,3355

r o

D 74 61,4±7,3 51 59,8±5,40,1618

l a r e g o d a t s E e d ú a s e

d 74 57,8±2,0 51 59,8±7,70,0696

l a t o

T 74 52,8±6,2 51 54,4±5,10,1307

e d ú a S l a t n e m e d a d il a ti

V 74 49,9±7,3 51 47,0±7,0 0,0001

s o t c e p s A s i a i c o

s 74 55,4±6,2 51 56,4±6,20,3803

s o t c e p s A s i a n o i c o m

e 74 47,7±16,6 51 43,7±15,60,1774

l a t n e m e d ú a

S 74 64,4±6,9 51 64,2±7,40,8774

l a t o

(5)

Tempo de Hemodiálise (meses) C om pone nt e Fí si co ( m édi a) 0 10 20 30 40 50 60

0 20 40 60 80 100 120

Os r e su l t a d o s m o st r a m q u e n ã o h o u v e diferença estatisticam ente significante em relação aos com ponent es do quest ionário SF- 36 de QV ent re os sexos, t ant o o com ponent e físico ( p= 0,1307) com o o m ent al ( p= 0,2007) . Os result ados por com ponent e foram : para hom ens m édia do CSF de 52,8 ± 6,2 e do CSM de 51,4 ± 6,1 e, para as m ulheres, a m édia do CSF foi de 54,4 ± 5,1 e do CSM 52,8 ± 5,8.

Na p e sq u i sa d e st a a m o st r a f o r a m o b se r v a d a s d i f e r e n ça s d e r e sp o st a s q u a n d o com paradas ao tem po de hem odiálise a que estavam subm et idos. Essas difer ent es r espost as suscit ar am indagações sobre os com ponentes da QV, que podiam se m odificar em relação ao t em po de t rat am ent o. O cál cu l o d o co ef i ci en t e d e co r r el ação d e Pear so n resultou em - 0,75 ( p< 0,001) para o com ponente físico ( CSF) e - 0,29 ( p= 0,001) para o com ponente m ental ( CSM) .

Na Figura 1 o com ponent e físico m ost ra alt a correlação negat iva com o t em po de HD, indicando que, quant o m aior o t em po de HD, m ais baixos são o s v a l o r e s d e sse co m p o n e n t e . Esse s f a t o r e s influenciam não apenas a dem anda ocupacional com o a com or bidade, sendo fat or es chav es de pr ej uízos sociais( 13).

Fi g u r a 1 - Di ag r am a d e d i sp er são , r el aci o n an d o v alor es cor r esp on d en t es ao com p on en t e f ísico d o questionário SF 36 com tem po de hem odiálise ( r = -0,75, p < 0,001)

Com relação ao com ponent e m ent al, apesar da correlação ser est at ist icam ent e diferent e de zero, não se pode j ulgar que a correlação encontrada ( r = - 0 , 2 9 ) sej a r el ev an t e em t er m o s p r át i co s p ar a est abelecer um a associação que perm it a concluir que o co m p o n e n t e m e n t a l so f r a a s r e d u çõ e s co m o aum ento do tem po de HD, conform e se nota na Figura 2.

Figura 2 - Diagram a de dispersão relacionando valores co r r e sp o n d e n t e s a o co m p o n e n t e m e n t a l d o questionário SF 36 com tem po de hem odiálise ( r = -0,29, p = 0,001)

Pesq u isas sob r e o t em p o d e h em od iálise, influenciando a QV desses pacient es, são escassas, m as, de acordo com alguns estudos, destaca- se que, quanto m ais tem po de HD, m ais resignação à doença é percebida( 12- 15) .

Consider ando- se esses r esult ados e o fat o da HD ser o m étodo terapêutico m ais utilizado desde a s ú l t i m a s d é ca d a s( 6 - 7 ), t o r n a - se n e ce ssá r i o

aprofundar estudos sobre alterações na QV em relação ao t em po de hem odiálise.

Com r elação à ident ificação das at iv idades com prom et idas com a I RC, essas foram analisadas, obser v ando- se o per cent ual de ocor r ência de cada atividade. Os resultados foram dispostos, obedecendo às gr andezas dos per cent uais encont r ados em que as at i v i d ad es co r p o r ai s ( AC) o b t i v er am o m ai o r núm er o de ocor r ências ( 120–96% ) , seguidas pelas at ividades recreat ivas ( 116–92,8% ) e t rabalho ( 68– 54,4% ) .

A se g u i r, n a Ta b e l a 3 , é m o st r a d a a dist r ibuição dos per cent uais de ocor r ência de cada at iv idade com pr om et ida par a hom ens e m ulher es, observando que a ordem de ocorrências se m odifica quant o ao sexo.

Tabela 3 – Dist ribuição de at ividades com prom et idas com r elação ao sex o de pacient es r enais cr ônicos. São José do Rio Pret o- SP, 2003

s e d a d i v it A s a d it e m o r p m o c ) 4 7 = n ( o n il u c s a m o x e

S Sexofeminino(n=51) ° N s a i c n ê r r o c

o % ocorrNê°ncias %

s i a r o p r o c s e d a d i v it

A 70 94,6 50 98,0

s a v it a e r c e r s e d a d i v it

A 66 89,2 50 98,0

o h l a b a r

T 40 54,1 28 54,9

s a c it s é m o d s e d a d i v it

A 23 31,1 19 37,3

s a c it á r p s e d a d i v it

A 26 35,1 19 37,3

o n o

S 20 27,0 6 11,8

r o m u

H 14 18,9 9 17,6

l a o s s e p o d a d i u

C 11 14,9 9 17,6

Tempo de Hemodiálise (meses) Co mp on en te me nta l (m éd ia) 0 10 20 30 40 50 60

(6)

Ou t r o p on t o im p or t an t e, q u e m er ece ser dest acado sobre os cálculos apresent ados na Tabela 3 , é q u e a o r d em d e o co r r ên ci a d a s a t i v i d a d es co m p r o m et i d a s n ã o se m a n t ev e p a r a h o m en s e m ulher es, por isso foi r ealizado o t est e est at íst ico a p en a s n essa s a t i v i d a d es. En q u a n t o 7 4 , 5 % d a s m ulheres pareciam se sent ir m ais afet adas pela I RC n o d esen v o l v i m en t o d a s a t i v i d a d es d o m ést i ca s, a p e n a s 3 1 , 1 % d o s h o m e n s a cu sa r a m t a l com prom etim ento. Sobre esse aspecto, os dados dão evidências de diferença est at ist icam ent e significant e ( p< 0,0001) .

Out ra at ividade que t am bém se dest aca é o sono, m ais afetado nos hom ens do que nas m ulheres ( 27% contra 11,8% ) , m ostrando diferença significante ( p= 0,039) . Pesquisas( 4,8) que relacionam distúrbios do

son o à QV r elat am baix os escor es de QV e est ão associados ao sexo m asculino, doença coronariana e alto nível de fosfato- sérico. Para as dem ais atividades a d i f er en ça n ão f oi est at i st i cam en t e si g n i f i can t e ( p> 0,05) .

Al g u m a s a t i v i d a d e s co m p r o m e t i d a s m ost raram - se relacionadas ao t em po de hem odiálise, com o: t r ab alh o, at iv id ad es d om ést icas e cu id ad o pessoal. A Tabela 4 t raz um a sínt ese dos result ados o b t i d o s so b r e a a sso ci a çã o d e ca d a u m a d a s atividades com o tem po de hem odiálise. Nota- se que a v ar iáv el t em po de h em odiálise foi t r an sfor m ada num a variável categorizada em que as categorias são: ( 1) tem po de até 12 m eses; ( 2) tem po entre 13 e 60 m eses; e ( 3) t em po acim a de 60 m eses.

Tab ela 4 – Valor es ob t id os d e f r eq ü ên cias ( n ) e per cent uais associados a cada cat egor ia de t em po de hem odiálise; núm ero de pacientes com a atividade com prom etida ( N) ; e valor de p associado ao teste χ2

( p < 0,05)

e d a d i v it A

a d it e m o r p m o C

e s il á i d o m e h e d o p m e T

) 1

( (2) (3)

º N Valorp

e t s e

T c2

º

N % Nº % Nº %

s i a r o p r o c s e d a d i v it

A 43 93,5 63 96,9 14 100,0 120 0,4749 s

a v it a e r c e r s e d a d i v it

A 42 91,3 61 93,9 13 92,9 116 0,8779 o

h l a b a r

T 30 65,2 26 40,0 12 85,7 68 0,0014

s a c it s é m o d s e d a d i v it

A 13 28,3 41 63,1 07 50,0 61 0,0014

s a c it á r p s e d a d i v it

A 12 26,1 30 46,2 03 21,4 45 0,0459

o n o

S 10 21,7 13 20,0 03 21,4 26 0,9737

r o m u

H 12 26,1 08 12,3 03 21,4 23 0,1736

l a o s s e p o d a d i u

C 04 8,7 15 23,1 01 7,1 20 0,0795

Em relação ao t em po de HD e as at ividades co m p r o m e t i d a s, co n st a t o u - se d i f e r e n ça

est at ist icam ent e significant e no t rabalho ( p= 0,0014) , nas atividades dom ésticas ( p= 0,0014) e nas atividades p r á t i ca s ( p = 0 , 0 4 5 9 ) . É r e l e v a n t e co n si d e r a r a s alt er ações físicas, psicossociais e ocupacionais par a que haj a m elhor condução e adequação do tratam ento h em odialít ico e aj u dem a en t en der os padr ões de part icipação desses indivíduos( 13, 18).

Assim , est e est u do ofer ece su bsídios par a im plem ent ação de nov as est r at égias par a m elhor ia n a q u al i d ad e d e v i d a e q u e esf o r ço s d ev em ser r ea l i za d o s n o sen t i d o d e o t i m i za r o t r a t a m en t o hem odialít ico t ais com o: hem odiálise diár ia, diálise no per íodo not ur no, visit as dom iciliar es, adequação do t r at am en t o en t r e ou t r os, v isan do apoiar essas pessoas no enfrent am ent o da doença renal crônica e seu t r at am ent o, além de ser v ir de m ot iv ação par a nov as pesquisas.

CONCLUSÕES

Neste estudo constatou- se prej uízo da QV das pessoas com doença renal crônica, que apresentaram m enores escores nos dom ínios dos aspect os físicos, em ocionais e vit alidade.

Qu a n t o à s a t i v i d a d e s co t i d i a n a s com p r om et i d as, i d en t i f i cou - se q u e as at i v i d ad es co r p o r a i s e r e cr e a t i v a s m o st r a r a m m a i o r e s per cent uais de ocor r ência.

As variáveis de QV em relação ao sexo não a p r e se n t a r a m d i f e r e n ça s e st a t i st i ca m e n t e si g n i f i ca n t e s e q u a n d o e ssa s v a r i á v e i s f o r a m relacionadas ao t em po de HD, m ost raram diferenças est at ist icam ent e significant es no com ponent e físico.

Em relação às atividades cotidianas e o tem po d e HD , v e r i f i co u - se d i f e r e n ça e st a t i st i ca m e n t e significant e no t rabalho, nas at ividades dom ést icas e nas atividades práticas e, em relação ao sexo, houve d i f e r e n ça s e st a t i st i ca m e n t e si g n i f i ca n t e s n a s at iv idades dom ést icas.

(7)

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