Relatório de atividades e prestação de contas 2005

ço e dezembro no Auditório Simón Bollvar do Memorial da América Latina.

Em 16 e 17 de dezembro, a EAESP realizou seu 4gQ Seminário Anual de Planejamento. Quatro co-missões discutiram os temas "Educação executiva na EAESP", "Repensar a governança", "Internaciona-lização" e "Repensar a Graduação", chegando a um conjunto de propostas apresentadas na plenária de encerramento do evento. O SAP-2005 contou com a participação de mais de 150 professores, alunos e funcionários.

A comissão Repensar a Govemança, delegada da Congregação, apresentou em abril seu relatório, com propostas de revisão do modelo de gestão, missão e atribuições dos órgãos colegiados. A Congregação passou a discutir o tema e, findo o Seminário Anual de Planejamento, no qual uma das comissões tam-bém se ocupou do tema, foi nomeado grupo de tra-balho com o objetivo de sintetizar as propostas discutidas e entregar relatório à Diretoria da EAESP para apresentação à Direção Superior da FG\I.

Diretoria

Em 2005, o diretor baixou 62 portarias. por meio das quais: a) designou coordenadores, vice-coordenado-res, chefes de departamento. chefe de núcleo, asses-sores, professores tutores, membros de comissões diversas, funcionários e professores para acompanha-mento de processos eleitorais, entre outros; b) consti-tuiu os comitês permanentes de Internacionalização e de Administração Pública, e as comissões de Avalia-ção Qualis-EAESP e de avaliaAvalia-ção do sistema de verifi-cação do rendimento escolar no CUrso de Graduação; c) designou grupos de trabalho relativos ao MBA e ao projeto Repensar a Govemança; d) criou o prêmio por publicações classificadas no QUalis-Capes; e e) instituiu o cargo de assessor da diretoria para assuntos de pós-graduação.

A EAESP fez-se representar por sua Diretoria nos seguintes eventos e visitas: 2005 EFMD Anoual

Con-69

por economistas. Além disso, estando o mercado de graduação em economia já saturado de cursos que se-guem os moldes tradicionais, caso lançasse mais um, semelhante aos demais, a Graduação da EPGE teria perspectivas limitadas. Optou-se, então, por um pro-duto de melhor qualidade, mas ofertado pelo mesmo preço dos concorrentes.

o

programa de Graduação tem conseguido au-mentar lentamente o número de candidatos ao seu vestibular, conforme descrito na tabela a seguir. En-tretanto, é grande a dificuldade para preencher todas as 50 vagas. Um fator limitante é a queda da qualida-de do ensino médio no país. Desqualida-de o lançamento do programa, em 2001, a experiência mostrou que so-mente os candidatos classificados entre os 100 pri-meiros do vestibular estão capacitados a acompanhar o curso. Outro fator é a concorrênda das universida-des públicas gratuitas ｾ＠ sobretudo a UFRJ.

N.!l. de candidatos do NO. de alunos

Anos vestibular matriculados

2002 265 44

2003 183 41

2004 244 28

2005 241 42

2006 340 50

Para se chegar aos 50 alunos, fez-se um grande esforço de divulgação, cuja conseqüência foi um au-mento do número de candidatos da faixa dos 240 para 340 neste último ano_

Em 2005, a primeira turma da Graduação se for-mou. Um importante indicador da qualidade do pro-grama surgiu em novembro, quando da divulgação do resultado obtido pelos alunos formandos de 2005 que prestaram o exame nacional da Anpec. Dos 15 candidatos inscritos, nove ficaram entre os 50 pri-meiros (2", lo", 12°, 17", 19", 23", 35", 37" e 49").

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Consultorias

Houve também no período grande preocupação com a prestação de serviços de assessoria e de consulto-ria, na área econômica, a órgãos públicos e privados, atividade esta desenvolvida por parcela da equipe de professores de tempo integral da escola, bem como por parcerias externas.

Essa atividade é desenvolvida no âmbito da FGV Projetos, a principio exclusivamente vinculada à EPGE, e que, com sua expansão, passou a integrar as ativida-des congêneres da EBAPE. Mais recentemente, passou também a contar com o concurso do IBRE, constituin-do-se em um programa interescolar. Durante 2005, a FGV Projetos continuou seu processo de crescimento, sofrendo uma modificação no seu comando, cabendo a direção executiva ao professor César Cunha Campos e a direção técnica ao professor Ricardo Simonsen.

Entre os eventos da EPGE de 2005, relacionamos alguns que merecem destaque.

Em janeiro, três professores tiveram artigos acei-tos para publicação em revistas científicas internacio-nais de primeiríssima linha: Carlos Eugênio Ellery Costa recebeu a confirmação de aceitação de seu "Comment on a theory of involuntary unrequited in-ternational transfers", a ser publicado no fournaI of Political Economy; Octavio Amorim Neto, de seu "The presidential calculus: executive policy-making and ca· binet formation in the Americas", a sair no Compara-tive Political Studies: e Ricardo de Oliveira Cavalcanti, de seu "llquidity, money creation and destruction and the returns to banking". cuja publicação se dará na International Economic Review.

,

mation ou la quête de l'impopularité des re-gimes déchus". proferidas por Brigitte Gai'ti, pro-fessora da Universidade de Paris IX, Dauphine. A vinda de pesquisadores estrangeiros tem sido viabilizada. entre outros, pelo convênio Capes/Cofe-cub, aprovado ainda em fins de 2004, envolvendo o CPDOC, o Programa de Pós-Graduação em Oência Po-lítica da UFRGS, o Departamento de Ciênda PoPo-lítica da Universidade de Paris I, Panthéon-Sorbonne, e o Laboratório de Ciências Sociais da École Normale Su-périeure. Por esse mesmo convênio, foi possível a ida da pesquisadora Luciana Heym.ann à École Nor-male Supérieure, para um estãgio doutoral de um ano, a partir de outubro. bem como a realização de missão de trabalho. nessa mesma instituição e na Universidade de Paris I, panthéon - Sorbonne. dos pesquisadores Maneta de Moraes Ferreira e Mario Grynszpan. nos meses de novembro e dezembro.

Em 2005, foram ministradas 11 disciplinas no Mestrado, sendo duas por professores da EBAPE, a saber: História do Brasil (América Freire), Gestão de projetos sociais (Fernando Tenório - EBAPE), Socie-dade (Helena Bomeny), Patrimônio cultural no Brasil (Lúcia Lippi), Análise de organizações culturais (Mar-celo Milano - EBAPE), Cidadania e direitos (Maria Celina D'Araujo), Seminário de trabalho de conclu-são (Marieta de Moraes), Cultura (Mário Grynszpan), Memória e história oral (Marly Motta), Imagem: acer-vos, usos e representações (Mônica Kornis) e Procedi-mentos técnico-metodológicos de história oral (Verena Alberti)_

Outro investimento importante do CPDOC em 2005 foi na recuperação do FGV-Opinião, que se en-contra em franco processo de consolidação como importante núcleo de pesquisa social aplicada do CPDOC. Além da obtenção de recursos através da execução de projetos. este núcleo terá importante atuação na formação dos alunos da Escola Superior de Ciências Sociais.

81

Setor de Documentação

Com relação ao Programa de Arquivos Pessoais, foi concluída a organização dos arquivos de Herbert de Souza (o "Betinho"), Artur Levy e Aliomar Baleei-ro - financiados, respectivamente, pela Caixa Eco-nômica Federal e pela Agência Nacional de Petróleo - e inseridas todas as informação no Sistema de Documentação Histórica Accessus. A consulta às in-formações dos três arquivos foi liberada no portal do CPDOC. A organização dos documentos do arqui-vo Betinho permitiu a elaboração e publicação de um livro comemorativo dos 70 anos do nascimento de Herbert de Souza intitulado, Um abraço, Betinho,

também [manejado pela CEF. Ainda em 2005, prosse-guiu a organização dos arquivos Alzira Vargas do Amaral Peixoto e Evandro Uns e Silva, que, sem fi-nanciamento. sofreram paralisações para que suas equipes pudessem atender a novos projetos ｦｭ｡ｮｾ＠ ciados. A conclusão da organização do arquivo Evan-dro Lins e Silva está prevista para 2006. Para o arquivo Alzira Vargas foi apresentado um projeto ao Pronac/Minc com o objetivo de obter aprovação para a captação de recursos externos com base na Lei de Incentivos Fiscais. Foram ainda organizadas as re-messas suplementares dos arquivos Ernesto Geisel e Cordeiro de Farias, bem como o tema militares da Coleção de Documentos Avulsos.

nos da escola a realização de estágios supervisiona-dos por conselheiros do Cade.

Eventos

A partir da experiência das aulas de economia aplica-da ao direito, disciplina obrigatória dos cursos de es-pecialização da escola. o GVlaw organizou um cido temático de cinco conferêndas de diálogo entre direi-to e economia: "Aspecdirei-tos da teoria econômica da pro-priedade", proferida por Frederico furolla: "Operações cambiais no Brasil". por Wilson Ometto: "Elementos da teoria econômica do contrato", por Paulo Furquim; "O Brasil em setores, por Fábio Silveira: e "Conjuntura econômica, por Rogério Mori.

Temas de direito empresarial norte-america no

O segundo dela temático de palestras do GVlaw tra-tou de questões jurídicas relevantes para a atuação de empresas brasileiras no mercado norte-americano. lbdas as palestras foram proferidas por Richard. Stras-ser. consultor norte-americano radicado no Brasil há oito anos. graduado em direito e em economia pela Harvard University e mestre pela London School of Economics and POlitical Science. Foram elas: Contra-tos "addentais"? Cartas de intenções. term sheets e e-mails - o que realmente mudou com a Lei Sarbanes-Oxley?; Novos "riscos jurisdicionais": administrando riscos e custos vinculados a litígio nos EUA; Honorári-os advocatíciHonorári-os nHonorári-os EUA: controle de custHonorári-os; Securities class action litigation nos EUA: quais são os riscos reais para os emissores brasileiros de ADR?; e Segredos co-merciais nos EUA: proteção dos trade secrets.

Café metodológico

Durante todo o segundo semestre de 2005. o GVlaw promoveu reuniões quinzenais para a discussão de temas de metodologia, tão caros para a renovação do ensino jurídico. Para uma abordagem também

in-95

terdisciplinar das questões de método de ensino. fo-ram convidados para essas discussões pedagogos, psicólogos e juristas, além de outros profissionais. Eis a relação de temas discutidos por coordenadores. professores e convidados: "O pragmatismo no en-sino jurídico: possibilidades e limitações", exposto por Paulo GhiraldeIli jr.; E-Iearning em direito, por Mary Murashima e Carlos Longo; Competências pe-dagógicas necessárias ao professor de pós-gradua-ção em direito, por Ricardo Humberto Rocha; Educapós-gradua-ção em nível de pós graduação (lato sensu) em direito e empregabilidade: novos caminhos no mundo do tra-balho, por Beatriz Lacombe; Pós-graduação lato sensu e direito: cenários e desafios para uma formação profissional, por Loussia Felix; (Trans}formação de professores de direito, por Celso Campilongo; Teo-rias do ensino aplicáveis ao ensino jurídico, por Mar-cos Antônio Lorieri.

Debate Público GVlaw

Com o objetivo de criar um loeus para a análise de políticas públicas e seus efeitos sobre os diversos se-tores da sociedade brasileira, o GVlaw criou o Deba-te Público, fórum periódico que discutirá Deba-temas da agenda política nacional.

o anteprojeto de lei de refonna do sistema brasi-leiro de defesa da concorrência foi tema do primeiro encontro desse fórum. Com o apoio do Instituto de Ética Concorrencial (ETCO). o evento contou com as presenças da presidente do Cade, Elizabeth Farina, do secretário de direito econômico do Ministério da Justiça (SDE/MI), Daniel Goldberg, e do secretário de acompanhamento econômico do Ministério da Fa-zenda (SEAE/MF), Hélcio Tokeshi, além de professo-res e outros colaboradoprofesso-res da FGV.

Seminário Anual GVlaw: Balanço, Propostas e Desafios

aperfeiçoa-Assessoria de Imprensa

o IDE utilizou, por longo período. a assessoria de imprensa contratada pela FGV - a Insight - para dar suporte às suas diversas unidades. Esta vinha nos dando apoio, mas não conseguia obter a visibili-dade que os programas do IDE necessitam, visto que são cursos que predsam, além de campanhas publi-citárias, aparecer na mídia espontânea. em matérias de jornal, veículos especializados e, prindpalmente. nos diversos especiais sobre pós-graduação publica-dos ao longo do ano.

o IDE sentia a necessidade de ter um profissional imerso nas áreas do instituto. que trabalhasse junto com as equipes, entendesse a dinâmica e identificas-se o que pode identificas-ser levado aos veículos de primeira U-nha nos quais a FGV deve figurar e, também, estar em contato com os jornalistas mais dedicados à área de atuação do IDE. Em junho de 2005, foi contratada a jornalista e assessora de imprensa Jacqueline So-bral, que fez um verdadeiro trabalho de imersão na ãrea de educação continuada e, em especial, em todo o IDE: participou de reuniões para conhecer cada programa, conversou com os diretores e supe-rintendentes, estudou os produtos e visitou os sites especializados. Foi então desenvolvida uma newslet-ter, que é mensalmente enviada aos funcionários, professores e alunos do instituto. Atualmente a visi-bilidade do IDE na mídia espontânea é crescente.

Assessoria Jurídica

Para atender a uma necessidade da FGV e por ser uma das unidades que mais necessitam de apoio ju· rídico. a partir de janeiro de 2005 o IDE passou a ter o apoio, em tempo integral. da advogada Maria Cris· tina Vieira, transferida da Dijur.

Além da assessoriajuridica regularmente prestada aos diversos programas da IDE, no segundo semestre de 2005, em decorrência de alteração na rede conve-niada, que substituiu o sistema de planilha fmanceira pelo de conta compartilhada, a Assessoria Jurídica

111

vem trabalhando incessantemente, em conjunto com os superintendentes regionais, na elaboração dos no-vos convênios, aditino-vos e outros instrumentos legais necessários à implementação da nova sistemática.

Com a mação do Programa de Certificação de Qualidade da Graduação em Administração, voltado inicialmente para a rede conveniada, a atuação da As-sessoria Juridica também aumentou bastante, com a elaboração de vários instrumentos, como termos de compromisso de certificação. contratos de prestação de serviços de certificação. contratos de cessão de di-reitos autorais e contratos de prestação de serviços e licenciamento de uso de programa.

Certificação de Dualidade

Atenta às mudanças que ocorrem no país e sem· pre alinhada com sua missão, a FGV; através do IDE, desenvolveu, com o suporte acadêmico da EBAPE, a certificação de qualidade das escolas com cursos de graduação em administração. Tra· ta-se de avaliar periodicamente os cursos de ad-ministração das instituições parceiras em três níveis: institucional. docente e discente. As avalia· ções são feitas mediantes visitas in loco e provas nacionais por disciplina. realizadas por professo· res e profissionais da Central de Qualidade da

FGV. A infra-estrutura das escolas. o projeto

pe-dagógico dos cursos, assim como a titulação dos professores e sua experiência profissional serão também analisados pela equipe da FGV.

Catálogo

Em 2005, a Editora FGV voltou a apresentar cresci-mento da produção. com um aucresci-mento da ordem de 7% nos lançamentos e de 51 % nas reedições em re-lação a 2004. A tabela a seguir ilustra a produção da editora no período 2002-05.

Livros N" de

Ano novos Reedições páginas Tiragem

ZOOZ 36 35 15.93Z 86.500

Z003 47 31 16.54Z Z04.869

2004 42 35 16.682 165.177

2005 44 53 19.104 180.000

Total 169 154 68.260 636.546

Coleções

Em 2005, a Editora FGV lançou, em parceria com o FGV Management. a série Gestão de Pessoas das Pu-blicações FGV Management. com 10 titulos. A série Família, Geração e Cultura ganhou mais um título. bem como as coleções FGV Prática e FGV Negócios.

Site da Editora FGV

o site da editora apresentou um aumento da ordem de 24% em relação a 2004. O gráfico ilustra a evolu-ção das vendas mês a mês. em 2004 e 2005. Apesar do crescimento significativo, nota-se uma tendência à estabilização, reflexo não só da retração geral do comércio, mas também da falta de evolução tecnoló-gica do site, que carece de maior interatividade com os usuários, ferramentas que agilizem a realização de promoções, a implementação de ferramentas de CRM e, mesmo, uma reformulação visual.

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Evolução das vendas via web da Editora FGV 12004/05)

ＴＵｾＭＧ＠

40

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Periódicos

Estão a cargo da Editora FGV os seguintes perió-dicos: Estudos Históricos. do CPDOC (produção gráfi-ca e comercialização): Revista Portuguesa e Brasileira de Gestão (RPPG). da EBAPE (comercialização); Revista de Administração Pública (RAP). da EBAPE (produção editorial e gráfica e comercialização); e Revista Brasi-leira de Economia (RBE). da EPGE (produção gráfica e comercialização).

Desde 2004 a editora produz sua própria newsiet-ter semanal - Editora FGV Infanno -. com lança-mentos, promoções e entrevistas com os autores, distribuída por e-mail aos clientes cadastrados.

Divulgação

e

comercialização

Na área de divulgação, a assessoria de imprensa da Editora FGV mantém contato permanente com jor-nalistas para divulgar notas e resenhas sobre os li-vros de seu catálogo na mídia, colhendo muito bons resultados.

co-promovido pela livraria Travessa (Rio de Ja-neiro, RJ, 19-10-2005);

1:1 Pesquisa para o planejamento: métodos e técnicas.

de Miranda Neto. co-promovido pela Univer-sidade da Amazônia, Unama (Belém, PA, 19-5-2005);

o A política domesticada: Afonso Arinos e o colapso da democracia em 1964, de Fernando Lattman-Weltman, co-promovido pela Uvraria Da Conde

(Rio de Janeiro, RJ, 7-6-2005);

o Por uma nova gestão pública: limites e potenda-lidades da experiência contemporânea. de Ana Paula Paes de Paula. co-promovido pela Uvraria Café da Travessa (Belo Horizonte, MG, 24-11-2005);

o O PT e o dilema da representação política. de Pau-lo Roberto Figueira Leal, co-promovido pela

[j-vraria Da Conde (Rio de Janeiro, RJ, 13-4-2005); o A questão metropolitana no Brasil, de Ronaldo Guimarães Gouvêa, co-promovido pela Assem-bléia Legislativa do Estado de Minas Gerais

(Be-lo Horizonte, MG, 30-11-2005).

Além disso, em 2005 a Editora FGV participou de todos os grandes eventos do setor livreiro, conforme se pode verificar consultando o anexo ｾ＠ deste relató-rio.

11. FGV PROJETOS

Considerando a evolução das atividades dos progra-mas de consultoria da Fundação Getulio Vargas, a relevância das atividades de extensão na comple-mentaridade das atividades de ensino e de pesquisa da FGV, a importância da absorção do conhecimento acumulado pelas escolas e pelos institutos da FGV no processo de desenvolvimento nacional, a necessi-dade de uma gestão que dê suporte à produção de bens públicos pela FGV, e conforme autorização do Conselho Diretor. em sua 561ª Reunião Ordinária,

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realizada em 27 de junho de 2005, o presidente da FGV resolveu, em 15 de julho, através da Portaria n" 39, transformar o Programa FGV Projetos, vinudado à EPGE e à EBAPE. em uma unidade da FGV.

Além disso. foi criado o Conselho Estratégico de Consultoria, composto pelo presidente da FGV ou seu representante, pelos diretores da GVconsult, pelos di-retores da FGV Projetos e por dois membros indicados pela Presidência, com as seguintes atribuições:

I:) sugerir medidas que resguardem o prestígio e

a imagem da FGV;

::::J deliberar sobre o Plano de Ação Estratégica da

atividade de consultoria da FGV;

o deliberar sobre o relatório anual de atividades de consultoria;

o examinar periodicamente as questões que lhe forem trazidas por seus membros;

o aprovar suas decisões por maioria simples dos votos de seus membros. cabendo ao presidente, em caso de empate, o voto de qualidade.

Em dezembro de 2005, a Vice-Presidência da FGV solicitou a apresentação de medidas para a integra-ção da GVconsult e da FGV Projetos.

Objetivos

o objetivo da FGV Projetos é aplicar o conhecimento produzido por seus membros e pelos institutos e es-colas da FGVem empresas e entidades públicas e pri-vadas, gerando recursos excedentes para a instituição como um todo e contribuindo para a academia, atra-vés do compartilhamento das práticas aplicadas no mercado.

Atividades

Panfletagem no Enem

A FGV-Rio participou, com 10 supervisores e 80 pan-fleteiros, na prova do Enem realizada em 25 de se-tembro no Rio de Janeiro: Universidade Gama Filho, Puc-Rio, Universidade Santa Úrsula, Colégio Zaccaria, Cefet. UFF (Adm. e Ciências Contábeis). UFF (Biologia). UFF (Campus Gragoata). UFF (Física). UFF (Matemáti-ca). UniSuam. Unigranrio. Unigranrio (prédio Major Frazão). Unigranrio (Unid. IV - Tinoco). Universida-de Veiga Universida-de Almeida. Colégio Pedro II (São Cristóvão). Faculdade Sousa Marques. Faculdade Estácio de Sá (Presidente Vargas). Colégio Pentágono; em Petrópo· lis, RJ: Colégio Estadual Pedro lI. UCP - Univ. Católica de Petrópolis (Benjamim Constant) e Universidade Ca-tólica de Petrópolis; em 1eresópolis. RJ: Fundação Educacional Serra dos Órgãos; em Juiz de Fora. MG: Assodação Educadonal Novos Rumos, Ces. Rio Bran-co, Cal. e Curso Catedral Vestibulares, E. E. DelfIm Mo-reira, E. E. Duque de Caxias.

2. PROGRAMA BIBLlODATA

Atualmente. a Rede Bibliodata conta com a

parti-cipação de 35 instituições, com contratos regulares com a FGV. Essas instituições mantêm o crescimento do catálogo coletivo da rede, em âmbito nacional,

reunindo mais de 1.6 milhão de títulos. o que repre-senta um aumento mensal médio de 0.27%.

Há mais de 20 anos no mercado, a Rede Bibliodata vem sendo coordenada, técnica e administrativamen-te, pelas áreas de TI da FGV. Nos últimos dois anos, porém, mantém negociações com o Instituto Brasilei-ro de Informação em Oência e 1ecnologia (Ibict). para firmar convênio de cooperação técnica com o Minis-tério da Ciência e Tecnologia (MCT). o que possibilita-ria ao Ibict assumir a coordenação da Rede Bibliodata. integrando-a aos seus serviços e produtos.

Em termos de estrutura interna, em meados de junho, a equipe retornou ao edifício-sede da FGV, sendo definido que as duas bibliotecárias estariam se integrando à equipe da BMHS e o analista de sis-temas à equipe da DITI.

125

Apesar do declínio no número de instituições par-ticipantes - 10 instituições se desligaram da rede contra quatro novos ingressos (Universidade do Oes-te Paulista, Universidade Federal de Pernambuco, Uni-versidade Federal de Tocantins e UniUni-versidade do Estado do Rio de Janeiro) - e conseqüente declínio da receita, a redução de custos permitiu que o progra-ma encerrasse o exercício de 2005 acumulando um re-sultado 59% acima do inicialmente previsto.

No decorrer de 2005. a equipe técnica da Rede Bi-bliodata deu continuidade ao desenvolvimento de novas funcionalidades no CD de Catalogação Coope-rativa, incluindo melhorias na interface com o usuá-rio, manual de ajuda online, parametrização na gera-ção do CD e a possibilidade de geragera-ção de múltiplas bases.

Buscando a modernização de um dos produtos da rede, foi lançada a base de Autoridades em CD. substituindo as antigas bases em Microisis, o que disponibilizou novas funcionalidades e facilitou as consultas.

Na área de consultoria, foram concluídos dois pro-jetos de conversão retrospectiva. sendo um para o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Pa-raná, totalizando o processamento de cerca de 5 mil registras. e outro para o Instituto de Pesquisas do Jar-dim Botânico do Rio de Janeiro. que englobou a im-plantação dos sistemas WinISIS e IsisMarc, além da conversão de 9 mil registros bibliográficos.

3. COMITÊ DE COOPERAÇÃO EMPRESARIAL Durante 2005 o CCE realizou os seguintes eventos:

o Central limit theorem for asymmetric kernel functionals. Pesquisador: Marcel() Fernandes. o Common agency with informed principais.

Pes-quisador: Humberto Moreira.

o Desenho de um sistema de metas sociais. Pes-quisador: Marcelo Côrtes Neri.

o Equity-premium puzzle: evidence from Brazilian data. Pesquisador: Rubens Penha Cysne. o Financiai crashes as endogenous jumps:

estima-tion, testing and forecasting. Pesquisador: Mar-celo Fernandes.

o The importance of common cyclical features in VAR analysis: a Monte Carlo study: Pesquisador: João Victor Issler.

o Inclusão digital e redistribuição privada. Pesqui-sador: Marcelo Côrtes Neri.

o The ineffident secret revisited: the Legislative ínput and output of Brazilian deputies. Pesqui-sador: Ocravio Amorim Neto.

o Limite de endividamento e sustemabilidade fis-cal no Brasil: uma abordagem via modelo Quan-tílico Auto-Regressivo (QAR). Pesquisador: Luís Renato Uma.

(J The macroeconomic effects of infrequent in-formation with adjustment costs. Pesquisador: Marco Antonio Cesar Bonomo.

o The missing link: using the NBER recession in-dicator to construct coincídent and leading in-dices of economic activity. Pesquisador: João Vic-tor Issler.

o A model of mixed signals with applications to countersignaling an the GED. Pesquisador: Aloi-sio Pessoa de Araújo.

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o A morbidity-based test for asymrnetric informa-tion in health insurance. Pesquisador: Luis H. B. Braido.

.:J On the tyranny ofnumbers: East Asian miracles in world perspective. Pesquisador: Samuel de Abreu Pessôa.

Cl Optimal State-dependent rules, credibility, and inflation inertia. Pesquisador: Marco Antonio Cesar Bonomo.

.:J An overview of some historical Brazilian ma-croeconomic sedes and some open questions. Pesquisador: Rubens Penha Cysne.

:J Presidents and cabinets: the political detenni-nants of fiscal behavior in Latin America. Pes-quisador: Octavio Amorim Neto.

o Public debt indexation and denomination, the case of Brazil: a comment. Pesquisador: Rubens Penha Cysne.

o Purchasing power parity: the choice of price in-dex. Pesquisadora: Maria Cristina Trindade Terra.

U Pure strategy equilibria of multidimensional and non-monotoruc auctions. Pesquisador: Aloisio Pes-soa de Araújo.

o Special interests and political business cycles. Pesquisadora: Maria Cristina Trindade Terra. o Testing competing explanations for the inverse

productivity puzzle. Pesquisador: Luis H. B. Braido.

:J What happens alter the Central Bank of Brazi! increases the target interbank rate by 1 %? Pes-quisador: Rubens Penha Cysne.

Em andamento

o Constructing coinádent and leading indicators of economic activity using canonical correlations. Pesquisador: João Victor Issler.

w Consumer's innatention and the Philips curve. Pesquisador: Marco Antonio Cesar Bonomo. o DO shocks last forever? Local persistence in

eco-nomic time senes - omitted asyrnmetric per-sistence and conditional heteroskedasticity. Pes-quisador: Luis Renato Lima.

::J The effects af longevity and distortions Oil edu-cation and retirement. Pesquisador: Samuel de Abreu Pessôa.

[J Elections and exchange rate policy cyeles.

Pes-quisador: Marco Antonio Cesar Bonamo. o Exchange rate policy cydes in Latin America.

Pesquisadores: Marco Antonio Cesar BonDmo, com Cristina Terra e Rodrigo Pinto. o Experimentando micro crédito: uma análise do

im-pacto do CrediAMIGO sobre acesso a crédito. Pes-quisador: Marcelo Côrtes Neri.

o A family of autoregressive conditional duration models. Pesquisador: Marcelo Fernandes. o Gender bias in intrahousehold allocation:

evi-dence from an unintentional experimento Pes-quisador: Luis H. B. Braido.

o Idade. incapacidade e o novo número de pes-soas com deficiência. Pesquisador: Marcelo Côr-tes Neri.

o Income inequality in a job-search model with heterogeneous discount factors. Pesquisador: Rubens penha Cysne.

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o La institucionaHdad deI salario mínimo en Bra-sil. Pesquisador: Marcelo Côrtes Neri. o The interaction between unemployment

insu-rance and human capital policies. Pesquisador: Carlos Eugênio Ellery Lustosa da Costa. o An intra-household approach to the welfare

costs of inflatioD.

o A mode] of mixed signals with applications to countersignaling an the GED. Pesquisador: Hum-berto Moreira.

o A multivariate conditional autoregressive range model. Pesquisador: Marcelo Fernandes. o Nonparametric specification tests for conditional

duration modeIs. Pesquisador: Marcelo Fernandes. o Past and future of the bankruptcy law in Brazil and Latin America. Pesquisador: Aloisio Pessoa de Araújo.

o Perspectivas de crescimento DO longo prazo para o Brasil: questões em aberto. Pesquisador: Sa-muel de Abreu Pessôa.

o Presidencialismo e governabilidade nas Améri-cas. Pesquisador: Octavio .Am.orim Neto. o Pure strategy equilibria af multidimensianal and

non-monotonic auctions. Pesquisador: Humberto Moreira.

o The risk-properties of human capital and the de-sign of governrnent policies. Pesquisador: Carlos Eugênio Ellery Lustosa da Costa.

u Some benefits of cyelical monetary policy.: Pes-quisador: Ricardo de Oliveira cavalcanti. o A theory of weekly specials. Pesquisador: Luis

H. B. Braido.

o Ministério Público e mídia na construção da ｣ｩｾ＠ dadania. Coordenadoras: Alzira Alves de Abreu e Christiane Jalles de Paula.

o Representações culturais das práticas despor-tivas no Brasil republicano. Coordenador: Carlos Eduardo Sarmento.

CJ Responsabilidade social, comunidades populares e direitos de cidadania. Coordenadores: Dulce Chaves Pandolfi e Mário Grynszpan.

o Serviço militar e acesso a direitos de cidadania. Co-ordenadores: Celso castro e Maria Celina D'Araujo.

o Uma sociologia da sociologia e da economia ru-rais brasileiras. Coordenador: Mario Grynszpan.

o A teledramaturgia e a efetivação dos direitos de cidadania. Coordenadora: Mônica Almeida Kornis.

6. ESCOLA DE DIREITO DO RIO DE JANEIRO - DIREITO RIO

Concluídos

o Estudo sobre cópias de livros em universidades para o combate à pirataria. Responsável: Centro de Tecnologia e Sociedade.

o Estudo sobre software livre. Coórdenador: ｒｯｾ＠ naldo Lemos.

o Information technology access for everyone. Res-ponsável: Centro de 1ernologia e Sociedade.

7. ESCOLA DE DIREITO DE SÃO PAULO -EDESP

Concluídas

o Cooperação penal internacional no Brasil: a ･ｸｾ＠ tradição na jurisprudência do Supremo ｔｲｩ｢ｵｾ＠ nal Federal - m. Coordenadora: Maira Rocha Machado.

159

Q Direito internacional do meio ambiente - di-reito transfonnado, jus cogens e soft law. ｐ･ｳｾ＠ quisador: Salem Hikmat Nasser.

o Novas tendências do direito empresarial: aná-lise fundonal dos contratos. Pesquisadora: Mar-cia Carla Pereira Ribeiro.

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